É o efeito paraquedas que salva gatos de grandes quedas
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É o efeito paraquedas que salva gatos de grandes quedas
A Sugar sobreviveu a uma queda de 19 andares, em Boston (EUA). O episódio poderá não surpreender quando sabemos que se trata de uma gata, já que estes animais são conhecidos por sobreviverem a quedas de grandes alturas, mas levanta a questão: Por que sobrevivem estes animais a quedas de grandes alturas?
Já um estudo realizado em 1987, que analisou casos de 132 gatos que caíram de grandes alturas e foram levados para uma clínica veterinária especializada em emergências em Nova Iorque, os cientistas observaram que 90 por cento dos animais sobreviveram e apenas 37 por cento precisaram de atendimento de emergência para continuar vivos.
Segundo biólogos e veterinários, esta particularidade nos felinos está relacionada com uma questão de física, biologia da evolução e fisiologia. Ou seja, fisicamente, o peso deles é bastante baixo, em relação ao que seria de esperar tendo em conta o tamanho do corpo – o que reduz a força com que chegam ao chão – e, por isso, já que conseguem estender as patas, são capazes de criar o efeito paraquedas. A velocidade máxima alcançada por um gato em queda é menor comparada a humanos e cavalos, por exemplo.
"Um gato de tamanho médio com seus membros estendidos alcança uma velocidade máxima (ou velocidade terminal) de cerca de 97 quilómetros por hora, enquanto um homem de tamanho médio chega à velocidade máxima por volta dos 193 quilómetros por hora", segundo estudo de 1987 dos veterinários Wayne Whitney e Cheryl Mehlhaff.
Estes animais têm a tendência para gostar de alturas e saltarem para zonas mais altas, por exemplo o armário, a mesa, ou árvores no exterior. Os biólogos defendem que, por meio de selecção natural, os gatos desenvolveram o instinto para perceberem qual é o lado para baixo, tal como o mecanismo que permite aos seres humanos se equilibrar. Se tiverem tempo, conseguem torcer o corpo como um ginasta e posicionar os pés abaixo do corpo e cair de pé.
Segundo Andrew Biewener, professor de biologia de organismos e evolucionária na Universidade de Harvard, estes felinos "também conseguem estender as pernas para produzirem «o efeito paraquedas» e desacelerar a queda".
Patrícia Guimarães, médica veterinária da clínica portuense «Pets Health», sublinhou o facto de serem gatos que gozam de alguma sorte, e de depender do número de andares, para terem tempo "de rodar o pescoço, a cabeça e pernas, amparando a queda; mais do que isso, podem fazer a extensão dos membros por stresse, com alguma rigidez, levando a fracturas". A Winn Feline Foundation esclarece també que os gatos domésticos em áreas urbanas tendem a estar acima do peso e fora de forma e, por isso, suas habilidades para conseguir se virar durante uma queda e cair em cima das patas é menor. Portanto, a Sugar teve sorte por não ter sofrido qualquer fractura.
Ciência Hoje
Já um estudo realizado em 1987, que analisou casos de 132 gatos que caíram de grandes alturas e foram levados para uma clínica veterinária especializada em emergências em Nova Iorque, os cientistas observaram que 90 por cento dos animais sobreviveram e apenas 37 por cento precisaram de atendimento de emergência para continuar vivos.
Segundo biólogos e veterinários, esta particularidade nos felinos está relacionada com uma questão de física, biologia da evolução e fisiologia. Ou seja, fisicamente, o peso deles é bastante baixo, em relação ao que seria de esperar tendo em conta o tamanho do corpo – o que reduz a força com que chegam ao chão – e, por isso, já que conseguem estender as patas, são capazes de criar o efeito paraquedas. A velocidade máxima alcançada por um gato em queda é menor comparada a humanos e cavalos, por exemplo.
"Um gato de tamanho médio com seus membros estendidos alcança uma velocidade máxima (ou velocidade terminal) de cerca de 97 quilómetros por hora, enquanto um homem de tamanho médio chega à velocidade máxima por volta dos 193 quilómetros por hora", segundo estudo de 1987 dos veterinários Wayne Whitney e Cheryl Mehlhaff.
Estes animais têm a tendência para gostar de alturas e saltarem para zonas mais altas, por exemplo o armário, a mesa, ou árvores no exterior. Os biólogos defendem que, por meio de selecção natural, os gatos desenvolveram o instinto para perceberem qual é o lado para baixo, tal como o mecanismo que permite aos seres humanos se equilibrar. Se tiverem tempo, conseguem torcer o corpo como um ginasta e posicionar os pés abaixo do corpo e cair de pé.
Segundo Andrew Biewener, professor de biologia de organismos e evolucionária na Universidade de Harvard, estes felinos "também conseguem estender as pernas para produzirem «o efeito paraquedas» e desacelerar a queda".
Patrícia Guimarães, médica veterinária da clínica portuense «Pets Health», sublinhou o facto de serem gatos que gozam de alguma sorte, e de depender do número de andares, para terem tempo "de rodar o pescoço, a cabeça e pernas, amparando a queda; mais do que isso, podem fazer a extensão dos membros por stresse, com alguma rigidez, levando a fracturas". A Winn Feline Foundation esclarece també que os gatos domésticos em áreas urbanas tendem a estar acima do peso e fora de forma e, por isso, suas habilidades para conseguir se virar durante uma queda e cair em cima das patas é menor. Portanto, a Sugar teve sorte por não ter sofrido qualquer fractura.
Ciência Hoje
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Re: É o efeito paraquedas que salva gatos de grandes quedas
Perdoa-me Carlos.
A matéria que você postou é muito interessante. Mas esta me fez lembrar uma troça:
A matéria que você postou é muito interessante. Mas esta me fez lembrar uma troça:
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