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Experimento de Michelson-Morley

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Experimento de Michelson-Morley Empty Experimento de Michelson-Morley

Mensagem por danilom 26th março 2012, 22:17

O que é o som? Primeiro vamos pensar no que é onda.
Onda é uma pressão mecânica, um pulso energético que causa perturbação em um meio. Posso ter ondas em qualquer meio, desde que eu possa perturbá-lo. Se golpear uma barra de ferro, essa perturbar-se-á de maneira tal que poderemos medir as ondas dessa perturbação.

O som que ouvimos, é especificamente perturbações em nosso ouvido interno. Qualquer coisa que esteja em um estado de perturbação, ou seja, que contenha ondas e que entrar em contato com nosso ouvido interno, perturba-lo-á, fazendo com que identifiquemos o som. Uma perturbação em uma barra de ferro, acaba perturbando o ar que por sua vez, perturba nosso ouvido.

O som não é uma partícula que se desloca por um meio, mas é o meio que sofre alterações de pressão entre as partículas que o compõem. Essa pressão é dissipada por todo o meio, até que a força que comprimiu as partículas seja dissipada e estas voltem ao seu estado original, descomprimido. Se aceitarmos que tudo que se propaga como onda, é uma onda, ou seja, uma perturbação na pressão de um meio, aceitamos que a luz na verdade não são partículas, mas uma perturbação em uma meio, possivelmente o éter.

Se aceitarmos isso, aceitamos que o éter é composto por fótons e que estes estão estacionados e que quando excitados, provocam as ondas. Mas isso não é verdade, já que sabemos que o éter não existe e que os fótons "compõem a matéria", já que quando ocorre algum processo de conversão de matéria em energia, há liberação de fótons e essa matéria passa a ficar mais leve.

Então temos que aceitar que a luz propagasse como onda, mesmo sem causar perturbações em um meio em específico. E se tratarmos o fóton como partícula, tudo passa a se encaixar perfeitamente. O próprio elétron, considerado uma partícula, pode comportar-se como onda, mesmo isso não ocorrendo através de um meio.

Agora, em relação a dinâmica da onda e da partícula, temos que:
Um avião deslocando-se a 100m/s, emite um pulso sonoro em um meio onde a velocidade de propagação do som é de 300m/s. Então, em relação a terra, o som estaria deslocando-se a 200m/s (300m/s - 100m/s). Agora, se ao invés de emitir um pulso sonoro, fosse atirado um projétil, a mesma velocidade, teríamos que a velocidade do projétil seria 400m/s (300m/s + 100m/s). Isso acontece porque o projétil não precisa viajar através de um meio que está em movimento em relação ao avião. No caso do projétil, não importa a velocidade do avião e nem o sentido de emissão do projétil, ele sempre sairá com a mesma velocidade (300m/s) em relação ao avião.

O experimento de Michelson - Morley revela um comportamento de partícula para a luz, excluindo a falaciosa ideia de que a luz precisa de um meio para deslocar-se. Falaciosa porque já vimos, com os elétrons, que partículas podem comportar-se como onda, mesmo o seu efeito ondulatório não sendo causado por interferências em um meio. O experimento nos revela apenas uma coisa: que a luz não precisa de um meio para deslocar-se, haje como uma partícula.

Ora, o que acontece foi bem diferente. Os que analisaram este experimento, disseram que a partir dele, teriam apenas duas alternativas: ou dizer que o cálculo da velocidade de ondas eletromagnéticas de Maxwell estaria errado, ou a transformação galileana estaria errada. Percebam a terrível falácia que ocorre aqui neste exemplo:

Maxwell encontrou uma fórmula para determinar a velocidade de ondas eletromagnéticas, mas ele não sabia quem era o referencial para essa velocidade. As pessoas supuseram que o referencial seria o éter. Viram que não existe o éter, logo a fórmula de Maxwell estaria errada, ou a de Galileu. Que falácia é essa? A ÚNICA coisa descoberta com este experimento, é que o éter não serve como referencial, mais nada. Por que supor que Maxwell estaria errado? E por que colocar ele e Galileu em cheque?

Se tão somente considerássemos fóton como partícula e a velocidade de Maxwell em relação ao emissor, estaria tudo acabado, não?
O que pensam a respeito?

danilom
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Mensagem por casasanta 3rd junho 2013, 06:05

Danilom. O experimento MM é simples o suficiente para que a maioria dos leigos entenda. O difícil é enxergar no experimento o que eu enxerguei. No caso, é uma questão de interpretação do evento.
O que se diz é uma não existência do éter. E isto soa claro para você quando analisa o experimento. Certo?
Mas, se você considerar que a tão fácil dedução de que o éter não existe seja uma "brincadeira ou uma pegadinha" da natureza, e se aprofundar numa investigação do experimento, com uma rígida consideração de que o éter existe de fato, creio que conseguirá enxergar o que eu enxerguei.
Mas, para que haja a consideração de que o éter existe, deve-se considerar que o tempo seja absoluto. Consequentemente a isso, não devemos considerar que a velocidade da luz seja absoluta.
Mas, como explicar uma velocidade não absoluta para a luz?
Como definir a modo com que a luz se propague pelo éter, tendo ela uma velocidade com características não absolutas (variáveis)?
Para que essas explicações sejam possíveis, devemos definir; massa, gravidade, éter e onda como não absolutos, correlacionando-os corretamente, definindo o tempo como absoluto. E eu tenho essa receita completa o suficiente.

Você já realizou os cálculos matemáticos para o experimento MM? Tente isso antes de me responder, e aí você me apresente os parâmetros e o resultado dos cálculos. Os cálculos seguem a simples transformação de Lorentz para o comprimento de um dos braços, e uma pequena fórmula para se achar a hipotenusa para o que ocorre com os trajetos da luz (ida e volta) no braço não contraído, sem a necessidade de este ter uma segunda etapa de precisão, pois são cansativos e o valor da segunda etapa, mesmo se apresentando no resultado, é insignificante o suficiente para que ele possa ser descartado, simplificando, assim, a realização dos cálculos.

Caso não queira ter que passar pelo árduo trabalho, com os cálculos, posso lhe apresentar os meus, para que o analise. Verá que, analisado meus cálculos com as considerações de que; o éter existe, ocorre a contração do comprimento, a velocidade da luz não é absoluta, a luz é onda, e o tempo (o qual não é tão observável para ser analisado uma dilatação dele) não dilata, sendo, pois, absoluto, o resultado é negativo (sem deslocamentos das franjas) e não poderia mesmo ser diferente disso.

Posso apresentar meus cálculos no próximo contato, se assim desejar. Mas, decida-se se fará ou não os seus.

Um abraço, Danilom.
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Mensagem por Robson Z. Conti 14th junho 2013, 20:45

casasanta escreveu:
a luz é onda
Que tipo de onda os seus cálculos apontam que a luz é?

[]s

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Mensagem por casasanta 16th junho 2013, 15:27

Oi, Robson Z. Conti. Meu cálculos são mentais. Isto é; tenho uma teoria que não possui uma matemática, pois não fiu capaz de construí-la e nem encontrei quem a construísse.

Caso você seja alguém que não se interessa por afirmações de uma teoria sem matemática, pode desconsiderar minhas afirmações como desejar, mas, pode, também, verificar do que se trata (que visão ela possui).

De acordo com minha teoria, a luz é onda, e onda é vibração do éter. E éter é esse nosso espaço, que é algo absoluto que ocupa um espaço estático.
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Mensagem por Robson Z. Conti 18th junho 2013, 21:15

Casasanta escreveu:Os cálculos seguem a simples transformação de Lorentz...
Casasanta escreveu:Caso não queira ter que passar pelo árduo trabalho, com os cálculos, posso lhe apresentar os meus...
Casasanta escreveu:Verá que, analisado meus cálculos...
Casasanta escreveu:...simplificando, assim, a realização dos cálculos.
Casasanta escreveu:Posso apresentar meus cálculos no próximo contato...
Casasanta escreveu:Meu cálculos são mentais
As afirmativas acima, que constam como de sua autoria neste fórum, não me permitiram definir se você fez cálculos usando matemática e fórmulas atualmente aceitas pela (ou ao menos aceitáveis ao menos por parte da) comunidade científica. Você pode me auxiliar e definir se você os fez (ou o nível que atingiram, se for o caso)?
 
Casasanta escreveu:Caso você seja alguém que não se interessa por afirmações de uma teoria sem matemática, pode desconsiderar minhas afirmações
A matemática é uma importante ferramenta, pois nos permite quantificar (traduzir em valores numéricos) o que as teorias qualitativas (conceituais) propõem. Apesar de ser de enorme importância, fundamental eu diria, nas etapas finais de validação de uma teoria na área da Física, a falta de fundamentação matemática pode ser dispensada na apresentação conceitual da mesma.
 
Casasanta escreveu:mas, pode, também, verificar do que se trata (que visão ela possui)
Você poderia, por gentileza e especial atenção, discorrer um pouco sobre a essência da sua teoria?
 
Casasanta escreveu:De acordo com minha teoria, a luz é onda, e onda é vibração do éter
[1 ]O que o leva a propor tal solução?
[2] Como uma perturbação que se propaga no espaço (uma onda) explicaria o efeito fotoelétrico?
[3] Que tipo de onda seria a luz (transversais ou longitudinais, estacionárias ou não estacionárias, unidimensionais, bidimensionais ou tridimensionais)?
 

[]s

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Mensagem por Jonas Paulo Negreiros 18th junho 2013, 23:02

Robson pergunta:

[2] Como uma perturbação que se propaga no espaço (uma onda) explicaria o efeito fotoelétrico?    
Olá Robson,
Olá Casasanta!


Essa pergunta sempre me intrigou. Abandonando a vitoriosa visão de Einstein sobre este efeito, ficariam duas possibilidades:

- Em caso da onda estar na frequência de ressonância da órbita do elétron, não há, neste caso, uma condição ideal para transferência da energia da onda para o átomo, a ponto de elevar o potencial da órbita do elétron?

-Se tudo for apenas ondas, num universo sem partículas, como propõe Milo Wolff, o efeito fotoelétrico seria apenas um resultado de interferência de ondas de luz com o centro de ondas do átomo, este atingido por elas.

Mais detalhes em:
https://fisica2100.forumeiros.com/t1052-entrevista-com-o-dr-milo-wolff#5549
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Mensagem por Xevious 19th junho 2013, 05:19

casasanta escreveu:para que haja a consideração de que o éter existe, deve-se considerar que o tempo seja absoluto. Consequentemente a isso, não devemos considerar que a velocidade da luz seja absoluta.
Mas, como explicar uma velocidade não absoluta para a luz?

É possível se considerar que "c" seja absoluta e a velocidade da luz relativa.

Hoje em dia se diz que seriam velocidades iguais, uma o limite de aceleração outra a velocidade da luz, que posteriormente teve medições que em situações diferentes resultaram valores diferentes.

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Mensagem por casasanta 19th junho 2013, 21:22

Oi, Robson Z. Conti.
 
Primeiramente vou dizer ao Xevious que, segundo minha teoria, a velocidade da luz é absolutamente definida pela condição do espaço (éter). Isso significa que, para um espaço plano, sua velocidade é constante, mas, se este espaço plano se esticar ao longo de suas três dimensões, continuando perfeitamente plano, sua velocidade continua constante, porém menor. Assim, na prática, com o espaço repleto de ondulações gravitacionais e propagativas, micros e macros, a velocidade da luz se configura não constante, tanto em relação ao espaço estático (o real, e que comporta o éter), quanto em relação ao éter, mas, em relação ao modo de funcionamento dos sistemas de partículas que estão contidos no éter, a luz se apresenta com uma espécie de "pseudo-constância", mascarando, de forma não superficial, as irregularidades da velocidade da luz e a perfeita simultaneidade do tempo para todo o universo.
 
Agora, Robson Z. Conti, sobre meus cálculos de um experimento MM, confesso que somente utilizei a simples fórmula de transformação de Lorentz para o comprimento, em um dos braços do interferômetro, e a simples fórmula de Pitágoras para o deslocamento do outro braço. Seguindo, então, uma “lógica de movimento”, obtive um resultado matemático nulo de interferência, sem levantar um dedo sequer para exclamar que o éter não existe.
 
O que me levou a propor um universo com o éter foi a enorme quantidade acordos que minha teoria apresenta em relação ao que é observado, ao mesmo tempo em que dá uma solução às muitas inconsistências da Física. Ao que se refere ao tipo de onda que a luz é, será mais bem entendido com a leitura de um texto simples sobre os propostos de minha teoria. Vou salientar que já fui considerado presunçoso com tal texto, mas, claramente, tal dito foi feito por alguém que não entendeu que o que minha teoria afirma é inerente a ela própria. Eu, simplesmente estou apresentando um trabalho que desenvolvi através da lógica do absoluto, não desclassificando o trabalho que a Física fez até aqui, apesar de a introdução apontar para isso.
 
Sobre o efeito fotoelétrico, não concordo quando se diz que tais efeitos não são explicados pela Física Clássica, considerando a luz como ondas. Eu, particularmente, não vejo neste experimento o que impede que a luz seja trem de ondas. Eu vejo da mesma forma que o nosso amigo Jonas Paulo Negreiros. É uma questão de ressonâncias. Todo físico sabe que é isso o que ocorre no efeito fotoelétrico. Eu tenho como explicar os motivos dos elétrons serem mais rápido nas freqüências mais altas, e mais elétrons nas amplitudes maiores, havendo um "não efeito" com as freqüências abaixo de certo limite. Não sei com base em quê a Física diz que o efeito fotoelétrico não é explicado pela "teoria da luz ondulatória".
 
 
Robson Z. Conti. O texto que descreve bem minha teoria está na página:
https://sites.google.com/site/wagnerrcfisica/
 
Você não encontrará neste texto uma abordagem direta ao efeito fotoelétrico, como também a de muitos outros experimentos, e nem fatos que minha teoria propõe, como a "não expansão" do universo, mas verá que seu conteúdo os afirmam indiretamente, faltando então, um seguimento com um segundo texto (o que já estou planejando fazer, quando eu conseguir um tempo para isso).
 
Voltando ao assunto do interferômetro, sobre os cálculos, apresento-os, então.
 
**************************
Desejo mostrar o que vejo, na esperança de ser atendido por alguém que tenha o conhecimento, e que possa me indicar algum eventual engano de minha parte, ou me ajudar a explorar a questão, para uma melhor certeza do que venho crendo. Mas, caso você se manifeste para me refutar, lhe peço que forneça claramente seus argumentos. Que esses argumentos tenham fundamentos que tocam a base dos princípios.

Esse trabalho tem o intuito de ser um argumento consistente da existência do éter, pressupondo que a estrutura das Teorias da Relatividade é uma magnífica obra de arte do pensamento humano que merece que curvemos a ela, mas pela beleza de suas linhas, e não por fundamentá-la como a realidade estrutural do sistema do universo.

Para explanar bem o assunto, vou expor os fatos por uma forma de linguagem bastante simples. Sabemos que quanto mais simples é a linguagem, maior é seu conteúdo, mas, assim, a vantagem é que as verdades ficam claras, não se escondendo nos emaranhados de uma abordagem mais resumida.

***

Vou tratar dos cálculos do experimento MM, assumindo que o éter exista.

Assumindo que os braços tenham 10 metros, e que exista a contração do comprimento, (pois eu acredito nela), vamos usar uma luz vermelha com a freqüência de 4,6*10^14 Hertz; (460 trilhões de Hertz); (460.000.000.000.000 de Hertz).

Assumindo que um dos braços esteja apontado na real direção do movimento do equipamento através do éter, (o que faz haver a maior intensidade de interferências de sobreposição das ondas, na sua formação de franjas), e que sua velocidade do equipamento em relação ao éter seja exatamente de 30 quilômetros por segundo, (Um valor arredondado da velocidade da Terra em relação ao Sol), e que a velocidade da luz seja arredondada em 300.000 quilômetros por segundo. Com isso, temos um equipamento com uma velocidade de 0,0001 c.

Vou calcular o comprimento do braço "não" perpendicular ao movimento (o que terá a contração). Com a Transformação de Lorentz, e os valores em metros, temos;
comprimento` = comprimento * V 1 - (v / c)^2, (onde V é a chave da raiz)
comprimento` = 10 * V 1 – (0,0001)^2
comprimento` = 10 * V 1 – 0,00000001
comprimento` = 10 * V 0,99999999
comprimento` = 10 * 0,9999999949999999874999999375
comprimento` = 9,999999949999999874999999375

Eu vou conservar as casas decimais menos significativas, pois a verdade exige muito mais que o que está exposto. Para que não haja desfalques nas precisões dos resultados, todos os valores terão a precisão que a calculadora do meu Windows XP me fornece, caracterizando, assim, a forma simples de uma linguagem precisa.

Portanto, o braço perpendicular ao movimento tem 10 metros, e o que está apontado na direção do movimento tem 9,999999949999999874999999375 metros.

Agora, com as dimensões determinadas, vou calcular o tempo da viagem de ida e volta da luz, em cada braço.

Primeiro vou calcular as do braço perpendicular ao movimento. Sabemos que durante a viagem da luz, de ida até o espelho, o braço se move. E esse movimento do braço determina que o trajeto da luz tenha uma inclinação em relação à direção do braço, fazendo o trajeto da hipotenusa de um triângulo reto que tem 10 metros em um cateto e 1 décimo de milésimo do comprimento do outro braço (braço com o comprimento contraído), pois o movimento dos braços está em direção à contração do espaço. Sendo assim, o outro cateto mede 1 décimo de milésimo de 9,999999949999999874999999375 metros, que é 0,0009999999949999999874999999375 metro. Pois a velocidade do braço é 1 décimo de 1 milésimo da velocidade da luz.

Sendo assim;
(cateto a)^2 + (cateto b)^2 = (hipotenusa)^2
(10)^2 + (0,0009999999949999999874999999375)^2 = (trajeto de ida)^2
100 + 0,00000099999999 = 100,00000099999999

Sendo 100,00000099999999 metros = (trajeto de ida)^2;
V 100,00000099999999 metros = trajeto de ida; (novamente o V significando a chave de raiz).
10,000000049999999375000003125 metros = trajeto de ida.

Sabemos que durante o trajeto da luz, de volta, o braço se move por igual distância, determinando o mesmo triângulo reto com mesma hipotenusa. Basta, então, dobrar a distância do trajeto de ida para se ter a total distância de trajeto ida e volta.

********************
Entretanto, há um fato que devo salientar agora. "Cada trajeto (o de ida e o de volta) é um pouco mais longo que os 10 metros do braço, esse “pouco mais” é um pequeno trajeto que a luz deve fazer além do momento em que o braço se moveu 0,0009999999949999999874999999375 metros. Assim, com mais esse pouco de momento para a luz atingir o espelho, o braço se moverá o pouco correspondente à sua proporcionalidade, alterando o cateto menor do triângulo reto”.

Percebendo a grande dificuldade de adicionar isso aos os cálculos, e sabendo que essa diferença é de uma proporção muito menor que o necessário de precisão para o objetivo deste meu trabalho, não acrescentarei isso nos cálculos.




 

Porém, resguardam-se essas informações para uma investigação sobre o que sua falta compromete no resultado final. Lembrarei dessa consideração no final das conclusões deste trabalho, aqui mesmo.

Assim, a distância do caminho total (ida e volta) no braço perpendicular ao movimento é de 20,00000009999999875000000625 metros.

Vou ao cálculo do braço que aponta na direção do movimento (braço com o comprimento contraído). Todos os números estão representados
em metros.

O cálculo do trajeto de ida da luz é mais simples. Basta saber que, quando a luz termina o percurso com o comprimento do braço, este já se moveu 1 décimo de milésimo de seu comprimento, faltando, então, a luz percorre-lo. Mas, a luz percorrendo-o, o braço avançará 1 décimo de milésimo deste 1 décimo de milésimo de seu comprimento. Assim é indefinidamente. Basta fazer adições após adições, até que se tenha um valor que não tenha significância alguma nas casas decimais expostas nos valores.

Então, o trajeto de ida da luz até
o espelho é de;
9,999999949999999874999999375 +­
0,0009999999949999999874999999375 +
9,999999949999999874999999375e-8 +
9,999999949999999874999999375e-12 +
9,999999949999999874999999375e-16 +
9,999999949999999874999999375e-20 +
9,999999949999999874999999375e-24 +
9,999999949999999874999999375e-28 =
10,001000050005000375037503125313

Se eu somar mais 9,999999949999999874999999375e-32, o resultado da precisão numérica permanece o mesmo.

Agora, para o trajeto de volta, a luz deve percorrer uma distância do braço menos 1 décimo de milésimo dele, para que fique à uma distância de 1 décimo de milésimo de 1 décimo de milésimo do comprimento do braço ao semi-espelho. Isso porque durante esse trajeto da luz, o braço se moveu em sentido contrário por quase todo o décimo de milésimo que faltaria, ficando o semi-espelho a uma distância de 1 décimo de milésimo de 1 décimo de milésimo (ou 1 centésimo de milionésimo) do comprimento do braço à luz. Isto é; à onda da luz que estamos observando no trajeto dela.

Então;

 (comprimento do braço) 9,999999949999999874999999375 (–) (1 décimo de milésimo do comprimento do braço) 0,0009999999949999999874999999375.

Depois soma o resultado (com mesmo procedimento) do centésimo de milionésimo restante;
(+) (1 centésimo de milionésimo do comprimento do braço) 9,999999949999999874999999375e-8 (-) (1 décimo de milésimo de 1 centésimo de milionésimo do comprimento do braço) 9,999999949999999874999999375e-12

Nova etapa, agora com o (centésimo de milionésimo de 1 centésimo de milionésimo (ou 1 décimo de quatrilionésimo)), mesmo procedimento;
(+) (1 décimo de quatrilionésimo) do comprimento do braço) 9,999999949999999874999999375e-16 (-) (“1 décimo de milésimo” de “1 décimo de quatrilionésimo” do comprimento do braço) 9,999999949999999874999999375e-20.

E assim por diante, até não haverem comprometimentos nos números.

O cálculo fica assim;
9,999999949999999874999999375 -
0,0009999999949999999874999999375
+
9,999999949999999874999999375e-8 –
9,999999949999999874999999375e-12
+
9,999999949999999874999999375e-16 –
9,999999949999999874999999375e-20
+
9,999999949999999874999999375e-24 –
9,999999949999999874999999375e-28
+
9,999999949999999874999999375e-32
=
9,9990000499950003749625031246875

Se eu subtrair 9,999999949999999874999999375e-36 não altera o numeral.

Estando determinado o comprimento dos trajetos de ida e volta, é só soma-los para se ter o trajeto total (ida e volta) do braço que aponta a direção do movimento;
10,001000050005000375037503125313 +
9,9990000499950003749625031246875 =
20,000000100000000750000006249997


A diferença dos trajetos totais dos dois braços (perpendicular ao movimento e apontado ao movimento) é;
20,000000100000000750000006249997 -
20,00000009999999875000000625 =
0,00000000000000199999999999999

Agora vou calcular quantas ondas da luz vermelha há na distância da diferença entre os trajetos dos braços;

Em 300.000.000 de metros há 460.000.000.000.000 de ondas
Em 0,00000000000000199999999999999 metros há 0,0000000030666666666666513333333333 ondas.

Diante deste resultado assombroso, que diz que as franjas de interferências, em muito distanciam de haverem diferenças em suas sobreposições quando, no experimento MM, o equipamento é girado para qualquer direção, mais assombroso, creio eu, será considerar o que resguardei acima, que se relaciona com a falta que faria o fato ignorado sobre o triângulo formado com a inclinação da direção da luz em relação ao braço perpendicular ao movimento do equipamento. Com o lado menor um pouco maior, tem-se uma hipotenusa maior. Como se vê, os 20,00000009999999875000000625 metros, que é a soma das duas hipotenusas iguais, que têm a tendência de terem uma maior distância, apostando em uma noção de proporcionalidades, há de se crer, antes de se desbravar em cálculos mais complicados, (que é o que farei tão logo que for possível), que essa diferença de 0,00000000000000199999999999999 metros se dissipe ao “zero”.



 
 **************************
O que esse trabalho propõe é a existência do éter, afirmando que houve um erro de interpretação do funcionamento das coisas.


 
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Mensagem por Xevious 19th junho 2013, 22:29

Acho que seus cálculos merecem um programa em Fortran eim

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Experimento de Michelson-Morley Empty Re: Experimento de Michelson-Morley

Mensagem por casasanta 23rd dezembro 2013, 16:38

Oi, danilom, Robson Z. Conti, Jonas Paulo Negreiros e Xevious. Tudo bem com vocês?

  Primeiramente, gostaria de pedir desculpas pela bizarrice nos cálculos que apresentei em Junho de 2013, quando se deu, então, o total abandono da continuidade a esse tópico.
  Achei ter encontrado algo não percebido por muitos leigos, e, acreditando ser isso uma importante informação, achei que as respostas aos meus cálculos, como também a empolgação mútua em digerir o assunto, fossem abundantes. Hoje sei que o que quis passar é uma justa medida dos fatores do éter que impossibilita que ele próprio seja detectado. E que fazem mais de cem anos que isso é do conhecimento científico.
  Eu gostaria de retomar o mesmo assunto, ouvindo de vocês o que há de conclusões de opiniões. Quais são as suas considerações sobre minha idéia, a qual eu considero como minha "teoria".
  Proponho a questão do éter.

  Como detectá-lo?

  Será que a teoria da Relatividade tem um todo mecanismo de estrutura que realmente refuta em absoluto a detecção do éter?

  Será que nela não há contradição em se afirmar que o éter pode ser absolutamente desconsiderado em uma suposta matemática absolutamente completa sobre o universo?

  Muitos dizem que o fato da Relatividade ter consideração à contração do comprimento e à dilatação do tempo significa que ela concorda com a existência do éter (pois esses fenômenos são argumentos da existência do éter). Ao meu ver, isso não passa de uma maneira dela afirmar que a realidade é diferente do que sempre pensávamos que as coisas fossem, afirmando, assim, que o éter não existe e, por conseguinte, a contração do comprimento e a dilatação do tempo também não existem, mas é usado para converter a matemática antiga e ultrapassada (Newtoniana) para a moderna e verdadeira (relativística).
  Mas, então, o que vem a ser o "Espaço-Tempo" na real consideração da própria Teoria da Relatividade?
  Será um mero abstrato formalizado para a Teoria da Relatividade demonstrar seus números sobre a realidade?
  Se o Espaço-Tempo for considerado, por ela, um fato real, então ela considera real a contração de comprimento e a dilatação do tempo. E, por conseguinte, considera também que o éter é algo real.

  Então?
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Mensagem por Jonas Paulo Negreiros 24th dezembro 2013, 10:22

Olá Casasanta!

Que bom poder contar com sua companhia aqui no fórum!

Acho que a TR é uma utopia, pois somente funciona num "Universo Ideal".

Einstein não conseguiu "anular o éter", apenas realtivizou-o.

Há bons sinais de que há alguma coisa dentro daquilo que chamamos "vácuo".

- Os neutrinos da Super Nova SN1987a trouxeram a informação de sua explosão da da chegada da luz aqui na Terra.

- A pressão atmosférica de Vênus é nove vezes maior que a terrestre.

- O periélio de Mercúrio e o desvio da luz das estrelas, no experimento de Sobral, podem ser decorrentes de simples efeitos de refração óptica.

Recentemente, traduzi um artigo sobre interferômetros:

https://fisica2100.forumeiros.com/t1328-a-essencia-da-relatividade-especial

Dê uma olhadinha, acho que você vai gostar!
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