Rio+20 e a Garrafa Térmica
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Rio+20 e a Garrafa Térmica
Rio+20 e a garrafa térmica
Lá se vão vinte anos desde primeira reunião sobre o futuro da Terra. O que se fez, o que podemos fazer?
O assunto é intrincado. Tecnomaníaco como sou, vou mostrar algo interessante aos amigos que frequentam nossas páginas.
O efeito estufa não é muito diferente do que acontece dentro de uma garrafa térmica. De acordo com teorias sérias, o aumento de gás carbônico, oriundo da queima de material orgânico, funciona como as paredes desse vaso de conservação energética.
O calor produzido na superfície da Terra não tem como ultrapassar a barreira adiabática atmosférica, acaba voltando para a superfície e a temperatura terrestre só tende a aumentar.
O objetivo desse artigo é demonstrar como nossa economia está baseada no desperdício.
A garrafa térmica é um dispositivo de conservação térmica. O coração desse utensílio doméstico é um vaso adiabático ou o frasco de Dewar, como é conhecido científicamente.
O vaso (em azul) é formado por duas paredes de vidro, metalizadas por dentro. Nesse vaso é feito o vácuo. O calor contido no café (em marrom) é energia térmica. O frasco de Dewar não permite que a radiação térmica escape rapidamente para o ambiente, de modo que mantém o cafezinho aquecido por muito tempo.
Se o tubinho que está na base do frasco quebrar, o ar entra nas paredes internas do vaso, oxida a metalização e a garrafa térmica deixa de funcionar.
Muito bem, onde está o desperdício desse utensílio se é um vaso de conservação?
Observe a disposição do vaso dentro da garrafa: ele está acomodado em peças plásticas de longa duração: corpo (em verde), tampa superior e inferior (em preto).
O problema é que há um "Calcanhar de Aquiles" nessa montagem: a borracha de vedação (em vermelho) é um material degradável. Com o tempo, começa a se desfazer, esfarelando-se.
Este "vício premeditado" faz com que o café migre do topo para a base da garrafa, de modo a sujar a toalha da mesa onde a garrafa se encontra.
Onde encontrar esta peça sobressalente?
Vá ao link abaixo, leia atentamente este caso e saberá:
http://www.reclameaqui.com.br/709696/invicta-garrafas-termicas/reposicao-de-borracha-para-garrafa-termica/
Voltando ao assunto, são inúmeros os casos de "Calcanhar de Aquiles" aplicados a todo o tipo de bens "duráveis".
Por causa da deterioração de uma reles guarnição de borracha, podemos perder todo o resto do conjunto. Ok, o plástico da garrafa pode ser moído e reciclado. Mas o frasco de Dewar é um disposito fabricado com vidro, de baixo valor no mercado. O custo do frasco está na sua construção: são usadas técnicas requintadas de alto váculo, além de um expressivo consumo de energia para a fabricação do vídro, metalização e exaustão do vaso.
Ok, a indústria e o comércio não podem parar. Mas se não parar ou se reorganizar, somente agravará a situação do efeito estufa.
Para grandes problemas, grandes soluções. Alguém está interessado em reciclar garrafas térmicas?
Lá se vão vinte anos desde primeira reunião sobre o futuro da Terra. O que se fez, o que podemos fazer?
O assunto é intrincado. Tecnomaníaco como sou, vou mostrar algo interessante aos amigos que frequentam nossas páginas.
O efeito estufa não é muito diferente do que acontece dentro de uma garrafa térmica. De acordo com teorias sérias, o aumento de gás carbônico, oriundo da queima de material orgânico, funciona como as paredes desse vaso de conservação energética.
O calor produzido na superfície da Terra não tem como ultrapassar a barreira adiabática atmosférica, acaba voltando para a superfície e a temperatura terrestre só tende a aumentar.
O objetivo desse artigo é demonstrar como nossa economia está baseada no desperdício.
A garrafa térmica é um dispositivo de conservação térmica. O coração desse utensílio doméstico é um vaso adiabático ou o frasco de Dewar, como é conhecido científicamente.
O vaso (em azul) é formado por duas paredes de vidro, metalizadas por dentro. Nesse vaso é feito o vácuo. O calor contido no café (em marrom) é energia térmica. O frasco de Dewar não permite que a radiação térmica escape rapidamente para o ambiente, de modo que mantém o cafezinho aquecido por muito tempo.
Se o tubinho que está na base do frasco quebrar, o ar entra nas paredes internas do vaso, oxida a metalização e a garrafa térmica deixa de funcionar.
Muito bem, onde está o desperdício desse utensílio se é um vaso de conservação?
Observe a disposição do vaso dentro da garrafa: ele está acomodado em peças plásticas de longa duração: corpo (em verde), tampa superior e inferior (em preto).
O problema é que há um "Calcanhar de Aquiles" nessa montagem: a borracha de vedação (em vermelho) é um material degradável. Com o tempo, começa a se desfazer, esfarelando-se.
Este "vício premeditado" faz com que o café migre do topo para a base da garrafa, de modo a sujar a toalha da mesa onde a garrafa se encontra.
Onde encontrar esta peça sobressalente?
Vá ao link abaixo, leia atentamente este caso e saberá:
http://www.reclameaqui.com.br/709696/invicta-garrafas-termicas/reposicao-de-borracha-para-garrafa-termica/
Voltando ao assunto, são inúmeros os casos de "Calcanhar de Aquiles" aplicados a todo o tipo de bens "duráveis".
Por causa da deterioração de uma reles guarnição de borracha, podemos perder todo o resto do conjunto. Ok, o plástico da garrafa pode ser moído e reciclado. Mas o frasco de Dewar é um disposito fabricado com vidro, de baixo valor no mercado. O custo do frasco está na sua construção: são usadas técnicas requintadas de alto váculo, além de um expressivo consumo de energia para a fabricação do vídro, metalização e exaustão do vaso.
Ok, a indústria e o comércio não podem parar. Mas se não parar ou se reorganizar, somente agravará a situação do efeito estufa.
Para grandes problemas, grandes soluções. Alguém está interessado em reciclar garrafas térmicas?
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