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A Essência da Relatividade Especial

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A Essência da Relatividade Especial Empty A Essência da Relatividade Especial

Mensagem por Jonas Paulo Negreiros 3rd novembro 2013, 19:01

Este tópico é uma tradução comentada de um trabalho disponível no GSJ Forum:

http://gsjournal.net/Science-Journals/Research%20Papers-Relativity%20Theory/Download/2009

Estamos fazendo a tradução aos poucos. Comentários dos colegas são muito bem-vindos!


A Essência da Relatividade Especial [ou Restrita]
Vitali Sokolov, Gennady Sokolov.

Todos os trabalhos dedicados à crítica da Relatividade Especial [de Einstein] podem ser divididos em dois grupos:

-Os documentos mais numerosos são aqueles que os autores tentam encontrar erros matemáticos e falhas nos fundamentos lógicos dessa teoria;

-Nos documentos do segundo grupo,  são propostos diferentes experimentos para a refutar a teoria da relatividade especial.

Na maioria casos, a essência da relatividade especial não é clara para os autores e, portanto, nem suas análises, nem experimentos propostos podem refutar essa teoria.

1. Por que a Relatividade Especial foi criada.

O que motivou Fogt, Larmor, FitzGerald, Lorentz, Poincaré e outros a buscarem as deduções das fórmulas matemáticas conhecidas como Transformações de Lorentz?

Estes cientistas tentaram harmonizar uma estranha propriedade da luz, descoberta experimentalmente,  ao Princípio da Relatividade de Galileu.

Todos os fenômenos mecânicos [relativos aos movimentos das coisas] e muitos fenômenos eletromagnéticos [relativos ao movimentos da luz] não contradizem ao princípio da relatividade [de Galileu], mas as experiências de Arago, Fizeau e Michelson [ligadas às interferências das ondas luminosas] mostraram que, através de fenômenos ópticos, a velocidade da luz não depende do movimento do sistema inercial [isto é, a referência adotada para a observação do fenômeno, livre de aceleração],  de modo que isso contradiz ao princípio da relatividade [de Galileu].

As tentativas de acomodar o princípio da relatividade de Galileu para a invariabilidade da velocidade da luz no vácuo teve necessariamente de conduzir às transformações de Lorentz.

A fim de acomodar os resultados das experiências ópticas para o Princípio da Relatividade [de Galileu], Einstein propôs seu postulado sobre a invariabilidade da velocidade da luz [independente do sistema inercial adotado]. Com base neste postulado, ele criou a Teoria da Relatividade Especial, que provocou  profundas [e dramáticas] mudanças nas noções fundamentais de tempo e espaço.

A Teoria da Relatividade Especial foi criada porque não se encontrou nenhuma explicação física sobre a independência da velocidade da luz em relação ao movimento da Terra [em torno do Sol, conforme os atestados negativos dos interferômetros ópticos].

Mais tarde, a teoria de Einstein foi fortemente consolidada quando as observações [astronômicas] de De Sitter provaram de forma convincente que a velocidade da luz não depende do movimento de estrelas binárias, porque estas observações foram erroneamente interpretadas como prova da independência da velocidade da luz à partir de fontes de luz móveis de um vácuo [aparentemente] absoluto.

A conclusão da relatividade especial que velocidade da luz não depende do movimento da fonte num vácuo absoluto é errada, porque é derivada a partir da análise das experiências e das observações efetuadas em condições reais, onde a luz se propaga num meio real, mas não em  vácuo absoluto.

continua...

Comentários do Tradutor:

Essa conclusão parece ser bem fundamentada. Em ocasião recente, quando foi observada a explosão de uma estrela supernova, os neutrinos resultantes da explosão chegaram à Terra antes que a luz dessa estrela . Neutrinos não interagem com a matéria. Como  a luz da explosão não veio de um vácuo absoluto, os fótons vieram em zigue-zague, fazendo uma caminhada mais longa que a dos neutrinos, pois estas partículas materiais caminham em linha reta [Estranho, não?]. Talvez o vácuo absoluto não reine no espaço sideral. Aquilo que chamamos de “éter” pode ser qualquer gás extremamente rarefeito. Até a questão do Eclipse de Sobral fica sob suspeita: o desvio da luz das estelas pode ter ocorrido pelo aumento da densidade do “éter” próximo ao Sol. Nem a excessiva pressão atmosférica de Vênus escapa a esta possibilidade.


Última edição por Jonas Paulo Negreiros em 15th novembro 2013, 19:07, editado 2 vez(es)
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Mensagem por Jonas Paulo Negreiros 14th novembro 2013, 09:03

2 . A influência do meio sobre a velocidade da luz.

O feixe de luz é um fluxo de fótons. Cada fóton tem a freqüência  v0*.
* Nota do Tradutor
Na mecânica quântica, a freqüência de um fóton (partícula) é dada em “v”, diferentemente da mecânica ondulatória, onde a freqüência de uma onda é dada em “f” . Neste caso, v0 (vê zero)  ou f0  (efe zero) é a freqüência do fóton (ou onda eletromagnética) no vácuo absoluto.


A luz não precisa de meio para a sua propagação, porque os fótons podem se mover em vácuo absoluto. No vácuo, os fótons deslocam-se à velocidade C em relação à fonte .
Comentário:
Neste ponto do artigo, os autores admitem que os fótons podem viajar acima da velocidade da luz, isto é: quando somam-se a velocidade do fótons à velocidade da fonte luminosa.  Mas se a fonte luminosa está recuando, isto é: tem sentido oposto à emissão fotônica? A velocidade dos fótons fica abaixo de C?


Ao entrar em qualquer meio transparente (água , o vidro , o ar ou outro gás ), a luz diminui a sua velocidade e os fótons propagam-se à velocidade C/n neste meio.
Nota: “C” é a velocidade da luz no vácuo, “n” é o índice de refração do meio.
Como “n” é igual a  1 para o vácuo (e aceito como 1 também para o ar!), e, maior que 1 para qualquer outro meio transparente, é esperado que C/n possa ser menor que 300.000 km/s em qualquer meio transparente.


(continua)


Última edição por Jonas Paulo Negreiros em 30th novembro 2013, 12:28, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Jonas Paulo Negreiros 17th novembro 2013, 15:35

Recapitulando...

Ao entrar em qualquer meio transparente (água ,  vidro , o ar ou outro gás ), a luz diminui a sua velocidade e os  fótons propagam-se à velocidade C / n neste meio.

É óbvio que a velocidade da luz no meio é determinada apenas pelo índice de refração “n” do meio e não depende da velocidade com que os fótons entram neste meio.

Notas:

- Para facilitar  o entendimento do texto,  sugerimos que o citado “meio” seja um  “meio gasoso,
e “nuvem gasosa” quando  os autores citam “meio transparente”,  a fim de delimitar o tamanho do “meio transparente”;
 
- Incluímos, abaixo, uma figura modificada:


É óbvio que a velocidade da luz no meio [gasoso] é determinada apenas pelo índice de refração “n” do meio [gasoso] e  não depende da velocidade com que os fótons entram neste meio [gasoso].

A redução da velocidade da luz no meio [gasoso] é explicada pela  re-irradiação dos fótons  deste meio [gasoso]. Nós imaginamos a re-irradiação no meio [gasoso] da seguinte maneira:

A Essência da Relatividade Especial Photo20131117123718

Imagem original:
http://astrocosmosci.files.wordpress.com/2012/07/photon-emission-absorption.jpg?w=436&h=248

- Um  fóton chega na velocidade C  e encontra-se com um átomo re-irradiante do meio [gasoso], o fóton é absorvido pelo átomo e após um certo atraso [de tempo] é emitido na mesma direção com uma velocidade C relativa ao átomo re-irradiante [do meio gasoso];

-Quando o fóton sai de um meio transparente [nuvem gasosa], ele novamente  retorna à velocidade C, porém em relação ao meio [nuvem gasosa] do qual ele saiu;

- Se o meio [nuvem gasosa] re-irradiante se move em direção do fóton , o fóton se encontra com o átomo do meio [gasoso] com a velocidade C +V . Mas, após a re-irradiação, o fóton  se move no meio [gasoso]  na velocidade C/n  e na freqüência  v = v zero (1+V/C)  [Essa descrição é valida enquanto o fóton cruza o meio gasoso] .

[Após a passagem pelo meio gasoso] O fóton sai do meio [gasoso] numa velocidade C relativa a este meio transparente [nuvem gasosa em movimento]. Apenas o desvio de freqüência, decorrente do efeito Doppler, denuncia que o fóton movia-se  na velocidade C+V relativa a este meio [gasoso] antes de entrar neste meio [gasoso].

Nota:
Essa descrição não nos pareceu muito clara. Admitimos que intenção dos autores seria dizer que quando o fóton sai do meio transparente [nuvem gasosa] ele retoma a sua caminhada no vácuo absoluto na velocidade C, ou seja, a mesma antes do fóton entrar na nuvem Mad .

Pedimos para aguardem os próximos capítulos dessa tradução.  


Se alguém puder ajudar, o texto documento original encontra-se no endereço abaixo:
http://gsjournal.net/Science-Journals/Research%20Papers-Relativity%20Theory/Download/2009
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Mensagem por Jonas Paulo Negreiros 20th novembro 2013, 10:45

Jonas Paulo Negreiros escreveu:
[Após a passagem pelo meio gasoso] O fóton sai do meio [gasoso] numa velocidade C relativa a este meio transparente [nuvem gasosa em movimento]. Apenas o desvio de freqüência, decorrente do efeito Doppler, denuncia que o fóton movia-se  na velocidade C+V relativa a este meio [gasoso] antes de entrar neste meio [gasoso].
Nota:
Essa descrição não nos pareceu muito clara. Admitimos que intenção dos autores seria dizer que quando o fóton sai do meio transparente [nuvem gasosa] ele retoma a sua caminhada no vácuo absoluto na velocidade C, ou seja, a mesma antes do fóton entrar na nuvem Mad .
Comentários (e comentários dos comentários Very Happy ) do tradutor:

A solução dessa charada é admitir que não existe vácuo absoluto no espaço interestelar. Logo, a luz sempre caminhará em C/n. E o valor de "n" - o índice de refração luminosa -  pode variar bastante na caminhada de um fóton, desde uma estrela até chegar à Terra.

Uma da pistas é o episódio dos neutrinos apressadinhos. Os neutrinos teriam chegado primeiro que os fótons (ondas de rádio) no trajeto Genebra - Gran Sasso?

A outra pista é a vitória da corrida dos neutrinos sobre os fótons (luminosos) que vieram da explosão da supernova 1987A.

A luz interage com o meio e sofre refrações diversas. Os neutrinos caminham em linha reta.
Só não dá para dizer se chegam por aqui na velocidade C Razz !


Última edição por Jonas Paulo Negreiros em 20th novembro 2013, 11:33, editado 3 vez(es)
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Mensagem por Jonas Paulo Negreiros 20th novembro 2013, 11:25

Continuando...

[Assim,]Todos os experimentos e observações conhecidos são simplesmente explicados à partir do ponto de vista de  Galileu. A [visão da] Relatividade Restrita [sobre esses experimentos] torna-se redundante, se levarmos em consideração a influência do meio sobre a velocidade da luz.

Por exemplo, se levarmos em consideração a re-irradiação da luz pelos átomos da atmosfera terrestre, torna-se claro que  D.Arago não poderia descobrir a influência do movimento da Terra com a velocidade com a qual a luz entrou no equipamento [de teste].

Referência:
http://en.wikipedia.org/wiki/Arago_spot

Antes de entrar a atmosfera, os fótons [que vem do espaço sideral] se movem em relação à Terra a uma velocidade C + V . Mas velocidade dos fótons mudam quando entram na atmosfera [terrestre]. Por re-irradiação, os fótons  propagam-se na atmosfera [terrestre]  com a mesma velocidade de C/n de fótons originados de qualquer fonte de luz  produzida na Terra.

A experiência de Michelson tem explicação simples . Esta experiência somente prova, com grande precisão, que a luz se propaga em relação à atmosfera em todas as direções com velocidade idêntica a C/n .

Obviamente, esta experiência não pode ser considerada como uma prova de o postulado da invariabilidade da velocidade da luz .


Última edição por Jonas Paulo Negreiros em 30th novembro 2013, 10:10, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Jonas Paulo Negreiros 20th novembro 2013, 11:43

João é noivo de Maria.

João está no Brasil e Maria está em Portugal. No dia primeiro de Janeiro, João recebe a notícia de falecimento  de um tio milionário.

Ao abrirem o testamento do tio de João, descobre-se uma excêntrica exigência:

João somente herdará toda a fortuna do tio se estiver casado até o dia 6 de janeiro daquele ano.

Para cruzar o Atlântico, João perderá dez dias. Como resolver o problema do casal?

Einstein, com certeza, não resolveria o problema tongue !
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Mensagem por Jonas Paulo Negreiros 30th novembro 2013, 11:43

As observações de De Sitter apenas provam que a luz das estrelas em movimento propaga-se em relação ao meio interestelar com velocidade idêntica C / n. Como o meio interestelar é [extremamente] rarefeito, o seu índice de refração é praticamente igual a um, e, por conseguinte, a velocidade [nesse meio] é igual a C [aproximadamente igual a 300.000 km/s] .

Nota:
Ao que se conclui, os autores do artigo fazem referência a o “meio” como o espaço interestelar preenchido de algum gás rarefeito, nunca em estado de vácuo absoluto.
No entanto, é estranho admitir que o vácuo, o espaço interestelar e a atmosfera terrestre tenham o índice de refração praticamente igual a um.



No momento da emissão [de luz das estrelas binárias], os fótons movem-se com a velocidade C em relação à estrela e a sua velocidade em relação ao meio interestelar é C + V . Em alguma distância relativamente pequena de uma estrela em movimento , a luz é reirradiada pelos átomos do meio e , em seguida, move-se para a Terra por muitos anos , com uma velocidade que não depende da velocidade da estrela [que deu origem a esta luz].

Tal como sabemos, se considerarmos a influência do meio,  não há situações de movimento (quer da fonte de luz ou do observador) que não possam ser explicadas pelo ponto de vista de Galileu e que provem [irrefutavelmente] a [validade da] Teoria da Relatividade Restrita [nessas situações].

A dilatação do tempo, a contração do comprimento [dos objetos móveis] e outras [estranhas] conclusões fundamentais são “comprovadas”  pela Relatividade Restrita  através de diferentes “experiências imaginárias”. [Mas] nenhuma dessas “experiências” levam em consideração a influência do meio.

A fonte de luz e o movimento do observador nesses “experimentos” [acontecem] numa “situação” de vácuo absoluto. Se levarmos em consideração a influência do meio sobre a velocidade da luz, todas estas experiências " imaginárias " não terão significado algum, e, portanto, não podem ser consideradas como raciocínios [aplicáveis] na Relatividade Restrita.


Se levarmos em consideração o meio de propagação, todas as situações conhecidas da
luz em movimento, através de referenciais inerciais, são explicadas facilmente, sem [a necessidade de] recorrer à Teoria da Relatividade Restrita  e ao falso postulado da invariabilidade da velocidade da luz.


Conclusão

A suposição errônea de que a velocidade da luz não depende do movimento da fonte de luz [ou do observador]é base da Teoria da Relatividade Restrita.

O postulado da invariabilidade da velocidade da luz foi aceito porque os experimentos e observações [feitos através de interferômetros de ondas luminosas] conduzidos por Arago, Fizeau, Michelson, e outros foram explicados sem levar em consideração a influência do meio à velocidade da luz.

Se a influência do meio for levada em consideração na propagação da luz, todas as situações conhecidas como referenciais inerciais são simplesmente explicadas sem a Teoria da Relatividade Especial e sem postular erroneamente sobre a invariabilidade da velocidade da luz.

Nota final.

Terminamos aqui a tradução do artigo [dos irmãos?] Sokolov.
Em breve, faremos novas postagens sobre a experiência do interferômetro de Fizeau, comentadas pelos mesmos autores.
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Mensagem por Xevious 14th dezembro 2013, 18:36

A última dedução que tive apartir das novas descobertas a respeito da velocidade da luz.
É que velocidade da luz e "C" que seria o "limite de velocidade" não são a mesma coisa.

Por isto que a velocidade da luz 'varia', é porque ela varia conforme a interação com o meio, como foi dito.

Ou seja, com 0% de interação ela atingiria 'teóricamente' a velocidade 'C'.
Mas como 0% de interaçao é possível só em teoria, na prática temos a luz sempre com uma velocidade 'abaixo de C'.

Agora resta saber "Quanto" é C
Que não precisa necessariamente ser a velocidade que foi calculada.

Inclusive existe uma curiosa forma como foi calculada.
Porque quem a calculou 'perdeu as provas' de cálculo.
E foi incapaz de repeti-lo.
A velocidade atual de 'C' é mais uma questão de fé doq algo realmente preciso.

Mas tenho também uma outra constatação a respeito da velocidade da luz, creio que seja mais apropriado colocar em outro tópico, se não achar apropriado coloco neste aqui, vamos ver..

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Mensagem por casasanta 24th dezembro 2013, 17:39

A Relatividade sempre divulgou “c” como a “velocidade da luz no vácuo”. Ora! Vocês queriam que eles divulgassem “c/n”? Eles teriam que sempre colocar um “n” específico dentre infinitos valores.

Os exemplos dados, como o do “Paradoxo dos Gêmeos”, são exemplos padrões. São quadros de eventos padronizados no vácuo. Se vocês quiserem calcular o resultado de um experimento desses com uma viagem de ida até Plutão e volta, aí sim, “acrescentariam” na fórmula a densidade gasosa que há ao longo do trajeto que a nave tiver que fazer.

Vejam que não é só o gás interplanetário que deve ser considerado, mas tudo o que houver de curvas no espaço do trajeto da nave também deve ser considerado na fórmula. Lembre-se que a padronização do exemplo “Paradoxo dos Gêmeos” é definida não somente para um hipotético espaço vazio, como também para um hipotético espaço plano, pois o movimento é padronizado como constante e retilíneo, “completamente diferente do que aconteceria num experimento real”.

Como, exatamente, vocês queriam que Eles resolvessem acrescentar valores de densidades e curvaturas do espaço nas fórmulas? Nada melhor que padronizar a viagem num vácuo, padronizando a velocidade da luz como exatamente “c”, e deixar à liberdade de se acrescentar os valores da densidade e curvatura do espaço para quem queira realizar o experimento para onde se deseja ir.

***

Não vejo que o fato da velocidade da luz no vácuo estar sendo considerada com ligeira imprecisão (pelo fato de não termos a capacidade de implantar um caminho pelo espaço que seja plano e vazio para realizarmos a medição perfeita da real velocidade da luz), seja motivo para se dizer que a linha de pensamento da Teoria da Relatividade esteja completamente errada.

Eu creio que tanto você (Jonas) quanto o Xevious acreditam que os físicos não estão se esquecendo que o espaço absolutamente vazio e plano não existe. Parece-me que vocês estão dizendo que a Teoria da Relatividade está errada em dizer que c é absolutamente constante, com o único argumento de que a velocidade da luz é, na realidade, completamente inconstante, por todo o universo, devido à inexistência de espaço absolutamente vazio e plano.

Esse "plano" eu acrescentei por ser tão necessário quanto às partículas (gás), para proporcionar a variância da velocidade da luz.

Pois é. Vocês não estão errados em defender o pensamento dos irmãos Sokolov, no que diz respeito à variância da velocidade da luz. Penso assim porque eu defendo isso também. Eu penso e defendo ser verdade que a luz sempre está com velocidades abaixo da velocidade máxima, que é só quando ela se propaga por espaço vazio e plano. Mas, o que está em conflito entre vocês e a Relatividade, é o descrédito que vocês estão tendo sobre a “contração do comprimento” e a “dilatação do tempo”.

Esse descrédito existe pelo fato de vocês acreditarem que as mínimas diferenças encontradas em experimentos que envolvem altas velocidades são devidas a essas pequenas variações de velocidade que a luz sofre por causa do gás interestelar e, no caso do experimento com o interferômetro de Michelson Morley (MM), o gás atmosférico.

Pensando assim, desacredita-se em muitas outras afirmações feitas pela Relatividade.

Eu vejo que vocês estão tendo uma pequena distorção da noção da velocidade da luz que sai da fonte quando essa fonte está em movimento.

Eu quero dizer algo importante para vocês entenderem o que eu entendo. Primeiramente, eu digo que discordo do raciocínio da Relatividade, mas os cálculos têm uma linha aceitável. No caso de uma estrela se movendo, ela está se movendo em relação a um observador. A estrela se movendo é vista (medida) pelo observador parado, com a irradiação da luz na direção e sentido do movimento com uma velocidade menor que c/n em relação à estrela. E, tem a irradiação da luz no sentido oposto com uma velocidade maior que c/n em relação à estrela, vista (medida) pelo observador.

Veja que essa velocidade maior e menor que c/n é em relação à estrela e "é o que é visto (medido) pelo observador".

Para a estrela, a realidade é outra. Ela "mede" a luz que sai dela própria e conclui que a luz se afasta por todas as direções com velocidade c/n. A estrela se sente parada e vê (mede) o observador se movendo.

É como se a estrela vivesse num universo diferente do que é o universo do observador, mas que a constante interação entre esses universos fosse tal que não há a possibilidade alguma de ocorrer paradoxo algum entre eles por toda a eternidade.

Na Relatividade, os dois casos são verdadeiros, pois, na Relatividade, a verdade depende de quem afirma. O que promove essas verdades diferentes é o mecanismo causador da contração do comprimento e da dilatação do tempo, que é inerente ao funcionamento do universo. Esse funcionamento mexe com o tempo, com a massa e com o comprimento de tudo que se move no universo de forma individual. Isto é; Para cada tipo de movimento há uma variância específica no tempo, no comprimento e na massa do que se move, mas, para o que se move, (medindo ele mesmo por ele próprio), não há mudança alguma "nele mesmo". Para si próprio, as mudanças de tempo, comprimento e massa estão em cada "outro" que se move em relação a ele, por todo o universo.

Vejam bem. Estando vocês admitindo que a Relatividade não considera em seus cálculos o meio [gasoso] em experimentos que utilizam luz, estão, "por impulso", admitindo que os cálculos estão errados por faltar tal fator neles. Mas, no caso do interferômetro MM, por exemplo, vocês disseram que tudo o que esse experimento prova é que a luz tem a mesma velocidade em qualquer direção no meio [gasoso] da atmosfera da Terra. Ora! Se a Terra está em movimento através do éter, e os resultados do experimento foram nulos, o experimento não está provando somente a constância da velocidade da luz no gás. O gás, que no caso é a atmosfera no interior do laboratório, poderia sem eliminado com a produção de vácuo por todo o laboratório. E, se assim fizermos, saberemos que a velocidade da luz do experimento será igualmente maior em todas as direções, não alterando o resultado nulo. Resumindo: “Que a luz se propaga com menor velocidade dentro do laboratório com gás, que dentro do laboratório com vácuo, todos nós sabemos. Certo?

A Relatividade sempre divulgou “c” como a “velocidade da luz no vácuo”. Ora! Vocês queriam que eles divulgassem “c/n”? Eles teriam que sempre colocar um “n” específico dentre infinitos valores.

Os exemplos dados, como o do “Paradoxo dos Gêmeos”, são exemplos padrões. São quadros de eventos padronizados no vácuo. Se vocês quiserem calcular o resultado de um experimento desses com uma viagem de ida até Plutão e volta, aí sim, acrescentariam a densidade gasosa que há ao longo do trajeto que a nave tiver que fazer.

Como, exatamente, vocês queriam que Eles resolvessem acrescentar valores de densidades do espaço nas fórmulas? Nada melhor que padronizar a viagem num vácuo, padronizando a velocidade da luz como exatamente “c”, e deixar à liberdade de se acrescentar os valores da densidade do espaço para quem queira realizar o experimento para onde se deseja ir.

Mas, lembrem-se; tenho muito o que discordar da teoria da Relatividade.

Para mim, o tempo é absoluto. Nós temos percepções diferentes do tempo nas situações diferentes de velocidades. Mas isso não é considerado ilusões temporais. A percepção do tempo é inerente ao ciclo da mecânica do sistema atômico. Se a mecânica trabalha lentamente, envelheceremos lentamente. É claro.
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Mensagem por Jonas Paulo Negreiros 24th dezembro 2013, 19:18

Vejam bem. Estando vocês admitindo que a Relatividade não considera em seus cálculos o meio [gasoso] em experimentos que utilizam luz, estão, "por impulso", admitindo que os cálculos estão errados por faltar tal fator neles. Mas, no caso do interferômetro MM, por exemplo, vocês disseram que tudo o que esse experimento prova é que a luz tem a mesma velocidade em qualquer direção no meio [gasoso] da atmosfera da Terra. Ora! Se a Terra está em movimento através do éter, e os resultados do experimento foram nulos, o experimento não está provando somente a constância da velocidade da luz no gás. O gás, que no caso é a atmosfera no interior do laboratório, poderia sem eliminado com a produção de vácuo por todo o laboratório. E, se assim fizermos, saberemos que a velocidade da luz do experimento será igualmente maior em todas as direções, não alterando o resultado nulo. Resumindo: “Que a luz se propaga com menor velocidade dentro do laboratório com gás, que dentro do laboratório com vácuo, todos nós sabemos. Certo?

Não é bem isso, Colega.

Os relativistas não admitem a soma de velocidades quando esta atinge a velocidade da luz.
Peço que você visite o tópico abaixo e dê sua opinião:

Sr. Einstein, onde está o meu erro?
https://fisica2100.forumeiros.com/t1313-sr-einstein-onde-esta-meu-erro#7398
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