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A Matemática e a Dimensão das leis da Física

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A Matemática e a Dimensão das leis da Física Empty A Matemática e a Dimensão das leis da Física

Mensagem por jocax 19th junho 2013, 13:28

A Matemática e a Dimensão das leis da Física
Por Jocax

A Matemática é, antes de tudo, uma invenção humana, baseada na experiência com a
realidade, que pode, ou não, refletir a essência - as verdadeiras leis - de nosso Universo.

Se as leis do universo ( não nossas teorias sobre elas ) são feitas da mesma forma que nossa matemática aponta,
entao podemos dizer que  nossa invenção calhou de coincidir com as leis do universo, e, por isso,
talvez, poderíamos também dizer que *descobrimos* a Matemática do Universo.

Se, entretanto, o Universo não se comporta com a nossa matemática, então ela seria apenas uma aproximação das leis do universo ( Se eh que estas leis realmente existem!! ).

Talvez seja possível ( ou não ) algum dia perscrutar o tecido do  universo e verificar em alguma dimensão que existem estas leis lá codificadas. Só o futuro dirá...

Em algum lugar, ha algum tempo atras, eu coloquei que as leis do Universo ( que a nossa Física procura desvendar ) estariam codificadas em alguma dimensão do Universo ( A dimensão das leis da física).

Se isso for verdade e pudéssemos observar tal dimensão, poderíamos então verificar se nossa matemática ( e física) realmente corresponde à codificação das leis do Universo e afirmarmos que descobrimos ou nao a Matemática do Universo.

[]s
Jocax
------------------------------

Hype Science: 
A matemática realmente existe ou foi criada pelo cérebro humano?
Por Cesar Grossmann em 18.06.2013 as 17:00


A matemática pode não existir “de verdade”. Gostando ou odiando-a, não
dá para negar sua importância: como um sistema, ela é elegante, e até
mesmo bela. Nas palavras de Eugene Wigner, ela é irracionalmente efetiva
quando colocada a trabalhar nos outros campos científicos, mas o que ela
estuda?

A biologia estuda os seres vivos, a física estuda o universo e suas
forças, a química estuda os elementos químicos e reações, e a matemática
estuda… a matemática.

Diferente de todas as outras ciências, a matemática não tem um
componente empírico. Você não pode vê-la acontecer. Claro, se você pegar
uma pessoa e fizer um clone dela, terá duas. Mas a ideia de contar, as
parábolas, as subtrações, tudo isto é algo do universo, ou é o produto
do cérebro humano, em todo seu gênio e esplendor? Em outras palavras, as
pessoas descobriram a matemática ou inventaram a matemática?

A ideia de que as pessoas descobriram a matemática e que ela existe
mesmo que não existissem pessoas para descobri-la é a mais popular entre
os matemáticos.

O Realismo Matemático diz que a matemática é real, tem existência
objetiva, como uma coisa. Nós, com nosso cérebro genial, descobrimos a
matemática e criamos usos práticos para ela. Novos conceitos matemáticos
seriam como espécies desconhecidas, só temos que encontrá-las e
acrescentá-las à nossa caixa de ferramentas.

Os antirrealistas dizem que toda a matemática é criação do cérebro
humano, uma invenção. Eles usam expressões como “matemática é uma
metáfora” ou “matemática é uma linguagem”, ou ainda, “ficcionalismo”. O
ficcionalismo afirma que todos os conceitos matemáticos, como raiz
quadrada, o número 42, parábolas, etc., são uma ficção, ou seja, os
elementos de uma história. A história da matemática seria cheia de
ficções que teriam tanto valor quanto “James Bond matou o vilão”, que
faz sentido dentro da história, e só dentro dela.

Tudo o que existe é feito de números?

Eles acreditam que o que fazemos é usar a história da matemática para
descrever coisas reais que não contém nem fazem matemática, como a
andorinha, que não precisa de matemática para voar à 40 km/h. O filósofo
Alain Badiou afirmou que a matemática é uma estética rigorosa.

É tudo uma conversa filosófica bacana, mas as coisas mudam quando
consideramos as ramificações. Por exemplo, o que está em jogo quando
consideramos a fonte da matemática? Só a matemática? Tudo?

Do ponto de vista dos realistas matemáticos, a matemática trata da
verdade. Se você tiver cinco exemplares de uma coisa e juntar mais
cinco, vai ter 10 destas coisas. Isto é considerado uma verdade, e pode
ser provado. Para os antirrealistas, não há “cinco”, nem “dez”, nem
mesmo “verdade matemática”.

Talvez seja só a matemática que esteja em jogo neste caso. Para os
linguistas cognitivos George Lakoff e Rafael Nuñez, nós, humanos,
tendemos a descrever, descobrir e testar as coisas, e a matemática é só
um sistema para fazer isso. Ela é capaz de modelar regularidades dentro
do universo caótico que vivemos. É a nossa maneira de encontrar um
sentido nele. Se houvesse uma forma melhor de modelá-lo, nós a
utilizaríamos.

Prova matemática de que o universo teve um começo

Para completar a discussão, a matemática só pode ser provada pela
matemática, o que cria uma tautologia: a única matemática conhecida
pelos humanos é a que os humanos podem conhecer. Pode parecer óbvio, mas
existem implicações importantes aí. Os realistas matemáticos acreditam
que existe no universo mais conceitos matemáticos que ainda não
conhecemos, que nunca conheceremos, e que não podemos conhecer. E na
ausência de qualquer evidência observável, o realismo matemático acaba
se apoiando em fé – a fé em uma entidade matemática, ou conjunto de
entidades matemáticas, de que elas existem, estão por aí, aguardando
serem descobertas, e estariam lá mesmo que não existíssemos.

Mas a ideia de que existe uma realidade matemática aí fora, que não
podemos ver nem testar, e que tem que ser aceita por fé não se parece
com ciência, mas o contrário dela. E isso significa que as ideias dos
realistas matemáticos é falsa? O que nossos informados leitores acham: a
matemática é uma construção do cérebro humano, ou é uma realidade
objetiva – imperceptível e inobservável, mas objetiva?[Open Culture,
Style.org]

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humano/?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+feedburner%2\
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A Matemática e a Dimensão das leis da Física Empty Re: A Matemática e a Dimensão das leis da Física

Mensagem por Luís António Lopes Rodrig 21st janeiro 2014, 00:36

A matemática é a linguagem que Deus nos Deu para compreendermos o Universo. Mas cuidado. Que até magia ela parece desvendar...

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A Matemática e a Dimensão das leis da Física Empty Re: A Matemática e a Dimensão das leis da Física

Mensagem por jocax 22nd janeiro 2014, 16:37

O problema eh que deus nao existe:
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O Diabinho Azul Jocaxiano

João Carlos Holland de Barcellos

Nos meus muitos anos de ateísmo, aproximadamente desde os 12 anos, reuni muitos argumentos contra a existência de Deus. Alguns se referem ao Deus católico que tem propriedades bem definidas, outros, a deuses que têm uma definição mais nebulosa, e por isso mais difíceis de se analisar logicamente. De qualquer modo, em quase todos os casos, Deus sempre tem a característica de, no mínimo, ser o criador do universo, e quase sempre também, de ser dotado de consciência e inteligência.

Dentre os argumentos de minha autoria, que reuni, o mais recente, e o que considero o mais 'atordoante', por ser extremamente simples e, no entanto, arrasador, é o “Diabinho Azul Jocaxiano”. A seguir, seguem os resumos dos principais argumentos e provas anti-Deus, a começar com o que leva o título deste texto. (Os nomes entre colchetes ‘[]’ ao lado de cada argumento são os nomes dos prováveis autores da idéia original ou da pessoa por quem eu tomei conhecimento da idéia.)

1- Argumento: “O Diabinho Azul Jocaxiano” [Jocax]

Fala-se que Deus é uma entidade necessária para responder a questão:

“Como surgiu o universo?”

Se respondêssemos com a mesma questão “Como surgiu Deus?”, o teísta diria que Deus não precisa de criador, pois é a causa dele mesmo, ou então que sempre existiu, ou que está além de nossa compreensão. E não adianta tentarmos contra-argumentar que podemos utilizar os mesmos argumentos trocando a palavra “Deus” por “Universo”. A mente teísta exige um criador para o universo quer se queira quer não se queira. Entretanto, atreladas a este deus-criador, embutem-se todas as outras qualificações que normalmente atribui-se a Deus como forma de satisfazer nossas necessidades psicológicas, como, por exemplo, bondade e/ou onisciência, e/ou onipotência, e/ou perfeição, entre outros. Mas, da constatação que isso não é absolutamente necessário para se criar o universo, surge o argumento do “Diabinho Azul Jocaxiano”:

Se você diz que Deus criou o universo, eu posso IGUALMENTE SUPOR que não foi Deus quem o criou, mas sim o "Diabinho Azul". Só que este diabinho não é todo poderoso como Deus, não tem a onisciência de Deus, não é bom como Deus, não é perfeito como Deus e, para criar o universo, ele acabou morrendo por tanto esforço que fez.

Sendo meu diabinho muito mais simples e menos complexo que seu Deus-todo-poderoso, ele deve ser PREFERÍVEL em termos da “Navalha de Ocam” a Deus! Portanto, antes de invocar Deus como criador do universo, você deveria invocar o "Diabinho Azul Jocaxiano". Caso contrário, você estaria sendo ilógico por adicionar hipóteses desnecessárias ao 'criador do Universo'.

Comentário: não é necessário um criador com todas as propriedades de um “Deus” para se criar o universo, basta se ter o poder suficiente para criá-lo. Assim, a alegação de que seja necessário um “Deus” para o universo existir carece de fundamento lógico.



2- Prova: Contradição com os FATOS [Epícuro/Hume]

Se Deus é Bom, então Deus não quer o sofrimento inútil.
Se Deus é poderoso, então Deus pode tudo.
Lógica: Se Deus pode tudo e não quer sofrimento, então pode impedir o sofrimento.
Fato: 40 mil crianças morreram, recentemente, afogadas por um tsunami (morte com sofrimento).
Conclusão: As hipóteses (Deus bom e poderoso) não podem ser verdadeiras, pois contradizem o fato observado.

Comentário: Alguns podem alegar que o sofrimento foi necessário porque algumas pessoas precisavam “aprender”. Pode-se contra-argumentar perguntando o que as crianças aprenderiam morrendo afogadas. Contra o “pecado original” pode-se contra-argumentar se é justo que os inocentes paguem pelos culpados. Mas isso não é necessário, pois um deus bom e todo-poderoso poderia ensinar qualquer coisa a quem quer que fosse sem ter de sacrificar vidas inocentes em mortes trágicas. Se Deus precisou sacrificar tantas vidas, então não é suficientemente poderoso, ou não é bom (no sentido humano do termo). Parece que o argumento original remete a Epícuro, entretanto sua formalização se deve a Hume.



3- Prova: Contradição interna (inconsistência) [Sartre (?)]:

Deus é ONISCIENTE, portanto sabe tudo o que aconteceu e o que vai acontecer.

Deus deu liberdade ao homem, portanto o homem é livre para escolher.

Contradição: Se Deus sabe tudo que o homem vai escolher (conhecimento factual) então o homem NÃO tem liberdade de escolha. (Tudo estava previsto na mente de Deus e o homem não poderia mudar).

Vamos à demonstração [por Jocax]:

Vamos supor a Existência de Deus Todo-Poderoso. Então, segue logicamente que:

1-Deus é Onisciente.

2-Sendo Onisciente sabe TUDO que vai acontecer.

3-Sabendo TUDO que vai acontecer, sabe tudo o que você vai fazer e escolher, mesmo antes de você existir.

4-Se Deus sabe tudo o que você vai fazer e escolher, então você não poderá fazer nada diferente da previsão de Deus.

5-Se você não pode fazer nada diferente da previsão divina, você necessariamente e obrigatoriamente terá de segui-la.

6-Se você é obrigado a seguir a previsão de Deus, então é impossível para você escolher ou fazer qualquer outra coisa diferente da previsão divina.

7-Se é impossível para você escolher ou fazer qualquer coisa diferente da previsão divina você, não tem livre-arbítrio!

Conforme Queríamos Demonstrar.

Comentário: Desde antes de o homem nascer, mesmo antes dele se casar ou fazer quaisquer tipos de escolhas, seu destino já estaria previsto na mente onisciente de Deus. Então, nada do que o homem escolhesse seria diferente do caminho já previsto por Deus. Sendo assim, o chamado “Livre-Arbítrio” não passaria de uma ilusão. Isto quer dizer que: ou o homem não é livre para escolher, ou Deus não é onisciente. Esta é uma das mais contundentes provas lógicas contra a existência de Deus.



4-Argumento: Pela navalha de OCAM [Jocax (?)]

-Não existem evidências de que Deus exista.

-O conjunto {Universo + Deus} é mais complexo do que apenas o conjunto {Universo}.

-Pela Navalha de Ocam, devemos então descartar a primeira hipótese, de um universo com Deus, em favor da segunda, que é mais simples, pois requer, no mínimo, uma hipótese a menos.

Comentário: Esta argumentação pode ser metaforizada pelo argumento da "Fábrica de Pregos":
Primeiro, devemos concordar que, se tivéssemos de escolher entre duas hipóteses para a origem de tudo, deveríamos ficar com a mais provável. E, se quiséssemos uma explicação mais científica, deveríamos ficar com uma das várias teorias da física sobre a origem do universo, como aquela que diz que o universo surgiu a partir do vácuo quântico: as partículas teriam sido criadas a partir de uma “flutuação quântica do vácuo”. Isso é só uma teoria, não pode ser demonstrada, mas é muito mais razoável do que partir da premissa de que existia uma IMENSA fábrica de Pregos (Deus) que fez todos os pregos, sendo que ninguém ousa perguntar sobre sua origem.

A idéia de comparar deus com a "fábrica de pregos" é a seguinte:
Você tem evidências de que existem os "pregos" (partículas elementares).
Alguém diz que deve existir um criador para estes pregos, e propõe que para tanto deve existir uma enorme e complexa "Fabrica de Pregos" (Deus). Mas isso é um NONSENSE, pois além de não existirem evidências sobre a existência da “fábrica de pregos”, essa é MUITÍSSIMO mais complexa do que os pregos encontrados. Então, pela navalha de ocam, é muito mais lógico supor que os pregos sempre existiram do que a imensa “Fábrica de Pregos” sempre tenha existido e esteja escondida em algum lugar que só se consegue conhecer após a morte.



5- Argumento: Deus, se existisse, seria um AUTÔMATO [Por André Sanchez & Jocax]:

- Deus é onisciente, onipotente e sabe tudo o que aconteceu e vai acontecer.
- Sabe inclusive *todas* as suas PRÓPRIAS ações futuras.
- Então, ele deveria seguir todas as suas ações já previstas, sem poder alterá-las, exatamente como um autômato segue sua programação.

Conclusão: Deus, se existisse, não teria livre-arbítrio. Seria um robô, uma espécie de autômato que deve seguir eternamente sua programação prévia (sua própria previsão) sem poder alterá-la.

Comentário: A onisciência de Deus o levaria a uma prisão tediosa na qual nada poderia sair mesmo que Ele tivesse vontade de fazê-lo. Estaria preso à sua própria e cruel onisciência.



6- Prova: Se Deus existisse, não haveria imperfeição [autor desconhecido]:

Se Deus existisse e fosse perfeito, então tudo que Ele criaria seria perfeito.
O homem, sendo sua criação, também deveria ter sido criado, perfeito.
Mas, como um ser criado perfeito pode se corromper e se tornar imperfeito?
Se o homem se corrompeu, então não era perfeito, era corruptível!

Conclusão: Deus não poderia ser perfeito, pois gerou algo imperfeito.

Comentário: Um ser perfeito quer a perfeição, e mesmo que tenha criado o homem com livre-arbítrio - que vimos acima ser uma ilusão - se ele fosse perfeito, faria escolhas perfeitas e não se corromperia.



7- Argumento: Origem de Deus [autor desconhecido]:

A argumentação do design Inteligente segundo o qual a complexidade da Natureza necessita de um criador inteligente, cai por terra quando não se oferece uma mínima explicação sobre a origem de Deus, que por ser algo extremamente complexo e inteligente, necessitaria, segundo o argumento do design inteligente, ter também um criador inteligente, que seria o "Deus do Deus": o criador do Deus. Este "Criador do Deus", por ser mais inteligente que Deus, deveria, pelo mesmo argumento, ter também um criador extremamente inteligente o "Deus do Deus do Deus". E assim por diante, ad-infinitum, de modo que existe um NONSENSE nesta argumentação de que algo complexo precisa de um ser ainda mais complexo para criá-lo.

Comentário: O Design Inteligente é o argumento mais utilizado atualmente, como se fosse ciência, para se ministrar cursos de religião em alguns estados brasileiros e norte-americanos.



8-Prova: O universo não poderia ser criado. [Por Jocax]:

Vamos supor, por absurdo, que Deus exista. Se Deus tem uma inteligência infinita, ele não precisaria despender nenhum tempo para decidir algo ou processar informações. Sendo assim, ele não despenderia nenhum tempo para decidir criar o universo. Ou seja, o Universo teria de ter sido criado no momento da criação de Deus. Se Deus nunca foi criado, então o universo também nunca poderia ter sido criado.

Comentário: Se existe movimento existe tempo. Se não existia tempo nada poderia se mover.



9-Prova: Deus não pode ser perfeito. [autor desconhecido]

Se Deus fosse perfeito ele não teria necessidades ele se bastaria a si próprio. Entretanto, se ele decidiu criar o universo então ele tinha necessidade desta criação e, portanto, não se bastava a si próprio, era imperfeito.



10-Prova: Deus se existisse, não poderia ser perfeito. [Jocax]:

Muitos crentes tomam as leis da Física e suas constantes "mágicas" como uma evidência da sapiência divina já que, supõe-se, uma pequena alteração nelas faria o universo colapsar e se destruir.

Mas esquecem-se de que essas MESMAS leis, no caso a segunda lei da termodinâmica, prevê o colapso inexorável, lento e agonizante do nosso universo, mostrando que houve uma FALHA GRAVE na sua concepção, que o inviabiliza a longo prazo.

Comentário: A segunda lei da termodinâmica é conhecida como a lei que diz que a entropia num sistema fechado nunca diminui. Podemos considerar o universo todo como um sistema fechado, já que nada entra nem sai dele.



11-Prova: Deus, se existisse, não poderia ser bom [Jocax (?)]

Deus, hipoteticamente onisciente e onipotente, sabia de tudo que iria acontecer ANTES de resolver criar o universo. Sabia quem iria nascer e o que cada pessoa iria "escolher" em sua vida. Sabia até mesmo que um enorme TSUNAMI iria aparecer e matar 40 mil crianças afogadas. Se tivesse poder para fazer o universo ligeiramente diferente, talvez pudesse ter impedido essa tragédia. Mas, sabendo de TUDO que iria acontecer no futuro, de todas as mortes, de todas as desgraças e calamidades, colocou seu plano em prática e ficou assistindo de camarote. Isso não é digno de um ser bondoso.



12-Prova: Pela definição de Universo, Deus não poderia tê-lo criado [Jocax (?)]

Segundo a definição de Universo (Houaiss):

Universo substantivo masculino
1 o conjunto de todas as coisas que existem ou que se crê existirem no tempo e no espaço.

Então, o Universo pode ser definido como o conjunto de tudo que existe. Assim sendo, para quem acredita, se Deus existe, ele não poderia ter criado o Universo, uma vez que, por definição, deveria fazer parte dele!

Comentário: O Crente poderia então apenas colocar Deus como criador da matéria/energia e não do próprio universo.

13-Prova: Pelas Leis da Física atual Deus não poderia existir [autor desconhecido]

A Mecânica Quântica tem como lei fundamental o chamado "Princípio da Incerteza". Segundo esta lei, é IMPOSSÍVEL, independentemente da tecnologia, saber a posição exata e a velocidade de uma partícula. Isso significa que, fisicamente, é impossível existir um "Deus Onisciente", pois este ser poderia saber a posição e a velocidade exata de uma partícula e violaria um pilar fundamental da ciência moderna.

14-Prova: Deus, se existisse, seria sádico e egoísta [Renato W. Lima (?)]

Pretende-se mostrar que Deus precisa criar um mundo imperfeito, caso contrário o mundo seria ele próprio. Poder-se-ia argumentar que criar um clone de si próprio seria melhor que criar um mundo imperfeito para, sadicamente, vê-lo sofrer. Contudo, saber que o mundo não é perfeito não implica que se deva negar-lhe assistência quando necessário. Desde que, claro, haja poder para isso e não se deseje que o mal aconteça (se seja bom). Se Deus, realmente, criou seres imperfeitos como nós e diferentes dele, ele está sendo egoísta, pois deseja ser o único ser perfeito e possuidor de poder. E o egoísmo, definitivamente, não é algo bom.



15-Argumento: Teorema de Igor [Igor Silva (?)]

Se tivéssemos de escolher uma das duas opções abaixo, qual delas seria mais provável ou mais fácil acontecer?

A- Um morto ressuscitar e subir aos céus (sem foguetes) ou
B- Alguém escrever mentiras num pedaço de papel ou livro e pessoas acreditarem?

A- Alguém ter feito milagres que contrariaram as leis da Física ou
B- Alguém escrever mentiras num pedaço de papel ou livro e pessoas acreditarem?

A- Um ser totipotente (Deus) existir e criar o universo ou
B- Alguém escrever mentiras num pedaço de papel ou livro e pessoas acreditarem?

Comentário: Este texto é uma simplificação do argumento do Hume:
[…] nenhum testemunho é suficiente para demonstrar um milagre, a não ser que o testemunho seja de natureza tal que a sua falsidade seja mais milagrosa do que o fato que tenta demonstrar. David Hume, «Dos Milagres» (1748)



16-Argumento: Pelo Teorema de Kalam [Desconhecido]

O teorema de Kalam afirma que nada pode se extender no tempo infinito passado, pois, se houvesse um tempo infinito no passado, então demoraria um tempo infinito deste passado até o nosso presente. Mas um tempo infinito significa nunca. Portanto nunca teríamos o presente. Mas isso é um absurdo pois estamos no presente. Da mesma forma, se houvesse deus com existência se estendesse à um tempo infinito no passado, então também não poderíamos ter o presente. Portanto não pode existir um deus que exista num tempo infinito no passado.

17-Argumento: Pela não necessidade da Causa [Jocax]

A origem do universo e suas leis podem ser explicados satisfatoriamente através do Nada-Jocaxiano (NJ). O NJ explica de maneira lógica que o cosmo poderia surgir do Nada-Jocaxiano, já que este Nada não possuiria leis restringindo o que quer que seja. Assim, devido a ausência de leis, eventos poderiam acontecer. Isso elimina a necessidade de um criador consciente como Deus para explicar nosso cosmo.

18-Argumento: Pela transposição do problema [Jocax]

Suponha um grupo de seres de um planeta qualquer. Suponha que estes seres comecem a se desenvolver de maneira fenomenal alterando seu próprio DNA. Suas inteligências são multiplicadas por 1 bilhão, sua força e destreza também. Se topássemos de nos com um deles, pensaríamos de onde partiram para chegar a um estágio tão avançado. Mas estes seres que se auto-evoluem, continuam sua auto-evolução. Depois de mais algum tempo, conseguem se livrar de seus corpos materiais e unirem-se todos numa espécie de plasma de alta energia de capacidade e inteligência incomensuráveis. Estes seres tornam-se deus. Agora neste nível astronômico de evolução, se topássemos novamente com Ele, ainda nos faríamos a mesma pergunta da primeira vez? Ou agora que se tornaram deus prescindem de uma origem para existir?

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A Matemática e a Dimensão das leis da Física Empty Re: A Matemática e a Dimensão das leis da Física

Mensagem por Luís António Lopes Rodrig 22nd janeiro 2014, 18:19

Ouça quem sou eu para dizer que Ele existe 100%.
100% só a morte desse corpo que o transporta.

Mas digo-lhe mais, você é um bocado dele e ainda por cima VIVO!

Abraço!

Luís António Lopes Rodrig
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A Matemática e a Dimensão das leis da Física Empty Re: A Matemática e a Dimensão das leis da Física

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