Terceira Lei de Newton

Estou fazendo umas pesquisas e acredito ter descoberto a causa de tantas dores que todos sentimos na coluna.
Quem nunca sentiu, um dia sentirá...
Esse estudo que fiz, solitário explica ainda as lesões em atletas simples mortais e atletas de alto desempenho.
Descobri que a causa são os calçados, mais especificamente, as alturas discrepantes de todo tipo de calçado que usamos.
Sapatos convencionais, tênis, chinelos, tudo!
Passei essas informações para um site que desenvolvi só para isso e o ponto de interesse de eu estar aqui neste forum é
pedir ajuda aos físicos para me ajudar a provar a invocação que faço em termos de argumentos da Terceira Lei de Newton
que, somada a Lei da Gravidade e às discrepâncias de membros inferiores, provocam o maior estrago em todos nós, bem
nas barbas do IMETRO e todos os órgãos similares de todo o mundo.
Estamos na era da nanotecnologia e, entretanto, NINGUÉM está preocupado com as discrepâncias que as indústrias de calçados
fabricam e nos vendem.
O link a seguir é do ponto onde invoco a Terceira Lei de Newton em nosso corpo e eu gostaria de uma análise dos prezados estudiosos
de física sobre se estou correto quando tento mostrar o impacto da reação a cada pisada que, havendo discrepância como afirmo haver,
a força física resultante, a resposta a cada pisada provoca as dores, as lesões em todo o corpo nos ângulos que desenhei, força essa que,
à medida que sobe corpo acima, vai atenuando, porém com a mesma potência proporcional nas vértebras que também vão reduzindo em
termos de resistência.
Essa não é a minha praia, porém, é a de vocês.
Conto com a parceria que será citada no trabalho, obviamente.
Obrigado.
http://dorzero.com.br/crbst_2.html

Olá, PI!

Espero que você obtenha apoio dos colegas do fórum.
O problema que você apresenta é interdisciplinar, complexo por natureza, de modo que a Física poderá ajudar em alguma coisa.

Dei uma olhada no seu trabalho recomendado.
A questão do aumento de custos das companhias de seguros de saúde pode ser a saída para o problema.

Faço um paralelo ocorrido no setor automotivo:

Há muitos anos, era muito grande a ocorrência de acidentes com caminhões que circulavam pelas rodovias da Europa, notadamente no período de neve.

As companhias seguradoras apresentaram o problema as montadoras de caminhões e não obtiveram solução.

A velha ladainha: aumento de custos, prioridades de mercado, indisponibilidade de verbas para pesquisas, etc.

Solução encontrada: as companhias de seguro bancaram pesquisas de institutos independentes e a resposta ao problema foi dada pelo ABS:

ABS - anti blocking system.

O sistema de anti-bloqueio de rodas computadorizado resolveu o problema de descontrole de veículos por frenagem em condições adversas.

Quem achava que o ABS foi desenvolvido por grandes centros de pesquisas, empresas aeroespaciais ou equipes de Fórmula Um, enganou-se.

Obviamente, com a solução pronta, as próprias companhias de seguros passaram a incentivar o uso do ABS, através da redução de custos nos contratos assumidos.

Quem sabe não seja esse o caminho para resolver o problema de saúde que você levantou.

Prezado Jonas.
Grato pela sua resposta e participação.
É fato que no caso de haver investimentos no incremento da precisão das medições das alturas esquerdo/direito tanto nas indústrias dos calçados (calçados propriamente dito e palmilhas, cada vez mais espessas, a título de amortecimento e não de correção das alturas discrepantes dos calçados) e, ainda, investimentos na precisão das diagnoses dos médicos radiologistas nos exames de escanometria que detetam as discrepâncias ósseas de membros inferiores, com radical mudança dos sistemas de medidas (dos sistema métrico para os nanômetros da nanotecnologia), a comparação de custo versus benefícios na área de saúde será espantosamente favorável e de valores absurdos se considerarmos que vai afetar toda a humanidade que, obrigatoriamente calça sapatos, tênis, chinelos, TODOS como estudei e medi, discrepantes.
A soma algébrica dessas discrepâncias (dos calçados+ ou - das palmilhas+ou- dos ossos discrepantes dos membros inferiores) CAUSAM as dores que sentimos e quando a o azar conspira contra nós, essa soma algébrica fica tão desfavorável que cria uma discrepância efetiva que pode assumir meio centímetro ou mais um hemisfério do corpo em detrimento do outro.
Aí, vértebras e órgãos são brutalmente "empurrados" lateralmente, já que, conforme especulo em função da Terceira Lei de Newton, essa força resposta que deveria ser igual de ambos os membros, nas andadas, nas corridas e nas "freadas" de nós, simples mortais e atletas damos em nossas atividades.
Não é a toa que vemos diariamente atletas cuja permanência em "estaleiros" por lesões é alarmante.
Eis aí também a necessidade de se fazer estudos da relação custo x benefícios face o lucro cessante aos Clubes desses atletas parados por lesões.
Comento isso também no trabalho.
E onde entra a Física e a ajuda que pleiteio, já que se trata de um estudo interdisciplinar como bem falou você?
Primeiro, seria na confirmação científica das especulações que faço sobre os efeitos respostas baseados na Terceira Lei de Newton.
Cada pisada é alternada. Portanto, todo o peso aplicado em cada pisada "volta", de repente, até acrescido pela resposta à Força de Gravidade, em linha reta até os quadris. Alí, em 45 graus, ela deriva lateralmente e brutalmente, dando um "chega prá lá" numa vértebra (de em todos os órgãos) de um ponto que eu chamo "ponto de inflexão da base da coluna".
Ora, na "pisada" subsequente (andando ou correndo, não importa), essa MESMA força resposta deveria ser igual à anterior, "empurrando" lateralmente.
Ocorre que, (eu especulo) havendo uma soma algébrica de resultado discrepante, conforme falado acima, é claro que haverá diferença nessa força, resultando em um deslocamento forçado para uma lateral do corpo em detrimento da outra.
Essa força continua corpo acima, virando 90 graus a partir dessa primeira vértebra e vai pegar outra vértebra acima conforme mostra a ilustração que fiz no site, até dissipar. A força física (resposta) vai atenuando até dissipar no crânio, exatamente nos mesmos pontos que a medicina tradicional sabe que existem as inflexões e os orientais chamam de "chacras".
Essa atenuação, no entanto, vai fazendo estragos, corpo acima, no caso de haver resultado discrepante na soma algébrica das discrepâncias citadas. E a atenuação da força, obviamente, em nada atenua a brutalidade dos "estragos", proporcionais é claro, ao resultado matemático dessa soma algébrica. Essa é minha "tese", se é que assim podemos chamá-la.
Basta que se analise que as vértebras vão se reduzindo de tamanho e resistência na mesma proporção e os órgãos mais "nobres" e sensíveis, também estão onde a força já está atenuada, porém, se discrepante, vai detonar, (provocar ruptura) por exemplo, a retina (onde seguramente ela passa em zig-zag desde a base.
Esse é o papo. Essa é minha demanda pela ajuda dos Físicos.
Agradeço muito seu interesse e formalização de sua resposta, além do tempo que gastou em visitar o site e digitar sua resposta.
Fique certo que uma parceria sua e de outros físicos não será dispensada e os créditos certamente serão devidamente creditados no site e em trabalhos futuros, mais científicos, que decorram dessa primeira especulação.
Um excelente 2018 para você e família.
Muito obrigado.
José Cláudio Bruno
http://dorzero.com.br/contato.html

Oi, José!
Agradeço e retribuo seus votos de ano novo.

A sua percepção sobre o andar dos humanos me parece muito interessante.

Lembro-me de uma conversa que tive com um engenheiro do IEE-USP, há muitos anos, que me fez lembrar aquilo que você está pesquisando.

Em poucas palavras, o homem, ao caminhar, age como um pêndulo invertido, isto é: está sempre tombando e usa os pés, alternadamente, para escorar a queda.

Isso que  tem muita simililaridade com o que você diz, pois um pêndulo é uma máquina simples, que oscila com baixa dissipação de energia.

Vou fazer um convite a um fisioterapeuta de nossa família, para dar uma olhada no seu trabalho. Espero que ele goste, também.