Tudo é relativo
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Tudo é relativo
Tudo é relativo. Até a relatividade.
Físico ao filósofo: Eu estudo a Teoria da Relatividade.
Filósofo ao físico: Eu estudo a reatividade das teorias.
A Teoria da Relatividade assumiu um papel tão marcante em nossos dias que a frase “tudo é relativo” se tornou (quase) indiscutível, o que estranhamente torna a relatividade algo absoluto (e nós sabemos que unanimidades não são muito inteligentes).
Tornou-se comum afirmar que tanto faz dizer que “uma pessoa move-se sobre a rua” quanto dizer que “a rua move-se sob a pessoa”. Em outro tópico neste fórum eu argumentei contra a validade deste tipo de enfoque, ao relacionar a não alteração da posição da rua em relação a uma inumerável quantidade de estruturas as quais consideramos fixas na superfície da Terra, já que não apresentam movimento em relação às demais, enquanto a pessoa altera a sua posição continuamente em relação estas estruturas, ou seja, a pessoa se move e a rua não.
Como fator adicional para a determinação de qual corpo efetivamente moveu-se e qual estrutura manteve-se fixa, pode-se ainda utilizar o consumo de energia e a aplicação da força em cada estrutura. Pois, no exemplo acima, a pessoa realizou trabalho, houve a necessidade de aplicação de força e dispêndio de energia (queima de calorias), a pessoa se aquece para alterar seu estado de movimento, o que não ocorreu no caso da rua, de forma que o movimento é decorrente de aplicação de força e fornecimento/consumo de energia, o que é princípio fundamental e indesafiável (não existe almoço grátis na natureza).
Assim, as pessoas realizam trabalho (aquecem), consomem energia (queimam calorias), aplicam força no chão em sentido contrário ao que desejam mover-se, passam a ocupar diferentes posições em relação à rua e a outros objetos que não estão realizando trabalho (além de terem energia cinética em função disto). Estruturas inanimadas e espaço vazio não necessitam de força, não consomem energia.
Cordiais Abraços a todos
Físico ao filósofo: Eu estudo a Teoria da Relatividade.
Filósofo ao físico: Eu estudo a reatividade das teorias.
A Teoria da Relatividade assumiu um papel tão marcante em nossos dias que a frase “tudo é relativo” se tornou (quase) indiscutível, o que estranhamente torna a relatividade algo absoluto (e nós sabemos que unanimidades não são muito inteligentes).
Tornou-se comum afirmar que tanto faz dizer que “uma pessoa move-se sobre a rua” quanto dizer que “a rua move-se sob a pessoa”. Em outro tópico neste fórum eu argumentei contra a validade deste tipo de enfoque, ao relacionar a não alteração da posição da rua em relação a uma inumerável quantidade de estruturas as quais consideramos fixas na superfície da Terra, já que não apresentam movimento em relação às demais, enquanto a pessoa altera a sua posição continuamente em relação estas estruturas, ou seja, a pessoa se move e a rua não.
Como fator adicional para a determinação de qual corpo efetivamente moveu-se e qual estrutura manteve-se fixa, pode-se ainda utilizar o consumo de energia e a aplicação da força em cada estrutura. Pois, no exemplo acima, a pessoa realizou trabalho, houve a necessidade de aplicação de força e dispêndio de energia (queima de calorias), a pessoa se aquece para alterar seu estado de movimento, o que não ocorreu no caso da rua, de forma que o movimento é decorrente de aplicação de força e fornecimento/consumo de energia, o que é princípio fundamental e indesafiável (não existe almoço grátis na natureza).
Assim, as pessoas realizam trabalho (aquecem), consomem energia (queimam calorias), aplicam força no chão em sentido contrário ao que desejam mover-se, passam a ocupar diferentes posições em relação à rua e a outros objetos que não estão realizando trabalho (além de terem energia cinética em função disto). Estruturas inanimadas e espaço vazio não necessitam de força, não consomem energia.
Cordiais Abraços a todos
Robson Z. Conti- Membro Ativo
- Mensagens : 232
Re: Tudo é relativo
Muito Bom, Robson!
Por algum motivo bobo, deixei de ler sua interessante postagem.
Imagino que há interesses inconfessáveis por trás de filosofias que se tornam ideologias, à serviço do "Status Quo".
No tempo do Rei Sol, a hipótese de um espaço absoluto afinava-se com o sistema de poder desse período histórico (absolutismo).
No tempo da Guerra Fria, o discurso do Leste Europeu, o socialismo era visto como uma coisa inexorável, pois tratava-se de uma questão de "determinismo histórico". Esse determinismo foi relativizado pelo Ocidente.
Com a vitória dos princípios de Economia de Mercado, "o discurso do lobo" se justifica, pois trata-se de uma questão de relatividade: o ponto-de vista do lobo.
Por algum motivo bobo, deixei de ler sua interessante postagem.
Imagino que há interesses inconfessáveis por trás de filosofias que se tornam ideologias, à serviço do "Status Quo".
No tempo do Rei Sol, a hipótese de um espaço absoluto afinava-se com o sistema de poder desse período histórico (absolutismo).
No tempo da Guerra Fria, o discurso do Leste Europeu, o socialismo era visto como uma coisa inexorável, pois tratava-se de uma questão de "determinismo histórico". Esse determinismo foi relativizado pelo Ocidente.
Com a vitória dos princípios de Economia de Mercado, "o discurso do lobo" se justifica, pois trata-se de uma questão de relatividade: o ponto-de vista do lobo.
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