Proposta para tecnologia que possibilitaria mapeamento de gigantes gasosos
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Proposta para tecnologia que possibilitaria mapeamento de gigantes gasosos
Tive essa ideia e resolvi divulga-la..
Estamos neste momento investigando Jupter com a sonda Juno.
Mas obtemos na verdade só detalhes maiores sobre oq podemos considerar a superfície de Jupter, mas que na verdade é o limite da Atmosfera dele.
Vemos núvens..
Claro, a informação é muito útil, talvez consigamos obter a informação sobre a composição quimica das núvens mais altas.
Mas Juno não poderá nos trazer informação nenhuma a respeito do interior de Jupter.
Então pensei numa alternativa.
Duas naves, uma emitindo um feixe de lazer de grande potência, na direção de outra nave..
As duas orbitariam Jupter (mas poderia ser qualquer um dos outros planetas gasosos também) de uma forma que uma não possa ser vista pela outra.
Ou melhor, a linha reta de uma até a outra passaria por dentro da atmosfera..
A medida que elas se deslocassem, se captaria informações, que poderíamos deduzir a composição do material que ta sendo perpassado.
Quanto mais fundo mais denso e o lazer a ser captado sofreria mais interferência.
Desta maneira poderíamos obter um mapeamento de camadas e densidades.
Conforme for a tecnologia a ser utilizada neste experimento, poderíamos chegar ao fundo o suficiente para que os lazers cheguem até a parte sólida.
Assim poderíamos mapear o núcleo sólido de Jupter até ao nível de traçar montanhas.
Nas bordas deste material sólido, poderíamos captar um pouco da reflexão e utilizando de espectrometria poderíiamos deduzir a composição do núcleo de Jupter, que hoje em dia acreditamos que seja preponderantemente de hidrogênio metálico..
E então oq acham da ideia?
Estamos neste momento investigando Jupter com a sonda Juno.
Mas obtemos na verdade só detalhes maiores sobre oq podemos considerar a superfície de Jupter, mas que na verdade é o limite da Atmosfera dele.
Vemos núvens..
Claro, a informação é muito útil, talvez consigamos obter a informação sobre a composição quimica das núvens mais altas.
Mas Juno não poderá nos trazer informação nenhuma a respeito do interior de Jupter.
Então pensei numa alternativa.
Duas naves, uma emitindo um feixe de lazer de grande potência, na direção de outra nave..
As duas orbitariam Jupter (mas poderia ser qualquer um dos outros planetas gasosos também) de uma forma que uma não possa ser vista pela outra.
Ou melhor, a linha reta de uma até a outra passaria por dentro da atmosfera..
A medida que elas se deslocassem, se captaria informações, que poderíamos deduzir a composição do material que ta sendo perpassado.
Quanto mais fundo mais denso e o lazer a ser captado sofreria mais interferência.
Desta maneira poderíamos obter um mapeamento de camadas e densidades.
Conforme for a tecnologia a ser utilizada neste experimento, poderíamos chegar ao fundo o suficiente para que os lazers cheguem até a parte sólida.
Assim poderíamos mapear o núcleo sólido de Jupter até ao nível de traçar montanhas.
Nas bordas deste material sólido, poderíamos captar um pouco da reflexão e utilizando de espectrometria poderíiamos deduzir a composição do núcleo de Jupter, que hoje em dia acreditamos que seja preponderantemente de hidrogênio metálico..
E então oq acham da ideia?
Xevious- Físico Profissional
- Mensagens : 1024
Re: Proposta para tecnologia que possibilitaria mapeamento de gigantes gasosos
A idéia é criativa, somente não sabemos se a tecnologia atual permite permite tamanha precisão.
Outra técnica bastante empregada é o levantamento altimétrico com RADAR.
Foi assim que mapearam o relevo brasileiro, na década de 1970. O projeto RADAM varreu o território por aviões, utilizando-se da reflexão de sinais de microondas.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Projeto_Radambrasil
Se o planeta Júpiter não é feito somente de gases, talvez alguma coisa apareça nas leituras do RADAR.
Outra técnica bastante empregada é o levantamento altimétrico com RADAR.
Foi assim que mapearam o relevo brasileiro, na década de 1970. O projeto RADAM varreu o território por aviões, utilizando-se da reflexão de sinais de microondas.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Projeto_Radambrasil
Se o planeta Júpiter não é feito somente de gases, talvez alguma coisa apareça nas leituras do RADAR.
_________________
Gráviton, onde tu estás que não te encontro ?
Re: Proposta para tecnologia que possibilitaria mapeamento de gigantes gasosos
Essa tecnologia que falei teria duas vantagens.Jonas Paulo Negreiros escreveu:técnica bastante empregada é o levantamento altimétrico com RADAR.
Muito mais precisão, principalmente quanto a profundidade da informação no planeta.
E o uso da espectrometria para saber a composição quimica do meio atravessado.
Quanto ao desenvolvimento de tecnologia, pode demorar decadas, seria vantajoso, não só quanto a compreensão de Jupter e os outros planetas gasosos, como a tecnologia em si, que poderia ser integrada a sociedade, como já ocorreu em outros desenvolvimentos de tecnologia espacial no passado..
Xevious- Físico Profissional
- Mensagens : 1024
Re: Proposta para tecnologia que possibilitaria mapeamento de gigantes gasosos
Enquanto planeta extremamente pesado tem que considerar as implicações que vêm com essa informação. Primeiro, a atmosfera aumenta em densidade com a diminuição de altitude o que traz o problema de que tendo em conta o tamanho de Júpiter, o laser teria que ser de uma potência que embora talvez pudesse reproduzir na terra, não sei se é energeticamente viável para uma sonda, já não falando no peso. Mesmo que o peso não fosse o problema, é pouco provável que a missão durasse tempo suficiente para admitir dados suficientes.
Outro problema que vejo é aquilo que já sabemos sobre Júpiter e Neptuno. As descargas eléctricas e os ventos são muito superiores às da Terra o que implica que já num muito fraco sinal, as interferências climáticas deverão ser superiores aos detalhes da composição.
Finalmente ainda vejo dois problemas logísticos. O campo gravitacional dos planetas gasosos, especialmente Júpiter, atraiem todo o tipo de detritos que vão lançar ruído no sinal. Ainda tem que considerar os custos e planeamento de ter duas naves sincronizadas em órbita.
Embora a ideia seja boa no papel, e talvez possível no futuro, não me parece que este seja muito próximo. A análise de flutuações estatísticas e interpretação de dados chega a ser demoníaca em experiências bem mais simples, e esta tem o potencial de afundar um orçamento record na era espacial em poucos dias com poucos resultados.
Outro problema que vejo é aquilo que já sabemos sobre Júpiter e Neptuno. As descargas eléctricas e os ventos são muito superiores às da Terra o que implica que já num muito fraco sinal, as interferências climáticas deverão ser superiores aos detalhes da composição.
Finalmente ainda vejo dois problemas logísticos. O campo gravitacional dos planetas gasosos, especialmente Júpiter, atraiem todo o tipo de detritos que vão lançar ruído no sinal. Ainda tem que considerar os custos e planeamento de ter duas naves sincronizadas em órbita.
Embora a ideia seja boa no papel, e talvez possível no futuro, não me parece que este seja muito próximo. A análise de flutuações estatísticas e interpretação de dados chega a ser demoníaca em experiências bem mais simples, e esta tem o potencial de afundar um orçamento record na era espacial em poucos dias com poucos resultados.
Gauss- Membro Ativo
- Mensagens : 324
Idade : 31
Re: Proposta para tecnologia que possibilitaria mapeamento de gigantes gasosos
Suas considerações são precisasGauss escreveu:Embora a ideia seja boa no papel, e talvez possível no futuro, não me parece que este seja muito próximo.
Mas ainda acredito que seja a tecnologia que mais nos daria informações, mais que o radar, que ficaria no segundo lugar.
Para a emissão do lazer, ele poderia ser com um feixe bastante estreito, mas pra gerar a potencia e durabilidade necessária, consideraria utilizar energia atômica como forma de energia.
Quanto aos problemas quanto a gravidade e interferências elétricas de Jupter, a segunda alternativa(radar) sofreria com os mesmos problemas.
E uma alternativa pra fazer algo como um BetaTeste pra essa tecnologia, seria acionar ela em outro planeta, um com menos gravidade, como Urano e Netuno, ou mesmo com Venus, lá a superfície já esta mapeada por radar, mas poderíamos obter informações da composição das núvens
Xevious- Físico Profissional
- Mensagens : 1024
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