Antigravidade provocada pela Antimatéria substituiria o conceito de Energia Escura
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Antigravidade provocada pela Antimatéria substituiria o conceito de Energia Escura
Quando os cientistas descobriram em 1998 que o Universo se expandia a um ritmo acelerado, a possibilidade de que a energia escura poderia explicar a observação foi, no mínimo, um conceito intrigante. Como tem havido pouco progresso em descobrir exatamente o que é a energia escura, tornou-se então mais um problema do que uma solução para alguns cientistas. Um físico, Massimo Villata, do Instituto Nacional de Astrofísica (INAF), em Pino Torinese, Itália, descreve a energia escura como “embaraçosa”, dizendo que o conceito é um elemento ad hoc para a cosmologia padrão e é destituído de qualquer significado físico. Villata é um dos muitos cientistas que estão à procura de novas explicações da expansão acelerada do Universo que envolvem alguma forma de gravidade repulsiva (anti-gravidade). Neste caso, a gravidade repulsiva poderia decorrer da ocultação da antimatéria nos espaços vazios. (o artigo científico pode ler-se aqui)
Durante os últimos anos, um físico do CERN, Dragan Hajdukovic, vem investigando o que pensa ser uma parte muito negligenciada do cosmos: o vácuo quântico. Ele sugere que o vácuo quântico tem uma carga gravitacional decorrente da repulsão gravitacional de partículas e anti-partículas virtuais. Anteriormente, este cientista mostrou teoricamente que esta gravidade repulsiva pode explicar várias observações, incluindo efeitos geralmente atribuída a matéria escura. Além disso, esta gravidade adicional sugere que vivemos num Universo cíclico (sem Big Bang) e pode fornecer uma perspectiva sobre a natureza dos buracos negros e uma estimativa da massa do neutrino. Em seu trabalho mais recente, publicado na revista Science Astrophysics and Space, ele mostra que o vácuo quântico poderia explicar mais uma observação: A expansão acelerada do Universo, sem a necessidade de energia escura.
Fonte: AstroPT
Xevious- Físico Profissional
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Re: Antigravidade provocada pela Antimatéria substituiria o conceito de Energia Escura
Concordo com Villata quanto à definição oficial do mecanismo de expansão do Universo: «Energia Escura» é apenas um nome que inventamos para algo que não entendemos...
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Re: Antigravidade provocada pela Antimatéria substituiria o conceito de Energia Escura
Será que a antimatéria está operando em nosso próprio universo conhecido?
Por que não "expansão quântica" em vez de "vácuo quântico"?
Se o macrocosmos está em expansão, por que o mesmo não pode estar acontecendo com o microcosmos?
Por que não "expansão quântica" em vez de "vácuo quântico"?
Se o macrocosmos está em expansão, por que o mesmo não pode estar acontecendo com o microcosmos?
Re: Antigravidade provocada pela Antimatéria substituiria o conceito de Energia Escura
Antimatéria existe por aqui, pertinho mesmoJonas Paulo Negreiros escreveu:Será que a antimatéria está operando em nosso próprio universo conhecido?
na terra mesmo, na alta atmosféra
existe como que um anel de anti-matéria
também já foi detectado em alguns lugares pelo espaço
parece que a quantidade de antimatéria é bem menor doq a de 'matéria'
mas certamente tem por aê
Xevious- Físico Profissional
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Antigravidade: Ondas de som têm massa negativa
Antigravidade: Ondas de som têm massa negativa
Redação do Site Inovação Tecnológica - 05/04/2019
Os mesmos fônons envolvidos na massa das ondas sonoras podem explicar como o calor pode ser manipulado como se fosse luz.
[Imagem: Martin Maldovan]
Massa das ondas sonoras
As ondas sonoras são uma forma de antigravidade porque têm massa negativa.
Esta é a conclusão impressionante de um trio de físicos teóricos dos EUA, Itália e Suíça.
"Nós demonstramos que, de fato, as ondas sonoras carregam massa - em particular, massa gravitacional. Isto implica que uma onda sonora não só é afetada pela gravidade, mas também gera um minúsculo campo gravitacional, um aspecto não apreciado até agora. Nossas descobertas são também válidas para meios não-relativísticos, e podem ter implicações experimentais intrigantes," disse Angelo Esposito, da Universidade de Colúmbia, nos EUA.
A teoria assume condições newtonianas, o que significa dizer que o efeito não está relacionado à teoria quântica ou à equivalência de energia e massa conhecidas da relatividade. Em outras palavras, mesmo ignorando a relatividade geral, que associa energia e massa, as ondas sonoras continuam transportando uma pequena quantidade de massa, de acordo com a teoria.
Isto ocorre graças aos fônons, unidades quânticas das ondas de som, que interagem com um campo gravitacional de uma forma que "exige" que elas transportem massa à medida que se movem.
Para uma onda sonora de 1 watt e duração de 1 segundo viajando na água, por exemplo, a quantidade de massa seria de cerca de 0,1 miligrama. "É simplesmente uma fração da massa total do sistema que viaja com a onda, sendo deslocada de um lugar para outro," disse Esposito.
Em termos mais gerais, os cálculos indicam que, para ondas sonoras comuns na maioria dos materiais, a massa transportada é igual à energia da onda sonora multiplicada por um fator que depende da velocidade do som e da densidade de massa do meio.
Também ainda não se sabe se os átomos de antimatéria caem para cima ou para baixo.
[Imagem: Chukman So]
Antigravidade
O mais intrigante é que a massa transportada pelas ondas sonoras revela-se negativa. Quando as ondas sonoras entram em um material, elas fazem uma "sangria", uma depleção de massa, e não uma adição de massa. Assim, ondas sonoras em um campo gravitacional devem flutuar um pouco para cima, como um objeto flutuante na água - uma espécie de antigravidade.
Os três pesquisadores não têm ainda uma explicação física clara dos seus resultados matemáticos. "Nós temos confiança nos resultados porque a matemática que descreve sólidos e fluidos é muito semelhante. Mas tentar interpretar esses resultados no nível microscópico para sólidos é atualmente confuso," disse Alberto Nicolis.
De fato, explicar como a massa flui parece razoável nos líquidos, onde uma parte das partículas do meio pode viajar na direção contrária ao movimento da onda sonora. Mas como isso pode ocorrer nos sólidos é algo ainda aberto à imaginação.
Mas o trio afirma que sua teoria deve ser testável em experimentos com átomos ultrafrios, ou possivelmente em observações de terremotos, que geram fortes ondas sonoras através da crosta terrestre - a massa associada a elas pode chegar a 100 bilhões de quilogramas, o que poderia ser registrado em sensores sensíveis de monitoramento gravitacional.
Bibliografia:
Artigo: Gravitational Mass Carried by Sound Waves
Autores: Angelo Esposito, Rafael Krichevsky, Alberto Nicolis
Revista: Physical Review Letters
Vol.: 122, 084501
DOI: 10.1103/PhysRevLett.122.084501
https://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=antigravidade-ondas-som-tem-massa-negativa&id=010130190405#.Yx494HbMK1t
Redação do Site Inovação Tecnológica - 05/04/2019
Os mesmos fônons envolvidos na massa das ondas sonoras podem explicar como o calor pode ser manipulado como se fosse luz.
[Imagem: Martin Maldovan]
Massa das ondas sonoras
As ondas sonoras são uma forma de antigravidade porque têm massa negativa.
Esta é a conclusão impressionante de um trio de físicos teóricos dos EUA, Itália e Suíça.
"Nós demonstramos que, de fato, as ondas sonoras carregam massa - em particular, massa gravitacional. Isto implica que uma onda sonora não só é afetada pela gravidade, mas também gera um minúsculo campo gravitacional, um aspecto não apreciado até agora. Nossas descobertas são também válidas para meios não-relativísticos, e podem ter implicações experimentais intrigantes," disse Angelo Esposito, da Universidade de Colúmbia, nos EUA.
A teoria assume condições newtonianas, o que significa dizer que o efeito não está relacionado à teoria quântica ou à equivalência de energia e massa conhecidas da relatividade. Em outras palavras, mesmo ignorando a relatividade geral, que associa energia e massa, as ondas sonoras continuam transportando uma pequena quantidade de massa, de acordo com a teoria.
Isto ocorre graças aos fônons, unidades quânticas das ondas de som, que interagem com um campo gravitacional de uma forma que "exige" que elas transportem massa à medida que se movem.
Para uma onda sonora de 1 watt e duração de 1 segundo viajando na água, por exemplo, a quantidade de massa seria de cerca de 0,1 miligrama. "É simplesmente uma fração da massa total do sistema que viaja com a onda, sendo deslocada de um lugar para outro," disse Esposito.
Em termos mais gerais, os cálculos indicam que, para ondas sonoras comuns na maioria dos materiais, a massa transportada é igual à energia da onda sonora multiplicada por um fator que depende da velocidade do som e da densidade de massa do meio.
Também ainda não se sabe se os átomos de antimatéria caem para cima ou para baixo.
[Imagem: Chukman So]
Antigravidade
O mais intrigante é que a massa transportada pelas ondas sonoras revela-se negativa. Quando as ondas sonoras entram em um material, elas fazem uma "sangria", uma depleção de massa, e não uma adição de massa. Assim, ondas sonoras em um campo gravitacional devem flutuar um pouco para cima, como um objeto flutuante na água - uma espécie de antigravidade.
Os três pesquisadores não têm ainda uma explicação física clara dos seus resultados matemáticos. "Nós temos confiança nos resultados porque a matemática que descreve sólidos e fluidos é muito semelhante. Mas tentar interpretar esses resultados no nível microscópico para sólidos é atualmente confuso," disse Alberto Nicolis.
De fato, explicar como a massa flui parece razoável nos líquidos, onde uma parte das partículas do meio pode viajar na direção contrária ao movimento da onda sonora. Mas como isso pode ocorrer nos sólidos é algo ainda aberto à imaginação.
Mas o trio afirma que sua teoria deve ser testável em experimentos com átomos ultrafrios, ou possivelmente em observações de terremotos, que geram fortes ondas sonoras através da crosta terrestre - a massa associada a elas pode chegar a 100 bilhões de quilogramas, o que poderia ser registrado em sensores sensíveis de monitoramento gravitacional.
Bibliografia:
Artigo: Gravitational Mass Carried by Sound Waves
Autores: Angelo Esposito, Rafael Krichevsky, Alberto Nicolis
Revista: Physical Review Letters
Vol.: 122, 084501
DOI: 10.1103/PhysRevLett.122.084501
https://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=antigravidade-ondas-som-tem-massa-negativa&id=010130190405#.Yx494HbMK1t
Última edição por Jonas Paulo Negreiros em 12th setembro 2022, 11:37, editado 1 vez(es)
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Gráviton, onde tu estás que não te encontro ?
Re: Antigravidade provocada pela Antimatéria substituiria o conceito de Energia Escura
Muito legal
mas e quanto a força utilizada para gerar essas ondas sônicas
Se for um gasto maior do que o utilizado por uma hélice para obter o mesmo resultado
seria mais uma curiosidade do que algo útil
Em todos casos, pode ser hoje não seja tão eficiente, mas futuramente com novos materiais sim
mas e quanto a força utilizada para gerar essas ondas sônicas
Se for um gasto maior do que o utilizado por uma hélice para obter o mesmo resultado
seria mais uma curiosidade do que algo útil
Em todos casos, pode ser hoje não seja tão eficiente, mas futuramente com novos materiais sim
Xevious- Físico Profissional
- Mensagens : 1024
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