Singularidades do Sol desafiam Einstein
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Singularidades do Sol desafiam Einstein
Há já algum tempo que os investigadores da física fundamental tentam ir para além da Teoria da Relatividade, defendendo que há pequenas singularidades que "não se inserem no modelo padrão". Apesar de ser "muito elegante", existem "várias indicações de que não é a mais correcta" assegurou ao «Ciência Hoje» Vítor Cardoso, investigador do Centro Multidisciplinar de Astrofísica (CENTRA) do Instituto Superior Técnico e um dos membros do grupo que propõe que o Sol pode ser usado para testar alternativas à teoria de Einstein.
O estudo, que será brevemente publicado na revista científica «The Astrophysical Journal», sublinha que a teoria, tal como proposta por Albert Einstein, descreve a atracção gravítica entre os corpos celestes como uma curvatura do espaço-tempo. Contudo, não explica alguns dos mais importantes problemas da cosmologia e física moderna, tais como a origem da matéria escura e/ou energia escura, e a existência de singularidades nas equações fundamentais, fazendo com que as leis da física deixem de ser validas.
Maximo Barados, da Universidade Católica no Chile, e o astrofísico português Pedro Ferreira, da Universidade de Oxford, propuseram uma variante (originalmente proposta por Arthur Eddington), que consegue evitar a formação de singularidades nas equações fundamentais, e onde o Universo não nasceu necessariamente de um Big Bang. "Esta teoria é semelhante à de Einstein, mas modifica a estrutura no interior das estrelas", referiu ainda Vítor Cardoso.
Esta alternativa apresenta importantes diferenças na presença de matéria, mas torna-se equivalente no vazio. O investigador assegurou que para testar a teoria seria necessário recorrer "a estrelas muito densas", ou seja, "estrelas de neutrões", mas como o seu interior não bem conhecido e não é fácil chegar a estas, "a resposta é o Sol".
O interior desta estrela é conhecido com elevada precisão, permitindo testar as mais fundamentais leis da física. No entanto, "a densidade no seu interior depende da força de gravidade e da forma como o hélio e o hidrogénio estão distribuídos", continuou. A vantagem é "conhecer os neutrinos que chegam do Sol" – permitem "restringir teorias alternativas".
Os cálculos da equipa do CENTRA-IST – Jordi Casanellas, Paolo Pani, Ilídio Lopes e Vítor Cardoso – mostram que a teoria de Banados-Ferreira prevê diferenças mensuráveis com a teoria de Einstein, e que os dados solares observacionais, heliosismologia e neutrinos solares permitem claramente distinguir entre os vários tipos de teorias de gravitação alternativas que são compatíveis com os dados solares actuais.
Ciência Hoje
O estudo, que será brevemente publicado na revista científica «The Astrophysical Journal», sublinha que a teoria, tal como proposta por Albert Einstein, descreve a atracção gravítica entre os corpos celestes como uma curvatura do espaço-tempo. Contudo, não explica alguns dos mais importantes problemas da cosmologia e física moderna, tais como a origem da matéria escura e/ou energia escura, e a existência de singularidades nas equações fundamentais, fazendo com que as leis da física deixem de ser validas.
Maximo Barados, da Universidade Católica no Chile, e o astrofísico português Pedro Ferreira, da Universidade de Oxford, propuseram uma variante (originalmente proposta por Arthur Eddington), que consegue evitar a formação de singularidades nas equações fundamentais, e onde o Universo não nasceu necessariamente de um Big Bang. "Esta teoria é semelhante à de Einstein, mas modifica a estrutura no interior das estrelas", referiu ainda Vítor Cardoso.
Esta alternativa apresenta importantes diferenças na presença de matéria, mas torna-se equivalente no vazio. O investigador assegurou que para testar a teoria seria necessário recorrer "a estrelas muito densas", ou seja, "estrelas de neutrões", mas como o seu interior não bem conhecido e não é fácil chegar a estas, "a resposta é o Sol".
O interior desta estrela é conhecido com elevada precisão, permitindo testar as mais fundamentais leis da física. No entanto, "a densidade no seu interior depende da força de gravidade e da forma como o hélio e o hidrogénio estão distribuídos", continuou. A vantagem é "conhecer os neutrinos que chegam do Sol" – permitem "restringir teorias alternativas".
Os cálculos da equipa do CENTRA-IST – Jordi Casanellas, Paolo Pani, Ilídio Lopes e Vítor Cardoso – mostram que a teoria de Banados-Ferreira prevê diferenças mensuráveis com a teoria de Einstein, e que os dados solares observacionais, heliosismologia e neutrinos solares permitem claramente distinguir entre os vários tipos de teorias de gravitação alternativas que são compatíveis com os dados solares actuais.
Ciência Hoje
Última edição por Carlos Costa em 9th maio 2012, 18:31, editado 1 vez(es)
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Re: Singularidades do Sol desafiam Einstein
Quais?Carlos Costa escreveu:há pequenas singularidades que "não se inserem no modelo padrão".
Talvez não tenha percebido este detalhe durante a leitura
mas a princípio, ele não teria falado quais seriam estas pequenas singularidades
Xevious- Físico Profissional
- Mensagens : 1024
Re: Singularidades do Sol desafiam Einstein
Ainda não sabemos. No artigo pode ler-se o seguinte: "O estudo, que será brevemente publicado na revista científica «The Astrophysical Journal»". Ainda não foi publicado o estudo; quando for publicado, coloco neste tópico as singularidades a que se referem...
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