Atlantis faz última viagem ao espaço
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Atlantis faz última viagem ao espaço
Vaivém encerra 30 anos de história e deixa dúvidas sobre programa espacial dos EUA
Atlantis é o segundo shuttle mais jovem da frota da NASAEsta sexta-feira será a última vez que o Atlantis se faz aos céus, informa a LUSA. O vaivém espacial conta com 30 anos de conquistas, mas também de tragédias, derrapagens orçamentais, e muitas dúvidas sobre o futuro do programa espacial norte-americano.
Depois do Discovery, em Fevereiro, e do Endeavour, em Maio, o Atlantis, o segundo shuttle mais jovem da frota da NASA, parte para a sua missão final (STS-135), ao fim de 197 milhões de quilómetros percorridos e de ter lançado as sondas planetárias Magalhães e Galileo, entre outros equipamentos de investigação espacial.
Além de ter albergado, durante os seus mais de 15 anos de existência e 33 missões, um enorme conjunto de experiências científicas na órbita terrestre inferior, o Atlantis protagonizou a histórica atracagem à estação espacial russa Mir, o primeiro intercâmbio em órbita entre tripulações dos dois países.
Com o passar dos anos, estes intercâmbios tornaram-se vulgares na Estação Espacial Internacional (EEI), destino das últimas missões dos vaivéns, para entrega de módulos e abastecimento.
Foi o sob o signo da “mudança” que Barack Obama chegou à Casa Branca em 2008, e também que em abril de 2010 foi ao centro Espacial Kennedy, palco do lançamento dos vaivéns, traçar o rumo para a NASA na “exploração espacial do século XXI”.
“O que foi outrora uma competição global [entre russos e norte-americanos durante a Guerra Fria] tornou-se numa colaboração global”, disse Obama, perante os executivos da NASA e alguns dos seus mais ilustres astronautas, como Buzz Aldrin, continua a LUSA.
A era da “colaboração” passa no imediato pela entrega a privados e aos russos de missões às estações espaciais e órbita inferior da terra.
Com o desenvolvimento de um novo vaivém capaz de alcançar as profundezas do espaço previsto pela administração norte-americana apenas para 2025, não faltam críticos a este hiato na capacidade de projecção da NASA, e à falta de planeamento que o causou, incluindo do administrador da agência espacial norte-americana.
“Não é aceitável que a nação mais poderosa do mundo se encontre numa situação em que não foi feito o devido planeamento para ter um veículo pronto para substituir o vaivém quando fizer a sua última aterragem”, afirmou Charles Bolden numa recente entrevista à CNN.
Embora por trás da ideia do vaivém estivesse o embaratecimento dos voos especiais, com um custo estimado de 10 milhões de dólares nos anos 1970, uma missão custa hoje aproximadamente mil milhões de dólares, um valor proibitivo em maré de corte geral nas contas públicas norte-americanas, ainda mais se comparado com os custos da agência espacial russa.
Um estudo recentemente citado pelo Philadelphia Inquirer estima o custo total do desenvolvimento e das cerca de 135 missões dos vaivéns em 192 mil milhões de dólares, entre 1970 e 2010.
Se desde o lançamento em 1981 os vaivéns representaram a superioridade tecnológica sobre Moscovo, esta imagem foi em parte danificada pelos acidentes do Challenger em 1986 e o do Columbia em 2005, que causaram a morte de 14 astronautas.
Enquanto os outros vaivéns serão distribuídos por museus em Los Angeles, Virgínia e Nova Iorque, o Atlantis ficará ‘em casa’, no Kennedy Space Center (Flórida), no seu regresso definitivo à Terra.
Ciência Hoje
Atlantis é o segundo shuttle mais jovem da frota da NASA
Depois do Discovery, em Fevereiro, e do Endeavour, em Maio, o Atlantis, o segundo shuttle mais jovem da frota da NASA, parte para a sua missão final (STS-135), ao fim de 197 milhões de quilómetros percorridos e de ter lançado as sondas planetárias Magalhães e Galileo, entre outros equipamentos de investigação espacial.
Além de ter albergado, durante os seus mais de 15 anos de existência e 33 missões, um enorme conjunto de experiências científicas na órbita terrestre inferior, o Atlantis protagonizou a histórica atracagem à estação espacial russa Mir, o primeiro intercâmbio em órbita entre tripulações dos dois países.
Com o passar dos anos, estes intercâmbios tornaram-se vulgares na Estação Espacial Internacional (EEI), destino das últimas missões dos vaivéns, para entrega de módulos e abastecimento.
Foi o sob o signo da “mudança” que Barack Obama chegou à Casa Branca em 2008, e também que em abril de 2010 foi ao centro Espacial Kennedy, palco do lançamento dos vaivéns, traçar o rumo para a NASA na “exploração espacial do século XXI”.
“O que foi outrora uma competição global [entre russos e norte-americanos durante a Guerra Fria] tornou-se numa colaboração global”, disse Obama, perante os executivos da NASA e alguns dos seus mais ilustres astronautas, como Buzz Aldrin, continua a LUSA.
A era da “colaboração” passa no imediato pela entrega a privados e aos russos de missões às estações espaciais e órbita inferior da terra.
Com o desenvolvimento de um novo vaivém capaz de alcançar as profundezas do espaço previsto pela administração norte-americana apenas para 2025, não faltam críticos a este hiato na capacidade de projecção da NASA, e à falta de planeamento que o causou, incluindo do administrador da agência espacial norte-americana.
“Não é aceitável que a nação mais poderosa do mundo se encontre numa situação em que não foi feito o devido planeamento para ter um veículo pronto para substituir o vaivém quando fizer a sua última aterragem”, afirmou Charles Bolden numa recente entrevista à CNN.
Embora por trás da ideia do vaivém estivesse o embaratecimento dos voos especiais, com um custo estimado de 10 milhões de dólares nos anos 1970, uma missão custa hoje aproximadamente mil milhões de dólares, um valor proibitivo em maré de corte geral nas contas públicas norte-americanas, ainda mais se comparado com os custos da agência espacial russa.
Um estudo recentemente citado pelo Philadelphia Inquirer estima o custo total do desenvolvimento e das cerca de 135 missões dos vaivéns em 192 mil milhões de dólares, entre 1970 e 2010.
Se desde o lançamento em 1981 os vaivéns representaram a superioridade tecnológica sobre Moscovo, esta imagem foi em parte danificada pelos acidentes do Challenger em 1986 e o do Columbia em 2005, que causaram a morte de 14 astronautas.
Enquanto os outros vaivéns serão distribuídos por museus em Los Angeles, Virgínia e Nova Iorque, o Atlantis ficará ‘em casa’, no Kennedy Space Center (Flórida), no seu regresso definitivo à Terra.
Ciência Hoje
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