Luz criada do nada
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Luz criada do nada
Cientistas criam fotões a partir do vácuo
Em experimentos, os cientistas Chalmers ', os fótons virtuais saltar fora um "espelho" que vibra a uma velocidade que é quase tão alto quanto a velocidade da luz. O espelho redondo na foto é um símbolo, e sob que é o componente eletrônico quantum (referido como um SQUID), que atua como um espelho. Isso faz com que os fótons reais aparecem (em pares) no vácuo
A experiência é baseada num dos mais contra-intuitivos princípios da mecânica quântica: o vácuo não é de forma alguma nada vazio. Na verdade, o vácuo é cheio de várias partículas que estão continuamente a flutuar entre a sua existência e não existência. Estas aparecem, existem por um breve momento, e depois desaparecem novamente. A sua existência é tão fugaz, que são geralmente referidos como partículas virtuais.
O cientista Christopher Wilson e seus colegas, da Universidade Chalmers, conseguiram com que os fotões deixassem o seu estado virtual de modo a tornarem-se fotões reais, e daí mensuráveis. Em 1970, o físico Moore previu que os fotões virtuais poderiam “saltar” para fora de um espelho, se este se movesse a uma velocidade próxima da velocidade da luz. O fenómeno, conhecido como o efeito dinâmico de Casimir, foi observado agora, pela primeira vez, na experiência conduzida pela equipa de cientistas da Universidade Chalmers.
Como não é possível obter um espelho para se mover rapidamente o suficiente, temos desenvolvido um outro método para conseguir o mesmo efeito“, explica Per Delsing, professor de Física Experimental em Chalmers. ”Em vez de variar a distância física a um espelho, nós variamos a distância elétrica num circuito que funciona como um espelho para os microondas.”
“O resultado foi que os fotões apareceram em pares, vindos do vácuo, sendo mensuráveis, na forma de radiação de microondas“, diz Per Delsing. ”Também foram capazes de estabelecer que a radiação tinha exatamente as mesmas propriedades que a teoria quântica refere, quando aparecem os pares de fotões desta maneira.”
O que acontece durante a experiência é que o “espelho” transfere parte de sua energia cinética para os fotões virtuais, que os ajuda a materializarem-se. De acordo com a mecânica quântica, existem muitos tipos diferentes de partículas virtuais no vácuo, como mencionado anteriormente. Göran Johansson, Professor Associado de Física Teórica, explica que a razão pela qual aparecem os fotões na experiência é porque eles não têm massa.
“Relativamente pouca energia é necessária, a fim de excitá-los para fora de seu estado virtual. Em princípio, pode-se também criar outras partículas, tais como eletrões ou protões, mas isso exigiria muito mais energia. ”
O valor principal da experiência é que ela aumenta a nossa compreensão dos conceitos básicos de física, como as flutuações do vácuo – o constante aparecimento e desaparecimento de partículas virtuais no vácuo. Acredita-se que as flutuações do vácuo pode ter uma ligação com a “energia escura” que impulsiona a expansão acelerada do universo. A descoberta dessa aceleração foi reconhecida este ano com a entrega do Prêmio Nobel de Física (ver a nossa edição de Outubro da astroPT Magazine).
Fonte: AstroPT
Em experimentos, os cientistas Chalmers ', os fótons virtuais saltar fora um "espelho" que vibra a uma velocidade que é quase tão alto quanto a velocidade da luz. O espelho redondo na foto é um símbolo, e sob que é o componente eletrônico quantum (referido como um SQUID), que atua como um espelho. Isso faz com que os fótons reais aparecem (em pares) no vácuo
A experiência é baseada num dos mais contra-intuitivos princípios da mecânica quântica: o vácuo não é de forma alguma nada vazio. Na verdade, o vácuo é cheio de várias partículas que estão continuamente a flutuar entre a sua existência e não existência. Estas aparecem, existem por um breve momento, e depois desaparecem novamente. A sua existência é tão fugaz, que são geralmente referidos como partículas virtuais.
O cientista Christopher Wilson e seus colegas, da Universidade Chalmers, conseguiram com que os fotões deixassem o seu estado virtual de modo a tornarem-se fotões reais, e daí mensuráveis. Em 1970, o físico Moore previu que os fotões virtuais poderiam “saltar” para fora de um espelho, se este se movesse a uma velocidade próxima da velocidade da luz. O fenómeno, conhecido como o efeito dinâmico de Casimir, foi observado agora, pela primeira vez, na experiência conduzida pela equipa de cientistas da Universidade Chalmers.
Como não é possível obter um espelho para se mover rapidamente o suficiente, temos desenvolvido um outro método para conseguir o mesmo efeito“, explica Per Delsing, professor de Física Experimental em Chalmers. ”Em vez de variar a distância física a um espelho, nós variamos a distância elétrica num circuito que funciona como um espelho para os microondas.”
“O resultado foi que os fotões apareceram em pares, vindos do vácuo, sendo mensuráveis, na forma de radiação de microondas“, diz Per Delsing. ”Também foram capazes de estabelecer que a radiação tinha exatamente as mesmas propriedades que a teoria quântica refere, quando aparecem os pares de fotões desta maneira.”
O que acontece durante a experiência é que o “espelho” transfere parte de sua energia cinética para os fotões virtuais, que os ajuda a materializarem-se. De acordo com a mecânica quântica, existem muitos tipos diferentes de partículas virtuais no vácuo, como mencionado anteriormente. Göran Johansson, Professor Associado de Física Teórica, explica que a razão pela qual aparecem os fotões na experiência é porque eles não têm massa.
“Relativamente pouca energia é necessária, a fim de excitá-los para fora de seu estado virtual. Em princípio, pode-se também criar outras partículas, tais como eletrões ou protões, mas isso exigiria muito mais energia. ”
O valor principal da experiência é que ela aumenta a nossa compreensão dos conceitos básicos de física, como as flutuações do vácuo – o constante aparecimento e desaparecimento de partículas virtuais no vácuo. Acredita-se que as flutuações do vácuo pode ter uma ligação com a “energia escura” que impulsiona a expansão acelerada do universo. A descoberta dessa aceleração foi reconhecida este ano com a entrega do Prêmio Nobel de Física (ver a nossa edição de Outubro da astroPT Magazine).
Fonte: AstroPT
Xevious- Físico Profissional
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