Físicos criam relógio que se manterá preciso por 200 milhões de anos
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Físicos criam relógio que se manterá preciso por 200 milhões de anos
Físicos norte-americanos produziram um relógio tão preciso que não adiantará ou atrasará um segundo em mais de 200 milhões de anos, um avanço que certamente agradará os devotos da pontualidade.
O relógio, descrito na edição de sexta-feira da revista "Science", oferece desempenho superior ao do relógio atômico em uso pelo Instituto Nacional de Padrões e Tecnologia, do Departamento do Comércio dos Estados Unidos, que oferece precisão da ordem de um segundo por até 80 milhões de anos.
O novo relógio atômico está disputando a posição de relógio mais preciso do mundo com outro dispositivo experimental desenvolvido no mesmo laboratório do Instituto para Astrofísica de Laboratório, em uma colaboração entre o NIST e a Universidade do Colorado em Boulder.
"Esses relógios estão melhorando tão rápido que é impossível dizer qual é o melhor", afirmou Tom O'Brian, diretor da divisão de tempo e freqüência do NIST.
Relógios com esse nível de precisão são fundamentais para a navegação no espaço profundo, onde até mesmo o menor dos erros poderia causar o fracasso de uma missão espacial.
O segredo de produzir um relógio extremamente preciso é acelerar seu batimento. "Se você tem um erro, descobre ele muito rápido", disse Jun Ye, que desenvolveu o relógio atômico do JILA. O relógio de Ye dá 430 milhões de "batidas" por segundo.
Seu pêndulo utiliza milhares de átomos de estrôncio, suspensos em uma grade de luz laser. Isso permite que os pesquisadores aprisionem os átomos e meçam o movimento da energia em seu interior.
"Em resumo, estamos avaliando a estrutura de energia do átomo. Nós examinamos como os elétrons fazem a transição entre diferentes conjuntos de níveis de energia", disse ele.
Para testar a precisão de seu relógio, Ye e seus colegas o compararam a outro relógio atômico óptico -- que utiliza átomos de cálcio. O relógio de cálcio é altamente estável por prazos curtos, de modo que os pesquisadores tiveram de realizar medições rápidas para permitir comparações.
Para Ye, o próximo passo é comparar sua invenção a um relógio que mede um único íon -- ou partícula dotada de carga elétrica -- de mercúrio, também desenvolvido no JILA, com precisão avaliada em 2006 como um segundo em 400 milhões de anos.
O relógio, descrito na edição de sexta-feira da revista "Science", oferece desempenho superior ao do relógio atômico em uso pelo Instituto Nacional de Padrões e Tecnologia, do Departamento do Comércio dos Estados Unidos, que oferece precisão da ordem de um segundo por até 80 milhões de anos.
O novo relógio atômico está disputando a posição de relógio mais preciso do mundo com outro dispositivo experimental desenvolvido no mesmo laboratório do Instituto para Astrofísica de Laboratório, em uma colaboração entre o NIST e a Universidade do Colorado em Boulder.
"Esses relógios estão melhorando tão rápido que é impossível dizer qual é o melhor", afirmou Tom O'Brian, diretor da divisão de tempo e freqüência do NIST.
Relógios com esse nível de precisão são fundamentais para a navegação no espaço profundo, onde até mesmo o menor dos erros poderia causar o fracasso de uma missão espacial.
O segredo de produzir um relógio extremamente preciso é acelerar seu batimento. "Se você tem um erro, descobre ele muito rápido", disse Jun Ye, que desenvolveu o relógio atômico do JILA. O relógio de Ye dá 430 milhões de "batidas" por segundo.
Seu pêndulo utiliza milhares de átomos de estrôncio, suspensos em uma grade de luz laser. Isso permite que os pesquisadores aprisionem os átomos e meçam o movimento da energia em seu interior.
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