Teletransporte Quântico igual a Telepatia?
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Teletransporte Quântico igual a Telepatia?
Teletransporte quântico bate recorde de distância
Redação do Site Inovação Tecnológica - 16/05/2012
Teletransporte quântico bate recorde de distância
No teletransporte quântico, os fótons não viajam realmente um para a posição do outro, o que viaja é a informação - o que os cientistas chamam de estado quântico.
Teletransporte espacial
Cientistas chineses detonaram o recorde mundial de teletransporte quântico.
E, segundo eles, o próximo passo é o espaço.
Quando dois fótons são criados juntos, eles nascem realmente gêmeos, compartilhando propriedades que ficam compartilhadas mesmo quando os dois se separam.
É o fenômeno chamado entrelaçamento, que Einstein chamou de ação fantasmagórica à distância: normalmente se diz que o que acontecer a uma das partículas entrelaçadas afetará imediatamente a outra, mesmo que ela esteja do outro lado da galáxia.
Ainda não dá para ir do outro lado da galáxia, mas Juan Yin e seus colegas da Universidade de Ciência e Tecnologia da China teletransportaram um estado quântico por uma distância de 97 quilômetros - o recorde anterior era de 16 km.
E eles não se deram por satisfeitos: o próximo passo, segundo eles, será fazer um teletransporte quântico global, usando satélites artificiais.
Mais "tele" do que transporte
Embora cientistas já tenham alegado ter teletransportado até moléculas de DNA, no teletransporte quântico não há rigorosamente "transporte".
Depois de entrelaçados, os fótons são enviados, um para um ponto A e outro para um ponto B. Quando o fóton em A é alterado, o fóton em B também se altera, devido ao entrelaçamento.
Ou seja, os fótons não viajam um para a posição do outro, o que viaja é a informação - o que os cientistas chamam de estado quântico.
A alteração nos fótons pode ser usada para codificar bits quânticos, ou qubits.
É isso o que torna o teletransporte particularmente interessante para a transmissão segura de informações, já que não haverá fóton pelo caminho para ser interceptado.
Para isso, contudo, será necessário acelerar um pouco as coisas: no estágio atual, o experimento consegue teletransportar cinco qubits por minuto.
A propósito, a informação só pode ser totalmente reconstruída no ponto B usando dados adicionais transmitidos por métodos convencionais a partir do ponto A - ou seja, a informação não viaja mais rápido do que a luz.
Assim, o teletransporte quântico pode aumentar a segurança da informação, mas não sua velocidade.
fonte:
http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=teletransporte-quantico-recorde-distancia&id=010130120516
Comentários:
Se gêmeos univitelinos possuirem "dons quânticos" semelhantes, não haverá mais barreira de espaço e topografia para comunicações em altas distâncias...
Redação do Site Inovação Tecnológica - 16/05/2012
Teletransporte quântico bate recorde de distância
No teletransporte quântico, os fótons não viajam realmente um para a posição do outro, o que viaja é a informação - o que os cientistas chamam de estado quântico.
Teletransporte espacial
Cientistas chineses detonaram o recorde mundial de teletransporte quântico.
E, segundo eles, o próximo passo é o espaço.
Quando dois fótons são criados juntos, eles nascem realmente gêmeos, compartilhando propriedades que ficam compartilhadas mesmo quando os dois se separam.
É o fenômeno chamado entrelaçamento, que Einstein chamou de ação fantasmagórica à distância: normalmente se diz que o que acontecer a uma das partículas entrelaçadas afetará imediatamente a outra, mesmo que ela esteja do outro lado da galáxia.
Ainda não dá para ir do outro lado da galáxia, mas Juan Yin e seus colegas da Universidade de Ciência e Tecnologia da China teletransportaram um estado quântico por uma distância de 97 quilômetros - o recorde anterior era de 16 km.
E eles não se deram por satisfeitos: o próximo passo, segundo eles, será fazer um teletransporte quântico global, usando satélites artificiais.
Mais "tele" do que transporte
Embora cientistas já tenham alegado ter teletransportado até moléculas de DNA, no teletransporte quântico não há rigorosamente "transporte".
Depois de entrelaçados, os fótons são enviados, um para um ponto A e outro para um ponto B. Quando o fóton em A é alterado, o fóton em B também se altera, devido ao entrelaçamento.
Ou seja, os fótons não viajam um para a posição do outro, o que viaja é a informação - o que os cientistas chamam de estado quântico.
A alteração nos fótons pode ser usada para codificar bits quânticos, ou qubits.
É isso o que torna o teletransporte particularmente interessante para a transmissão segura de informações, já que não haverá fóton pelo caminho para ser interceptado.
Para isso, contudo, será necessário acelerar um pouco as coisas: no estágio atual, o experimento consegue teletransportar cinco qubits por minuto.
A propósito, a informação só pode ser totalmente reconstruída no ponto B usando dados adicionais transmitidos por métodos convencionais a partir do ponto A - ou seja, a informação não viaja mais rápido do que a luz.
Assim, o teletransporte quântico pode aumentar a segurança da informação, mas não sua velocidade.
fonte:
http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=teletransporte-quantico-recorde-distancia&id=010130120516
Comentários:
Se gêmeos univitelinos possuirem "dons quânticos" semelhantes, não haverá mais barreira de espaço e topografia para comunicações em altas distâncias...
Re: Teletransporte Quântico igual a Telepatia?
A grande dúvida seria se essas simultaniedades seriam transmitidas a velocidade da luz, ou menos que isso, ou... instantaneamente de verdade.
Porque se for isto, teremos que encontrar uma explicação para isto, e a explição iria acabar queimando algumas teorias de Einstein.
Mas sobre a técnica, "tele-transporte" é realmente pouco viável o transporte de particulas, elas teriam que ser transportadas, desintegradas daqui, sua massa ser transformada em energia e depois no local escolhido sua energia transformada em massa denovo.
Além da problemática de ter que identificar todos os atomos, e até mesmo eletrons, suas órbitas e direções, para reconstituir tudo perfeitamente, mesmo que tivessemos esse poder de processamente ainda assim seria impráticável, pela problemática da transformação de massa em energia e depois em massa novamente.
Seria mais fácil transportar apenas a informação, quando a informação chegasse no local um material transformável poderia ser utilizado para montar a pessoa apartir da informação.
Com isso o tele-transporte não seria como nos filmes de ficção.
Inicialmente uma sonda iria até um planeta, por exemplo, e levaria essa "massa transformável".
Aqui na terra, alguém entraria num dispositivo, que mapearia totalmente seu corpo.
A informação viajaria a velocidade de luz, até o planeta, onde a sonda criaria uma duplicada do humano.
Este humano recriado teria tambem toda a personalidade e memória do original.
NEste ponto, na terra o humano entraria em animação suspensa.
No planeta, sua cópia faria todas as teréfas necessárias, pelo tempo que for necessário.
Quando terminasse o tempo, esta duplicada seria desativada (sua massa poderia ser reaproveitada) e sua memória recente viajaria na forma de informação de volta pra Terra.
A informação entraria na forma de memória no humano em animação suspensa, que seria acordado.
Ele teria então toda impressão que teria estado lá realmente.
Claro, esta muito longe da tecnologia atual, mas um passo antes disso, é não criarmos uma cópia real, mas sim, lá ter um robo que serviria como seu "corpo" no espaço, a vantagem desta solução é que esse robo poderia atuar mesmo num local sem atmosfera, ou em condições que um humano não poderia sobreviver.
Porque se for isto, teremos que encontrar uma explicação para isto, e a explição iria acabar queimando algumas teorias de Einstein.
Mas sobre a técnica, "tele-transporte" é realmente pouco viável o transporte de particulas, elas teriam que ser transportadas, desintegradas daqui, sua massa ser transformada em energia e depois no local escolhido sua energia transformada em massa denovo.
Além da problemática de ter que identificar todos os atomos, e até mesmo eletrons, suas órbitas e direções, para reconstituir tudo perfeitamente, mesmo que tivessemos esse poder de processamente ainda assim seria impráticável, pela problemática da transformação de massa em energia e depois em massa novamente.
Seria mais fácil transportar apenas a informação, quando a informação chegasse no local um material transformável poderia ser utilizado para montar a pessoa apartir da informação.
Com isso o tele-transporte não seria como nos filmes de ficção.
Inicialmente uma sonda iria até um planeta, por exemplo, e levaria essa "massa transformável".
Aqui na terra, alguém entraria num dispositivo, que mapearia totalmente seu corpo.
A informação viajaria a velocidade de luz, até o planeta, onde a sonda criaria uma duplicada do humano.
Este humano recriado teria tambem toda a personalidade e memória do original.
NEste ponto, na terra o humano entraria em animação suspensa.
No planeta, sua cópia faria todas as teréfas necessárias, pelo tempo que for necessário.
Quando terminasse o tempo, esta duplicada seria desativada (sua massa poderia ser reaproveitada) e sua memória recente viajaria na forma de informação de volta pra Terra.
A informação entraria na forma de memória no humano em animação suspensa, que seria acordado.
Ele teria então toda impressão que teria estado lá realmente.
Claro, esta muito longe da tecnologia atual, mas um passo antes disso, é não criarmos uma cópia real, mas sim, lá ter um robo que serviria como seu "corpo" no espaço, a vantagem desta solução é que esse robo poderia atuar mesmo num local sem atmosfera, ou em condições que um humano não poderia sobreviver.
Xevious- Físico Profissional
- Mensagens : 1024
Re: Teletransporte Quântico igual a Telepatia?
Boa formulação, Xevious! Desde que não toquemos em questões espirutais, esta é uma maneira de viabilizar o teletransporte, sem lançar mão do "dom da ubiquidade".
_________________
Gráviton, onde tu estás que não te encontro ?
Re: Teletransporte Quântico igual a Telepatia?
Xevious escreveu:A grande dúvida seria se essas simultaniedades seriam transmitidas a velocidade da luz, ou menos que isso, ou... instantaneamente de verdade.
Porque se for isto, teremos que encontrar uma explicação para isto, e a explição iria acabar queimando algumas teorias de Einstein.
Não seriam transmitidas, é um estado permanente que independe de espaço tempo, para a natureza a separação dessas partículas não existe. Por isso continuam agindo como se fossem uma, devido a lei de magnetismo, uma gira ao contrário da outra devido a seus polos magnéticos invertidos. Mas o espaço entre elas não existe, não importa a distância, para a natureza esse espaço é uma anomalia e não é reconhecido, por isso não existe. Isso não queima as teorias de Einstein, apenas as coloca não como teorias universais e sim geoespaciais.
Edilson Maia- Iniciante
- Mensagens : 43
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