Afinal, o que é movimento?
FÃsica2100 :: FÃsica :: FÃsica Geral
Página 1 de 4 • Compartilhe
Página 1 de 4 • 1, 2, 3, 4
Afinal, o que é movimento?
Última edição por Jonas Paulo Negreiros em 2nd dezembro 2018, 13:47, editado 8 vez(es)
Re: Afinal, o que é movimento?
Outras explicações...
Sou técnico eletrônico e conheço os limites de transferência de energia nessa área. Para se carregar eletricamente um capacitor é necessário um tempo. Para estabilizar-se a corrente máxima num indutor também é necessário um tempo.
Ao se considerar que um corpo necessita de um tempo para ganhar velocidade, isto é: acelerar-se, e , de acordo com a Teoria da Relatividade, exisitir o limite da velocidade da luz, lancei esta hipótese.
Se uma partÃcula pode viajar em altas velocidades em vácuo perfeito, porque há um limite?
Ainda há um nó a ser desatado : os aceleradores de partÃculas são máquinas elétricas que tem a limitação da velocidade da luz em sua própria constituição. Dentro de um acelerador, uma partÃcula não pode viajar acima da velocidade do campo o qual põe esta partÃcula em movimento.
Estou tentando compreender Einstein. Desconfio que se há um limite de velocidade de uma partÃcula é por que possa existir um intercâmbio ciclÃco e indefinido de troca de energia entre o meio (Éter, não aceito por Einstein) e a partÃcula em movimento.
Um exemplo bobo é o pêndulo: seu movimento é alternado, mas sua velocidade depende do tempo de troca de energia nos domÃnios cinético e potencial.
Quando uma partÃcula esférica "penetra" o meio, pode acontecer um fenômeno semelhante ao movimento peristáltico. A partÃcula esférica empurra o meio, desde sua tangente de vanguarda até o limite máximo que é o seu diâmetro e o meio empurra a partÃcula do limite de seu diâmetro até a tangente de retaguarda.
Se existe, de fato, troca de energia entre a partÃcula e o meio, e vice-versa, podemos aceitar com "naturalidade" que isto depende de "um tempo". Desta maneira, chegaremos a um limite de velocidade entre a partÃcula e o meio.
Sou técnico eletrônico e conheço os limites de transferência de energia nessa área. Para se carregar eletricamente um capacitor é necessário um tempo. Para estabilizar-se a corrente máxima num indutor também é necessário um tempo.
Ao se considerar que um corpo necessita de um tempo para ganhar velocidade, isto é: acelerar-se, e , de acordo com a Teoria da Relatividade, exisitir o limite da velocidade da luz, lancei esta hipótese.
Se uma partÃcula pode viajar em altas velocidades em vácuo perfeito, porque há um limite?
Ainda há um nó a ser desatado : os aceleradores de partÃculas são máquinas elétricas que tem a limitação da velocidade da luz em sua própria constituição. Dentro de um acelerador, uma partÃcula não pode viajar acima da velocidade do campo o qual põe esta partÃcula em movimento.
Estou tentando compreender Einstein. Desconfio que se há um limite de velocidade de uma partÃcula é por que possa existir um intercâmbio ciclÃco e indefinido de troca de energia entre o meio (Éter, não aceito por Einstein) e a partÃcula em movimento.
Um exemplo bobo é o pêndulo: seu movimento é alternado, mas sua velocidade depende do tempo de troca de energia nos domÃnios cinético e potencial.
Quando uma partÃcula esférica "penetra" o meio, pode acontecer um fenômeno semelhante ao movimento peristáltico. A partÃcula esférica empurra o meio, desde sua tangente de vanguarda até o limite máximo que é o seu diâmetro e o meio empurra a partÃcula do limite de seu diâmetro até a tangente de retaguarda.
Se existe, de fato, troca de energia entre a partÃcula e o meio, e vice-versa, podemos aceitar com "naturalidade" que isto depende de "um tempo". Desta maneira, chegaremos a um limite de velocidade entre a partÃcula e o meio.
Última edição por Jonas Paulo Negreiros em 18th janeiro 2021, 16:00, editado 3 vez(es)
Re: Afinal, o que é movimento?
Uma "partÃcula fundamental" não pode conter nada além na sua estrutura, isto é : nada além de sua própria massa. Quando esta partÃcula começa a movimentar-se, a partÃcula "carrega-se" de energia cinética? Nesta caso, a energia está na partÃcula, no ambiente ou em ambos?
Estou começando achar que Einstein tinha razão.
Estou começando achar que Einstein tinha razão.
_________________
Gráviton, onde tu estás que não te encontro ?
Re: Afinal, o que é movimento?
Interessante notar que tudo apenas se move devido a forças externas. Por exemplo, eu só me consigo mover porque estou alimentado, isto é, absorvi potência externa (alimentos). Se ficasse sem comer durante uma semana, não me poderia mexer e acabaria imóvel (morto) passadas mais algumas semanas. Logo, o movimento é troca de potência, troca de energia, troca de impulso. Isto pode aplicar-se a tudo, mesmo à s partÃculas subatómicas.
O mundo é movimento perpétuo, e o movimento é troca perpétua - troca de potência.
O mundo é movimento perpétuo, e o movimento é troca perpétua - troca de potência.
_________________
Loja de produtos esotéricos
Re: Afinal, o que é movimento?
Definiria como movimento a diferença de posições de uma estrutura em relação há outra estrutura. Sendo assim não se aplica definir movimento a uma estrutura única isolada no universo.
Quanto ha velocidade máxima observada em nosso universo ser a velocidade da luz no vácuo, isto se deve ao fato do vácuo ser o próprio meio pelo qual ela se propaga.
Diferentemente de imaginarmos dotado de materialidade, também seriamos ondas a se propagar pelo vácuo.
Matéria seria a leitura que nós na condição de ondas farÃamos de nós mesmos.
Uma onda é incapaz de perceber o seu meio, pois o mesmo somente lhe serve de substrato para que a mesma se manifesta, sendo este o motivo de identificarmos o vácuo como a uma área onde nada existe.
Albert Einstein, sem que ele o soubesse, acerta ao definir um meio para a propagação da luz, ao afirmar que a propriedade da luz se deve a sua interação com o espaço (vácuo).
Quanto ha velocidade máxima observada em nosso universo ser a velocidade da luz no vácuo, isto se deve ao fato do vácuo ser o próprio meio pelo qual ela se propaga.
Diferentemente de imaginarmos dotado de materialidade, também seriamos ondas a se propagar pelo vácuo.
Matéria seria a leitura que nós na condição de ondas farÃamos de nós mesmos.
Uma onda é incapaz de perceber o seu meio, pois o mesmo somente lhe serve de substrato para que a mesma se manifesta, sendo este o motivo de identificarmos o vácuo como a uma área onde nada existe.
Albert Einstein, sem que ele o soubesse, acerta ao definir um meio para a propagação da luz, ao afirmar que a propriedade da luz se deve a sua interação com o espaço (vácuo).
Re: Afinal, o que é movimento?
Correto, Torri!
Einstein assumiu uma postura arriscada, quando negou o éter durante a construção de sua Teoria da Relatividade Restrita.
Mas não livrou-se desse conceito: na Teoria da Relatividade Geral, Einstein transformou o éter em espaço curvo !
Einstein assumiu uma postura arriscada, quando negou o éter durante a construção de sua Teoria da Relatividade Restrita.
Albert Einstein, sem que ele o soubesse, acerta ao definir um meio para a propagação da luz, ao afirmar que a propriedade da luz se deve a sua interação com o espaço (vácuo).
Mas não livrou-se desse conceito: na Teoria da Relatividade Geral, Einstein transformou o éter em espaço curvo !
Re: Afinal, o que é movimento?
Requentei essa antiga postagem, pois me veio à mente uma nova possibilidade:
Se as partÃculas não interagem com o meio, a única interação possÃvel seria aquela entre as duas partÃculas.
Isso vai diretamente de encontro com um fenômeno conhecido como "entrelaçamento quântico" ou "ação fantasmagórica à distância", como desdenhou Einstein.
Última edição por Jonas Paulo Negreiros em 2nd dezembro 2018, 13:47, editado 3 vez(es)
Re: Afinal, o que é movimento?
Se a partÃcula vermelha estava em repouso, ela não tinha energia potencial nem cinética. Portanto, outra partÃcula - a verde - foi responsável por transferir parte de sua energia - cinética - para a vermelha. Portanto não cabe a suposição de que "ela (a vermelha) aplicou parte de sua energia na partÃcula verde"...
fonte:
http://www.htforum.com/forum/threads/afinal-o-que-e-movimento.191119/
A questão é antiga, mas merece reflexão. De onde veio a energia da partÃcula verde?
O colega Almeida Batista transforma o problema apresentando num dilema semelhante ao do ovo e a galinha.
Se pensarmos um pouquinho, percebemos que a fÃsica transforma problemas objetivos em dilemas insolúveis. Nem Maxwell escapa disso...
Quem nasceu primeiro:
O campo elétrico ou o campo magnético?
Conclusão:
A fÃsica é a arte de transformar problemas objetivos em dilemas insolúveis !
_________________
Gráviton, onde tu estás que não te encontro ?
Re: Afinal, o que é movimento?
Movimento é quando um objeto, comparado à outro, muda de lugar.
Por exemplo, um objeto está fixo na superfÃcie de uma mesa que está sobre uma superfÃcie plana.
Uma pessoa empurra a mesa sobre esta superfÃcie.
O objeto moveu? A resposta pode ser sim ou não.
Se o objeto for comparado à mesa, ele não moveu, pois ele não mudou de lugar.
Se o objeto for comparado à superfÃcie, ele moveu, pois ele mudou de lugar.
Por exemplo, um objeto está fixo na superfÃcie de uma mesa que está sobre uma superfÃcie plana.
Uma pessoa empurra a mesa sobre esta superfÃcie.
O objeto moveu? A resposta pode ser sim ou não.
Se o objeto for comparado à mesa, ele não moveu, pois ele não mudou de lugar.
Se o objeto for comparado à superfÃcie, ele moveu, pois ele mudou de lugar.
Bueno- Membro Regular
- Mensagens : 67
Re: Afinal, o que é movimento?
A relatividade do movimento torna-se uma questão secundária quando consideramos a questão da conservação da energia.
Quando uma partÃcula apoia-se à outra, ou ambas apoiam-se mutuamente para uma "mútua descarga de energia cinética",  cada particula transfere de si uma quantidade de energia latente à outra.
A questão do "ponto de apoio" do qual as partÃculas se movem é irrelevante.
Relevante é a conservação da energia.
Onde efetivamente a energia se encontra, se num ponto relativo ou absoluto, isso não faz a menor diferença.
O que é importa é que a energia seja conservada.
Quando uma partÃcula apoia-se à outra, ou ambas apoiam-se mutuamente para uma "mútua descarga de energia cinética",  cada particula transfere de si uma quantidade de energia latente à outra.
A questão do "ponto de apoio" do qual as partÃculas se movem é irrelevante.
Relevante é a conservação da energia.
Onde efetivamente a energia se encontra, se num ponto relativo ou absoluto, isso não faz a menor diferença.
O que é importa é que a energia seja conservada.
Última edição por Jonas Paulo Negreiros em 2nd dezembro 2018, 13:51, editado 3 vez(es)
_________________
Gráviton, onde tu estás que não te encontro ?
Re: Afinal, o que é movimento?
I - Primeira postagem do Dia da Independência
Faço uso dessa figurinha para discutir a velocidade máxima de interação entre partÃculas, sem levar em questão a interação com o campo periférico, quadro de referência ou éter.
A partÃcula verde, se pudesse apoiar-se a outro corpo de grande quantidade de massa, para obter impulsão, a partÃcula verde alcançaria uma velocidade (em um quadro de referência) maior menor ou igual, quando em relação ao apoio e interação com a partÃcula vermelha?
Faço uso dessa figurinha para discutir a velocidade máxima de interação entre partÃculas, sem levar em questão a interação com o campo periférico, quadro de referência ou éter.
A partÃcula verde, se pudesse apoiar-se a outro corpo de grande quantidade de massa, para obter impulsão, a partÃcula verde alcançaria uma velocidade (em um quadro de referência) maior menor ou igual, quando em relação ao apoio e interação com a partÃcula vermelha?
Última edição por Jonas Paulo Negreiros em 2nd dezembro 2018, 13:53, editado 4 vez(es)
_________________
Gráviton, onde tu estás que não te encontro ?
Re: Afinal, o que é movimento?
II - Segunda postagem do Dia da Independência
Pergunta:
Resposta: Exatamente a mesma velocidade
Quando a partÃcula verde empurra um corpo de grande quantidade de massa, esse corpo não se move. A reação normal que partÃcula verde obtêm em contato com o corpo de grande massa é exatamente a força que viria da partÃcula vermelha.
As forças não se anulam. A força da particula verde vai para a partÃcula vermelha, e vice-versa.
Afinal, quando as partÃculas verde e vermelha apoiam-se entre si, após o impulso entre ambas, há ou não soma de velocidades?
Se considerarmos o ponto de partida dos movimentos como ponto de referência, a conclusão de que ocorre soma de velocidades é válida em termos matemáticos. Em termos fÃsicos, essa conclusão parece não fazer o menor sentido.
Digamos que as duas partÃculas partam do Equador da Terra, desde o Meridiano de Greenwich. Qualquer uma das duas partÃculas vão dar uma volta na Terra ao mesmo tempo.
O que vai mudar é a velocidade de distanciamento e aproximação entre as partÃculas. No ponto de partida, as duas partÃculas se distanciam ao dobro da velocidade de cada uma. No ponto de chegada, as duas partÃculas se aproximam no dobro de velocidade de cada uma.
Durante o percurso circular, pode-se aplicar relações trigonométricas de seno e coseno para saber as velocidades de distanciamento e aproximação das duas partÃculas.
Matematica e fisicamente válido.
Matematicamente válido. Fisicamente inválido.
Em resumo, fÃsica e matemática tem concordância plena na questão da somatória de forças. Quanto à questão de soma de velocidades, isso é somente válido em termos matemáticos. Em termos fÃsicos, isso soa como a mais pura idiotice. Já em termos relativistas ... !
Pergunta:
A partÃcula verde, se pudesse apoiar-se a outro corpo de grande quantidade de massa, para obter impulsão, a partÃcula verde alcançaria uma velocidade (em um quadro de referência) maior menor ou igual, quando em relação ao apoio e interação com a partÃcula vermelha?
Resposta: Exatamente a mesma velocidade
Quando a partÃcula verde empurra um corpo de grande quantidade de massa, esse corpo não se move. A reação normal que partÃcula verde obtêm em contato com o corpo de grande massa é exatamente a força que viria da partÃcula vermelha.
As forças não se anulam. A força da particula verde vai para a partÃcula vermelha, e vice-versa.
Afinal, quando as partÃculas verde e vermelha apoiam-se entre si, após o impulso entre ambas, há ou não soma de velocidades?
Se considerarmos o ponto de partida dos movimentos como ponto de referência, a conclusão de que ocorre soma de velocidades é válida em termos matemáticos. Em termos fÃsicos, essa conclusão parece não fazer o menor sentido.
Digamos que as duas partÃculas partam do Equador da Terra, desde o Meridiano de Greenwich. Qualquer uma das duas partÃculas vão dar uma volta na Terra ao mesmo tempo.
O que vai mudar é a velocidade de distanciamento e aproximação entre as partÃculas. No ponto de partida, as duas partÃculas se distanciam ao dobro da velocidade de cada uma. No ponto de chegada, as duas partÃculas se aproximam no dobro de velocidade de cada uma.
Durante o percurso circular, pode-se aplicar relações trigonométricas de seno e coseno para saber as velocidades de distanciamento e aproximação das duas partÃculas.
Matematica e fisicamente válido.
Matematicamente válido. Fisicamente inválido.
Em resumo, fÃsica e matemática tem concordância plena na questão da somatória de forças. Quanto à questão de soma de velocidades, isso é somente válido em termos matemáticos. Em termos fÃsicos, isso soa como a mais pura idiotice. Já em termos relativistas ... !
Última edição por Jonas Paulo Negreiros em 4th maio 2019, 12:17, editado 7 vez(es)
_________________
Gráviton, onde tu estás que não te encontro ?
Re: Afinal, o que é movimento?
Quando que o movimento relativo faz sentido matemático e fÃsico ao mesmo tempo?
Com três elementos isso é impossÃvel, ou seja:
1 - Quadro de referência (a moldura da figura que se vê acima) ou ponto de observador inercial;
2 - Movimento da partÃcula vermelha;
3 - Movimento da partÃcula verde.
Isso foi discutido em postagens anteriores.
Mas a história pode mudar de rumo se entrar um quarto elemento móvel nesse quadro, por exemplo: vento ou correnteza marinha.
O tempo de viagem de um navio depende do sentido da correnteza marinha. A correnteza marinha pode ser relacionada ao leito do mar, ou Referencial Relacional de Mach.
Um avião pode estar em movimento em relação ao solo, mas terá a sua sustentação afetada de acordo com o sentido do vento, também relacionado ao solo. Idem, Referencial de Mach.
O leito do mar e o solo terrestre servem como referenciais absolutos, de modo que o movimento do navio e o avião podem ser explicados pela fÃsica e matemática, sem conflitos.
NOTA IMPORTANTE:
Corrente Marinha e Vento representam MOVIMENTOS e FORÇAS !
Com três elementos isso é impossÃvel, ou seja:
1 - Quadro de referência (a moldura da figura que se vê acima) ou ponto de observador inercial;
2 - Movimento da partÃcula vermelha;
3 - Movimento da partÃcula verde.
Isso foi discutido em postagens anteriores.
Mas a história pode mudar de rumo se entrar um quarto elemento móvel nesse quadro, por exemplo: vento ou correnteza marinha.
O tempo de viagem de um navio depende do sentido da correnteza marinha. A correnteza marinha pode ser relacionada ao leito do mar, ou Referencial Relacional de Mach.
Um avião pode estar em movimento em relação ao solo, mas terá a sua sustentação afetada de acordo com o sentido do vento, também relacionado ao solo. Idem, Referencial de Mach.
O leito do mar e o solo terrestre servem como referenciais absolutos, de modo que o movimento do navio e o avião podem ser explicados pela fÃsica e matemática, sem conflitos.
NOTA IMPORTANTE:
Corrente Marinha e Vento representam MOVIMENTOS e FORÇAS !
Última edição por Jonas Paulo Negreiros em 8th dezembro 2018, 11:23, editado 3 vez(es)
_________________
Gráviton, onde tu estás que não te encontro ?
Re: Afinal, o que é movimento?
Jonas, bom dia!
Se você está falando de movimento entre partÃculas então corrente marÃtima e vento, também se tratam de um fluxo de partÃculas com movimento num sentido.
Imagine uma correnteza de bolinhas plásticas vermelhas, onde você arremessa uma bola azul. Os movimentos da bola azul vão depender da sua interação com as bolas vermelhas.
Entretanto considere também que se a bola azul emite algum tipo de radiação, o movimento desta em relação às bolas azul e vermelhas vai depender das propriedades desta radiação.
Se você está falando de movimento entre partÃculas então corrente marÃtima e vento, também se tratam de um fluxo de partÃculas com movimento num sentido.
Imagine uma correnteza de bolinhas plásticas vermelhas, onde você arremessa uma bola azul. Os movimentos da bola azul vão depender da sua interação com as bolas vermelhas.
Entretanto considere também que se a bola azul emite algum tipo de radiação, o movimento desta em relação às bolas azul e vermelhas vai depender das propriedades desta radiação.
_________________
A FÃsica é um templo erguido graças ao ceticismo do método cientÃfico, que sistematicamente rejeita e contraria a fé
Bosco- FÃsico Amador
- Mensagens : 505
Re: Afinal, o que é movimento?
Obrigado, Bosco, pela participação!
Peguei um exemplo do colega do GSJ Physics Forum muito interessante sobre a matemática e a realidade do movimento:
Einstein estava certo até começar a olhar pela janela:
Aqui está o meu exemplo. Einstein está dirigindo um carro na estrada, uma experiência muito comum, certo. Todos fizeram isso.
Einstein diz então: "nenhuma propriedade dos fatos observados corresponde a um conceito de repouso absoluto", isto é, dentro do meu carro é tão bom quanto qualquer outra coisa. Ele pressiona o acelerador e sente a aceleração em seu corpo. Então ele olha na parte traseira do espelho retrovisor e vê que a estrada está se acelerando atrás dele. Mas as árvores não se inclinam em frente, as árvores na estrada não sentem nenhuma força de flexão, apenas o segundo derivado matemático se aplica. A estrada e o automóvel não são sistemas relativos equivalentes.
Então a estrada está em repouso absoluto? A estrada está mais em repouso do que o carro, mas a estrada ainda pode estar se movendo no universo. O teste para isso é novamente olhar para fora da janela, ou seja, uma telecópia como ver quais forças são infligidas. Não é um trabalho fácil de fazer. Mas se afirmarmos erroneamente que algo está se movendo, então obtemos energia espúria disso.
Versado para o português da seguinte fonte:
http://www.network54.com/Forum/304711/thread/1503716473/last-1504926014/On+the+Motion++of+the+Earth+Relative+to+the+Aether
Peguei um exemplo do colega do GSJ Physics Forum muito interessante sobre a matemática e a realidade do movimento:
Einstein estava certo até começar a olhar pela janela:
Aqui está o meu exemplo. Einstein está dirigindo um carro na estrada, uma experiência muito comum, certo. Todos fizeram isso.
Einstein diz então: "nenhuma propriedade dos fatos observados corresponde a um conceito de repouso absoluto", isto é, dentro do meu carro é tão bom quanto qualquer outra coisa. Ele pressiona o acelerador e sente a aceleração em seu corpo. Então ele olha na parte traseira do espelho retrovisor e vê que a estrada está se acelerando atrás dele. Mas as árvores não se inclinam em frente, as árvores na estrada não sentem nenhuma força de flexão, apenas o segundo derivado matemático se aplica. A estrada e o automóvel não são sistemas relativos equivalentes.
Então a estrada está em repouso absoluto? A estrada está mais em repouso do que o carro, mas a estrada ainda pode estar se movendo no universo. O teste para isso é novamente olhar para fora da janela, ou seja, uma telecópia como ver quais forças são infligidas. Não é um trabalho fácil de fazer. Mas se afirmarmos erroneamente que algo está se movendo, então obtemos energia espúria disso.
Versado para o português da seguinte fonte:
http://www.network54.com/Forum/304711/thread/1503716473/last-1504926014/On+the+Motion++of+the+Earth+Relative+to+the+Aether
Última edição por Jonas Paulo Negreiros em 8th dezembro 2018, 11:25, editado 2 vez(es)
_________________
Gráviton, onde tu estás que não te encontro ?
Re: Afinal, o que é movimento?
Não entendi o que você quer dizer.
_________________
A FÃsica é um templo erguido graças ao ceticismo do método cientÃfico, que sistematicamente rejeita e contraria a fé
Bosco- FÃsico Amador
- Mensagens : 505
Re: Afinal, o que é movimento?
Bosco escreveu:Não entendi o que você quer dizer.
Oi, Bosco!
A postagem anterior nos remete ao mesmo problema da postagem inicial.
https://fisica2100.forumeiros.com/t1096-afinal-o-que-e-movimento#5817
É muito fácil entender "o começo do jogo", isto é: duas partÃculas interagindo-se para dar origem a um movimento em simetria.
A coisa se complica quando cada partÃcula passa a ser observada isoladamente. Nessa situação fica difÃcil saber se e como que cada partÃcula se relaciona com o meio, para a continuidade de seu movimento. A relatividade não dá uma boa resposta para isso.
Numa fileira de dominós idênticos, podemos dizer que cada peça não sai de seu lugar; apenas recebe a energia da peça antecessora e transfere essa energia para a peça sucessora
Esse raciocÃnio nos induz a crer que existe apenas um "éter estacionário" (ou tecido espaço-tempo, igualmente estacionário) que faz o papel dos dominós dentro de um quadro de referência.
Neste cenário, é a troca de energia entre esses estranhos elementos que dá a sensação de movimento de todas as coisas.
Seriam todas as coisas, inclusive nós mesmos, grupos de informações em bases energéticas que transitam nesse meio?
_________________
Gráviton, onde tu estás que não te encontro ?
Re: Afinal, o que é movimento?
Me parece que você, Jonas, está tornando complexo um assunto já bastante esclarecido.
O choque entre partÃculas é regido unicamente pelo movimento relativo entre elas e também considerando o valor de suas massas.
As partÃculas não têm perninhas conforme seu esquema. Elas têm massa e velocidade.
A prova disso é que duas partÃculas em repouso relativo e próximas uma da outra, não conseguem provocar uma colisão que geraria qualquer tipo de movimento, justamente por não terem pernas ou braços.
O choque entre as partÃculas e a distribuição da energia de movimento entre elas, independe de qualquer relação que elas poderiam ter com um éter ou referencial absoluto.
Penso que é totalmente dispensável a presença de qualquer tipo de referencial absoluto para se explicar plenamente a energia que envolve os choques entre partÃculas.
Porque você coloca propulsores nas suas partÃculas? Porque você precisa do éter?
O choque entre partÃculas é regido unicamente pelo movimento relativo entre elas e também considerando o valor de suas massas.
As partÃculas não têm perninhas conforme seu esquema. Elas têm massa e velocidade.
A prova disso é que duas partÃculas em repouso relativo e próximas uma da outra, não conseguem provocar uma colisão que geraria qualquer tipo de movimento, justamente por não terem pernas ou braços.
O choque entre as partÃculas e a distribuição da energia de movimento entre elas, independe de qualquer relação que elas poderiam ter com um éter ou referencial absoluto.
Penso que é totalmente dispensável a presença de qualquer tipo de referencial absoluto para se explicar plenamente a energia que envolve os choques entre partÃculas.
Porque você coloca propulsores nas suas partÃculas? Porque você precisa do éter?
_________________
A FÃsica é um templo erguido graças ao ceticismo do método cientÃfico, que sistematicamente rejeita e contraria a fé
Bosco- FÃsico Amador
- Mensagens : 505
Re: Afinal, o que é movimento?
Entendi!do!Jonas Paulo Negreiros escreveu:
Einstein estava certo até começar a olhar pela janela:
Você quer dizer que quando Einstein acelera o carro e constata por conta disto, que a variação de velocidade ocorreu apenas com ele, então o mesmo deveria concluir também que com relação ao ambiente em volta, tudo continuou como estava antes dele imprimir a aceleração.
Vou lhe dizer: Este é um erro básico e leva as pessoas a defenderem equivocadamente um deslocamento absoluto.
Pense bem:
Devido à aceleração, o carro em questão variou seu movimento em relação à paisagem externa, concordo. Mas você sabe me dizer se em relação a uma dada estrela do céu, este movimento do carro aumentou ou diminuiu sua velocidade em relação à ela? E em  relação a um suposto referencial absoluto, este veÃculo tendeu ao repouso ou ao aumento na sua condição de movimento?
Respondendo:  Não dá para saber, pois como Galileu já havia percebido, não se pode falar de velocidade absoluta.
Completando:  Toda aceleração ou giro é sempre absoluto, mas a partir deste atributo não dá para se concluir nada a respeito da sua velocidade.
Atenção aqui: Aceleração é variação de velocidade, mas nunca dá para dizer se com esta aceleração a velocidade relativa (de uma forma universal) aumentou ou diminuiu.
Concorda?
Você está usando a janela do laboratório para criticar Einstein sem perceber que o criador deste recurso que permite defender movimento relativo, foi Galileu. Esta é mais uma demonstração que indica claramente que suas crÃticas em relação á Einstein continuam tendenciosas. O que Einstein fez foi demonstrar que esta hipótese de Galileu deveria ser elevada ao status de princÃpio da fÃsica.
_________________
A FÃsica é um templo erguido graças ao ceticismo do método cientÃfico, que sistematicamente rejeita e contraria a fé
Bosco- FÃsico Amador
- Mensagens : 505
Re: Afinal, o que é movimento?
Excelente!!! Nota 10, meu caro Bosco.
DionÃsio- Membro Regular
- Mensagens : 75
Página 1 de 4 • 1, 2, 3, 4
FÃsica2100 :: FÃsica :: FÃsica Geral
Página 1 de 4
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos