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Teoria do Absoluto de Princípios Newtonianos

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Teoria do Absoluto de Princípios Newtonianos - Página 2 Empty Re: Teoria do Absoluto de Princípios Newtonianos

Mensagem por casasanta 21st fevereiro 2014, 00:37

"De mãos dadas" à dilatação do tempo, está a contração do comprimento. Para ter ocorrido o resultado nulo no experimento com o interferômetro de Michelson e Morley, é imprescindível que o éter exista. Isto é; "O resultado nulo de tal experimento é uma prova de que o éter existe, considerando-se a contração do comprimento (que é uma questão de ligações atômicas), e a dilatação do tempo (que é uma questão dos ciclos do sistema do funcionamento atômico), pois essas coisas ocorrem com o movimento dos átomos através do éter em certa formalidade ou configuração física".

A DILATAÇÃO DO TEMPO:
O tempo atômico é o tempo sentido pelo ser, e é o responsável pelo envelhecer das coisas. O átomo, em certas condições, tem os ciclos de suas subpartículas alteradas, tornando o sistema mecânico do átomo mais lento, e, assim, estando o ser nestas condições, viverá no tempo desses ciclos atômicos, vivendo e envelhecendo mais lentamente que o ser que está nas condições em que seus átomos estão num ciclo mais rápido.

O que proporciona um ciclo atômico mais lento é o movimento através do éter.

Cada partícula elementar do átomo tem uma velocidade determinada, se movendo através do éter. Contando com o movimento do átomo através do éter, suas subpartículas continuarão a se mover através do éter com a mesma velocidade que tinham quando o átomo estava parado em relação ao éter, causando, assim, um ciclo mais lento para o sistema atômico, acarretando vagarosidade nas interações físicas e químicas com outros átomos. Assim, o corpo constituído por esses átomos em movimento pelo éter sente um tempo diferente do sentido pelo corpo constituído pelos átomos que estão parados em relação ao éter.

Então, esse tempo que dilata é o tempo atômico, ou tempo sensorial sentido pelo ser, que realmente tem efeitos físicos de envelhecimento, etc., mas não é o tempo absoluto, que existe, e não é sentido pelo ser.



A CONTRAÇÃO DO COMPRIMENTO:
Com o movimento do corpo em relação ao éter, em cada átomo, as sub partículas, que têm velocidades determinadas através do éter, são naturalmente impedidas de realizar os movimentos na mesma direção e sentido do movimento do átomo em relação ao éter, pois estariam infringindo suas naturalidades, movendo se por velocidades mais altas que as permitidas por suas determinações. Não é difícil notar que isso acarreta uma diminuição do diâmetro atômico na direção do movimento que o átomo realiza através do éter. Vejo que isso é o que ocorre, independentemente, em cada próton do átomo, o mesmo ocorrendo em cada quark e em cada uma de suas “supostas” sub partículas. Assim, esse tal “achatamento” se engloba na escala molecular, acarretando a contração do corpo todo que se move.



Veja que a “chave do mistério” do que estou falando (o fator que possibilita todos os eventos) é a simples e natural determinação restrita da velocidade das partículas elementares através do éter. Essa tal velocidade segue o princípio que se identifica com as características propagativas da massa absoluta.

Há a necessidade de se abordar e esclarecer a estrutura física do “universo verdadeiro” (universo absoluto), suas propriedades e o modo como ele funciona, para que não surja uma dúvida em cada linha que se lê.

Infelizmente eu não tenho o dom de expressar a matemática. Por isso, não fiz uso dela em meu trabalho. Espero que isso não afugente seu interesse em conhecê-lo.
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Teoria do Absoluto de Princípios Newtonianos - Página 2 Empty Re: Teoria do Absoluto de Princípios Newtonianos

Mensagem por Dionísio 21st fevereiro 2014, 01:00

casasanta escreveu: Mas a massa de que eu falo não é a mesma que as físicas clássica, relativística e quântica falam. E nem o espaço de que eu falo é o mesmo que as físicas aqui citadas falam. Eu não estou abordando o cenário físico onde são encontradas as forças que você acabou de citar. Eu falo, sim, do universo, mas é sobre um fundamento mais "principiante" do que os princípios do cenário onde se encontram essas forças que você citou. Eu falo da estrutura que “gera” o que a física examina. Eu falo do universo que está obscuro aos sentidos do ser vivo.
senhor, de pouca utilidade será falar de massas ou espaços cuja existência está além de uma verificação, se a partir desses conceitos não pudermos estabelecer uma mecânica que explique o universo objetivo com o qual interagimos.

casasanta escreveu:O que você vê, experimenta, mede e sente neste universo, é o resultado de uma atividade que ocorre em um universo absoluto. As atividades que presenciamos é a atividade que ocorre no universo absoluto, mas não as presenciamos como elas são realmente. O universo absoluto é o real e não é outro universo como se fosse separado deste. Estamos no universo absoluto, mas nos vemos e sentimos diferentemente do que as coisas são. A luz, como claridade, as cores, o vazio, etc., são as formas como o nosso sistema sensitivo percebe as coisas.
esta digressão se assemelha incrivelmente com o mundo das idéias de Platão e me parece pertencer ao domínio da filosofia.

casasanta escreveu:Quer saber como ocorre a contração do comprimento?

Quer saber como ocorre a dilatação do tempo?

gostaria antes de saber quais os postulados básicos que vão determinar referenciais confiáveis, covariância, ou não, das leis físicas, relação entre massa inercial e massa gravitacional, natureza das forças. Enfim, se me permite, espero uma exposição com método científico, progressiva e consistente que exprima as leis de uma mecânica que possa explicar consistentemente os fenômenos observáveis.

Se é esse o seu propósito, posso aguardar com paciência a oportunidade em que chegará a eles.

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Teoria do Absoluto de Princípios Newtonianos - Página 2 Empty Re: Teoria do Absoluto de Princípios Newtonianos

Mensagem por casasanta 21st fevereiro 2014, 02:10

Eu nem conheço as obras de Platão. Você não é o primeiro a dizer que minhas idéias se assemelham as dele. Neste momento dei uma olhadinha no Wikipédia e li umas linhas acerca dessas idéias de Platão, e vi que você e também algumas outras pessoas se enganaram completamente ao dizerem dessa semelhança.

Minhas idéias não têm nada de digressão. Elas descrevem as formas físicas e o funcionamento do universo. Não vejo porque dizer que estou seguindo uma trilha inexistente por simplesmente estar dizendo que os sentidos dos seres vivos dão a eles as sensações mentais que a química do cérebro proporciona através de suas próprias interpretações, que são inerentes a própria estrutura fisiológica cerebral. Isto é; que o ser vivo não tem a experimentação da realidade das coisas apenas através dos sentidos. Pois os sentidos são artifícios que os seres utilizam para se interagirem com o ambiente físico e com seu próprio corpo. E não servem para se saber como realmente as coisas são.

Só pelo motivo de Platão ter dito que vivemos em um mundo sensorial você diz que a idéia dele se assemelha as minhas?

A estrutura do universo de minha teoria não está sendo entendida por você. Talvez lhe falte um pouco de confiança de que você não estará perdendo tempo se empenhar-se mentalmente para familiarizar-se as minhas idéias.

Quando eu falo a palavra "idéia", não estou falando de uma coisa imaginária, fictícia, virtual, passageira, fantasiosa, mágica ou qualquer coisa nesses sentidos. A "idéia" que digo é o que ainda não foi reconhecido como verdadeiro ou falso. Como o é uma teoria.

Dê uma olhadinha na descrição do universo da minha teoria.

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Mensagem por casasanta 21st fevereiro 2014, 23:36

Você já entrou em uma escada rolante? Já sentiu a força que é exercida em seu corpo por causa da passagem que seu corpo faz de um lugar que tem velocidade zero para outro que tem velocidade acima de zero? Sabe definir que tipo de força é essa?

Seu corpo recebe uma "aceleração" para que possa acompanhar a escada da mesma forma que seu corpo acompanhava o chão próximo à escada quando, por ventura, parou antes de subir na escada.

Geralmente, para essa "força" de aceleração não ser recebida de forma abrupta, podendo causar algum tipo de acidente, a pessoa dá um impulso para que seu corpo entre na escada já com certa velocidade, amenizando o impulso de aceleração exercido pela tal "força".

A “força de Coriolis” é essa mesma “força”. Você sai de uma superfície e entra em outra que tem velocidade diferente. No caso da escada rolante são apenas duas superfícies cada uma tendo velocidade diferente da outra, mas, no caso de um veículo que segue em uma estrada que liga o Pólo Norte ao Equador, esse veículo estará mudando constantemente de superfícies com menor velocidade para uma superfície com maior velocidade, proporcionando ao corpo do veículo a mesma força exercida em nossos corpos quando entramos numa escada rolante.

A "força" que sentimos ao entrarmos na escada rolante é um "empurrão" para frente, “exercido pelo chão dos degraus da escada”, resultando no aumento de velocidade (de zero para uma maior que zero) em nossos corpos. Sendo assim, nossos corpos, durante essa passagem, tende a se esforçar para trás, contrapondo a força que nos empurra para frente.

E a "força" que o veículo sente é exercida de Oeste (de onde a superfície veio) para Leste (para onde a superfície vai), sendo, então, da direita para a esquerda do motorista, como um empurrão “exercido pelo chão da estrada”, que aumenta a velocidade lateral do veículo. Sendo assim, durante o caminhar do veículo, (do Pólo Norte ao Equador), o veículo tende a se esforçar em ir-se para a direita do motorista, contrapondo a “força de aceleração” (força de Coriolis) que empurra o veículo para a esquerda do motorista.

Não sei se fui claro como eu pretendia. Parece que não. Minha intenção em “tentar” esclarecer a “força de Coriolis” é a de provar que ela “não existe”.

Mas, calma, galera. Não jogue pedras em mim tão já. Continuem lendo!! Por favor!!

Na escada rolante entendemos melhor o tipo de força que é essa tal “força de Coriolis”. Concordam?

Como é tratada essa tal força que sentimos na escada rolante? Será que a matemática trata-a diferentemente da que é vista na caminhada entre o Pólo e a linha do Equador da Terra? Pois elas têm mesmas identidades, sendo, pois, uma mesma força. O que destaca uma da outra são os fenômenos que diferentemente se apresentam na escada e no Globo terrestre.

Se no caso da escada essa força for tratada como uma simples transferência de velocidade para o corpo, tal mero tratamento (pelo menos por suas noções) deveria ser administrado com as curvas indesejadas que se verificam nos vôos de aviões que tem planos de rota que desconsideram tais fenômenos.

É claro que todos os planos de rota que for longa o bastante deve considerar tal fenômeno.

A “força de Coriolis” só existe como um artifício matemático que prevê o fato das “transferências de velocidades” que ocorrem nos corpos que se movem em superfícies que estão em rotação delinear curvas que aparentemente são causadas por uma força extra à transferência de velocidade por impulso físico. Nas equações matemáticas apresentam-se como força independentemente real, mas não são.

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Mensagem por Jonas Paulo Negreiros 22nd fevereiro 2014, 10:08

Minhas idéias não têm nada de digressão. Elas descrevem as formas físicas e o funcionamento do universo. Não vejo porque dizer que estou seguindo uma trilha inexistente por simplesmente estar dizendo que os sentidos dos seres vivos dão a eles as sensações mentais que a química do cérebro proporciona através de suas próprias interpretações, que são inerentes a própria estrutura fisiológica cerebral. Isto é; que o ser vivo não tem a experimentação da realidade das coisas apenas através dos sentidos. Pois os sentidos são artifícios que os seres utilizam para se interagirem com o ambiente físico e com seu próprio corpo. E não servem para se saber como realmente as coisas são.

Pois é, Casasanta. Filósofos do passado já pensavam assim.

Concordo com você que a construção teórica oficial pode ser apenas uma imagem virtual daquilo que é real e nossos sentidos podem ser incapazes de atestar a realidade.

Se adentrarmos no âmbito neuronal, a coisa se complica mais ainda. Os arranjos das sinapses de cada indivíduo não são diferentes? Ligações diferentes, interpretações diferentes...

Será que o verde que eu vejo é igual ao verde que você vê?

Pelo sim , pelo não, são os sentidos dos seres vivos que têm permitido a sobrevivência das próprias espécies.

A robótica nos revela  que os sentidos não são "alienantes" quanto possam parecer. Uma câmara de TV tem semelhança com o olho humano, um microfone assemelha-se ao ouvido, etc.

Através da "sensorização" do meio, um robot pode interagir com ele. Os sensores vão além da percepção humana. Podemos medir desintegrações, detetar infra-vermelho, etc.

Bem ou mal, a física baseada na razão, percepção e experimentação (real ou virtual) nos renderam muitos frutos.
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Mensagem por casasanta 22nd fevereiro 2014, 16:44

Minha teoria difere das idéias filosóficas, metafísicas, psicológicas, etc. Minha teoria é de "FÍSICA".

Ela não aborda a experimentação sensorial (salvo pelas minúsculas observações de caráter introdutório, se houverem).

O informado por ela tem aspecto físico em sua total abrangência. Quem é, entre vocês, que não está entendendo isso?

Quando eu falo de espaço absoluto cheio de massa absoluta cheia de colapsos se interagindo e causando ondulações que se propagam através da massa absoluta, estou falando daquilo que está acontecendo diante de nós, aqui mesmo onde vivemos. Este universo absoluto não está em "outro lugar". Não é outro universo.

A estrutura.

As ondas de luz são geradas quando os átomos se movem agitadamente devido às temperaturas. O próton é um sistema complexo constituído por muitas partículas que funciona independentemente e distante de outros sistemas. Num átomo de vários prótons, os mesmos não ficam "encostados" um nos outros. Eles mantêm boas distâncias entre si, numa determinação entre a força de repulsão exercida pelas constantes emanações de ondas que cada um deles produz com as atividades internas de suas partículas, e a força de atração que há entre eles. Os prótons se "atracam" por essas distâncias através das muitas ondas estacionárias que se formam ao seu redor, com as formadas ao redor do que está atracado nas dele.

Esse aglomerado de prótons (núcleo do átomo) se apresenta, então, com estrutura consideravelmente rígida no que diz respeito às localizações de cada próton. É como se eles estivessem “colados um nos outros à distância”.

Da mesma forma que ondas estacionárias são formadas ao redor de cada próton, são formadas ondas estacionárias ao redor da estrutura do grupo dos prótons, compreendendo-se como a nuvem de elétrons, responsável pelos atracamentos de outros átomos na formação de moléculas. Mas estas segundas ondas estacionárias são de uma energia bem mais fraca que as que são responsáveis pelos atracamentos entre prótons. É claro.

Se vocês relerem o que eu escrevi acima sobre "a estrutura", mas mantendo uma visão da partícula elementar ser um colapso na massa absoluta, esticando a massa ao redor do ponto de colapso, no sentido radial e por distância indefinida, perturbando, assim, a massa e interagindo com outros colapsos, todos iguais, mas estando em situações diferentes (ambientes diferentes), resultando no movimento do colapso por processo propagativo através da massa, onde o movimento propagativo de cada colapso se reflete na deformação da massa ao seu redor não instantaneamente, mas com certa velocidade, causando, por grandes distâncias dele, ondulações que exprimem os movimentos que o colapso realizou no passado, juntamente com as ondulações vindas dos "n" colapsos, resultando numa "quase infinita complexidade" de dança das ondas, verão que a minha teoria se refere ao que está acontecendo na "FÍSICA" deste mesmo universo em que estamos vivendo e que está sendo experimentado por cada um de nós como nos é possível.
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Mensagem por Dionísio 23rd fevereiro 2014, 02:50

casasanta escreveu:Minha teoria difere das idéias filosóficas, metafísicas, psicológicas, etc. Minha teoria é de "FÍSICA".
até agora, o que vimos são digressões soltas, infundadas, de natureza divagatória, incapazes de justificar uma mecânica que explique os fenômenos observáveis, interação gravitacional, massa, força, incapaz de compreender que mecânica inicia por definições dos referenciais e suas consequências.

Inútil ficar dizendo que a força de Coriolis é uma força "fictícia" pois isto é abordado muito claramente na mecânica newtoniana e com resultados absolutamente precisos. Vale dizer que na escada rolante não há qualquer sinal de uma força de Coriolis que é definida exclusivamente em sistemas em rotação em torno de um eixo de rotação.

Quais são as suas "leis físicas"? como se pode verificá-las experimentalmente? ou ficarão para sempre no mundo das ideias? Sua concepção da gravidade (fenômeno que permeia o Universo à toda volta) é diferente das de Newton? diferente das de Einstein, diferente das de Ernst Mach? Se não for, nada tem de novo, se for precisa ser demonstrada.

Sua mecânica é exclusivamente quântica? Ou é uma pretensa "Teoria de Tudo" que tudo deveria explicar. Qualquer coisa que não possa ser replicada experimentalmente quantas vezes se desejar, é apenas suposição errada.

De minha parte retiro-me definitivamente.

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Mensagem por casasanta 23rd fevereiro 2014, 02:58

Dionísio. O que significa;

"De minha parte retiro-me definitivamente".

?
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Mensagem por casasanta 23rd fevereiro 2014, 05:08

Foi provada a discrepância nos tempos marcados nos relógios atômicos, sujeitada pelos deslocamentos dos aviões, mas não conforme o que diz a Teoria da Relatividade. Isto é; a dilatação do tempo medida não se identifica com o sistema relativístico de espaço não absoluto. A suspeita é que a dilatação do tempo se identifique com os movimentos em relação ao éter. Mas um éter que se move, expande, encolhe, entorta, é puxado e tremido, exatamente como é a massa absoluta da minha teoria.

Estamos muito próximos de termos a tecnologia para descobrir as verdades acerca dessas coisas.

Sobre a tal "força de Coriolis": Em sistemas de rotação são verificados movimentos que são efeitos de deslocamentos que não passam de um resultado de forças atuantes entre corpos quando da realização de transferência de velocidade, como, por exemplo, dois corredores aparelhados, onde um deles impulsiona o outro para frente, transferindo força inercial, aumentando a velocidade deste outro, diminuindo a sua própria, proporcionalmente. Pois é isso que o chão faz em nossos pés quando andamos em um disco girando. Se vamos para a borda do disco, pisamos em esteiras cada vez mais velozes lateralmente, e vice-versa. Na superfície do planeta não é diferente. Aliás, é a mesmíssima coisa. Indo ao pólo, estamos nos aproximando do eixo de rotação, como se estivéssemos indo para o centro do disco, e vice-versa.

Um veículo continua rumo ao pólo, pois o chão, que constantemente tenta aumentar a velocidade lateral com a força constante de um empurrão lateral, não consegue devido não ter a força suficiente para vencer o atrito dos pneus na estrada, mas um navio ou um avião necessitam de constante correção do rumo, para não se moverem em círculos.

O Efeito de Coriolis se dá por um fenômeno criado pela interação de forças conhecidas como inerciais, por transferências de valores inerciais entre corpos, mas não se identifica como uma "nova e exclusiva" força. Ele mantém-se ser apenas uma representação do resultado da interatividade de forças inerciais.

O efeito Coriolis existe, mas ele não é uma força.
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Mensagem por Jonas Paulo Negreiros 23rd fevereiro 2014, 09:26

Casasanta,

Voltando ao seu modelo de éter de densidade infinita:
Como pode um meio como esse esticar-se ou comprimir-se?

Afinal,

É esse meio sem qualquer espaço vazio que sofre as deformações?

Ou,

Os movimentos notados neste meio são apenas "impressões virtuais", isto é, imagens de corpos (microscópicos ou macroscópicos) geradas por esse meio?
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Mensagem por casasanta 23rd fevereiro 2014, 16:07

O éter proposto é uma massa absoluta, como uma hipotética massa composta por partículas elementares infinitamente pequenas, todas encostadas uma na outra, não deixando um ponto sequer vazio. Se uma massa dessas existisse, seria infinitamente maciça e densa, sendo do tamanho que for, mas tendo dimensões mensuráveis. Pois, por menor que sejam as dimensões de uma massa dessas, não sendo infinitamente pequena, tem ela densidade infinita simplesmente por ser composta por infinitas partículas elementares.

O que eu escrevi acima não identifica muito bem o éter proposto. Ele é um corpo que nele não é distinguido partes que se movem por entre outras partes, como um líquido ou uma pasta com partes infinitamente pequenas. Ele é um único corpo, inteiro, tanto microscopicamente quanto macroscopicamente.

Entenda que, por mais que essa massa seja esticada, seu corpo neste local esticado continua com densidade infinita devida seus pontos de localidade (locais infinitamente microscópicos) não se distanciam a ponto de surgirem espaços vazios. Rasgar, trincar, separar e misturar são eventos característicos de uma massa constituída por partes. Isso não ocorre com uma massa absoluta. A distância que qualquer ponto da massa absoluta tem de seu ponto vizinho é sempre a mesma, por mais que a massa seja encolhida ou esticada.

Além do espaço, com suas definições absolutas, comportando a massa, só há a massa, com suas definições absolutas, e só.

Não creio que seja tão difícil entender o que se passa nessa massa. Quando você perguntou sobre os corpos gerados nessa massa (entendo que você se refere aos objetos que conhecemos; átomos, nossos corpos, planetas, galáxias, etc., “pois é isso o que ocorre”.) mencionando entender que, na massa, tudo isso seja de caráter virtual, me deu a impressão de que você esteja entendendo que eu queira dizer que o que ocorre na massa absoluta é reflexo de tudo o que acontece aqui onde nós nos vemos e sentimos estarmos.

Também me deu a impressão de que o termo “impressões virtuais” usado por você tem como referência o que sentimos (objetos se movendo num vazio) serem imagens verdadeiras, considerando que imagens formadas “dentro” de uma massa absoluta sejam imagens sem realidade por não ser possível viver e vivenciá-las “lá dentro”.

Qual dessas impressões é verdadeira em acordo com o que você entende do que eu digo?

Veja bem. Essa massa tem características "absolutas". A massa que conhecemos não tem isso, pois ela é limitada nas condições impostas pelas determinações dos átomos. Isto é, se misturarmos um líquido ou uma pasta, por exemplo, não misturaremos as partículas subatômicas como ocorreria se os átomos se desmantelassem como se fossem grupos de bolinhas de gude coladas, e que se descolassem todas quando a substância for misturada. O átomo é o limite da massa (massa no sentido de matéria; a massa dos corpos) que conhecemos.

Para que uma massa infinitamente densa seja movida do local onde está, é necessário aplicar nela uma força inercial com energia infinita. Essa energia infinita está na propriedade dela ser infinitamente flexível, o que a faz tender sempre por se encolher como se ela sempre estivesse atraindo ela própria para si mesma. O que proporciona a ela esta flexibilidade infinita é justamente a propriedade dela ser contínua em sua constituição física (sem partículas). Dessa forma (havendo flexibilidade e densidade infinitas), ocorre um confronto entre duas forças infinitas, sendo essas "forças" das propriedades da massa.

Você sabe o que é um colapso numa massa dessas?

Imagine um colapso nessa massa, sem a característica da densidade infinita. Ocorreria um colapso sem fim, pois tal colapso seria a ação de uma força infinita que não encontraria outra força contrária que a impedisse de sempre continuar a ação do colapso, que é a ação de se encolher.

Imagine agora essa massa sem a característica da flexibilidade infinita que a faz encolher sobre si. Não havendo força suficiente para mover a massa com densidade infinita, ela permaneceria eternamente imóvel e homogênea, não ocorrendo atividade alguma.

O confronto de dois elementos absolutos se encaixa perfeitamente para a construção de um cenário infinitamente inteligente como e “visto” no pouco que sabemos dele.

É graças a este confronto que ocorrem colapsos que encontram resistências para se estabilizarem por dimensões finitas, resultando em infinitos colapsos por toda a infinita extensão da massa absoluta. Tudo o que esses colapsos "fazem" é responder às condições pelos quais eles são submetidos durante a incessante "dança" entre eles, numa comunicação interativa em que cada um mexe com todos, ao mesmo tempo em que todos mexem com ele.

É nessa dança que as coisas se realizam. O próton é formalizado de forma absolutamente natural, sem que ninguém (Deus) intervenha (altere) na lei do movimento. Isso significa naturalidade.

Entendendo como as coisas ocorrem até as formações dos prótons, todo o resto se encontra muito facilitado pelas informações que temos da física.
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Mensagem por Bosco 24th fevereiro 2014, 03:01

Dionísio escreveu:Inútil ficar dizendo que a força de Coriolis é uma força "fictícia" pois isto é abordado muito claramente na mecânica newtoniana e com resultados absolutamente precisos.
Dionísio, é correto dizer que a Força de Coriollis é fictícia.
Veja aqui: http://pt.wikipedia.org/wiki/For%C3%A7a_inercial_de_Coriolis
Nas forças fictícias não se observa o par ação-reação.

_________________
A Física é um templo erguido graças ao ceticismo do método científico, que sistematicamente rejeita e contraria a fé

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Mensagem por Dionísio 24th fevereiro 2014, 17:47

Sim, caro Bosco. O pronome "isto" é sujeito da terceira oração do período.

Inútil ficar dizendo que a força de Coriolis é uma força "fictícia" pois isto (que é uma força fictícia) é abordado muito claramente na mecânica newtoniana e com resultados absolutamente precisos.

Assim como as forças chamadas de inerciais e centrífugas.

O Universo parece apreciar as bem estabelecidas relações de causa e efeito, e ao contrário, pelo menos até agora, parece não responder à nossas indagações com  metafísicas ou "achismos", como o tal "tijolo cósmico" de densidade infinita!!

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Teoria do Absoluto de Princípios Newtonianos - Página 2 Empty Re: Teoria do Absoluto de Princípios Newtonianos

Mensagem por Jonas Paulo Negreiros 24th fevereiro 2014, 21:31

Dionísio escreveu:Sim, caro Bosco. O pronome "isto" é sujeito da terceira oração do período.

Inútil ficar dizendo que a força de Coriolis é uma força "fictícia" pois isto (que é uma força fictícia) é abordado muito claramente na mecânica newtoniana e com resultados absolutamente precisos.

Assim como as forças chamadas de inerciais e centrífugas.

O Universo parece apreciar as bem estabelecidas relações de causa e efeito, e ao contrário, pelo menos até agora, parece não responder à nossas indagações com  metafísicas ou "achismos", como o tal "tijolo cósmico" de densidade infinita!!

Dionísio,

Estou me esforçando para compreender o inspirado trabalho de Casasanta.
A teoria do colega é muito original para ser titulada apenas como "achismo".

Aceite nosso convide de ler essa postagem:

https://fisica2100.forumeiros.com/t1145-bertrand-russell#7452
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Teoria do Absoluto de Princípios Newtonianos - Página 2 Empty Re: Teoria do Absoluto de Princípios Newtonianos

Mensagem por casasanta 24th fevereiro 2014, 22:23

Oi, meu caro amigo Dionísio.

Não pude deixar de ler seu esclarecimento ao Jonas, (perdão; Foi ao Bosco), de uma frase que você me disse, para a qual eu respondi transparecendo também não entendê-la.

Mas, tudo bem.

Desejo expor minhas noções sobre “a força de Coriolis”, esclarecendo, como uma justa defesa, minhas palavras, que, infelizmente lhe teve um sabor de ofensa, ou desrespeito à sua pessoa. Não foi essa a minha intenção, e nem está sendo neste momento. Só desejo esclarecer as coisas que ficaram pendentes. Espero conseguir encontrar as palavras certas para ser compreendido.

Quando citei o evento da escada rolante, pretendi focar sua atenção no fato do chão da escada aplicar uma força inercial diretamente nos pés, exatamente como é a força que o chão do disco em rotação realiza quando alguém caminha do centro à beira do disco. A única infelicidade do meu exemplo é que na escada rolante esse “impulso” acelera o corpo para frente, paralelo à direção do corpo, diferentemente da direção perpendicular do “impulso” que ocorre com o chão do disco. Eu deveria usar o exemplo de esteiras lado a lado com velocidades diferentes, onde o corpo entra nelas pela lateral delas, passando de uma para outra durante a caminhada.

Neste exemplo de esteiras não há o sistema rotativo do chão como é no disco, mas esclarece melhor que a força de Coriolis é fictícia. Não teria tomado a mesma linha de abordagem se eu tivesse entendido o “isto” da sua frase. Então, desculpe-me por esse equívoco.

Afinal, a tal “força de Coriolis”, que todos nós sabemos que é fictícia, não é algo que a minha teoria deva abordar. Sei que você é uma pessoa inteligente, Dionísio. Sei que entenderá que o necessário, como propósito, de minha teoria ser investigada, são a simples descrição da estrutura e a descrição do funcionamento de tal estrutura em seu nível mais elementar.

Como você já deve ter notado, eu não domino a matemática. Tanto que nem ousei expô-la. Sei que expô-la seria uma tragédia. Isso não é tarefa minha. Nem é minha tarefa realizar experimentos para comprová-la, pois é necessário muito dinheiro e técnica para isso. Minha idéia está exposta para quem possa investigá-la matematicamente e experimentalmente. Eu trabalhei com o que alcanço. Expliquei um funcionamento, comparando com o que se vê em experimentos já realizados, propondo minhas próprias interpretações.

Espero que tenha lido minha teoria com a atenção que ela merece. Sem preconceito de ela ter sido escrita por alguém como eu. Eu leio muito que os outros escrevem. Mesmo que é demonstrado algo completamente ilógico, procuro ver o que há no resto. Sei que para criticar um texto devemos “lê-lo” por inteiro. E não por ter lido só a introdução. Será chato se você não me aceitar com a minha idéia, mas não te culparei por isso. Muitos são os que antipatizaram por ela. Muitos não entenderam e se cansaram de prestar atenção em minhas explicações. Quem sabe... Se eu fosse um alguém mais influente...


Última edição por casasanta em 24th fevereiro 2014, 23:44, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Dionísio 24th fevereiro 2014, 22:59

Caríssimo casasanta,

desejo manter em relação a si todo o respeito que um pessoa gentil e educada merece. Não me senti, em qualquer momento, ofendido ou magoado pelas suas palavras ou exposições. Respondi ao Bosco, porque através dele é que percebi que minha frase tinha sido mal compreendida.

Nas suas exposições e teorias, infelizmente não percebo qualquer coisa que se assemelhe a ciência, nem a um corpo consistente de ideias que possa minimamente explicar os fenômenos no Universo, a partir da mecânica racional, ou mesmo do ponto de vista quântico (que domino bem menos). Repetir as idéias de Newton a respeito das forças de Coriolis nada traz de novo, ou constitui qualquer trabalho intelectual seu que corrobore alguma nova teoria. Era esse o fulcro da colocação.

Esta é a razão de por que disisti de participar desta sequência de postagens.

casasanta escreveu:Se eu fosse um alguém mais influente...

Não é esse o caso. Cesar Lattes era muito influente quando arremeteu contra a relatividade e nem por isso suas ideias foram aceitas.  O mesmo acontece com o físico André Koch Torres Assis, da Unicamp e sua Mecânica Relacional, trabalho que pelo menos tem uma rigorosa formatação científica e cuja leitura lhe recomendo, se me permite, para conhecer um modelo de exposição em moldes científicos.

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Mensagem por casasanta 25th fevereiro 2014, 01:12

Um colapso (partícula elementar) é constituído por uma porção de massa absoluta muito compactada, de forma esférica, rodeado pela massa absoluta (evidentemente, pois não há outra "coisa"), mas com uma tensão de estiramento (esticada) que inicia no limiar da porção compactada (superfície da porção esférica), sendo neste início a parte mais esticada, diminuindo a tensão de estiramento proporcionalmente com a distância à porção compactada, isto é; nas direções radiais. Entretanto, naturalmente, ao contrário desta proporcionalidade de estiramento, nas direções perpendiculares aos raios da porção compactada, a massa se apresenta comprimida. Assim sendo, então, quanto mais próxima à porção compactada, a massa é mais comprimida perpendicularmente aos raios.

A porção compactada (centro) não é puntiforme, sendo mais compactada quanto mais ao centro da mesma.

Isso não é difícil de ser visualizado mentalmente. Imagine o plano de borracha de uma cama elástica (pula-pula). Imagine que essa borracha seja fina como a borracha de uma bexiga e que ela esteja muito esticada. Assim, dá-se um "beliscão" no centro dessa borracha, de modo a juntar a esse centro quase a metade de toda a borracha, ficando no centro uma pequena porção de borracha encolhida, e, quase rasgando exatamente nas proximidades imediatas ao centro compactado, onde a borracha se encontra mais esticada.

Veja, então, que a borracha se encontra quase sendo rasgada pela força do “beliscão”, mas somente nas pequenas proximidades do centro, e somente na direção radial, pois a borracha, por mais que esteja esticada neste local, está, também, muito encolhida na direção perpendicular aos raios, de modo que ela até fica com ondulações.

Com um pouco de esforço podemos ver isso tridimensionalmente. Isto é; esfericamente.

Eu poderia citar o plano curvado pelo peso de uma bola, como é padrão nas representações da gravidade de Einstein, mas nesse exemplo não ocorrem a compactação central e a compactação nas perpendiculares aos raios. Ele foca mais a curva da trajetória da massa atraída. É uma representação figurada difícil de ser transfigurada para a forma tridimensional, que é a forma real daquilo que está se falando. Aliás, essa deformação genial da massa ao redor da porção compactada é, pois, gravidade. Sim; “essa tal misteriosa gravidade”.
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Mensagem por Bosco 25th fevereiro 2014, 02:43

Prezado Casasanta.
Eu enxergo com facilidade este seu modelo, pois já o havia concebido em 1989.
Perceba que você prefere que o "centro" seja compactado, embora no lençol de borracha que você usou, a porção pinçada (centro) tem menor densidade devido o estiramento. Portanto suas partículas fundamentais podem resultar de baixa densidade e não alta, conforme você, tendenciosamente (no melhor dos sentidos) assim o exige.
Tudo o que você faz, é tomar um tecido elástico, pinçar alguns pontos, torcendo-os criando origens determinadas pela menor densidade. Depois você expande esta superfície para um volume que pode ser esférico.
Não é correto você dizer que este seu "universo", é rígido, pois ele é totalmente flexível.
A grande virtude desta, que agora vou chamar de nossa ideia, é que ela viabiliza a criação de um universo, a partir apenas de um efeito que é a curvatura ou variação de densidade, de algo que sequer necessita possuir consistência.
Eu fui mais longe na elaboração deste modelo e compreendi, devido à relatividade da consistência, que "Tudo é Campo", que o tecido de borracha aqui utilizado se trata de puro campo gravitacional, ou curvatura espaço-tempo, que são a mesma coisa. Quero dizer que o universo é constituído apenas de uma "matéria prima básica chamada campo gravitacional, e por isto digo que Tudo é Campo. O maior argumento a favor desta ideia é a contatação Newtoniana de que o campo gravitacional é diretamente proporcional à massa.
Vou colocar a seguir um texto que havia publicado no extinto fórum da UFF, onde se percebe claramente esta minha forma de pensar, que pela primeira vez, agradavelmente surpreso, encontro alguém, que de uma forma independente e isolada, comunga este mesmo pensamento:

No texto a seguir tentava definir o que é meio ou espaço.

Meio é um ente que o próprio nome sugere; aquilo que está no meio, ou que se coloca entre, independentemente de sua constituição física.
Exemplo: Se tomarmos uma garrafa contendo um refrigerante qualquer que apresente várias bolhas em suspensão no seu interior, não fica difícil imaginar que as bolhas conseguem "se ver" e interagir, mas são incapazes de perceber o liquido ou o "MEIO" que as envolve.
Este modelo é bom porque ele evidencia que o contraste foi peça fundamental na criação deste pequeno universo, onde as bolhas "pensam'' que são as únicas "criaturas" a habitar o interior da garrafa, e desconhecem que não passam de ausências de uma entidade maior chamada refrigerante.
É importante perceber que parece ser possível fazer universo, utilizando-se apenas do recurso do contraste, que é capaz de separar a presença da ausência, mesmo sabendo que a presença pode significar ausência e vice-versa.
Eu dei este exemplo para ficar claro que eu não concordo com a supremacia da matéria sobre o espaço à sua volta, quando se trata de eleger quem realmente se faz presente. Pode acontecer de forma simétrica como nas fotografias que revelam tudo a partir de um positivo ou de um negativo, ou ainda como na cultura chinesa através do Yin Yang.
Finalmente eu penso que não é a matéria quem curva o espaço-tempo à sua volta, e sim que toda curvatura espaço-tempo insere em si efeitos que chamamos de matéria.
Esta pode ser a forma que vai justificar as inexplicáveis ações à distancia atribuídas aos campos magnéticos (a ação entre imãs), aos campos elétricos, e aos campos gravitacionais, ou ainda a presença incômoda da inércia, encontrada em todos os objetos que conhecemos, e que até hoje ninguém sabe de onde vem, exceto aqueles que creem na imposição das estrelas (André Assis). A curvatura espaço-tempo pode intermediar plenamente estes efeitos, inclusive comportar as ondas eletromagnéticas e gravitacionais, por apresentar o atributo único de permear o universo, tal e qual faria o Éter no passado.


Portanto creia, o aspecto rígido do seu modelo, é um grande e desnecessário defeito.
Concordo com o Dionísio quando ele afirma que achismos não são teorias, não é ciência, mas também acho que eles são filosoficamente necessários, de forma a acreditar que quem não se submete aos achismos, jamais terá idéias próprias. Creio que a maioria das teorias, devem aos achismos o seu esclarecimento, mas creio também que a maioria esmagadora dos achismos, não leva a nada.
Bem melhor que procurarmos por uma bem sucedida teoria de tudo, seria encontrarmos uma teoria completa de apenas um detalhe, ou um único aspecto ainda desconhecido e portanto inédito do comportamento da natureza.
Noutra oportunidade vou lhe mostrar outro texto onde uso o modelo da cama elástica, até mesmo para justificar os buracos negros e wormholes.
Casasanta, eu o compreendo e também tento divulgar esta forma de ver as coisas há muito tempo.

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Mensagem por casasanta 25th fevereiro 2014, 06:19

Oi, Bosco.

É com prazer que encontro o que você encontrou; "um alguém com uma idéia dessas".

Veja bem; me parece que você confundiu certas coisas que falei.

Eu nunca disse que o universo da minha teoria é rígido. Eu disse que a massa é absoluta e, por isso, ela tem densidade infinita e flexibilidade infinita. E eu descrevi a partícula como tendo massa compactada no centro, pois eu não disse que o "beliscão" puxaria a borracha formando um bico como um funil, mas sim, um beliscão que "encolhesse" a porção da borracha no centro, onde ela se enruga toda numa pequena extensão. E é isso que facilita transfigurá-la mentalmente para a versão tridimensional, diferentemente do lençol com a bola, citado nas explicações da gravidade de Einstein, onde o peso da bola forma o tal funil, esticando mais o lençol no centro.

Então, esse grande e desnecessário defeito não existe na minha teoria, pois o éter dela é tão flexível quanto é o espaço que presenciamos.

Você disse que "Tudo é Campo". Como são as partículas?

Estou curioso em conhecer sua teoria. Parece ser bastante semelhante à minha, comparada com as demais que por aí encontramos. Li um pouquinho do que você disse em comentários aqui em Física 2100, e amanhã vou ler mais. Percebi que você concorda com o espaço-tempo e com as afirmações que a Física Atual faz sobre a dilatação do tempo. Sua teoria está em acordo com a TRR?

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Mensagem por Bosco 9th março 2014, 01:45

Oi Casasanta!

Desculpe-me pela demora.
casasanta escreveu:E eu descrevi a partícula como tendo massa compactada no centro, pois eu não disse que o "beliscão" puxaria a borracha formando um bico como um funil, mas sim, um beliscão que "encolhesse" a porção da borracha no centro, onde ela se enruga toda numa pequena extensão. E é isso que facilita transfigurá-la mentalmente para a versão tridimensional, diferentemente do lençol com a bola, citado nas explicações da gravidade de Einstein, onde o peso da bola forma o tal funil, esticando mais o lençol no centro.
Parece que você não entendeu minha explicação. Nossas ideias são idênticas sim, veja novamente o que escrevi anteriormente:
"Tudo o que você faz, é tomar um tecido elástico, pinçar alguns pontos, torcendo-os criando origens determinadas pela menor densidade. Depois você expande esta superfície para um volume que pode ser esférico."
Observe que eu disse que deve-se pinçar o lençol de borracha, e torcê-lo. Não disse para obter um formato de funil, Tudo é feito no plano, e em 2D. Poderia (mas não fiz), pedir para cortar o material torcido, para descartar este excesso de material torcido.
Posso fornecer outro modelo semelhante já em 3D.
Imagine um bloco de uma borracha de natureza idealmente muito especial.
De posse agora de um seringa, com uma agulha bem longa, capaz de alcançar vários pontos distribuídos no interior do cubo, sugue (como se fosse possível) uma quantidade desta borracha especial, dos pontos escolhidos.
O aspecto especial desta borracha é que quando aspirada, no seu interior ela memoriza que na região onde foi retirado material, a densidade é menor no ponto de punção, e esta densidade tende ao normal conforme se distancia do tal ponto. Portanto , após sugar a borracha de alguns pontos dentro do bloco, e graças ao efeito de memória da borracha especial, constrói-se dentro do cubo um universo com algumas "partículas" puntiformes, caracterizadas pela baixa densidade, devido ao material sugado, que normaliza gradativamente conforme se distancia deste ponto.
Concorda que falamos do mesmo modelo?
O exemplo onde fiz uso da garrafa de refrigerante com bolhas em suspensão, era um primeiro modelo, porém como lhe disse em 1989, eu percebi a necessidade de transformar as bolhas em pontos de baixa densidade do líquido, e essa densidade se normalizava conforme se afastava da origem onde antes havia uma bolha.
Não sei se consegui convencê-lo da semelhança.
casasanta escreveu:Você disse que "Tudo é Campo". Como são as partículas?.
Penso, conforme analogias apresentadas acima, que a menor partícula material, é tão somente a origem de um campo gravitacional, ou curvatura espaço tempo, que diminuem de intensidade conforme se distancia deste ponto, justificando afirmar que "Tudo é Campo", e que sob esta óptica, consigo compreender o princípio da inércia, e o Princípio de Equivalência.

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