Interação Campo Magnético Cerebral e outros Campos Eletromagnéticos
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Interação Campo Magnético Cerebral e outros Campos Eletromagnéticos
Olá, quando era estudante de Medicina ao fazer anamnese com pacientes da ala de Psiquiatria percebi um fato clássico entre algumas patologias. Muitos pacientes dizem conversar com meios de comunicação, maioria TV. Hoje, sou graduando em Física e para mim isso parece uma Interação entre o Campo Magnético do próprio Encéfalo Humano com Ondas provenientes de meios de comunicação. Mesmo o |B| Cerebral ser de baixa intensidade, em casos patológicos, há interação com Campos maiores. Caso algum colega Fisico queira estudar esse fenômeno, existe um vídeo no YouTube: A Liga (Bandeirantes) com o subtítulo, Esquizofrenia e Transtorno Bipolar. Transformar essa Física Teórica em Física Experimental e posterior Cálculo, específico, comprobatório, para mim parece um trabalho que levaria séculos. Att, Neil Federici Nogueira
Neil Federici Nogueira- Iniciante
- Mensagens : 2
Re: Interação Campo Magnético Cerebral e outros Campos Eletromagnéticos
Olá, Neil!
Bem-Vindo ao fórum.
Não sabemos como uma comunicação em AM, FM ou cifrada digitalmente pode ser "decodificada" pelo cérebro humano.
Os testes objetivos de equipamentos de comunicação celular, por exemplo, limitam-se ao aquecimento dos tecidos vivos próximos ao ouvido.
Uma norma alemã restringe o aquecimento, provocado por celulares, ao máximo em 40 °C.
Pelo sim, pelo não, há relatos sobre a influência de campos eletromagnéticos em seres humanos:
BBC
30/08/2015 09h23 - Atualizado em 30/08/2015 09h23
Francesa conquista direito a pensão por "alergia a eletromagnetismo"
Uma francesa ganhou o direito de receber uma pensão por invalidez por ter alergia à radiação eletromagnética de aparelhos eletrônicos. Marine Richard, de 39 anos, receberá €800 (R$ 2.400) por mês durante três anos.
Ela considerou a decisão uma "conquista" para pessoas afetadas pela hipersensibilidade eletromagnética, também conhecida como EHS na sigla em inglês.
Esta não é uma doença reconhecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que diz que suas causas não estão claras.
Richard diz que teve que mudar sua vida e passar a viver em uma área remota nas montanhas no sudeste francês, em um celeiro que não tem eletricidade.
Ela afirma ser afetada por eletrônicos comuns, como telefones celulares.
Os sintomas mais comuns relatados por quem diz sofrer desta condição incluem dores de cabeça, cansaço, náusea e palpitações.
Países como EUA e Suécia reconhecem hipersensibilidade eletromagnética como doença, mas OMS diz não haver evidências científicas de malefícios.
Mais:
http://g1.globo.com/mundo/noticia/2015/08/francesa-conquista-direito-a-pensao-por-alergia-a-eletromagnetismo.html
Bem-Vindo ao fórum.
Não sabemos como uma comunicação em AM, FM ou cifrada digitalmente pode ser "decodificada" pelo cérebro humano.
Os testes objetivos de equipamentos de comunicação celular, por exemplo, limitam-se ao aquecimento dos tecidos vivos próximos ao ouvido.
Uma norma alemã restringe o aquecimento, provocado por celulares, ao máximo em 40 °C.
Pelo sim, pelo não, há relatos sobre a influência de campos eletromagnéticos em seres humanos:
BBC
30/08/2015 09h23 - Atualizado em 30/08/2015 09h23
Francesa conquista direito a pensão por "alergia a eletromagnetismo"
Uma francesa ganhou o direito de receber uma pensão por invalidez por ter alergia à radiação eletromagnética de aparelhos eletrônicos. Marine Richard, de 39 anos, receberá €800 (R$ 2.400) por mês durante três anos.
Ela considerou a decisão uma "conquista" para pessoas afetadas pela hipersensibilidade eletromagnética, também conhecida como EHS na sigla em inglês.
Esta não é uma doença reconhecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que diz que suas causas não estão claras.
Richard diz que teve que mudar sua vida e passar a viver em uma área remota nas montanhas no sudeste francês, em um celeiro que não tem eletricidade.
Ela afirma ser afetada por eletrônicos comuns, como telefones celulares.
Os sintomas mais comuns relatados por quem diz sofrer desta condição incluem dores de cabeça, cansaço, náusea e palpitações.
Países como EUA e Suécia reconhecem hipersensibilidade eletromagnética como doença, mas OMS diz não haver evidências científicas de malefícios.
Mais:
http://g1.globo.com/mundo/noticia/2015/08/francesa-conquista-direito-a-pensao-por-alergia-a-eletromagnetismo.html
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Gráviton, onde tu estás que não te encontro ?
Re: Interação Campo Magnético Cerebral e outros Campos Eletromagnéticos
Olá, Neil!
Pensei um pouco mais sobre seu projeto e passo mais algumas considerações:
- A fim de controlar os experimentos e livrá-los de interferências, seria necessário fazer testes em locais de baixa atividade eletromagnética, tais como cavernas ou lugares ermos. Outra possibilidade é fazer uso de "câmaras anecoicas de rádio frequência";
(Essas câmaras estão disponíveis em centros de pesquisa. No Brasil, há uma câmara em S. José dos Campos - SP, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais. Outra câmara pertencia ao antigo Centro de Pesquisa e Desenvolvimento da IBM, em Campinas - SP. Entre em contato com o CPdD (Telebrás) de Campinas para saber de mais detalhes.)
- A vantagem de pesquisar com câmaras anecóicas de rádio frequência é que elas se encontram em locais de grandes recursos tecnológicos e pessoal especializado.
-Tal como começou o desenvolvimento da radio-eletricidade, sugiro fazer as transmissões de modo mais simples, como a prática de código Morse, utilizada em comunicações por fio ou rádio, como assim fez Gugliermo Marconi;
- As ondas podem ser geradas em transmissores por chispas, pois eles são muito simples, têm grande potência e irradiam frequências em amplo espectro;
(Esses transmissores por chispas, também conhecidos como osciladores por resistência negativa, foram amplamente utilizados em embarcações em todo o mundo. Com um pouco de sorte, você encontrará algum que ainda funcione.)
- Se os primeiros experimentos forem positivos, bastará "afinar" o processo para chegar ao ponto ótimo de comunicação.
Pensei um pouco mais sobre seu projeto e passo mais algumas considerações:
- A fim de controlar os experimentos e livrá-los de interferências, seria necessário fazer testes em locais de baixa atividade eletromagnética, tais como cavernas ou lugares ermos. Outra possibilidade é fazer uso de "câmaras anecoicas de rádio frequência";
(Essas câmaras estão disponíveis em centros de pesquisa. No Brasil, há uma câmara em S. José dos Campos - SP, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais. Outra câmara pertencia ao antigo Centro de Pesquisa e Desenvolvimento da IBM, em Campinas - SP. Entre em contato com o CPdD (Telebrás) de Campinas para saber de mais detalhes.)
- A vantagem de pesquisar com câmaras anecóicas de rádio frequência é que elas se encontram em locais de grandes recursos tecnológicos e pessoal especializado.
-Tal como começou o desenvolvimento da radio-eletricidade, sugiro fazer as transmissões de modo mais simples, como a prática de código Morse, utilizada em comunicações por fio ou rádio, como assim fez Gugliermo Marconi;
- As ondas podem ser geradas em transmissores por chispas, pois eles são muito simples, têm grande potência e irradiam frequências em amplo espectro;
(Esses transmissores por chispas, também conhecidos como osciladores por resistência negativa, foram amplamente utilizados em embarcações em todo o mundo. Com um pouco de sorte, você encontrará algum que ainda funcione.)
- Se os primeiros experimentos forem positivos, bastará "afinar" o processo para chegar ao ponto ótimo de comunicação.
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Gráviton, onde tu estás que não te encontro ?
Re: Interação Campo Magnético Cerebral e outros Campos Eletromagnéticos
Me lembrei de uma curiosidade que ocorreu comigo, na década de 90.Jonas Paulo Negreiros escreveu:- Se os primeiros experimentos forem positivos, bastará "afinar" o processo para chegar ao ponto ótimo de comunicação.
Eu fiz uma obturação e quando encostava de leve os dentes de cima e de baixo numa certa posição ocorriam muitas vibrações
elas eram irritantes, mas havia mais uma curiosidade, elas produziam um som, de uma estação de rádio, que existia na época e tinha uma intensidade muito forte.
Então bastava colocar os dentes na posição certa para escutar a rádio.
Pena que não gostava da programação dela hehe e como e como a vibração me irritava não conseguia aguentar mais doq poucos segundos
mas chegava a dar pequenos shows
como falar oq estava sendo passado na rádio, sem ter uma rádio por perto
o som era muito baixo, mas chegava até meus ouvidos devido as vibrações no osso que liga o queixo ao crânio.
Xevious- Físico Profissional
- Mensagens : 1024
Re: Interação Campo Magnético Cerebral e outros Campos Eletromagnéticos
Bem lembrado, Xevious!
Certa vez, num episódio de TV da Família Do-Re-Mi (Partridge Family) "aconteceu" algo semelhante com a vocalista do grupo. Pensei que se tratava de "licença poética". Enfim, chegou o dia de comprovar o fenômeno!
Seria esse o problema com os pacientes do Dr. Nogueira ?
Certa vez, num episódio de TV da Família Do-Re-Mi (Partridge Family) "aconteceu" algo semelhante com a vocalista do grupo. Pensei que se tratava de "licença poética". Enfim, chegou o dia de comprovar o fenômeno!
Seria esse o problema com os pacientes do Dr. Nogueira ?
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Gráviton, onde tu estás que não te encontro ?
Re: Interação Campo Magnético Cerebral e outros Campos Eletromagnéticos
Agradeço muito a forma como fui recebido, Jonas e Xevious! Duas questões agora de importância foram colocadas. A primeira seria visualizar um experimento que estivesse dentro de todos os padrões éticos. Câmaras anecoicas de rádio frequência com certeza é a melhor forma possível. Nesse experimento, pelo menos de início, uma forma possível seriam a presença de: um rádio (uma gravação) e um paciente. Sabendo previamente o conteúdo da gravação e depois haver uma confrontação de dados. Isso poderia explicar se esse som tem origem, empiricamente, interiormente no encéfalo ou existe alguma influência e interferência externa. A segunda, e intrigante é o fato de um atrito entre dentes poder gerar uma perda e consequente emanação de Energia na forma de uma Onda Eletromagnética que conseguisse ser na Frequência Específica de uma estação de rádio. Houve perda de energia sonora, calor e o mais intrigante: Essa Onda Eletromagnética. O entendimento de um fenômeno é antes necessário, para posterior uso na sociedade através da prática clínica médica. O que parece triste é ainda estarmos em nível de tentar entender.
Neil Federici Nogueira- Iniciante
- Mensagens : 2
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