Virus Bacteriófago

Vírus não são seres vivos. Logo, não existem vírus mortos.
Vacinas não são feitas de vírus mortos, mas de vírus atenuados.

Deem uma olhada nessas imagens:





Trata-se de um desenho e uma foto de um vírus bacteriófago, obtida através de microscopia eletrônica.

Se essa foto fosse apresentada aos engenheiros pela primeira vez, provavelmente eles se arriscariam ao dizer que se trata de um edifício de caixa de água, uma sonda de poços ou um robot de semeadura.

Deem uma olhada nesse vídeo:



Pelo olhar de um engenheiro, essa máquina chamada vírus precisa de uma certa quantidade de energia, a fim de realizar seu estranho trabalho. Se  o suprimento de energia se acabar antes de cumprir sua tarefa, essa máquina tornar-se-ia "inútil".

Quando um vírus qualquer introduz seu código genético (uma espécie de software materializado numa cadeia de moléculas orgânicas) no interior de uma bactéria ou célula especializada, estas leem a "receita de replicação do vírus".

Para um engenheiro industrial, no interior da célula ou bactéria há uma fábrica automática, a qual dispõe de energia, estoque de peças padronizadas, linha de montagem e um decodificador das instruções à espera de uma ordem de produção. Essa ordem está contida no código genético "introduzido" pelo vírus oportunista.

Nesses termos, podemos enxergar o vírus uma máquina programada, jamais um ser vivo verdadeiro.

O vírus bacteriofago trabalha à favor do ser humano e é alvo de atenção dos cientistas, como meio de combate à bacterias nocivas.

Por outro lado, o modo de operação do virus bacteriofago não é  diferente dos vírus nocivos.

Na fabricação de vacinas, tais vírus "mortos" ou  "atenuados",  seriam micro-máquinas modificadas, incapazes de invadir o interior das células, mas as quais conteriam todas as outras características de um vírus integral.

A vacinação é a inoculação maciça dessas micro-máquinas modificadas no organismo do ser humano, a qual permite que o sistema imunológico do inoculado reconheça o inimigo e dê uma resposta brutal à invasão dos mesmos, quer sejam verdadeiros ou modificados.