Efeitos da Corrente Elétrica no Corpo Humano
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Efeitos da Corrente Elétrica no Corpo Humano
Efeitos da corrente elétrica no corpo humano
PROF. LUCAS G. BARROS
Efeitos da corrente elétrica no corpo humano
8 de setembro de 2017 por lucasgbarros, publicado em biofísica, curiosidades, eletromagnetismo
figura-1
Todas as funções normais do corpo humano envolvem correntes elétricas. Estas são essenciais para o correto funcionamento do organismo. Já as correntes provenientes de fontes externas, quando fluem através de diversos órgãos vitais do corpo humano, podem causar danos biológicos ou, ainda, a morte.
Quando uma voltagem externa é aplicada ao corpo pela lei de Ohm, podemos estimar a corrente através desse corpo. Para isso, é necessário conhecermos sua resistência elétrica. O valor da resistência depende:
entre que partes do corpo ela é medida;
se a pele está seca (alta resistência) ou molhada (baixa resistência).
Logo, a corrente que flui dentro de um corpo terá uma dependência crítica com a condição da pele nos pontos de contato com a fonte externa. Por exemplo, se a pele estiver seca, a resistência elétrica entre o pé e uma mão ou entre as mãos será da ordem de 100 000 Ω; porém, se a pele estiver úmida, o valor da resistência poderá chegar a 1% do valor correspondente à pele seca. A resistência total do corpo em situação normal, ou seja, levemente transpirando, é da ordem de 1 500 Ω. Nessas condições, se as mãos ficarem em contato com uma fonte externa de 120 V AC, a corrente que fluirá pelo interior do corpo será I = 120/1500 = 80 mA (miliampères, lembrando que 1 mA = 0,001 A). Se a pele estivesse totalmente seca, o valor da corrente seria I = 120 / 100 000 = 1,2 mA.
Correntes da ordem de 1 mA, fluindo pelo interior do corpo, não são facilmente percebidas, porém de 80 mA são usualmente fatais.
As partes do corpo humano cujo funcionamento são mais sensíveis às correntes externas são: o cérebro, os músculos do tórax, os centros nervosos que controlam a respiração e os músculos do coração.
Os efeitos biológicos no corpo humano dependem da intensidade da corrente externa aplicada. Para correntes:
até 0,5 mA: nenhum efeito importante;
de 0,5 mA até 2,0 mA: limiar de sensibilidade;
de 2 mA até 10 mA: dor, contrações musculares;
de 10 mA até 20 mA: aumento dos efeitos musculares, alguns danos em volta dos 16 mA;
de 20 mA até 100 mA: parada respiratória;
de 100 mA até 3 A: fibrilação ventricular que pode ser fatal;
acima de 3 A: parada cardíaca; queimaduras muito sérias.
Fonte: DURÁN, José Henrique Rodas. Biofísica: Fundamentos e Aplicações. São Paulo: Prentice Hall, 2003, p. 177 – 178.
Fonte:
https://conedemachblog.wordpress.com/2017/09/08/efeitos-da-corrente-eletrica-no-corpo-humano/
Comentário
Correntes de frequências elevadas são menos perigosas.
Em equipamentos de testes de rigidez dielétrica a frequência é de 10.000 Hz ou mais. Dependendo da tensão elétrica, há o risco de queimaduras, mas não há o risco de paralisação muscular ou cardíaca.
Mais:
Bisturi Elétrico
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/8010/8010_3.PDF
PROF. LUCAS G. BARROS
Efeitos da corrente elétrica no corpo humano
8 de setembro de 2017 por lucasgbarros, publicado em biofísica, curiosidades, eletromagnetismo
figura-1
Todas as funções normais do corpo humano envolvem correntes elétricas. Estas são essenciais para o correto funcionamento do organismo. Já as correntes provenientes de fontes externas, quando fluem através de diversos órgãos vitais do corpo humano, podem causar danos biológicos ou, ainda, a morte.
Quando uma voltagem externa é aplicada ao corpo pela lei de Ohm, podemos estimar a corrente através desse corpo. Para isso, é necessário conhecermos sua resistência elétrica. O valor da resistência depende:
entre que partes do corpo ela é medida;
se a pele está seca (alta resistência) ou molhada (baixa resistência).
Logo, a corrente que flui dentro de um corpo terá uma dependência crítica com a condição da pele nos pontos de contato com a fonte externa. Por exemplo, se a pele estiver seca, a resistência elétrica entre o pé e uma mão ou entre as mãos será da ordem de 100 000 Ω; porém, se a pele estiver úmida, o valor da resistência poderá chegar a 1% do valor correspondente à pele seca. A resistência total do corpo em situação normal, ou seja, levemente transpirando, é da ordem de 1 500 Ω. Nessas condições, se as mãos ficarem em contato com uma fonte externa de 120 V AC, a corrente que fluirá pelo interior do corpo será I = 120/1500 = 80 mA (miliampères, lembrando que 1 mA = 0,001 A). Se a pele estivesse totalmente seca, o valor da corrente seria I = 120 / 100 000 = 1,2 mA.
Correntes da ordem de 1 mA, fluindo pelo interior do corpo, não são facilmente percebidas, porém de 80 mA são usualmente fatais.
As partes do corpo humano cujo funcionamento são mais sensíveis às correntes externas são: o cérebro, os músculos do tórax, os centros nervosos que controlam a respiração e os músculos do coração.
Os efeitos biológicos no corpo humano dependem da intensidade da corrente externa aplicada. Para correntes:
até 0,5 mA: nenhum efeito importante;
de 0,5 mA até 2,0 mA: limiar de sensibilidade;
de 2 mA até 10 mA: dor, contrações musculares;
de 10 mA até 20 mA: aumento dos efeitos musculares, alguns danos em volta dos 16 mA;
de 20 mA até 100 mA: parada respiratória;
de 100 mA até 3 A: fibrilação ventricular que pode ser fatal;
acima de 3 A: parada cardíaca; queimaduras muito sérias.
Fonte: DURÁN, José Henrique Rodas. Biofísica: Fundamentos e Aplicações. São Paulo: Prentice Hall, 2003, p. 177 – 178.
Fonte:
https://conedemachblog.wordpress.com/2017/09/08/efeitos-da-corrente-eletrica-no-corpo-humano/
Comentário
Correntes de frequências elevadas são menos perigosas.
Em equipamentos de testes de rigidez dielétrica a frequência é de 10.000 Hz ou mais. Dependendo da tensão elétrica, há o risco de queimaduras, mas não há o risco de paralisação muscular ou cardíaca.
Mais:
Bisturi Elétrico
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/8010/8010_3.PDF
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