A lua no fim da rua
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A lua no fim da rua
Nesse tópico, retirado de postagens de outras trilhas, faremos um apanhado de "coisas estranhas" relatadas por observadores lunares
A Lua no Fim da Rua
Essa experiência pode ser executada em noites ou manhãs de Lua Cheia. Para tanto, é preciso subir uma ladeira, de preferência de carro, na qual o topo da ladeira termina na direção da Lua.
À maneira que chega-se ao topo da ladeira, têm-se a impressão que a Lua "sobe", afasta-se e diminui de tamanho, isso por que o assento do banco do carro onde se encontra o observador, volta para o plano horizontal, as margens do extremo da rua "alargam-se" e o diâmetro do disco da Lua permanece constante.
Vista lateral do problema. Os observadores são discos verdes. O disco laranja representa a imagem da Lua que chega aos observadores em raios paralelos.
O mesmo acontece com alguns prédios.
O número 792 representa o topo da ladeira.
Do ponto de observação 441, o prédio que aparentemente encontra-se no topo da ladeira e praticamente "fecha o fim da rua".
Novamente, à maneira que chega-se ao topo da ladeira, têm-se a impressão que o prédio "afasta-se" e diminui de tamanho.
O experimento pode dar uma pista da real distância da Lua em relação ao solo terrestre ?
A Lua no Fim da Rua
Essa experiência pode ser executada em noites ou manhãs de Lua Cheia. Para tanto, é preciso subir uma ladeira, de preferência de carro, na qual o topo da ladeira termina na direção da Lua.
À maneira que chega-se ao topo da ladeira, têm-se a impressão que a Lua "sobe", afasta-se e diminui de tamanho, isso por que o assento do banco do carro onde se encontra o observador, volta para o plano horizontal, as margens do extremo da rua "alargam-se" e o diâmetro do disco da Lua permanece constante.
Vista lateral do problema. Os observadores são discos verdes. O disco laranja representa a imagem da Lua que chega aos observadores em raios paralelos.
O mesmo acontece com alguns prédios.
O número 792 representa o topo da ladeira.
Do ponto de observação 441, o prédio que aparentemente encontra-se no topo da ladeira e praticamente "fecha o fim da rua".
Novamente, à maneira que chega-se ao topo da ladeira, têm-se a impressão que o prédio "afasta-se" e diminui de tamanho.
O experimento pode dar uma pista da real distância da Lua em relação ao solo terrestre ?
Última edição por Jonas Paulo Negreiros em 10th junho 2022, 15:24, editado 12 vez(es)
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Gráviton, onde tu estás que não te encontro ?
Re: A lua no fim da rua
Relato de uma (assustada) Cinegrafista Amadora
Note que a cinegrafista vê a lua enquanto sobe uma ladeira.
À maneira que a câmera da cinegrafista chega ao topo da ladeira, a lua "sobe e se afasta" e a ilusão da lua gigante se desfaz. Notar que o vídeo é manipulado; ao chegar no topo aos 38 segundos, ocorre uma ampliação total da imagem ... Se considerarmos a imagem de abertura do vídeo, notamos puro sensacionalismo ...
Note que a cinegrafista vê a lua enquanto sobe uma ladeira.
À maneira que a câmera da cinegrafista chega ao topo da ladeira, a lua "sobe e se afasta" e a ilusão da lua gigante se desfaz. Notar que o vídeo é manipulado; ao chegar no topo aos 38 segundos, ocorre uma ampliação total da imagem ... Se considerarmos a imagem de abertura do vídeo, notamos puro sensacionalismo ...
Última edição por Jonas Paulo Negreiros em 11th julho 2022, 11:59, editado 5 vez(es)
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Re: A lua no fim da rua
O Prédio no Fim da Rua
Estas fotos foram tomadas da Rua Margarino Torres, em S.Paulo.
O número 792 representa a parte mais alta da ladeira.
Ainda jovem, observava esse fenômeno desde a Rua Curuçá, paralela à Rua Margarino Torres.
Da Rua Curuçá, o prédio que "fechava a rua" era visto de uma posição central
À maneira que caminhava em direção ao topo da Rua Curuçá, principalmente de automóvel, o prédio "distanciava-se" e diminuia de tamanho em relação à largura da rua.
Fiz uma nova coleta de imagens do Google Maps, mas, em função do alto tráfego no momento da tomada de imagens, não foi possível ver o mesmo prédio nas duas situações.
Notar a distorção do tamanho da carroceria do caminhão guincho !
Penso que as condições da transparência e temperatura do ar também contam na "ampliação do fenômeno". Isso aconteceu comigo aqui em Jundiaí, recentemente. Mas o fenômeno não é constante.
Fica a pergunta:
O "bug" do comprimento do caminhão, observado pela "realidade virtual" é o mesmo que ocorre com o tamanho do prédio quando observado pela "realidade real" ?
Estas fotos foram tomadas da Rua Margarino Torres, em S.Paulo.
O número 792 representa a parte mais alta da ladeira.
Ainda jovem, observava esse fenômeno desde a Rua Curuçá, paralela à Rua Margarino Torres.
Da Rua Curuçá, o prédio que "fechava a rua" era visto de uma posição central
À maneira que caminhava em direção ao topo da Rua Curuçá, principalmente de automóvel, o prédio "distanciava-se" e diminuia de tamanho em relação à largura da rua.
Fiz uma nova coleta de imagens do Google Maps, mas, em função do alto tráfego no momento da tomada de imagens, não foi possível ver o mesmo prédio nas duas situações.
Notar a distorção do tamanho da carroceria do caminhão guincho !
Penso que as condições da transparência e temperatura do ar também contam na "ampliação do fenômeno". Isso aconteceu comigo aqui em Jundiaí, recentemente. Mas o fenômeno não é constante.
Fica a pergunta:
O "bug" do comprimento do caminhão, observado pela "realidade virtual" é o mesmo que ocorre com o tamanho do prédio quando observado pela "realidade real" ?
Última edição por Jonas Paulo Negreiros em 3rd agosto 2022, 11:25, editado 1 vez(es)
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Re: A lua no fim da rua
Explicações sobre a ilusão do tamanho da lua
Marcelo Knobel é professor, físico e divulgador científico.
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Re: A lua no fim da rua
Ilusões de Óptica
As ilusões abaixo demonstram as falsas impressões de magnitudes ópticas:
O vídeo de origem:
A Ilusão de Ponzo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ilus%C3%A3o_de_%C3%B3ptica
clica:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ilus%C3%A3o_de_%C3%B3ptica#/media/Ficheiro:Rectas_paralelas.jpg
https://psicologiacatalao.com.br/2017/11/19/ilusao-de-ponzo/
As ilusões abaixo demonstram as falsas impressões de magnitudes ópticas:
O vídeo de origem:
A Ilusão de Ponzo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ilus%C3%A3o_de_%C3%B3ptica
clica:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ilus%C3%A3o_de_%C3%B3ptica#/media/Ficheiro:Rectas_paralelas.jpg
https://psicologiacatalao.com.br/2017/11/19/ilusao-de-ponzo/
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Hipótese da Luz Cansada
https://thumbs.dreamstime.com/z/tired-light-bulb-cartoon-vector-illustration-48291090.jpg?w=576
Luz cansada é uma classe de mecanismos hipotéticos de desvios para o vermelho que foi proposto como uma explicação alternativa para a relação entre o desvio para o vermelho e a distância. Estes modelos foram propostos como alternativas aos modelos que requerem expansão métrica do espaço, dos quais o Big Bang e as cosmologias do estado estacionário são os exemplos mais famosos. O conceito foi proposto pela primeira vez em 1929 por Fritz Zwicky, que sugeriu que se fótons perderam energia ao longo do tempo através de colisões com outras partículas de forma regular, os objetos mais distantes pareceriam mais vermelhos do que os mais próximos. O próprio Zwicky reconheceu que qualquer tipo de dispersão de luz borraria as imagens de objetos distantes mais do que o que se vê. Além disso, observou-se o brilho superficial de galáxias que evoluem com o tempo, a dilatação temporal de fontes cosmológicas e um espectro térmico da radiação cósmica de fundo - estes efeitos não deveriam estar presentes se o deslocamento cosmológico do vermelho fosse devido a qualquer mecanismo de dispersão de luz cansada.[1][2] Apesar do reexame periódico do conceito, a luz cansada não foi apoiada por testes observacionais[3] e tem sido recentemente considerada apenas nas margens da astrofísica.[4]
Jean-Claude Pecker foi um dos defensores da hipótese da luz cansada.
fonte:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Hip%C3%B3tese_da_luz_cansada
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Re: A lua no fim da rua
Cheguei a essa conclusão a algumas decadas, mas estou feliz em ver que o Fritz chegou nessa conclusão a quase um século
O caso é que se Fritiz estiver certo, as distâncias supostas de todos astros longínquos estão erradas
mas hoje temos mais comprovações que na épocaJonas Paulo Negreiros escreveu:O conceito foi proposto pela primeira vez em 1929 por Fritz Zwicky, que sugeriu que se fótons perderam energia ao longo do tempo através de colisões com outras partículas de forma regular
O caso é que se Fritiz estiver certo, as distâncias supostas de todos astros longínquos estão erradas
Xevious- Físico Profissional
- Mensagens : 1026
Re: A lua no fim da rua
Jonas Paulo Negreiros escreveu:Nesse tópico, retirado de postagens de outras trilhas, faremos um apanhado de "coisas estranhas" relatadas por observadores lunares
A Lua no Fim da Rua
Essa experiência pode ser executada em noites ou manhãs de Lua Cheia. Para tanto, é preciso subir uma ladeira, de preferência de carro, na qual o topo da ladeira termina na direção da Lua.
À maneira que chega-se ao topo da ladeira, têm-se a impressão que a Lua "sobe", afasta-se e diminui de tamanho, isso por que o assento do banco do carro onde se encontra o observador, volta para o plano horizontal, as margens do extremo da rua "alargam-se" e o diâmetro do disco da Lua permanece constante.
Vista lateral do problema. Os observadores são discos verdes. O disco laranja representa a imagem da Lua que chega aos observadores em raios paralelos.
O mesmo acontece com alguns prédios.
O número 792 representa o topo da ladeira.
Do ponto de observação 441, o prédio que aparentemente encontra-se no topo da ladeira e praticamente "fecha o fim da rua".
Novamente, à maneira que chega-se ao topo da ladeira, têm-se a impressão que o prédio "afasta-se" e diminui de tamanho.
O experimento pode dar uma pista da real distância da Lua em relação ao solo terrestre ?
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