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Ciência e Pseudociência

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Mensagem por Jonas Paulo Negreiros 15th agosto 2014, 22:32

Artigo de Adonai Sant'Anna

Ciência e Pseudociência Room05_edited-1

Do blog*:

http://adonaisantanna.blogspot.com.br/2012/03/ciencia-e-pseudociencia.html#comment-form_7804947858758558943

*Devidamente autorizado

São muitos os autores que apontam para a miséria intelectual dos fundamentos da astrologia. Outros preferem questionar a cientificidade da homeopatia, da antropologia e da psicanálise. Há ainda aqueles que denunciam as frágeis bases epistemológicas e metodológicas da ufologia e da parapsicologia. Todas essas áreas citadas já foram associadas à pseudociência. Mas não serei capaz de definir claramente o que é pseudociência, pois sequer existe o conceito de ciência, de maneira a ser aceito pela ampla maioria da comunidade científica. O caminho que tento seguir aqui, portanto, para qualificar as diferenças entre ciência e pseudociência, é meramente pragmático. Ou seja, ciência é uma atividade exercida por uma comunidade profissional de pesquisadores e cientistas, os quais veiculam suas descobertas científicas e/ou tecnológicas em periódicos especializados que atendem aos seguintes requisitos básicos: têm que ter corpo editorial, sistema de avaliação promovida por pares, circulação internacional e indexação representativa (preferencialmente no Science Citation Index). No âmbito desta atividade, toda publicação científica está automaticamente sujeita ao espírito crítico e analítico da própria comunidade científica. Se uma dada contribuição publicada frutificar na forma de citações (seja por conta de aplicações, desenvolvimentos de novas ideias e teorias ou meros esclarecimentos), temos então um exemplo de trabalho científico relevante.


Mesmo que este critério social possa parecer sensato à primeira vista, ainda é possível localizar estranhos focos de atividades suspeitas na rede social científica, mesmo quando se procura atender às exigências básicas citadas. Somos obrigados a perceber que a comunidade científica é uma intrincada rede social, cujos nós fundamentais são pessoas. E pessoas são sempre miseravelmente falíveis.


Cito o exemplo do brasileiro André Koch Torres Assis, professor livre docente de física da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Ele é um exemplo muito sutil, ainda que ocasional, daquilo que chamo de pseudo-intelectualismo, e que poucos percebem. Mas é um exemplo de pseudo-intelectualismo que deve ser levado muito a sério, dado o fato da sua influência ser muito mais significativa do que a de um místico que publica uma coluna de astrologia em um jornal ou de um médico homeopata que cura fobias usando gotas de água. Parte do que se segue é parcialmente inspirado em um artigo que publiquei anos atrás na Scientific American Brasil.


Quando se estuda eletrodinâmica clássica na universidade, a abordagem usual é através das equações de Maxwell, um sistema de equações diferenciais que descreve a dinâmica do acoplamento entre campos elétricos e magnéticos. Mas a eletrodinâmica de Weber, também originada no século 19, fornece uma visão alternativa para fenômenos associados à dinâmica de cargas elétricas, e que não é compatível com a teoria de Maxwell. Então, uma pergunta natural é a seguinte: “Por que se estuda eletrodinâmica de Maxwell nas universidades e não a de Weber?”


Alguns anos atrás, André Assis provou um resultado fascinante, do ponto de vista dos fundamentos de teorias físicas. Ele mostrou que, se a eletrodinâmica de Weber estiver correta, então a massa inercial de uma carga elétrica depende da distribuição de cargas ao seu redor. Vale lembrar que a massa inercial é aquela associada à dificuldade de se exercer mudanças no estado de movimento de um corpo com massa de repouso não-nula.


O interessante é que esse efeito previsto por Assis não ocorre no âmbito da teoria de Maxwell. Ou seja, tal conseqüência lógica dos princípios da eletrodinâmica de Weber não deixa de fornecer um fascinante teste de comparação entre as duas formulações que descrevem a dinâmica de corpos com massa inercial e carga elétrica. Além disso, esse conhecimento pode contribuir até mesmo no estudo de história da física, principalmente na eventual comparação entre ideias que se consagraram e aquelas que foram esquecidas.
O surpreendente foi o fato de que V. F. Mikhailov publicou nos Annales de la Fondation Louis de Broglie um artigo no qual se afirma que essa dependência entre massa inercial e distribuição de cargas elétricas se confirma experimentalmente. Um artigo desses, se estivesse correto, estaria colocando em xeque vasta porção do conhecimento tradicional sobre física clássica. Como há, em diversas teorias usuais, uma equivalência entre massa inercial e massa gravitacional (essa última é a massa responsável pelos processos de atração gravitacional), tal resultado estaria fornecendo uma pista valiosa sobre uma possível unificação entre os campos gravitacional, elétrico e magnético, algo sonhado há muito tempo pelos físicos.


Posteriormente, porém, a revista Canadian Journal of Physics enviou para mim um artigo de Johann E. Junginger e Zoran D. Popovic, no qual os autores não apenas mostram a principal falha no experimento de Mikhailov, como também refazem a experiência corretamente e demonstram que a massa inercial de elétrons independe da distribuição de cargas ao redor, com uma margem de erro inferior a 1%. A revista canadense queria meu parecer sobre o artigo. Imagino que me procuraram porque anos antes eu havia publicado um texto (em parceria com Clóvis Maia) sobre algumas das idiossincráticas ideias de Assis na Foundations of Physics Letters, apontando erros fundamentais em sua obra sobre gravitação à la Weber. Recomendei a publicação do esclarecedor texto de Junginger e Popovic e o artigo acabou sendo veiculado pelo periódico canadense.


As discrepâncias experimentais entre as formulações de Weber e de Maxwell não param por aí. A força eletrodinâmica de Weber dá a direção errada da radiação gerada por uma carga elétrica acelerada e também não explica a luz síncroton, amplamente confirmada em aceleradores de partículas.


Até aí não há problema algum, do ponto de vista científico. Apesar do fracasso da eletrodinâmica de Weber ser um fato experimental, não deixa de ser uma curiosidade fascinante a comparação entre duas formulações distintas para explicar um mesmo universo de fenômenos físicos, a saber, os que estão associados à dinâmica de cargas elétricas. O interesse filosófico sobre essas distinções epistemológicas é igualmente evidente.


Mas Assis resolveu ir além: abraçou a eletrodinâmica de Weber como projeto de vida em sua carreira, recusando-se a aceitar que eletrodinâmica de Weber é uma teoria que explica bem menos fenômenos do que o eletromagnetismo de Maxwell. E, além disso, desenvolveu um programa de descrição de forças gravitacionais, inspirado nas ideias de Weber para a eletrodinâmica, chamando-a de mecânica relacional.


Assim como há semelhança em forma entre as leis de Coulomb e da gravitação universal de Newton, Assis investiu fervorosamente em uma proposta de “gravitacionalização” das equações de Weber, insistindo que suas ideias formam um novo mundo que coloca a teoria de relatividade geral de Einstein como ultrapassada. Aliás, pior do que ultrapassada, segundo Assis, a relatividade geral está errada!


Em seu livro Mecânica Relacional (CLE, 1998) Assis escreve à página 193 o seguinte: “Parece-nos que todos esses conceitos teóricos de contração de comprimento, dilatação do tempo, invariância de Lorentz, leis covariantes e invariantes, métrica de Minkowski, espaço-tempo quadridimensional, tensor energia-momento, geometria riemanniana aplicada na física, elemento de Schwarzschild, álgebras tensoriais em espaços quadridimensionais, quadri-vetores, tensor métrico, símbolos de Christoffel, super cordas, curvatura do espaço,..., desempenham o mesmo papel que os epiciclos na teoria ptolomaica.”


Em outras palavras, Assis simplesmente afirma que a maioria absoluta dos físicos é formada por tolos, mas que ele tem a solução para seus problemas. Pior do que isso, apesar de seu livro propor uma comparação entre sua mecânica relacional e a relatividade geral, o parágrafo acima promove uma confusão muito grande ao incluir o termo “super corda”, que nada tem a ver com qualquer uma das teorias aventadas.


É claro que ciência não se faz por opinião ou votação entre cientistas. E, a princípio, podemos até admitir o caso de que Assis tenha razão, ou seja, que é um gênio à frente de praticamente todos os demais físicos do planeta, e que Einstein errou.


Mas no momento em que Assis compara suas ideias próprias sobre gravitação com a teoria da relatividade geral de Einstein, ele claramente demonstra profunda ignorância sobre a última. Não posso me estender sobre todos os detalhes, os quais demandariam um livro inteiramente dedicado ao tema. E no passado troquei inúmeros e-mails e conversas com Assis, o qual sempre se mostrou muito simpático, apesar da mente impenetrável a críticas. Mas posso dar um breve exemplo ilustrativo da estranha mentalidade deste importante físico.  Afirma ele o seguinte: “Nada na física leva à conclusão de que a velocidade da luz deva ser constante qualquer que seja o movimento do observador ou do detector. [... isso] só pode gerar a necessidade de introduzir conceitos estranhos e desnecessários como os de dilatação do tempo, contração de comprimento [...].”


Assis demonstra, desse modo, desconhecer referências básicas de astrofísica e física de partículas, além de aplicações tecnológicas como o GPS (Sistema Global de Posicionamento). Se o sistema de localização global via GPS não levasse em conta efeitos relativísticos de velocidade do satélite relativamente à Terra e efeitos de diferença de potencial gravitacional (relevantes no âmbito da teoria da relatividade geral), jamais teríamos a precisão que este sistema oferece para posicionamento. O GPS funciona e funciona bem. E ele leva em conta efeitos previstos tanto da relatividade restrita quanto da relatividade geral. Contração de comprimento e dilatação do tempo são fenômenos reais, mensuráveis e mensurados em diversos testes independentes realizados ao longo de décadas pelo mundo todo, incluindo aqueles executados em aceleradores de partículas.


Vale observar que o livro sobre mecânica relacional de Assis tem versão em inglês (publicada pela curiosa editora canadense Apeiron).


O mais incrível é que Assis foi membro notável durante anos da Natural Philosophy Alliance (NPA), uma instituição de dissidência em ciência. Isso mesmo! Dissidência não existe apenas em política, mas em ciência também. Naquela época constava no site oficial que a NPA era “devotada principalmente à ampla crítica, em seus mais fundamentais níveis, contra as doutrinas frequentemente irracionais e não-realistas da física moderna e da cosmologia, mantendo um espírito de mente aberta.” Ela também propunha a “substituição dessas doutrinas por ideias muito mais válidas desenvolvidas com completo respeito à evidência, à lógica e à objetividade.”


Entre os membros da NPA há físicos e engenheiros, sendo que um dos ex-membros, Ronald Hatch, publicou um artigo em 1995 no qual afirma que o GPS fornece evidências contrárias às teorias de relatividade de Einstein. Duas curiosidades: (i) Hatch é especialista em GPS e (ii) ele publicou esse bizarro artigo na revista dissidente e não indexada Galilean Electrodynamics.


Para aqueles que não conhecem física, vale observar que o próprio nome desse periódico é, por si só, uma afronta violenta ao bom senso. Isso porque a eletrodinâmica, como usualmente se entende, é incompatível com a visão galileana de física. As leis da eletrodinâmica clássica não são invariantes sob transformações de Galileu, usualmente empregadas em mecânica newtoniana. E as leis da física, relativamente a algum grupo de transformações de coordenadas, precisam ser invariantes do ponto de vista de diferentes observadores; caso contrário, não seriam leis. Por isso foram concebidas, há mais de um século, as transformações de Lorentz, que mais tarde foram empregadas por Einstein para compatibilizar eletrodinâmica de Maxwell com mecânica, criando-se assim a teoria da relatividade restrita. Ou seja, enquanto pessoas como Einstein procuraram por uma visão mais unificadora para a física, alguns grupos de pessoas tentam simplesmente provocar demais profissionais com periódicos de títulos meramente cômicos, como o Galilean Electrodynamics. Tanto é assim que os membros da NPA chegam a se referir ao conhecimento físico vigente como uma doutrina.


No entanto, a postura de Assis é evidentemente doutrinária. Ele afirma em seu livro sobre mecânica relacional que a teoria da relatividade geral de Einstein não é compatível com o princípio de Mach. Em seguida, mostra como sua mecânica relacional demonstra o princípio de Mach na forma de teorema, indicando uma vitória de suas ideias. No entanto, aquilo que Assis entende por princípio de Mach é apenas uma das diversas visões existentes na literatura sobre o tema.


Ernst Mach foi um dos críticos mais contundentes da mecânica newtoniana. E uma das críticas que ele promovia se referia a fenômenos de inércia. Na opinião de Mach o fenômeno de inércia dos corpos com massa não estava fundamentado de maneira inequívoca na teoria de Newton para os fenômenos mecânicos. No entanto, Mach jamais escreveu explicitamente qualquer princípio físico de inércia que pudesse ser chamado de princípio de Mach, como hoje se insinua na literatura. Este nome se refere a toda uma classe de interpretações das ambíguas ideias de Mach sobre inércia. E Assis adota apenas uma das visões, ignorando as demais. Uma postura como essa é certamente doutrinária, praticamente isenta de crítica.


É surpreendente também saber que este mesmo livro de Assis sobre sua mecânica relacional foi publicado pelo Centro de Lógica e Epistemologia (CLE) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), a principal referência institucional em lógica e filosofia da ciência do Brasil. Isso novamente ilustra o quão distantes estão os filósofos da ciência em relação à ciência, principalmente aqui no Brasil.


Mas meu objetivo principal não é simplesmente promover críticas à mecânica relacional ou à NPA, os quais estão sendo citados aqui apenas para firmar um ponto que julgo importante: “Como julgar se uma proposta intelectual está correta?”


O leitor poderia questionar o seguinte: “Tudo bem, Assis, Hatch e outros são meros dissidentes que são contrários às teorias físicas atuais simplesmente porque não as entendem; mas o autor desta postagem que agora leio também está nadando contra a corrente, a partir do momento em que usualmente se coloca contra a maioria dos autores e docentes de ensino médio, bem como uma boa parte de profissionais do ensino superior do Brasil. Não será Sant’Anna tão mal informado quanto os dissidentes da NPA?”


Minha resposta é uma só: “O leitor que decida isso!”


É claro que só escrevo sobre aquilo que acredito. Se escrevo e publico é porque creio profundamente em tais ideias. Mas ciência e educação com responsabilidade se fazem com trocas de ideias. Ciência e educação são eventos sociais. Tolo é aquele que acha que tenho a pretensão de ditar o que é certo ou errado. Até porque minhas opiniões podem mudar e constantemente mudam, ao contrário do que vejo nos membros da NPA. Meu único propósito desde o início tem sido o de jogar sementes. Se tais sementes germinarem, ótimo. É sinal de que não errei tanto assim.


É claro que a mecânica relacional tem sido estabelecida por Assis e seguidores de maneira quase religiosa ou partidária. Mesmo assim, a experiência tem mostrado que ideias justificadas que funcionam bem são mais fortes do que a oposição de pessoas irracionais. Um exemplo interessante é o da teoria de conjuntos de Georg Cantor. Cantor enfrentou forte resistência durante quase toda a carreira, mas suas ideias apresentavam resultados tão convincentes que os matemáticos não tiveram escolha: passaram a estudar teoria de conjuntos, como disciplina legítima, e aplicá-la em inúmeros ramos da matemática.


Eu mesmo me dispus a estudar mecânica relacional e até publiquei artigo nos Estados Unidos sobre o tema. Ou seja, não fechei os olhos para algo que apenas cheirava mal. Estudei, conheci, analisei, desenvolvi. Em parceria com um ex-aluno, provei, usando método axiomático, que certas ideias defendidas por Assis a respeito de inércia estavam erradas. Qualquer julgamento sobre qualquer atividade intelectual demanda exatamente o mesmo empenho. Isso porque os conteúdos abordados nesta postagem estão extraordinariamente distantes de se esgotarem.


Ou seja, para o leitor que deseja genuinamente saber a diferença entre um trabalho intelectual sério e um pseudo-intelectual, só existe uma solução: escolha um tema de interesse e verdadeiramente se aprofunde nele. Não confie nas minhas palavras e nem nas palavras de pessoa alguma. Confie no seu discernimento e submeta suas ideias a críticas realizadas por pares profissionais. Ciência é uma batalha.
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Mensagem por Robson Z. Conti 17th agosto 2014, 09:13

Olá Jonas,

Tenho estado atarefado o suficiente para não conseguir participar ou mesmo acompanhar as discussões aqui ou em qualquer outro lugar. Mas posso me permitir ao menos uma (sempre humilde) opinião: já estive algumas vezes com o Assis e, apesar de discordâncias e de não conhecer com profundidade e abrangência as teorias do mesmo, concordo em gênero, número e grau quando ele afirma que estes estranhos conceitos em que se apoia a Física atual (que em nossos dias foi reduzida a uma sub-seção da matemática) "desempenham o mesmo papel que os epiciclos na teoria ptolomaica".

Tanto que já postei inúmeras vezes que nos séculos vindouros, se não nos matarmos antes, a população toda, inclusive as criancinhas do pré-primário, vai rolar de rir das teorias atuais e, horror dos horrores, comparado a nós, Ptolomeu será considerado um gênio. Para quem não está acostumado aos conceitos da historicidade, vai um pequeno alerta: a validação de uma teoria (por popular que seja) em sua própria época tem valor epistemológico nulo.

Compadecidos abraços a todos nós (merecemos).

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Mensagem por Jonas Paulo Negreiros 17th agosto 2014, 12:38

Olá, Robson!

É sempre um enorme prazer quando lemos suas postagens.
Não se furte ao dever de desdobrar-se, a fim de participar do "Física2100".

Você e o moderador Carlos Costa levam muito à sério as questões filosóficas. E identificam muito bem a longa lista de argumentos falseáveis.

Esperamos que Adonai Sant'Anna, autor da primeira postagem desse tópico, participe ativamente nesse oásis dedicado aos físicos amadores e "crackpots" (classe a qual me incluo e declaro publicamente).

Em geral, os fórums de física são hostis aos divergentes do "status quo".

Muitos fórums são apenas templos, nos quais todos rezam pela mesma cartilha.

O fórum "Física2100" é um templo, no sentido de acolher aos pobres miseráveis físicos amadores, dando-lhes espaço para manifestação de idéias, ou apenas catarse  Very Happy  !

Nem por isso, o "Física2100" deixa de publicar as críticas muito bem fundamentadas dos defensores do "status quo".

A teoria da relatividade pode ser  incluída na categoria de "teorias excêntricas", pois, apesar do apoio do "status quo" e de ter passado ilesa nas mais terríveis provas (que por sinal custaram muito dinheiro aos contribuintes, tal qual o experimento Gravity Probe B) é uma afronta a lógica humana. Talvez não seja para os ETs  Razz  ...

Para saber mais:

Físicos amadores, acautelai-vos!
https://fisica2100.forumeiros.com/t1421-fisicos-amadores-acautelai-vos

Eu alcancei a luz
http://odisseianainternet.blogs.sapo.pt/eu-alcancei-a-luz-342628

Meu reino por "um por cento":

Posteriormente, porém, a revista Canadian Journal of Physics enviou para mim um artigo de Johann E. Junginger e Zoran D. Popovic, no qual os autores não apenas mostram a principal falha no experimento de Mikhailov, como também refazem a experiência corretamente e demonstram que a massa inercial de elétrons independe da distribuição de cargas ao redor, com uma margem de erro inferior a 1%.

Gravity Probe B

Os resultados iniciais confirmam o efeito geodético com uma incerteza de cerca de 1%.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Gravity_Probe_B

Efeito Geodético

http://pt.wikipedia.org/wiki/Efeito_geod%C3%A9tico


Última edição por Jonas Paulo Negreiros em 18th agosto 2014, 10:40, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Adonai Sant'Anna 17th agosto 2014, 18:30

Oi, gente.

Agradeço ao Jonas por me apresentar a este fórum. Parece um ambiente bacana.

Inicialmente tenho poucos comentários em relação ao que Robson escreveu. Aqui vai:

1) Entre membros da comunidade científica, desconheço exemplos de pessoas que riram de teorias científicas do passado. Consequentemente, não vejo evidências históricas relevantes que permitam a previsão de que "a população toda, inclusive as criancinhas do pré-primário, vai rolar de rir das teorias atuais". Se crianças riem de uma teoria é justamente porque são crianças. Analogamente, não vejo motivo para risadas da mecânica relacional. A mecânica relacional é uma teoria científica como qualquer outra. O problema não é a teoria em si, mas a postura emocional que Assis tem em relação à sua visão, o que corrompe qualquer percepção sobre fatos bem conhecidos. Um dos problemas mais graves na avaliação de Assis sobre relatividade geral é seu desconhecimento sobre o papel da teoria de grupos em física teórica. E isso preocupa muito.

2) Teorias científicas devem ser avaliadas a partir de seus próprios méritos, independentemente de quem os defende. Neste contexto, recomendo fortemente a leitura do artigo abaixo citado.

Artigo de Escobar e Pleitez

A única postura que espero daqueles que defendem que eletrodinâmica de Weber é mais adequada do que eletromagnetismo de Maxwell, ou que mecânica relacional é uma teoria de gravitação mais adequada do que a relatividade geral, é a avaliação imparcial feita a partir do adequado conhecimento sobre as teorias envolvidas.

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Mensagem por Carlos Costa 18th agosto 2014, 17:16

O que distingue a ciência da pseudociência é que a primeira segue o método científico e a segunda não. A física moderna apoia-se no método científico, e por isso se as teorias estiverem erradas (o que não acredito, penso apenas que algumas estão incompletas) a culpa está no método que os físicos utilizam para conhecer (ou descrever) o funcionamento da Natureza e não numa suposta ignorância ou loucura dos cientistas. A relatividade parece-me incompleta e não errada, é uma teoria que sobreviveu a centenas de experimentos. O facto de a relatividade não se aplicar ao microcosmos não significa que Einstein estava errado, significa apenas que ainda ninguém continuou o seu trabalho tal como ele continuou o de Newton. Assis está emocionalmente ligado numa guerra contra a ciência sem seguir o seu método, e por isso o seu trabalho tem para mim o mesmo valor que zero. Se ele quiser melhorar a ciência, deve primeiro encontrar uma alternativa melhor ao método científico (o que me parece difícil).

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Mensagem por Jonas Paulo Negreiros 21st agosto 2014, 10:03

Experiência não é tudo

Michio Kaku em seu livro Hiperespaço, ao falar sobre os enganos e desenganos no processo de “fazer ciência”, conta-nos uma interessante e divertida história que reproduzimos a seguir. O título: “o cientista e a pulga”:

Um cientista treinou uma pulga para pular toda vez que uma sirene fosse tocada. Com a ajuda de um microscópio, ele anestesiou uma das perninhas da pulga e tocou a sirene. A pulga pulou. O cientista anestesiou, então, outra perninha e tocou a sirene. A pulga novamente pulou. Ele repetiu o processo anestesiando perninha por perninha, tocando a sirene e verificando, sucessivamente, o pulo da pulga. Porém, após anestesiar a última perninha, a pulga não mais pulou, não importando quantas vezes ou com que intensidade a sirene era tocada. O cientista, então, proferiu solenemente sua conclusão: as pulgas ouvem pelas pernas!

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Mensagem por Jonas Paulo Negreiros 21st agosto 2014, 10:05

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Mensagem por Robson Z. Conti 24th agosto 2014, 07:40

Olá pessoal,

Conforme expus na minha última postagem, não tenho tido tempo de acompanhar ou de participar das discussões aqui ou em qualquer lugar. Como o nobre participante Adonai Sant’Anna fez uma réplica direta a um texto de minha autoria, vou tentar respondê-lo rapidamente e procurar dar a questão por encerrada, pois o que menos desejo é envolver-me em polêmicas, principalmente quando não são a respeito de questões de base.

[1] Quando eu disse que "a população toda, inclusive as criancinhas do pré-primário, vai rolar de rir das teorias atuais" eu me referia à população em geral e não aos ilustríssimos membros da comunidade científica dos séculos vindouros. Pessoalmente, e sempre humildemente, continuo com a impressão de que rirão mesmo, onde já se viu imaginar "que a Lua não está lá quando não estás a olhar para ela, como muito bem observou meu amigo Einstein, que há gatos vivos e mortos ao mesmo tempo (como também observou o genial Schroedinger) e que os mundos paralelos de Everett (que produzem absurdos como os retratados em http://pt.wikipedia.org/wiki/Imortalidade_qu%C3%A2ntica ) são plausíveis. O grande problema é que, apesar de minha posição discordante, rirão de mim também, visto estar vivendo em uma época em que se acredita que tais hipóteses não são apenas cabíveis e plausíveis como também são a mais pura expressão da verdade, matematicamente comprovada, de forma que se desdenha abertamente da lógica e do bom senso (que não é o mesmo que senso comum) na academia (e no restante do mundo também).

[2] Eu não me referi às teorias do Assis, as quais não conheço com a profundidade e a abrangência necessárias à formação de opinião melhor fundamentada.

Desejo ao nobre colega (e a todos os demais) boa sorte em suas pesquisas.

[]s

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Mensagem por Robson Z. Conti 3rd setembro 2014, 17:38

Jonas Paulo Negreiros escreveu:Há sinais no horizonte que a física quântica vai tomar conta de tudo.
Os extremos se encontraram.

Os que hoje são considerados seres humanos dotados da mais fina, sofisticada e bem preparada capacidade intelectual, os físicos, cosmólogos e astrônomos, em última instância pensam de forma muito similar aos que são considerados os mais crédulos e supersticiosos, os esotéricos, ocultistas e astrólogos.

E o mais estranho é que o nível do absurdo chegou ao ponto de que, se eu tivesse de escolher, chegaria a pensar em optar pelos esotéricos e similares: suas estórias têm começo e fim [em vez de serem autocausadas como afirmam que o universo seria], as suas entidades vêm de algum lugar e depois voltam para ele ou vão para outro lugar [em vez de aparecerem e desaparecerem do nada] e o mundo é governado, segundo sua concepção, pela causalidade, ou seja, pela lei de causa e efeito [em vez da casualidade caótica que nos é apresentada pela elite intelectual da humanidade]. Volta Newton, tu que nos tiraste uma vez das trevas da ignorância, tira-nos agora da cega ilusão do conhecimento em que nossas certezas matemáticas nos meteram.

[]s

"O maior obstáculo à novas descobertas não é a ignorância; é a ilusão do saber". Daniel J. Boorstin

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Mensagem por Jonas Paulo Negreiros 3rd setembro 2014, 23:01

Robson Z. Conti escreveu:
Jonas Paulo Negreiros escreveu:Há sinais no horizonte que a física quântica vai tomar conta de tudo.
Os extremos se encontraram.

E o mais estranho é que o nível do absurdo chegou ao ponto de que, se eu tivesse de escolher, chegaria a pensar em optar pelos esotéricos e similares: suas estórias têm começo e fim [em vez de serem autocausadas como afirmam que o universo seria], as suas entidades vêm de algum lugar e depois voltam para ele ou vão para outro lugar

Vade Retrum Quantum Mechanica  Razz !


Última edição por Jonas Paulo Negreiros em 3rd setembro 2014, 23:10, editado 2 vez(es)
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Mensagem por Jonas Paulo Negreiros 3rd setembro 2014, 23:02

Robson Z. Conti escreveu:
Jonas Paulo Negreiros escreveu:Há sinais no horizonte que a física quântica vai tomar conta de tudo.

Os extremos se encontraram.

Volta Newton, tu que nos tiraste uma vez das trevas da ignorância, tira-nos agora da cega ilusão do conhecimento em que nossas certezas matemáticas nos meteram.


Amém!!!
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Mensagem por Jonas Paulo Negreiros 3rd setembro 2014, 23:08

Em 1927 Niels Bohr escreveu:

"Qualquer um que não se chocar com a teoria quântica não a compreende."

Rolling Eyes....................  Shocked....................  affraid

Fiquei chocado, mas não  a compreendi  Razz  !
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Ciência e Pseudociência Empty Re: Ciência e Pseudociência

Mensagem por Robson Z. Conti 4th setembro 2014, 15:55

Bob Wald escreveu:Se você realmente acreditar na mecânica quântica, não pode levá-la a sério.*
*Citado por Roger Penrose, em "O grande, o pequeno e a mente humana", ISBN 85-7139-200-5, Unesp Editora/Cambridge University Press, página 84.

Durma-se com um barulho destes...

[]s

O problema não são os resultados das medições, são algumas de suas interpretações mais populares.

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Mensagem por Jonas Paulo Negreiros 8th agosto 2019, 13:38

Esse tópico ultrapassou a barreira das 10.000 visualizações, ou de preferência, leituras!

Como saber quantos são os tópicos do Física2100 que chegaram a essa impressionante marca?

Poderíamos abrir um tópico para citar os recordistas desse fórum lol! !


Última edição por Jonas Paulo Negreiros em 21st setembro 2019, 06:55, editado 1 vez(es)

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Mensagem por Jonas Paulo Negreiros 20th setembro 2019, 22:23

Popper argumentou que a teoria científica será sempre conjectural e provisória. Não é possível confirmar a veracidade de uma teoria pela simples constatação de que os resultados de uma previsão efetuada com base naquela teoria se verificaram. Essa teoria deverá gozar apenas do estatuto de uma teoria não (ou ainda não) contrariada pelos factos.
fonte:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Karl_Popper

A teoria do Design Inteligente é falseável?



O que entendo por falseabilidade:
Teorias científicas são aquelas que podem ser postas à prova, quantas vezes necessário forem, de modo a negar suas previsões.

Teorias que impõem cenários de impossível implementação, tais como:  tempos eternos , distâncias absurdas ou velocidades inatingíveis, todas elas podem  ser enquadradas no grupo de teorias-sabonete.

O que é uma teoria-sabonete?

Pegue um sabonete novinho, leve-o para debaixo de uma torneira é deixe escorrer um filete de água sobre ele. Massageie o sabonete com uma única mão. Quando a superfície do sabonete estiver bem lisa, esprema-o com toda a força de sua mão.  Invariavelmente, o sabonete irá escapulir, em alta velocidade, dessa inútil armadilha.

Assim funcionam as teorias-sabonte: não  é possível prova-las ou nega-las. Exemplos? Relatividade, Big-Bang, e Origem das Espécies...

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Mensagem por Jonas Paulo Negreiros 22nd outubro 2019, 16:42

Cosmologia e Astronomia passam pelo método científico?


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Mensagem por Xevious 28th outubro 2019, 20:55

Jonas Paulo Negreiros escreveu:
Assim funcionam as teorias-sabonte: não  é possível prova-las ou nega-las. Exemplos? Relatividade, Big-Bang, e Origem das Espécies...
Incluiria mais algumas como Matéria Escura e Buracos de Milnhoca

e o pior é que elas recebem bilhões em investimentos

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Mensagem por Jonas Paulo Negreiros 17th outubro 2020, 07:09

Ciência "verdadeira" é aquela que pode ser aplicada na prática, sem falhas; isto é: tecnologia.
Será que as tecnologias de civilizações antigas eram baseadas nas mesmas teorias que as nossas?
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Mensagem por Jonas Paulo Negreiros 28th novembro 2022, 01:05

Filosofos são alvos de criticas constantes dos cientistas, notadamente os quânticos.
"Cale a boca e Calcule!!", dizem os quânticos
No entanto, a física clássica e moderna têm seus fundamentos baseados na conceituação filosófica das coisas, que, em última instância, são derivadas da limitada percepção humana.
A matematização dos frágeis conceitos filosóficos é o ápice da arrogância científica.
Ok, ok. Vão dizer que é mais um discurso falacioso.
Por favor, apontem e caracterizem as falacias desse discurso.

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