O Botequim do IFUFF
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O Botequim do IFUFF
O Botequim do IFUFF era o espaço que o Fórum de Física da Universidade Fluminense (Rio de Janeiro, Brasil) dava aos participantes para "jogar-se conversa fora".
Na época, por temer penalidades advindas de outros fóruns, encontrei nesse espaço o lugar ideal para lançar idéias malucas, sem o risco de punições severas.
Infelizmente, o fórum do IFUFF foi "deletado" da Rede. Inúmeras contribuições de colegas foram perdidas.
Por especial gentileza do moderador, o prof. Thadeu Penna, avisaram-nos sobre fechamento do Fórum antecipadamente, dando o tempo necessário para os participantes "salvarem" todo o material publicado.
Até hoje não soubemos das reais causas de tão triste acontecimento .
Tentei várias vezes, sem sucesso, comunicar-me com o prof. Penna, a fim de obter autorização para a publicação completa das trilhas do Botequim no fórum Fisica2100, incluindo os comentários do mestre moderador e de outros participantes gabaritados.
Em todos os tópicos, as observações e comentários dos professores faziam grande diferença e todos ganhavam com isso.
Fico tentado a publicar as trilhas completas do Botequim neste fórum, mas não acho correto publicá-las sem a devida autorização dos antigos colaboradores do IFUFF.
Na época, por temer penalidades advindas de outros fóruns, encontrei nesse espaço o lugar ideal para lançar idéias malucas, sem o risco de punições severas.
Infelizmente, o fórum do IFUFF foi "deletado" da Rede. Inúmeras contribuições de colegas foram perdidas.
Por especial gentileza do moderador, o prof. Thadeu Penna, avisaram-nos sobre fechamento do Fórum antecipadamente, dando o tempo necessário para os participantes "salvarem" todo o material publicado.
Até hoje não soubemos das reais causas de tão triste acontecimento .
Tentei várias vezes, sem sucesso, comunicar-me com o prof. Penna, a fim de obter autorização para a publicação completa das trilhas do Botequim no fórum Fisica2100, incluindo os comentários do mestre moderador e de outros participantes gabaritados.
Em todos os tópicos, as observações e comentários dos professores faziam grande diferença e todos ganhavam com isso.
Fico tentado a publicar as trilhas completas do Botequim neste fórum, mas não acho correto publicá-las sem a devida autorização dos antigos colaboradores do IFUFF.
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Gráviton, onde tu estás que não te encontro ?
JJabur, "l'enfant terrible" do IFUFF
JJabur, "l'enfant terrible" do IFUFF
JJabur participou do extinto fórum de física do IFUFF. Ele fazia o papel de carrasco contra os defensores da física oficial, nesse querido fórum. Tentei localizá-lo pela rede, em vão.
Abaixo, um "diálogo virtual entre Jabur e mim:
Jabur, onde anda você ?
Mais:
http://www.cienciasecognicao.org/pdf/m32410.pdf
JJabur participou do extinto fórum de física do IFUFF. Ele fazia o papel de carrasco contra os defensores da física oficial, nesse querido fórum. Tentei localizá-lo pela rede, em vão.
Abaixo, um "diálogo virtual entre Jabur e mim:
Jonas Paulo Negreiros wrote:
A velocidade da corrente elétrica num condutor de cobre é de apenas alguns centímetros por segundo. No entanto, a velocidade do campo elétrico formado no circuito é igual a velocidade da luz. Se esses campos são usados nos aceleradores, jamais poderemos levar uma partícula acima dessa velocidade.
jjabur wrote:
Eu entendo um campo como uma extensão de um corpo ou de um sistema físico, o campo é a parte menos densa do corpo formada por partículas que estão presas a este. Um campo é também um meio e qualquer meio serve de propagação para ondas.
Para que haja velocidade é necessário haver variação de posição no espaço. Se uma partícula estava na posição x e foi para a y, podemos calcular o tempo que ela demorou em mudar de posição e medir sua velocidade dividindo a distância pelo tempo.
A diferença entre a velocidade e a freqüência é que na velocidade a massa sai de uma posição x e vai para outra y, já na freqüência (vamos pensar na superfície da água para facilitar) há um deslocamento vertical (um sobe e desce) de partículas que percorre a extensão horizontal do meio com uma velocidade imaginária, porque não há deslocamento de massa que acompanhe a onda. Na onda as partículas apenas sobem e descem na vertical e praticamente não saem de suas posições na horizontal, não há partícula que saia de x e vá até y. Assim:
Na velocidade de radiação há deslocamento de massa de x para y.
Na velocidade de onda não há deslocamento de massa de x para y.
No exemplo que você citou, se houvesse velocidade próxima a uma fração de C o circuito derreteria devido ao atrito. Onda não tem velocidade real, é a velocidade de um ponto imaginário em uma de suas cristas. O que eu estou querendo dizer é que FISICAMENTE NÃO EXISTE VELOCIDADE DE ONDA.
Agora, a única coisa que me agrada é que se o pessoal relativista entender isto algum dia, eles vão se reunir num bar pra umas cervejinhas e vão lamentar. Até vejo a cena, um vai dizer “Puxa vida, a gente tava fazendo contas tão legais!” e outro “Quando eu era pequeno, eu acreditava em Papai Noel, depois descobri que ele não existia, daí só consegui me recuperar quando entrei na faculdade e passei a acreditar
na velocidade da luz; agora eu descobri que a velocidade da luz não existe...” e aí ele começa a chorar, debruçado sobre o balcão, este é o futuro dos relativistas. Vão desperdiçando tempo de pesquisa, vão.
Jonas Paulo Negreiros wrote:
Seria maravilhoso se, nesses debates, houvesse um tradutor capaz de verter fórmulas em explicações literais e vice-versa.
jjabur wrote:
É por isto que eu escolhi a semiótica. Hoje em dia sabemos que apesar de uma língua chegar a ter quase um milhão de palavras (usadas das formas mais variadas), a significação de todas as palavras de uma língua pode ser delimitada por uns poucos milhares de sememas. A catalogação destes sememas é vital para o desenvolvimento de tradutores universais e também para o desenvolvimento da inteligência
artificial. Caso haja progresso nesta área, haverá mecanismos de analise lógica para traduzir equações para a linguagem corrente, fico pensando em quantos livros de Mecânica Quântica irão para a reciclagem de papel.
Jabur, onde anda você ?
Mais:
http://www.cienciasecognicao.org/pdf/m32410.pdf
Última edição por Jonas Paulo Negreiros em 23rd março 2024, 08:42, editado 4 vez(es)
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Gráviton, onde tu estás que não te encontro ?
Re: O Botequim do IFUFF
Tenho em meus arquivos, vários e interessantes debates travados no fórum de física do IFUFF -Instituto de Física da Universidade Federal Fluminense, conduzida pelo estimado prof. Thadeu Penna.
Gostaria de postar alguns dos debates aqui. Vou tentar, mais uma vez, entrar em contato com o prof. Penna, a fim de que receba sua autorização para a republicação dos debates nessa trilha.
Gostaria de postar alguns dos debates aqui. Vou tentar, mais uma vez, entrar em contato com o prof. Penna, a fim de que receba sua autorização para a republicação dos debates nessa trilha.
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Gráviton, onde tu estás que não te encontro ?
O que seria da Física sem os efeitos?
Finalmente recebi a autorização do prof. Penna, em publicar as trilhas do Fórum de Física do IFUFF -Instituto de Física da Universidade.
Vou entrar em contato com outros colaboradores, a fim de receber a mesma autorização.
Por ora, comecemos com um assunto muito interessante:
O que seria da Física sem os efeitos?
Ao que o prof. Penna respondeu:
Vou entrar em contato com outros colaboradores, a fim de receber a mesma autorização.
Por ora, comecemos com um assunto muito interessante:
O que seria da Física sem os efeitos?
O efeito é o ponto de partida da Física. É a descoberta, o fato.
Baseados no estudo e controle dos efeitos surgem as teorias para explicar as causas.
Os efeitos (a realidade) não mudam. As teorias (explicação das causas) são aperfeiçoadas ou abandonadas, em troca de modelos revolucionários.
O efeito Édison, quando a corrente elétrica percorre o vácuo por efeito termo-iônico, foi descoberto no século 19 e deu origem à eletrônica em estado gasoso.
O tubo de imagens de televisão funciona baseado nesse princípio, ou efeito.
Como técnico em eletrônica, vou comentar sobre o efeito transistor. Pois é, o transistor não é um componente eletrônico; é um efeito descoberto pelos cientistas da Bell Telephone, lá pelos anos 1947.
O nome do efeito é a compactação da frase "TRANSference of resISTOR"
Transistor já foi sinônimo de rádio de bolso. Mas o termo é melhor aplicado ao dispositivo em estado sólido que controla a corrente elétrica, quando uma corrente menor controla outra maior de modo proporcional ou exponencial.
Os marketeiros da eletrônica também dizem bobagens: encontram-se à venda no comércio transistores de efeito de campo (?!). O nome correto desses dispositivos seria: válvula em estado sólido de controle de corrente por tensão ou efeito de campo elétrico.
Engraçado é que os cientistas da BELL estavam tentando construir um dispositivo de controle de corrente por campo elétrico, preconizado por Lillinfield, inventor do capacitor eletrolitico, lá pelos anos 1920. Acabaram descobrindo um novo efeito.
O "transistor de efeito de campo" (argh!) veio ao mundo em 1962, nos laboratórios da RCA.
Voltando ao tópico, apesar de ser técnico na área, dominar relativamente bem os sintomas do transistor, confesso que até hoje não entendi a teoria de funcionamento desse componente.
Será por que este dispositivo opera dentro da enlouquecida lógica quântica?
Jonas Paulo Negreiros escreveu:
Voltando ao tópico, apesar de ser técnico na área, dominar relativamente bem os sintomas do transistor, confesso que até hoje não entendi a teoria de funcionamento desse componente.
Será por que este dispositivo opera dentro da enlouquecida lógica quântica?
Ao que o prof. Penna respondeu:
É possível dirigir um carro ou um avião sem saber detalhes profundos do seu funcionamento. No caso do transistor, só a mecânica quântica é que explica o aparecimento de bandas de condução e valência e como a dopagem altera as características dos semicondutores.
Um texto introdutório se encontra em http://www.searadaciencia.ufc.br/folclore/folclore210.htm . Um roteiro para estudo pode ser a ementa deste curso da UFRJ: http://omnis.if.ufrj.br/~gradu/graduacao/bacharelado/programas/dispositivos.htm
O ministro Sérgio Resende escreveu um livro muito bom sobre disposistivos eletrônicos: http://www.livrariadafisica.com.br/detalhe_produto.aspx?id=23827 . Mais barato em http://www.fnac.com.br/materiais-e-dispositivos-eletronicos-FNAC,,livro-298269-1013.html
Última edição por Jonas Paulo Negreiros em 1st julho 2022, 11:31, editado 1 vez(es)
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Gráviton, onde tu estás que não te encontro ?
TENSÃO SUPERFICIAL DA ÁGUA
TENSÃO SUPERFICIAL DA ÁGUA
Penso além do atrito hidrodinâmico, pois quando um corpo mergulha sobre a água de uma piscina, o nível da mesma sobe. Logo, podemos inferir que há uma transferência de energia entre os meios. A energia cinética do corpo que mergulha na água é transformada em energia potencial da água contida na piscina.
Como esse processo de troca de energia é muito rápido, além do atrito hidrodinâmico há também a questão de aceleração: o corpo que mergulha desacelera e a água da piscina acelera. Quanto maior a massa dos dois corpos envolvidos, maior será o choque, como ocorre entre bolas de bilhar por exemplo. Uma questão que também envolve a "quantidade de movimento".
Jonas Comenta:
Vez ou outra, leio relatos sobre fratura de nadadores, no momento de mergulho em piscinas ou desmantelamento de aviões, quando estes tentam fazer pousos forçados em lagos, rios ou mares.
Há, também, os trágicos capotamentos de lanchas de competição "offshore".
Invariavelmente, citam a "tensão superficial" como "responsável" pelo estrago. Ok, ela é suficiente para manter um pato flutuando sobre a água, exceto quando a água está poluída por detergentes.
Arquimedes descobriu o princípio do empuxo, uma espécie de reação "normal hidráulica" pelo deslocamento da água, quando um corpo sólido toma o espaço de um corpo líquido confinado num vaso, por exemplo. Toda a massa água deslocada para cima é computada na força de empuxo resultante ao corpo invasor.
Mas, quanto aos acidentes atribuídos à "tensão superficial da água", a reação ao movimento da água em função de uma aceleração absurda, imposta por um corpo invasor, não seria suficiente para explicar o fenômeno?
E, quanto ao perigoso fenômeno da acquaplanagem (hidroplanagem) nas rodovias, trata-se de um fenômeno decorrente da tensão superficial ou "choque de aceleração" das rodas do veículo com a água?
Prof. Penna:
Sim, isto é exatamente a tensão superficial.
Comentário de Jonas:
Lagarto a correr sobre a água.
Inseto parado sobre a água.
Achei que tensão superficial tivesse relação com a eletricidade! A contaminação da água por detergentes ionizantes não muda nada?
Se considerarmos a pele do inseto como uma membrana semipermeável, a força da osmose não o ajudaria na sua flutuação?
Prof. Penna responde:
A tensão superficial é determinada pela ligação entre as moléculas de água. A presença de detergentes muda a tensão superficial porque muda a estrutura de ligações: uma parte da molécula do detergente é hidrofóbica porém lipossolúvel (daí porque funciona). Faça um teste simples: veja que é mais difícil criar gotas sobre uma superfície se usar uma pequena quantidade de detergente na água, pois o detergente reduz a tensão superficial e permite que a água se espalhe. No final, você tem razão: não deixa de ter relação com eletricidade Smile
Quanto à segunda pergunta, se fosse efeito de osmose, quanto maior a área de contato melhor, certo ? Então, insetos que flutuam deveriam ser maiores e suas pernas mais largas para ter maior área... mas não são
Galahadba comenta:
Bem fiquei na duvida agora... isso é realmente tensão superficial? a tensão superficial não depende da velocidade do corpo certo? somente da iteração entre as moleculas da superifice, e se segundo minha professora de física ela é infima (só é significativa para insetos, pois o peso é pequeno relativo a área de contato).
Sempre achei que esse efeito (quebrar os osssos, etc) fosse relativo a força de atrito da água, uma vez que a força de atrito é proporcional ao coeficiente de viscosidade e a velocidade ao quadrado (Dentre outras coisas), logo ao mudar de meio (ar para agua que é muito mais viscosa) vc tem um freamento brusco devido ao amento repentino da força de atrito.. o que causa todos os danos referidos... mas isso é algo totalmente diferente da tensão superficial certo?
Prof. Pena responde:
Você tem razão: a reação é principalmente devido ao empuxo e forças de resistência. Para um corpo caindo, a coisa fica bem complicada, principalmente se levarmos em conta que pode ocorrer turbulência. Eu não li com cuidado o post inicial do Jonas
Galahadba responde:
Normal, acontece.
é bom saber q eu não estou ficando maluco hehehehe.
Sobre o primeiro comentário de Jonas:
Arquimedes descobriu o princípio do empuxo, uma espécie de reação "normal hidráulica" pelo deslocamento da água, quando um corpo sólido toma o espaço de um corpo líquido confinado num vaso, por exemplo. Toda a massa água deslocada para cima é computada na força de empuxo resultante ao corpo invasor.
Penso além do atrito hidrodinâmico, pois quando um corpo mergulha sobre a água de uma piscina, o nível da mesma sobe. Logo, podemos inferir que há uma transferência de energia entre os meios. A energia cinética do corpo que mergulha na água é transformada em energia potencial da água contida na piscina.
Como esse processo de troca de energia é muito rápido, além do atrito hidrodinâmico há também a questão de aceleração: o corpo que mergulha desacelera e a água da piscina acelera. Quanto maior a massa dos dois corpos envolvidos, maior será o choque, como ocorre entre bolas de bilhar por exemplo. Uma questão que também envolve a "quantidade de movimento".
A quantidade de movimento pode ser calculada multiplicando-se a massa de um corpo por sua velocidade. Essa grandeza física é vetorial, e sua unidade de medida, de acordo com o SI, é o kg. m/s.
fonte:
https://mundoeducacao.uol.com.br/fisica/quantidade-movimento.htm#:~:text=A%20quantidade%20de%20movimento%20pode,m%2Fs.
Última edição por Jonas Paulo Negreiros em 1st julho 2022, 11:32, editado 1 vez(es)
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Gráviton, onde tu estás que não te encontro ?
O efeito da múltipla fenda
Como um famoso efeito quântico é vendido pela mídia leiga?
A maneira de como o vídeo apresenta o experimento da dupla fenda induz ao telespectador a uma falsa interpretação do efeito. Não basta "olhar", é preciso iluminar a área de observação para provocar o efeito. Isso o vídeo não mostra.
Esse é o preâmbulo de um assunto discutido no Fórum de Física da Universidade Federal Fluminense.
Trata-se do tópico "Pipoqueiro Quântico" , a ser publicado na próxima postagem
P.S.:
Como poderia um cinescópio em cores (instrumento de observação) poderia funcionar com o experimento de múltiplas fendas?
Note que o anúncio fala em "feixes de luz". O cinescópio em cores é um tubo de raios catódicos são feixes de elétrons. Provavelmente houve uma simplificação para o publico leigo entendesse a analogia.
Quando os elétrons colidem com os elementos fosforescentes da tela, parte de sua energia se transforma em luz. Note que cada feixe deve atingir somente os fósforos de cor correspondente. Mas, se o efeito da dupla fenda se verificar na "múltipla fenda" do cinescópio, a pureza de cada cor será contaminada!
Mais:
https://fisica2100.forumeiros.com/t1895-o-botequim-do-ifuff#13539
A maneira de como o vídeo apresenta o experimento da dupla fenda induz ao telespectador a uma falsa interpretação do efeito. Não basta "olhar", é preciso iluminar a área de observação para provocar o efeito. Isso o vídeo não mostra.
Esse é o preâmbulo de um assunto discutido no Fórum de Física da Universidade Federal Fluminense.
Trata-se do tópico "Pipoqueiro Quântico" , a ser publicado na próxima postagem
P.S.:
Como poderia um cinescópio em cores (instrumento de observação) poderia funcionar com o experimento de múltiplas fendas?
Note que o anúncio fala em "feixes de luz". O cinescópio em cores é um tubo de raios catódicos são feixes de elétrons. Provavelmente houve uma simplificação para o publico leigo entendesse a analogia.
Quando os elétrons colidem com os elementos fosforescentes da tela, parte de sua energia se transforma em luz. Note que cada feixe deve atingir somente os fósforos de cor correspondente. Mas, se o efeito da dupla fenda se verificar na "múltipla fenda" do cinescópio, a pureza de cada cor será contaminada!
Mais:
https://fisica2100.forumeiros.com/t1895-o-botequim-do-ifuff#13539
Última edição por Jonas Paulo Negreiros em 5th novembro 2022, 10:12, editado 9 vez(es)
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Gráviton, onde tu estás que não te encontro ?
O pipoqueiro quântico
O Pipoqueiro Quântico
Fiz esta postagem em 5 de outubro de 2010 no inesquecível fórum de física do Instituto de Física da Universidade Fluminense.
Imaginei usar esse arranjo para definir as características dos fenômenos observados nesse pipoqueiro.
- À partir de três câmaras de TV de alta velocidade dispostas nos eixos ortogonais x, y e z, um pipoqueiro improvisado em um Erlenmayer e um bico de Bunsen, construir as nuvens de probabilidades das trajetórias das pipocas.
- Curva de detonação de pipocas em função do tempo;
- Curva de crescimento de milhos detonados em função do tempo;
- Curva de decrescimento de milhos não-detonados em função do tempo.
- Em que ponto do experimento, o movimento das partículas é mascarado pelo aumento de volume de milho detonado;
-Construção de modelos matemáticos de previsão, para dispensar a toda a parafernália utilizada nesse experimento.
Ao que o mestre Penna respondeu:
Jonas comenta e pergunta:
Mestre Penna responde:
Jonas comenta e pergunta:
Responde o Mestre Penna:
Fiz esta postagem em 5 de outubro de 2010 no inesquecível fórum de física do Instituto de Física da Universidade Fluminense.
Imaginei usar esse arranjo para definir as características dos fenômenos observados nesse pipoqueiro.
- À partir de três câmaras de TV de alta velocidade dispostas nos eixos ortogonais x, y e z, um pipoqueiro improvisado em um Erlenmayer e um bico de Bunsen, construir as nuvens de probabilidades das trajetórias das pipocas.
- Curva de detonação de pipocas em função do tempo;
- Curva de crescimento de milhos detonados em função do tempo;
- Curva de decrescimento de milhos não-detonados em função do tempo.
- Em que ponto do experimento, o movimento das partículas é mascarado pelo aumento de volume de milho detonado;
-Construção de modelos matemáticos de previsão, para dispensar a toda a parafernália utilizada nesse experimento.
Ao que o mestre Penna respondeu:
Não dá. As câmeras são instrumentos de medição e portanto você não verá as densidades de probabilidades já que os instrumentos alteram o sistema, forçando-os a caírem em seus autoestados (ver Dirac).
Jonas comenta e pergunta:
Grato, mestre.
Fico triste ao saber que o experimento não ajuda nesse quesito. Algo que chama à atenção é que o ruído da detonação das pipocas é muito parecido ao contador Geiger-Muller, usado para medir a quantidade de desintegrações nucleares por segundo.
Quanto aos "auto estados", por que as câmaras influenciam nas órbitas das pipocas? Seria em função da massa das mesmas, que induz uma força externa ao sistema? E se usássemos o recurso do zoom? O afastamento das câmaras mudaria alguma coisa?
Mestre Penna responde:
As câmeras detectam fótons que colidiram com as pipocas. Antes do primeiro fóton, a pipoca poderia estar em qualquer lugar, agora será reduzida a uma fração do espaço de fases (posição + velocidade) compatível com a informação do fóton. Não adianta mudar o zoom e a distância pois a incerteza vem da energia do fóton.
Jonas comenta e pergunta:
Ok, Mestre. Espero não estar lhe aborrecendo com a experiência quântica-gastronômica. Esse "bate-bola" está me ajudando à compreender alguns conceitos e fatos difíceis de assimilar.
Passemos então para a seguinte estratégia:
Deixemos de iluminar o ambiente da experiência. Sabemos que corpos aquecidos irradiam infra-vermelho. A "fonte luminosa" passa a ser somente o gás queimado no bico de Bunsen.
Câmaras de TV infravermelho têm resolução suficiente para capturar as imagens no escuro, inclusive dinâmica, para flagrar as trajetórias das pipocas detonadas.
Ah, mais um detalhe: realizar o teste numa "câmara aneicóica", isto é, num ambiente livre de reflexões fotônicas ou com a ajuda de um sistema computacional que compense esses desvios.
Todas essas providências mudaria alguma coisa?
Responde o Mestre Penna:
Fótons não se referem apenas ao visível, mas manifestações corpusculares de qualquer tipo de radiação eletromagnética, portanto o princípio da incerteza permanece.
Última edição por Jonas Paulo Negreiros em 1st julho 2022, 11:33, editado 1 vez(es)
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Gráviton, onde tu estás que não te encontro ?
Experimentos Recentes com a Dupla Fenda
Experimentos Recentes com a Dupla Fenda
Um conjunto de fenda dupla de laboratório; distância entre os postes superiores de aproximadamente 2,5 cm (uma polegada).
Padrões de distribuição de intensidade de campo próximo para fendas plasmônicas com larguras iguais (A) e larguras não iguais (B).
Em 1967, Pfleegor e Mandel demonstraram interferência de duas fontes usando dois lasers separados como fontes de luz. [46] [47]
Foi demonstrado experimentalmente em 1972 que em um sistema de dupla fenda onde apenas uma fenda estava aberta a qualquer momento, a interferência foi observada, desde que a diferença de caminho fosse tal que o fóton detectado pudesse ter vindo de qualquer fenda. [48] [49] As condições experimentais eram tais que a densidade de fótons no sistema era muito menor que a unidade.
Em 1999, o experimento de dupla fenda foi realizado com sucesso com moléculas de fulereno (cada uma das quais compreende 60 átomos de carbono). [28] [50] Uma buckyball é grande o suficiente (diâmetro de cerca de 0,7 nm , quase meio milhão de vezes maior que um próton) para ser vista em um microscópio eletrônico .
Em 2005, ER Eliel apresentou um estudo experimental e teórico da transmissão óptica de uma tela fina de metal perfurada por duas fendas de sub-ondas, separadas por vários comprimentos de onda ópticos. A intensidade total do padrão de fenda dupla de campo distante é mostrada para ser reduzida ou aumentada em função do comprimento de onda do feixe de luz incidente. [51]
Em 2012, pesquisadores da University of Nebraska – Lincoln realizaram o experimento de dupla fenda com elétrons, conforme descrito por Richard Feynman , usando novos instrumentos que permitiram o controle da transmissão das duas fendas e o monitoramento de eventos de detecção de um único elétron. Os elétrons foram disparados por um canhão de elétrons e passaram por uma ou duas fendas de 62 nm de largura x 4 μm de altura. [52] (*1)
Em 2013, o experimento de dupla fenda foi realizado com sucesso com moléculas que cada uma compreendia 810 átomos (cuja massa total era superior a 10.000 unidades de massa atômica ). [1] [2] O registro foi elevado para 2.000 átomos (25.000 amu) em 2019. [53]
Análogos de onda piloto hidrodinâmica
Análogos hidrodinâmicos foram desenvolvidos para recriar vários aspectos dos sistemas de mecânica quântica, incluindo interferência de uma única partícula por meio de uma fenda dupla. [54] Uma gota de óleo de silicone, saltando ao longo da superfície de um líquido, autopropulsiona-se por meio de interações ressonantes com seu próprio campo de ondas. A gota esguicha suavemente o líquido a cada salto. Ao mesmo tempo, ondulações de saltos anteriores afetam seu curso. A interação da gota com suas próprias ondulações, que formam o que é conhecido como uma onda piloto , faz com que ela exiba comportamentos anteriormente considerados peculiares às partículas elementares - incluindo comportamentos normalmente tidos como evidência de que as partículas elementares se espalham pelo espaço como ondas, sem qualquer localização específica, até que sejam medidos. [55] [56]
Os comportamentos imitados por meio deste sistema de onda piloto hidrodinâmica incluem difração de partícula única quântica, [57] tunelamento, órbitas quantizadas, divisão de nível orbital, spin e estatísticas multimodais. Também é possível inferir relações de incerteza e princípios de exclusão. Vídeos estão disponíveis ilustrando vários recursos deste sistema. (Consulte os links externos.)
No entanto, sistemas mais complicados que envolvem duas ou mais partículas em superposição não são passíveis de uma explicação tão simples e classicamente intuitiva. [58] Consequentemente, nenhum análogo hidrodinâmico de emaranhamento foi desenvolvido. [54] No entanto, análogos ópticos são possíveis. [59]
fonte:
https://stringfixer.com/pt/Double-slit_experiment
(*)1
Comentário
Vou pesquisar na Rede como foi possível disparar, através de um canhão eletrônico, um eletron de cada vez !
Um conjunto de fenda dupla de laboratório; distância entre os postes superiores de aproximadamente 2,5 cm (uma polegada).
Padrões de distribuição de intensidade de campo próximo para fendas plasmônicas com larguras iguais (A) e larguras não iguais (B).
Em 1967, Pfleegor e Mandel demonstraram interferência de duas fontes usando dois lasers separados como fontes de luz. [46] [47]
Foi demonstrado experimentalmente em 1972 que em um sistema de dupla fenda onde apenas uma fenda estava aberta a qualquer momento, a interferência foi observada, desde que a diferença de caminho fosse tal que o fóton detectado pudesse ter vindo de qualquer fenda. [48] [49] As condições experimentais eram tais que a densidade de fótons no sistema era muito menor que a unidade.
Em 1999, o experimento de dupla fenda foi realizado com sucesso com moléculas de fulereno (cada uma das quais compreende 60 átomos de carbono). [28] [50] Uma buckyball é grande o suficiente (diâmetro de cerca de 0,7 nm , quase meio milhão de vezes maior que um próton) para ser vista em um microscópio eletrônico .
Em 2005, ER Eliel apresentou um estudo experimental e teórico da transmissão óptica de uma tela fina de metal perfurada por duas fendas de sub-ondas, separadas por vários comprimentos de onda ópticos. A intensidade total do padrão de fenda dupla de campo distante é mostrada para ser reduzida ou aumentada em função do comprimento de onda do feixe de luz incidente. [51]
Em 2012, pesquisadores da University of Nebraska – Lincoln realizaram o experimento de dupla fenda com elétrons, conforme descrito por Richard Feynman , usando novos instrumentos que permitiram o controle da transmissão das duas fendas e o monitoramento de eventos de detecção de um único elétron. Os elétrons foram disparados por um canhão de elétrons e passaram por uma ou duas fendas de 62 nm de largura x 4 μm de altura. [52] (*1)
Em 2013, o experimento de dupla fenda foi realizado com sucesso com moléculas que cada uma compreendia 810 átomos (cuja massa total era superior a 10.000 unidades de massa atômica ). [1] [2] O registro foi elevado para 2.000 átomos (25.000 amu) em 2019. [53]
Análogos de onda piloto hidrodinâmica
Análogos hidrodinâmicos foram desenvolvidos para recriar vários aspectos dos sistemas de mecânica quântica, incluindo interferência de uma única partícula por meio de uma fenda dupla. [54] Uma gota de óleo de silicone, saltando ao longo da superfície de um líquido, autopropulsiona-se por meio de interações ressonantes com seu próprio campo de ondas. A gota esguicha suavemente o líquido a cada salto. Ao mesmo tempo, ondulações de saltos anteriores afetam seu curso. A interação da gota com suas próprias ondulações, que formam o que é conhecido como uma onda piloto , faz com que ela exiba comportamentos anteriormente considerados peculiares às partículas elementares - incluindo comportamentos normalmente tidos como evidência de que as partículas elementares se espalham pelo espaço como ondas, sem qualquer localização específica, até que sejam medidos. [55] [56]
Os comportamentos imitados por meio deste sistema de onda piloto hidrodinâmica incluem difração de partícula única quântica, [57] tunelamento, órbitas quantizadas, divisão de nível orbital, spin e estatísticas multimodais. Também é possível inferir relações de incerteza e princípios de exclusão. Vídeos estão disponíveis ilustrando vários recursos deste sistema. (Consulte os links externos.)
No entanto, sistemas mais complicados que envolvem duas ou mais partículas em superposição não são passíveis de uma explicação tão simples e classicamente intuitiva. [58] Consequentemente, nenhum análogo hidrodinâmico de emaranhamento foi desenvolvido. [54] No entanto, análogos ópticos são possíveis. [59]
fonte:
https://stringfixer.com/pt/Double-slit_experiment
(*)1
Comentário
Vou pesquisar na Rede como foi possível disparar, através de um canhão eletrônico, um eletron de cada vez !
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Gráviton, onde tu estás que não te encontro ?
A relatividade e a ordem dos fatos
Apesar dos benefícios propalados pelos relativistas, há algo de ruinoso nas ideias de Einstein.
- Essa teoria relativiza a ordem dos fatos;
- Se a ordem dos fatos é relativizado, a História é igualmente relativizada;
- Se a História é relativizada a Verdade também é relativizada.
A relatividade serve aos interesses dos poderosos e favorece o discurso do lobo para o carneirinho.
A relatividade e a ordem dos fatos está em discussão no tópico abaixo:
https://fisica2100.forumeiros.com/t2060-a-relatividade-e-uma-teoria-perniciosa
A relatividade e a ordem dos fatos foi também amplamente discutida no "Botequim do IFUFF", cuja trilha reproduzo abaixo:
Imaginemos uma experiência que possa ser realizada no espaço sideral:
0,0 s
A zero segundo (cuja referencia de tempo zero está fixada em "A"), o círculo neon "A" dá uma piscadela. Os círculos "B" e "C" somente piscarão quando a luz do circulo "A" chegar até eles. Os círculos "A", "B", "C" distam-se igualmente a 300.000 km.
1,0 s
Decorridos um segundo (em referência ao círculo "A"), a luz chega aos círculos "B" e "C". Um observador ao lado do círculo "B" terá a impressão que o circulo "A" e "B" piscam ao mesmo tempo e não verá o círculo "C".
Neste exato momento, uma nave cruza o círculo "C" em direção à "B" numa velocidade de 300.000 km/s. O piloto da nave verá o círculo "A" e "C" piscando ao mesmo tempo e não verá o círculo "B".
1,5s
A 1,5 segundos (referência do círculo "A") a luz do círculo "B" e a nave chegam ao mesmo ponto e piloto da nave vê o círculo "B" piscar.
2,0s
A dois segundos (referêcia "A"), o círculo "A" pisca novamente. A nave chega ao ponto "B" que está escuro, mas o observador do ponto "B" vê o círculo "C" aceso e o círculo "A" apagado.
Que interpretação relativística poderíamos dar ao problema?
Última edição por Jonas Paulo Negreiros em 1st julho 2022, 16:05, editado 3 vez(es)
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Gráviton, onde tu estás que não te encontro ?
A relatividade e a ordem dos fatos - II
Vamos colocar um observador no ponto A. Esse observador tem uma luneta apontada para o ponto C.
No tempo Ta = 2,0 segundos, ele verá o circulo C aceso e uma luzinha vermelha cruzando esse anel.
Através de um movimento angular irregular, o observador A verá que dentro de um segundo a luzinha vermelha chegará ao ponto B.
Como o observador A sabe que a distância entre C e B é uma reta de 300 mil quilômetros e que a nave não pode ultrapassar a velocidade da luz e gasta um segundo para fazer esse percurso, chega a conclusão que a nave não pode fazer nenhuma outra trajetória a não ser uma reta. Se a nave transcrevesse um arco, gastaria mais de um segundo para fazer essa transposição.
O problema torna-se engraçado, pois ao acompanhar a nave de uma luneta, esta não descreverá um movimento angular constante. Para o observador A, a nave vai aumentando a velocidade desde o ponto C até chegar a velocidade máxima ao meio do caminho. A partir desse ponto, a nave começa diminuir a velocidade angular, igualando-se em radianos por segundo somente quando chegar a B, no mesmo valor quando começou a trajetória em C.
Se a nave transcrevesse um arco cujo raio fosse constante entre a nave e o observador A, estando a nave em uma velocidade constante, o movimento angular da luneta teria uma velocidade constante, mas a transposição gastaria mais de um segundo.
Basta saber se no caso do observador A é necessário aplicar a TR para entender o que acontece, ou se o efeito Doppler é suficiente para explicar o problema.
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Gráviton, onde tu estás que não te encontro ?
A relatividade e a ordem dos fatos - III
A relatividade e a ordem dos fatos - III
*(1)
Pelas limitações de nossas capacidades de observação, somos obrigados a relativizar a ordem das coisas, pois não podemos definir a sincronicidade ou ordem de eventos muito distantes entre si, mas isso não impede de que essa ordem de fato exista.
Jonas Paulo Negreiros escreveu:
Que interpretação relativística poderíamos dar ao problema?
(*1)Prof. Penna escreveu:
Que não existe simultaneidade absoluta, isto depende do referencial.
Jonas Paulo Negreiros escreveu:
O problema torna-se engraçado, pois ao acompanhar a nave de uma luneta, esta não descreverá um movimento angular constante. Para o observador A,a nave vai aumentando a velocidade desde o ponto C até chegar a velocidade máxima ao meio do caminho. A partir desse ponto, a nave começa diminuir a velocidade angular, igualando-se em radianos por segundo somente quando chegar a B, no mesmo valor quando começou a trajetória em C.
Bosco escreveu:
Não há aqui "estranhos efeitos". Isto ocorre com qualquer objeto em trajetória retilinea que emita sinais em espaços regulares e a qualquer velocidade constante.
Jonas Paulo Negreiros escreveu:
Basta saber se no caso o observador A é necessário aplicar a TR para entender o que acontece, ou se o efeito Doppler é suficiente para explicar o problema.
Bosco escreveu
Em meu entender, basta geometria.
Sobretudo, é bom ressaltar que nenhum objeto material consegue viajar à velocidade da luz.
*(1)
Pelas limitações de nossas capacidades de observação, somos obrigados a relativizar a ordem das coisas, pois não podemos definir a sincronicidade ou ordem de eventos muito distantes entre si, mas isso não impede de que essa ordem de fato exista.
Última edição por Jonas Paulo Negreiros em 19th janeiro 2024, 07:34, editado 2 vez(es)
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Gráviton, onde tu estás que não te encontro ?
A relatividade e a ordem dos fatos - IV
Para entender a conclusão dessa trilha, comece por esta postagem:
https://fisica2100.forumeiros.com/t1895-o-botequim-do-ifuff#13534
https://fisica2100.forumeiros.com/t1895-o-botequim-do-ifuff#13534
A relatividade e a ordem dos fatos - IV
Vamos repassar o problema do primeiro passo. Agora há um observador num ponto equivalente ao topo de uma pirâmide, cuja base é o triângulo do problema anterior.
As arestas da "pirâmide" que convergem ao ponto de observação de topo (circulo verde) têm comprimentos iguais, ou seja 300.000 quilômetros.
O observador desse ponto verá toda a cena descrita como no problema anterior, embora atrasada em um segundo. Porém, não haverá alteração na ordem dos acontecimentos.
Aproveito para relembrar a questão original do problema:
Jonas Paulo Negreiros perguntou:
Que interpretação relativística poderíamos dar ao problema?
Prof. Penna respondeu:
Que não existe simultaneidade absoluta, isto depende do referencial.
Aproveito a ocasião e faço mais uma pergunta:
Fica provado que a simultaneidade não é absoluta [embora num ponto de observação privilegiado é possível TESTEMUNHAR A ORDEM VERDADEIRA DOS EVENTOS, mas em tempo passado], mas isso torna o tempo desse problema relativo?
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Gráviton, onde tu estás que não te encontro ?
O experimento da dupla fenda - Parte I
Jonas Paulo Negreiros escreveu:
Vou pesquisar na Rede como foi possível disparar, através de um canhão eletrônico, um eletron de cada vez !
O Experimento da Dupla Fenda, elétron por elétron foi realizado no Japão e Itália:
O vídeo é meio longo (15 minutos), mas bem aproveitado! Para os Lusófonos, picaretagem é uma gíria brasileira que denota embuste ou trapaça.
Será que o magnetismo residual na fenda comprometeu o efeito?
O cinescópio e as múltiplas fendas
Embora o cinescópio (tubo de raios catódicos) cromático tenha sido obsoletado pelas modernas telas de cristal líquido (LCD), muita gente pode ter visto o antigo televisor de tubo em funcionamento, ao menos na casa da vovó. O cinescópio é um acelerador de partículas doméstico.
Envio um vídeo de anúncio comercial do Trinitron, um tubo de raios catódicos cromático de múltiplas fendas. Desconsidere que no vídeo o anunciante faz uso de uso de uma infeliz analogia, na qual mistura os conceitos feixes de elétrons por feixes de luz.
A luz de comprimento de faixa de onda discreta (vermelho, verde e azul) é gerada quando o feixe de elétrons atinge o alvo fosforescente correspondente. Mas antes disso, todos três feixes passam por uma única fenda.
Se o fenômeno da distribuição estatística dos elétrons ocorresse dentro do tubo de raios catódicos cromático, o espalhamento dos elétrons certamente comprometeria a pureza de cor das imagens reproduzidas. Qualquer desvio dos alvos dos canhões eletrônicos, apareceriam manchas azuis ou verdes sobre a uma imagem vermelha e assim por diante.
Abaixo os vídeos:
O cinescópio trinitron:
O problema da pureza de cor por efeitos magnéticos residuais:
Será que magnetismo residual interferiu nos experimentos da dupla fenda?
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Gráviton, onde tu estás que não te encontro ?
O experimento da dupla fenda - Parte II
O experimento da dupla fenda - Parte II
O prof. Daniel separa alhos de bugalhos !
Mais sobre a página do professor:
https://sites.google.com/view/professordanielfisica
O prof. Daniel separa alhos de bugalhos !
Mais sobre a página do professor:
https://sites.google.com/view/professordanielfisica
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Gráviton, onde tu estás que não te encontro ?
Re: O Botequim do IFUFF
Uma coisa eu sei .. limalha de ferro, em presença de magnetísmo, reproduz um experimento muito similar e em nível macro.
Mas claro, tem que ter o magnetismo .. já nos fotons, não teria .. mas tem .. o suficiente ..
Os fótons criam campos e estes campos interferem nos outros, todos se intra-interferem e criam o efeito de onda..
Mas claro, tem que ter o magnetismo .. já nos fotons, não teria .. mas tem .. o suficiente ..
Os fótons criam campos e estes campos interferem nos outros, todos se intra-interferem e criam o efeito de onda..
Xevious- Físico Profissional
- Mensagens : 1026
O experimento da dupla fenda - Parte III
Fiz mais pesquisas sobre tubos de raios catódicos cromáticos (cinescópios).
Há um pequeno detalhe na construção dos cinescópios de raios catódicos que faz a diferença: os alvos de fósforo são recobertos por um filme refletivo de alumínio.
Este filme de alumínio evita que a luz produzida na camada fosforescente retorne ao interior do cinescópio. Portanto, não há interferência de luz no feixe de elétrons e o efeito onda-partícula não ocorre, de modo que a pureza da cor do cinescópio é preservada (e o efeito da dupla fenda, também). !
Há um pequeno detalhe na construção dos cinescópios de raios catódicos que faz a diferença: os alvos de fósforo são recobertos por um filme refletivo de alumínio.
Este filme de alumínio evita que a luz produzida na camada fosforescente retorne ao interior do cinescópio. Portanto, não há interferência de luz no feixe de elétrons e o efeito onda-partícula não ocorre, de modo que a pureza da cor do cinescópio é preservada (e o efeito da dupla fenda, também). !
Última edição por Jonas Paulo Negreiros em 8th janeiro 2024, 12:42, editado 2 vez(es)
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Gráviton, onde tu estás que não te encontro ?
Re: O Botequim do IFUFF
Xevious escreveu:Uma coisa eu sei .. limalha de ferro, em presença de magnetísmo, reproduz um experimento muito similar e em nível macro.
Mas claro, tem que ter o magnetismo .. já nos fotons, não teria .. mas tem .. o suficiente ..
Os fótons criam campos e estes campos interferem nos outros, todos se intra-interferem e criam o efeito de onda..
Interessante Xevious!
Você pode descrever melhor essa analogia?
Sua observação me fez lembrar que quando um TV de tubos exibe uma tela de teste vermelha por muito tempo, começa a aparecer manchas verdes ou azuis em algumas regiões da tela. Alguns técnicos dizem que há dilatação térmica nas fendas da máscara de sombra. Entretanto, a máscara de sombra é feita de aço, um material fortemente ferromagnetico. Desta maneira, o feixe eletrônico que passa nas fendas pode magnetizar a máscara de sombra é fazer com que o mesmo "erre o alvo" e acaba por atingir fósforos de cor incorreta.
Última edição por Jonas Paulo Negreiros em 19th outubro 2022, 20:19, editado 1 vez(es)
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Gráviton, onde tu estás que não te encontro ?
Re: O Botequim do IFUFF
Uma limalha de ferro, sem presença de magnetismo, é um material inerte, fica parado ali no lugar.
Mas em presença de magnetismo, pode-se fazer ele se alinhar na forma de ondas.
Então tem uma 'coisa' inerte e com a presença de uma energia, passa a ocorrer a formação de onda.
Nos elétrons seria similar, em presença de energia, formação ondulatória.
Nas neles a origem da energia, seria por eles mesmos, teriam um campo que influenciariam uns aos outros.
Mas em presença de magnetismo, pode-se fazer ele se alinhar na forma de ondas.
Então tem uma 'coisa' inerte e com a presença de uma energia, passa a ocorrer a formação de onda.
Nos elétrons seria similar, em presença de energia, formação ondulatória.
Nas neles a origem da energia, seria por eles mesmos, teriam um campo que influenciariam uns aos outros.
Xevious- Físico Profissional
- Mensagens : 1026
Re: O Botequim do IFUFF
Xevious escreveu:Uma limalha de ferro, sem presença de magnetismo, é um material inerte, fica parado ali no lugar.
Mas em presença de magnetismo, pode-se fazer ele se alinhar na forma de ondas.
Então tem uma 'coisa' inerte e com a presença de uma energia, passa a ocorrer a formação de onda.
Nos elétrons seria similar, em presença de energia, formação ondulatória.
Nas neles a origem da energia, seria por eles mesmos, teriam um campo que influenciariam uns aos outros.
Muito bom, Xevious!
Os cientistas alegam ter criado um dispositivo de dupla fenda capaz de disparar um elétron de cada vez e o padrão do alvo resultante é semelhante ao padrão de ondas. Eles dizem que esse experimento é conclusivo.
Seguindo seu raciocínio, imagino que a situação de campo elétrico ou magnético (ou ambos) da estrutura das fendas é aleatório podem mudar a cada tiro. Afinal, há elétrons na superfície do material que constitui o dispositivo de dupla fenda.
Contrariando Maxwell, unificador dos campos elétricos e magnéticos, imagino que quando o elétron está parado (se é que isso é possível), prevalece seu o campo elétrico (eletrostático), quando o elétron caminha em alta velocidade, prevalece seu campo magnético (eletrodinâmico). A situação do entorno das fendas pode interagir com o campo periférico do elétron que passa por uma delas e mudar a rota do elétron antes de chocar-se com o alvo.
Notar que é possível alterar a trajetória de um elétron em movimento, através de um campo elétrico ou campo magnético.
Mais:
Dupla Fenda - Simulações Elétricas
https://fisica2100.forumeiros.com/t2123-dupla-fenda-simulacoes-eletricas
Última edição por Jonas Paulo Negreiros em 5th novembro 2022, 10:16, editado 3 vez(es)
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Gráviton, onde tu estás que não te encontro ?
Existem mesmo ondas eletromagnéticas? - I
Existem mesmo ondas eletromagnéticas? - I
Passarei a seguir, uma série de postagens do botequim do IFUFF sobre os desdobramentos da unificação dos campos elétricos e magnéticos, os quais, creio eu, têm alguma relação com o experimento da dupla fenda.
Reprodução do Artigo
Sem querer "puxar brasa para a minha sardinha"...
No modelo de gravidade ficcional, não existe campo gravitacional; a gravidade não é ação, mas reação a expansão do raio da Terra. Não existe energia potencial; apenas massa inercial e energia cinética em crescimento acelerado.
Passarei a seguir, uma série de postagens do botequim do IFUFF sobre os desdobramentos da unificação dos campos elétricos e magnéticos, os quais, creio eu, têm alguma relação com o experimento da dupla fenda.
Reprodução do Artigo
Existem mesmo...
...ondas eletro-magnéticas?
Oersted descobriu que uma corrente elétrica interfere na posição da agulha de uma bússola magnética.
crédito da foto:
http://www.cienciamao.if.usp.br/dados/pmd/_pmd2005_i0901.4.jpg
Essa deve ter sido a primeira experiência que constatou uma relação entre eletricidade com magnetismo.
Fenômenos magnéticos são conhecidos desde a antiguidade. O termo "magneto" ou "magnetita" vem da Ilha de Magnésia. O primeiro cientista atratar objetivamente do magnetismo foi Gilbert.
Tales de Mileto, filósofo da antiguidade, descreveu uma estranha propriedade do âmbar (elektron, em grego), uma resina de madeira fossilizada, capaz de atrair poeira e fragmentos de folhas de árvores quando atritada (triboeletricidade).
A "fusão" completa da eletricidade com o magnetismo deu-se com Maxwell, quando os dois campos foram "unificados", dando origem ao eletromagnetismo.
A teoria do eletromagnetismo provocou um cataclisma na física, pois muitas de suas deduções não podiam ser explicadas pelas idéias de Galileu e Newton.
Teria sido a "fusão eletro-magnética" um erro, ao misturar alhos com bugalhos?
Galileu
Galileu é considerado o precursor do método científico. Sua experiência mais famosa é a descrição de um corpo em queda livre e a comprovação de que todos os corpos caem igualmente em aceleração constante.
Quando Galileu levou objetos para o alto de uma torre, esses "corpos" ganharam energia potencial (estática).
Quando os objetos formam abandonados do alto da torre, tais objetos ganharam energia cinética (dinámica).
Galileu descobriu e aproveitou a "constante da gravidade" para inventar o primeiro relógio de pêndulo.
Relógio de Pêndulo, de Galileu
crédito da foto:
http://www.fisica.ufpb.br/~mkyotoku/texto/texto6.htm
Galileu percebeu que, no pêndulo, há uma troca constante entre energia potencial e energia cinética.
- Quando o pêndulo está parado nos extremos da trajetória, a energia potencial é máxima; (e a energia cinética é mínima).
- Quando o pêndulo se encontra no meio da trajetória, a energia cinética do pêndulo é máxima. (e a energia potencial é mínima).
No entanto, apesar de saber que o sistema pendular manifestava estados de energia em "campos diferentes" (dinâmico e estático), nem Galileu ou outro cientista conseguiu unificar o campo "dinâmico-estático" ou "cinético-potencial".
Por que unificá-los, se tais "campos" parecem tão diferentes?
Existe algo parecido ao relógio de Galileu, no campo elétrico e magnético?
Sem querer "puxar brasa para a minha sardinha"...
No modelo de gravidade ficcional, não existe campo gravitacional; a gravidade não é ação, mas reação a expansão do raio da Terra. Não existe energia potencial; apenas massa inercial e energia cinética em crescimento acelerado.
Existe algo parecido ao relógio de Galileu, no campo elétrico e magnético?
Acompanhe a animação...
O "pêndulo" eletro-magnético, ou oscilador indutivo-capacitivo (L-C) troca a energia, ciclicamente, entre o campo magnético e elétrico. Quando o campo elétrico (rosa) é "máximo", o campo magnético (verde) é "mínimo". E vice-versa...
Mas, como negar os frutos da teoria da unificação eletromagnética de Maxwell?
O Rádio, a TV que "comprovam" a existência das ondas eletromagnéticas!
Será?!
Voltemos à bússola dos chineses...
A bússola "recebe a informação transmitida" do campo magnético terrestree a "revela" aos navegantes de navios e aviões em qualquer parte do planeta.
Modernamente, existe as bússolas radiogoniométricas, usadas para a localização de navios e aviões através de uma rede de estações de rádio, conhecidas como rádio faróis.
Seriam as ondas desses radio faróis eletromagnéticas ou apenas magnéticas?
A teoria da unificação dos campos magnéticos e elétricos de Maxwell deu origem à teoria da relatividade e à física quântica.
E, a partir daí, ninguém entendeu mais nada .
Última edição por Jonas Paulo Negreiros em 23rd agosto 2022, 10:07, editado 10 vez(es)
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