A lua Io
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A lua Io
Io é uma das quatro grandes luas de Júpiter. É a quarta maior do Sistema Solar, só ultrapassada em tamanho por Ganímedes, Titã e Calisto.
O ambiente em Io pode ser considerado como aquele que mais se aproxima do conceito que temos do Inferno. Satanás, se estivesse em Io, estaria nas suas sete quintas. Em alguns locais a temperatura é de -143 ºC enquanto que em outros ultrapassa os 1700 ºC!
Este satélite natural é o local com maior atividade vulcânica no nosso Sistema Solar. A temperatura dos vulcões de Io é ainda mais alta do que a dos vulcões da Terra, conseguindo alcançar a temperatura de 1700 ºC (os vulcões na Terra só chegam, no máximo, aos 1500 ºC).
A superfície de Io está coberta por manchas brancas, vermelhas, cor-de-laranja, negras e amarelas. Esta mistura de cores é produzida por o enxofre e dióxido de enxofre sólidos. Se estivesse numa nave perto dessa lua, ficaria deslumbrado com a beleza da sua superfície.
No preciso momento em que escrevo este artigo, em Io estão centenas de vulcões em atividade. Por causa dessa atividade, a sua superfície está em constante renovação. A matéria vulcânica é expelida na vertical e consegue alcançar em alguns casos os 300 km de altura, sendo que depois volta a cair a velocidade alucinante.
Io tem uma atmosfera insignificante e por isso não consegue reter o calor. Apesar de tanto magma, a temperatura média global ronda os -143 ºC. É um ambiente extremamente frio que provoca uma espécie de "geleia branca", composta por o material vulcânico que congela: ao sair dos vulcões o magma está extremamente quente, mas passados uns segundos fica extremamente frio.
O ambiente em Io pode ser considerado como aquele que mais se aproxima do conceito que temos do Inferno. Satanás, se estivesse em Io, estaria nas suas sete quintas. Em alguns locais a temperatura é de -143 ºC enquanto que em outros ultrapassa os 1700 ºC!
Este satélite natural é o local com maior atividade vulcânica no nosso Sistema Solar. A temperatura dos vulcões de Io é ainda mais alta do que a dos vulcões da Terra, conseguindo alcançar a temperatura de 1700 ºC (os vulcões na Terra só chegam, no máximo, aos 1500 ºC).
A superfície de Io está coberta por manchas brancas, vermelhas, cor-de-laranja, negras e amarelas. Esta mistura de cores é produzida por o enxofre e dióxido de enxofre sólidos. Se estivesse numa nave perto dessa lua, ficaria deslumbrado com a beleza da sua superfície.
No preciso momento em que escrevo este artigo, em Io estão centenas de vulcões em atividade. Por causa dessa atividade, a sua superfície está em constante renovação. A matéria vulcânica é expelida na vertical e consegue alcançar em alguns casos os 300 km de altura, sendo que depois volta a cair a velocidade alucinante.
Io tem uma atmosfera insignificante e por isso não consegue reter o calor. Apesar de tanto magma, a temperatura média global ronda os -143 ºC. É um ambiente extremamente frio que provoca uma espécie de "geleia branca", composta por o material vulcânico que congela: ao sair dos vulcões o magma está extremamente quente, mas passados uns segundos fica extremamente frio.
Última edição por Carlos Costa em 15th março 2012, 15:42, editado 1 vez(es)
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Re: A lua Io
À esquerda plumas vulcânicas, ao centro a caldeira Loki e à direita uma imagem global de Io.
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Re: A lua Io
Teve um seriado, muito interessante, mas já antiguinho, era como um documentário sobre viagens espaciais que uma nave iria fazer, em todos os planetas do sistema solar (ou melhor, pelo menos até Plutão).
É ficção, mas como se fosse um documentário, de viagens espaciais reais.
E eles resolvem parar em Io.
Foi ao mesmo tempo lindo, e trágico.
Lindo, porque o local era muito eletrizado, ocorriam chamuscas de raios em todo local, fazendo com que qualquer lugar parecesse uma discoteca.
Também teriam encontrado uma fonte, que parecia um geiser de prata, muito lindo também.
E a parte trágica foi a quantidade muito alta de radiação, que acabou matando um dos astronautas, e prejudicando bastante outro, se não estou enganado.
Emfim, foi uma aterrissagem a Io, muito convincente.
Não me lembro agora do seriado, mas quando chegar em casa eu retorno aqui pra colocar o nome.
É ficção, mas como se fosse um documentário, de viagens espaciais reais.
E eles resolvem parar em Io.
Foi ao mesmo tempo lindo, e trágico.
Lindo, porque o local era muito eletrizado, ocorriam chamuscas de raios em todo local, fazendo com que qualquer lugar parecesse uma discoteca.
Também teriam encontrado uma fonte, que parecia um geiser de prata, muito lindo também.
E a parte trágica foi a quantidade muito alta de radiação, que acabou matando um dos astronautas, e prejudicando bastante outro, se não estou enganado.
Emfim, foi uma aterrissagem a Io, muito convincente.
Não me lembro agora do seriado, mas quando chegar em casa eu retorno aqui pra colocar o nome.
Xevious- Físico Profissional
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Re: A lua Io
Xevious escreveu:Não me lembro agora do seriado
Achei
É um seriado de 11 capítulos
não é tão novo, mas é muito bem feito
vale a pena ver
o nome (traduzido)
Odisséia Espacial Viagem aos Planetas
Eu tenho ele aqui, em Ingles, Legendado
Xevious- Físico Profissional
- Mensagens : 1024
Re: A lua Io
Mais informações sobre Io em http://www.solarviews.com/eng/io.htm
Existe na Internet essa série ou só em DVD?Xevious escreveu:Odisséia Espacial Viagem aos Planetas
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Re: A lua Io
Tem no YouTube => https://www.youtube.com/results?search_query=odiss%C3%A9ia+espacial+viajem+aos+planetas&aq=fCarlos Costa escreveu:Existe na Internet essa série ou só em DVD?
Xevious- Físico Profissional
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Re: A lua Io
Quando tiver um tempinho vejo a série, adoro Io.
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Re: A lua Io
Io tem um oceano de lava
Interior de Io (imagem da NASA a partir de dados da sonda Galileo)Recentes análises aos dados deixados pela sonda Galileu, da NASA, revelam que Io, uma das luas de Júpiter, tem um oceano de lava. Aquele satélite produz 100 vezes mais lava, anualmente, do que todos os vulcões da Terra. Com 3600 quilómetros de diâmetro, o Io tem vulcões distribuídos por toda a superfície. A Terra, com os seus 13 mil quilómetros, tem vulcões em pontos localizados.
O oceano subterrâneo de magma derretido terá, estimam os cientistas, entre 30 a 50 quilómetros de espessura. Este fenómeno é uma espécie de "janela" para o que se poderá ter passado na Terra e na lua há muitos milhões de anos. O estudo está publicado na «Science».
"O vulcanismo de Io mostra-nos como os vulcões funcionam", diz Torrence Johnson, que trabalhou no projecto Galileu. Os dados fornecem informação valiosa para se perceber melhor a actividade vulcânica terrestre.
Os vulcões de Io foram descobertos em 1979 pelas sondas Voyager. A sonda Galileo foi lançada em 1989 e começou a orbitar Júpiter em 1995. Nos registos feitos entre 1999 e 2000 apareceram no seu campo magnético alguns elementos que, na época, não foram possíveis esclarecer. Foram esses que numa análise recente revelaram o oceano.
De recordar que após uma missão bem sucedida, a sonda espacial foi desviada, intencionalmente, para a atmosfera de Júpiter, para aí desaparecer, em 2003.
Interior de Io (imagem da NASA a partir de dados da sonda Galileo)
O oceano subterrâneo de magma derretido terá, estimam os cientistas, entre 30 a 50 quilómetros de espessura. Este fenómeno é uma espécie de "janela" para o que se poderá ter passado na Terra e na lua há muitos milhões de anos. O estudo está publicado na «Science».
"O vulcanismo de Io mostra-nos como os vulcões funcionam", diz Torrence Johnson, que trabalhou no projecto Galileu. Os dados fornecem informação valiosa para se perceber melhor a actividade vulcânica terrestre.
Os vulcões de Io foram descobertos em 1979 pelas sondas Voyager. A sonda Galileo foi lançada em 1989 e começou a orbitar Júpiter em 1995. Nos registos feitos entre 1999 e 2000 apareceram no seu campo magnético alguns elementos que, na época, não foram possíveis esclarecer. Foram esses que numa análise recente revelaram o oceano.
De recordar que após uma missão bem sucedida, a sonda espacial foi desviada, intencionalmente, para a atmosfera de Júpiter, para aí desaparecer, em 2003.
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