Plutão pode ter características de cometa
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Plutão pode ter características de cometa
Atmosfera do planeta anão tem monóxido de carbono e está a expandir-se acentuadamente
Atmosfera de Plutão está a expandirOs astrónomos detectaram pela primeira vez monóxido de carbono na atmosfera de Plutão. Chegaram também à conclusão que essa atmosfera está a expandir-se de forma acentuada desde o ano 2000. Pode tratar-se de uma mudança provocada pela recente aproximação ao Sol, o que o levaria o planeta anão a comportar-se de uma forma similar a um cometa.
Ainda não se conhece bem Plutão, descoberto apenas há 80 anos. Nem sequer foi possível observar o seu comportamento durante uma órbita completa, visto esta durar 248 anos. A sua grande distância em relação à Terra também não ajuda às observações.
Que se saiba, Plutão é o único objecto transneptuniano (que se situa além de Neptuno, na Cintura de Kuiper) que tem atmosfera. Essa foi descoberta em 1988 quando o planeta anão passou entre a Terra e uma estrela distante, bloqueando temporariamente a sua luz e permitindo aos investigadores obter novos dados.
Naquela ocasião, o único componente detectado na atmosfera foi o metano. Se o mónóxido de carbono já estivesse lá tinha sido detectado, o que leva os investigadores a sugerir que a sua presença é recente.
Os investigadores, dirigidos por Jane Greaves, astrobióloga da Universidade de St. Andrews (Escócia), esperam adicionar o nitrogénio à lista de constituintes da atmosfera. De resto, acreditam que este elemento será o mais abundante, sendo, no entanto, difícil de detectar devido à sua fraca emissão no espectro electromagnético. Na verdade, não se conhece 97 por cento da atmosfera de Plutão.
Os dados recolhidos nas observações recentes feitas pelo telescópio James Clerk Maxwell revelam também que a atmosfera do planeta anão está a crescer. Até agora, a camada gasosa que o envolve não se estendia mais do que 135 quilómetros de altura desde a sua superfície gelada. Agora, já vai em mais de 3000 quilómetros.
Os investigadores acreditam que o monóxido de carbono detectado procede da própria superfície gelada de Plutão, e que se começou a libertar principalmente a partir 1989, quando Plutão passou por o ponto mais próximo do Sol. A superfície aqueceu o suficiente para libertar esses gases e incorporá-los na atmosfera.
O telescópio espacial Hubble detectou um padrão de luzes e sombras sobre a superfície de Plutão o que provavelmente se deve ao degelo parcial provocado pela radiação solar. Os investigadores consideram interessante o facto de estas características se aproximarem das dos cometas. Plutão pode até mesmo ter uma cauda.
Actualmente, a equipa dirigida por Jane Greaves está a compilar dados necessários para avaliar essa possibilidade. Está a ser investigada, mais concretamente, a mudança ténue para vermelho da "assinatura espectral" do monóxido de carbono, algo que indica que o gás está a afastar-se do planeta de uma forma pouco habitual.
É possível que essa nuvem de gás em movimento tenha a sua origem nas camadas altas da atmosfera plutoniana, onde está o monóxido de carbono, e que a partir dali seja como que varrida para o exterior pelo vento solar, transformando-se numa cauda.
Fonte: Ciência Hoje
Atmosfera de Plutão está a expandir
Ainda não se conhece bem Plutão, descoberto apenas há 80 anos. Nem sequer foi possível observar o seu comportamento durante uma órbita completa, visto esta durar 248 anos. A sua grande distância em relação à Terra também não ajuda às observações.
Que se saiba, Plutão é o único objecto transneptuniano (que se situa além de Neptuno, na Cintura de Kuiper) que tem atmosfera. Essa foi descoberta em 1988 quando o planeta anão passou entre a Terra e uma estrela distante, bloqueando temporariamente a sua luz e permitindo aos investigadores obter novos dados.
Naquela ocasião, o único componente detectado na atmosfera foi o metano. Se o mónóxido de carbono já estivesse lá tinha sido detectado, o que leva os investigadores a sugerir que a sua presença é recente.
Os investigadores, dirigidos por Jane Greaves, astrobióloga da Universidade de St. Andrews (Escócia), esperam adicionar o nitrogénio à lista de constituintes da atmosfera. De resto, acreditam que este elemento será o mais abundante, sendo, no entanto, difícil de detectar devido à sua fraca emissão no espectro electromagnético. Na verdade, não se conhece 97 por cento da atmosfera de Plutão.
Os dados recolhidos nas observações recentes feitas pelo telescópio James Clerk Maxwell revelam também que a atmosfera do planeta anão está a crescer. Até agora, a camada gasosa que o envolve não se estendia mais do que 135 quilómetros de altura desde a sua superfície gelada. Agora, já vai em mais de 3000 quilómetros.
Os investigadores acreditam que o monóxido de carbono detectado procede da própria superfície gelada de Plutão, e que se começou a libertar principalmente a partir 1989, quando Plutão passou por o ponto mais próximo do Sol. A superfície aqueceu o suficiente para libertar esses gases e incorporá-los na atmosfera.
O telescópio espacial Hubble detectou um padrão de luzes e sombras sobre a superfície de Plutão o que provavelmente se deve ao degelo parcial provocado pela radiação solar. Os investigadores consideram interessante o facto de estas características se aproximarem das dos cometas. Plutão pode até mesmo ter uma cauda.
Actualmente, a equipa dirigida por Jane Greaves está a compilar dados necessários para avaliar essa possibilidade. Está a ser investigada, mais concretamente, a mudança ténue para vermelho da "assinatura espectral" do monóxido de carbono, algo que indica que o gás está a afastar-se do planeta de uma forma pouco habitual.
É possível que essa nuvem de gás em movimento tenha a sua origem nas camadas altas da atmosfera plutoniana, onde está o monóxido de carbono, e que a partir dali seja como que varrida para o exterior pelo vento solar, transformando-se numa cauda.
Fonte: Ciência Hoje
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Re: Plutão pode ter características de cometa
Mas pode ser também, que seja influência da nebulosa-interplanetária que estamos entrando dentro.Carlos Costa escreveu:Pode tratar-se de uma mudança provocada pela recente aproximação ao Sol.
Ela seria rica em particulas em suspensão e raios-cósmicos, oq resultaria em maior aquecimento.
Antes de Plutão ter começado a expandir sua atmosféra, outro fenômeno ocorreu, uma mudança de coloração da sua superfície.
Mercúrio tem uma cauda.Carlos Costa escreveu:Plutão pode até mesmo ter uma cauda.
Mais detalhes pode ser visto aqui = > Mercúrio tem cauda, semelhante a um cometa
Oq acontece é que devemos nos despir dos conceitos, que tinhamos até o século XX.
Em que um Planeta era uma coisa, e um cometa outra, uma estrela outra, por aê vai.
Tudo, são astros, cada um com suas características únicas.
As vezes, plenamente englobáveis noq supomos ser um planeta, outras vezes nem tanto, podem assumir características diversas.
Já foi observado, até mesmo estrelas se comportando como cometas.
=> Estrela Mira, seria um cometa estelar?
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