O cérebro sabe a diferença entre dia e noite
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O cérebro sabe a diferença entre dia e noite
Aprendizagem programada logo à nascença
A capacidade de coordenar ritmos circadianos não é influenciada por alterações na quantidade de luz recebidaUma nova investigação sobre ritmos circadianos da Universidade de Chicago, EUA, revela que o cérebro é programado, desde o nascimento, para desenvolver a capacidade de determinar o nascer e o pôr-do-sol, informa o Eurekalert.
De acordo com Brian Prendergast, professor associado de psicologia na Universidade de Chicago, este estudo traz uma nova abordagem sobre a plasticidade do cérebro e pode explicar alguns comportamentos humanos básicos.
“Esta descoberta pode-nos mostrar por que razão as crianças de muitas espécies eventualmente aprendem a distinguir o dia da noite”, afirmou Brian Prendergast, investigador de ritmos biológicos.
Numa série de experiências, os cientistas foram capazes de mostrar que embora a capacidade de ver estímulos visuais, tais como o movimento, seja perdida quando um olho em desenvolvimento não é exposto à luz, a capacidade de determinar os ciclos de luz e escuridão não é afectada. Assim, a capacidade de distinguir entre a noite e o dia desenvolve-se à medida que um animal cresce.
Outras experiências demonstraram que os primatas, assim como os seres humanos, adaptam-se naturalmente a um ritmo de sono durante a noite. Mas esta investigação mostra que o caminho no sistema circadiano que permite a sincronia entre o cérebro e os ritmos dia-noite no meio ambiente é provavelmente uma característica inata do desenvolvimento
“Pela primeira vez, estabelecemos que a capacidade de coordenar os ritmos circadianos com mudanças diárias de exposição à luz não está tão sujeita à plasticidade, ou seja, não é influenciada por alterações na quantidade de luz que o cérebro recebe durante o desenvolvimento”, explicou August Kampf-Lassin, investigador principal.
Experiência com hamsters
A capacidade de sincronizar ritmos circadianos foi conservadaOs resultados do estudo foram retirados de uma série de experiências com hamsters.
Pouco depois dos olhos dos hamsters abrirem, mas antes de serem expostos à luz, os cientistas colocaram uma lente de contacto que bloqueou completamente a luz num dos olhos. Manter um olho fechado e outro aberto é um método que os cientistas usam para estudar o uso da plasticidade no desenvolvimento visual.
Em seguida, os hamsters cresceram num ciclo claro-escuro de tal forma que só um dos olhos foi capaz de enviar informações de luz para o cérebro. Na idade adulta, as lentes foram retiradas, e foi avaliada a função dos olhos dos hamsters privados de luz. Os investigadores descobriram que os cérebros dos hamsters estavam cegos para todos os estímulos visuais apresentados ao olho privado de luz, tais como alimentos ou estímulos em movimento.
No entanto, o olho privado de luz conservou perfeitamente a capacidade dos hamsters para sincronizar os ritmos circadianos de actividade com um dia de 24 horas. O estudo também mostrou que a privação monocular a longo prazo não afectou as projecções anatómicas do olho para o relógio circadiano no cérebro.
“É interessante ver como alguns aspectos do desenvolvimento comportamental estão interligados e desenvolvem-se em padrões típicos, mesmo na ausência total de um ambiente normal para o sistema”, sublinhou Brian Prendergast.
Fonte: Ciência Hoje
A capacidade de coordenar ritmos circadianos não é influenciada por alterações na quantidade de luz recebida
De acordo com Brian Prendergast, professor associado de psicologia na Universidade de Chicago, este estudo traz uma nova abordagem sobre a plasticidade do cérebro e pode explicar alguns comportamentos humanos básicos.
“Esta descoberta pode-nos mostrar por que razão as crianças de muitas espécies eventualmente aprendem a distinguir o dia da noite”, afirmou Brian Prendergast, investigador de ritmos biológicos.
Numa série de experiências, os cientistas foram capazes de mostrar que embora a capacidade de ver estímulos visuais, tais como o movimento, seja perdida quando um olho em desenvolvimento não é exposto à luz, a capacidade de determinar os ciclos de luz e escuridão não é afectada. Assim, a capacidade de distinguir entre a noite e o dia desenvolve-se à medida que um animal cresce.
Outras experiências demonstraram que os primatas, assim como os seres humanos, adaptam-se naturalmente a um ritmo de sono durante a noite. Mas esta investigação mostra que o caminho no sistema circadiano que permite a sincronia entre o cérebro e os ritmos dia-noite no meio ambiente é provavelmente uma característica inata do desenvolvimento
“Pela primeira vez, estabelecemos que a capacidade de coordenar os ritmos circadianos com mudanças diárias de exposição à luz não está tão sujeita à plasticidade, ou seja, não é influenciada por alterações na quantidade de luz que o cérebro recebe durante o desenvolvimento”, explicou August Kampf-Lassin, investigador principal.
Experiência com hamsters
A capacidade de sincronizar ritmos circadianos foi conservada
Pouco depois dos olhos dos hamsters abrirem, mas antes de serem expostos à luz, os cientistas colocaram uma lente de contacto que bloqueou completamente a luz num dos olhos. Manter um olho fechado e outro aberto é um método que os cientistas usam para estudar o uso da plasticidade no desenvolvimento visual.
Em seguida, os hamsters cresceram num ciclo claro-escuro de tal forma que só um dos olhos foi capaz de enviar informações de luz para o cérebro. Na idade adulta, as lentes foram retiradas, e foi avaliada a função dos olhos dos hamsters privados de luz. Os investigadores descobriram que os cérebros dos hamsters estavam cegos para todos os estímulos visuais apresentados ao olho privado de luz, tais como alimentos ou estímulos em movimento.
No entanto, o olho privado de luz conservou perfeitamente a capacidade dos hamsters para sincronizar os ritmos circadianos de actividade com um dia de 24 horas. O estudo também mostrou que a privação monocular a longo prazo não afectou as projecções anatómicas do olho para o relógio circadiano no cérebro.
“É interessante ver como alguns aspectos do desenvolvimento comportamental estão interligados e desenvolvem-se em padrões típicos, mesmo na ausência total de um ambiente normal para o sistema”, sublinhou Brian Prendergast.
Fonte: Ciência Hoje
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Re: O cérebro sabe a diferença entre dia e noite
Não sei não eim.
O meu célebro então é uma exessão.
Porque se deixar eu inverto totalmente as horas que devo ficar acordado, ou dormindo.
Além doq me parece, que pra mim, o ideal seria um dia de 36 horas.
O meu célebro então é uma exessão.
Porque se deixar eu inverto totalmente as horas que devo ficar acordado, ou dormindo.
Além doq me parece, que pra mim, o ideal seria um dia de 36 horas.
Xevious- Físico Profissional
- Mensagens : 1024
Re: O cérebro sabe a diferença entre dia e noite
O cérebro é o órgão mais misterioso do corpo humano, uma vez que cada dia que passa consegue-nos surpreender sem estarmos que tal acontecesse. Cada cérebro é único, cada pessoa tem um cérebro perfeito para fazer alguma actividade, porque eventualmente estará mais adaptado à função.
O meu consegue surpreender-me imenso, pois consigo lembrar-me de coisas passadas com bastantes anos, mas coisas recentes, como por exemplo onde deixei o telemóvel (acontece-me frequentemente), o ficheiro apaga-se :S
Ai ainda acho que fosse pouco Xevious, mais umas 12 horas e estava perfeito, dormia-se umas 16 horas e tinhamos 32 horas para trabalhar e isso
O meu consegue surpreender-me imenso, pois consigo lembrar-me de coisas passadas com bastantes anos, mas coisas recentes, como por exemplo onde deixei o telemóvel (acontece-me frequentemente), o ficheiro apaga-se :S
Xevious escreveu:
Além doq me parece, que pra mim, o ideal seria um dia de 36 horas.
Ai ainda acho que fosse pouco Xevious, mais umas 12 horas e estava perfeito, dormia-se umas 16 horas e tinhamos 32 horas para trabalhar e isso
Kings- Membro Regular
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