O Universo "às Avessas"
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O Universo "às Avessas"
Um dia destes pensei assim o Universo:
Os primeiros dados que percebo são o espaço, relativo à matéria, e o tempo, relativo ao movimento, dois inseparáveis componentes da realidade visível.
1º Pensamento: eu vivo no presente, logo, eu, na minha essência, sou o Presente.
2º Pensamento: tudo o que eu vejo é Passado Visível. Chamamos Presente ao passado muito próximo (uns segundos, um minuto, hoje?) e Passado ao passado mais ou menos longínquo.
1ª Questão: qual é o passado mais longínquo?
Resposta: o início do Espaço-Tempo, chamado Big Bang, à distância de 13,7 mil milhões de anos-luz.
2ª Questão: qual o ponto mais distante desse início? Ou seja: qual o extremo avançado do Universo?
Resposta: o Presente, ou seja, EU (qualquer observador).
Consequência: quando o EU olha para o espaço infindo, qualquer que seja a direcção do seu olhar, está a olhar para um único ponto: o Big Bang. Então o que é que muda quando rodo o olhar? Muda a perspectiva: quando olho para o Oriente, estou a olhar para o “lado ocidental” desse ponto. Quando olho para o Ocidente, estou a olhar para o “lado oriental” do ponto. Quando olho para cima, estou a olhar para o “lado de baixo”...
Posto isto, o Universo apresenta-se-me como um combóio elástico (estique um elástico com alguns nós dados no meio) cuja locomotiva, infinitamente pequena, mas à velocidade máxima insuperável, é o Presente: EU. A essência do EU é imaterial e portanto invisível e viaja à velocidade da luz. O corpo material do EU é já Passado Visível (tem um passado de milionésimos de micro-segundo).
As galáxias (os nós do elástico), carruagens deste combóio, deslocam-se a velocidades tendencialmente menores conforme aumenta a sua distância da testa do combóio, sem prejuízo do movimento dos passageiros (os astros) dentro das mesmas carruagens.
Consequência da elasticidade do Universo:
A velocidade das galáxias aparece (é aparente) ao observador terrestre como fuga acelerada e quanto maior a distância, maior a aceleração.
Simples de mais? Que valor atribuir?
Quem não fôr desprovido de ciência que me atire com uma nota, até 20.
Qualquer que seja o valor, l'important c'est la rose: a beleza do Amor que se expande com o Universo.
Obrigado.
E-mail: amosilva52@gmail.com
Os primeiros dados que percebo são o espaço, relativo à matéria, e o tempo, relativo ao movimento, dois inseparáveis componentes da realidade visível.
1º Pensamento: eu vivo no presente, logo, eu, na minha essência, sou o Presente.
2º Pensamento: tudo o que eu vejo é Passado Visível. Chamamos Presente ao passado muito próximo (uns segundos, um minuto, hoje?) e Passado ao passado mais ou menos longínquo.
1ª Questão: qual é o passado mais longínquo?
Resposta: o início do Espaço-Tempo, chamado Big Bang, à distância de 13,7 mil milhões de anos-luz.
2ª Questão: qual o ponto mais distante desse início? Ou seja: qual o extremo avançado do Universo?
Resposta: o Presente, ou seja, EU (qualquer observador).
Consequência: quando o EU olha para o espaço infindo, qualquer que seja a direcção do seu olhar, está a olhar para um único ponto: o Big Bang. Então o que é que muda quando rodo o olhar? Muda a perspectiva: quando olho para o Oriente, estou a olhar para o “lado ocidental” desse ponto. Quando olho para o Ocidente, estou a olhar para o “lado oriental” do ponto. Quando olho para cima, estou a olhar para o “lado de baixo”...
Posto isto, o Universo apresenta-se-me como um combóio elástico (estique um elástico com alguns nós dados no meio) cuja locomotiva, infinitamente pequena, mas à velocidade máxima insuperável, é o Presente: EU. A essência do EU é imaterial e portanto invisível e viaja à velocidade da luz. O corpo material do EU é já Passado Visível (tem um passado de milionésimos de micro-segundo).
As galáxias (os nós do elástico), carruagens deste combóio, deslocam-se a velocidades tendencialmente menores conforme aumenta a sua distância da testa do combóio, sem prejuízo do movimento dos passageiros (os astros) dentro das mesmas carruagens.
Consequência da elasticidade do Universo:
A velocidade das galáxias aparece (é aparente) ao observador terrestre como fuga acelerada e quanto maior a distância, maior a aceleração.
Simples de mais? Que valor atribuir?
Quem não fôr desprovido de ciência que me atire com uma nota, até 20.
Qualquer que seja o valor, l'important c'est la rose: a beleza do Amor que se expande com o Universo.
Obrigado.
E-mail: amosilva52@gmail.com
amosilva- Iniciante
- Mensagens : 4
Re: O Universo "às Avessas"
Resposta: o Presente, ou seja, EU (qualquer observador).
Consequência: quando o EU olha para o espaço infindo, qualquer que seja a direcção do seu olhar, está a olhar para um único ponto: o Big Bang. Então o que é que muda quando rodo o olhar? Muda a perspectiva: quando olho para o Oriente, estou a olhar para o “lado ocidental” desse ponto. Quando olho para o Ocidente, estou a olhar para o “lado oriental” do ponto. Quando olho para cima, estou a olhar para o “lado de baixo”...
amosilva,
O seu interessante raciocínio torna-se compreensível se você ou qualquer outra pessoa tornar-se o centro do big-bang. Isso é o que se pode chamar de egocentrísmo extremo !
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