Física2100
Olá visitante!

Por favor, faça login ou crie uma conta se ainda não estiver registado.

Participe do fórum, é rápido e fácil

Física2100
Olá visitante!

Por favor, faça login ou crie uma conta se ainda não estiver registado.
Física2100
Gostaria de reagir a esta mensagem? Crie uma conta em poucos cliques ou inicie sessão para continuar.

Como que surgiu seu interesse pela física

Ver o tópico anterior Ver o tópico seguinte Ir para baixo

Como que surgiu seu interesse pela física Empty Como que surgiu seu interesse pela física

Mensagem por Xevious 15th setembro 2021, 22:13

Sei .. tem o tópico de apresentação, mas.. esse aqui, a ideia é falar dos detalhes que te deram a motivação.

Tive essa ideia depois que os colegas do forum tavam já na prática fazendo isto neste outro tópico

Aí pensei, ah, vou falar tb.. mas pensei, melhor fazer um novo tópico, e é este.
Convido os colegas a postarem aqui novamente


O ano era 1980 (ou seria 79) (6ª ou 7ª serie),sei que o professor de matemática(Miguel), volta e meia falava de cosias a respeito do universo, entre as aulas.
Mas ele se esforçava pra não fazer isso, porque desviava o foco da matemática.
Só que o interesse da galera acabou dando uma ideia pra ele.
E falou

Vou vir aos sábados de manhã, falar exclusivamente de cosmologia e assuntos relacionados, não terá foco em matemática.
Não vale nota nem presença.

Foi a única vez da minha vida que acordava até antes da hora ancioso para ir para a 'aula' de cosmologia.
E que não eram aulas, eram conversar de diversos assuntos relacionados ao espaço, descobertas científicas, explicações, Recomendações de livros, etc.
Fiquei maravilhado com o assunto.

Quando conversava com os outros amigos que não iam na 'aula' falava dos assuntos.
E rapidamente me apelidaram de Buraco Negro

Em todos casos nunca perdi o interesse.
E mais alguns anos criei um tipo de clube do livro.

Final dos anos 80.
Eu já trabalhava como programador e no emprego podia usar a impressora, imprimia listas de livros de amigos que disponibilizavam livros.
Controlava oq tava com quem e por quanto tempo.
E tive acesso a diversos livros da área, que eram principalmente de um outro amigo meu o Wilbour.
Hoje ele é professor de física na UFRGS.

Pelo meio dos 90, fiz sistemas que calculavam orbitas dos planetas e até uma 'viagem' por eles.
A diferença dos sistemas de hoje, é que os gráficos eram só pontos e círculos.

Até ao final da década de 90, era como um cara que assistia o desenvolvimento da ciência, bem interessado.
Mas comecei a ter minhas próprias conclusões, coisas que chegava e pensava, "mas como ninguém percebeu isso antes, não pode..."

Com o tempo encontrei outras pessoas que chegaram a conclusões parecidas com as minhas.
Mas a maior parte esta aqui neste forum.

Xevious
Físico Profissional
Físico Profissional

Mensagens : 1024

Ir para o topo Ir para baixo

Como que surgiu seu interesse pela física Empty Re: Como que surgiu seu interesse pela física

Mensagem por Jonas Paulo Negreiros 16th setembro 2021, 06:12

Quer no varejo (tecnologia), ao desmontar brinquedos mecanizados ou no atacado (astronomia), meu interesse pela física veio junto com a curiosidade infantil.

O primeiro interesse recaiu sobre o magnetismo, através de experimentos com ímãs e bússolas. Mas o primeiro caso veio com a observação de um pedacinho de terra, capaz de atrair um fiapo de palhinha de aço. Achei que aquele torrão (provavelmente pedra de ferro) era capaz de atrair qualquer coisa (?). Para mim, estava explicada a gravidade  Como que surgiu seu interesse pela física 1f601 !

Outra coisa que me intrigava era a capacidade do sol "perseguir" todas as pessoas, quer a pé ou de automóvel.

Certa vez, combinei com meu irmão para apontar o indicador para o sol. Estava eu nos fundos da casa e meu irmão na frente, ao longo de um corredor lateral que ela iluminado pelo lado ocidental do bairro. Percebi que nossos braços estavam paralelos, de modo que deveria existir dois "sois" para tal efeito.

Dias depois tive um sonho hiper-realista, o qual reprisou o experimento.

Lá estávamos de novo, meu irmão e eu nos extremos do corredor da casa. Apontei o indicador para o sol. Quando meu irmão fez o mesmo, o sol deslocou-se do sul para o norte, a fim de satisfazer a segunda condição. Coisa de louco.

_________________
Gráviton, onde tu estás que não te encontro Razz ?
Jonas Paulo Negreiros
Jonas Paulo Negreiros
Físico Profissional
Físico Profissional

Mensagens : 4061
Idade : 70
Localização : Jundiaí, São Paulo - Brasil

https://web.archive.org/web/20170721052353/sbtvd.anadigi.zip.net

Ir para o topo Ir para baixo

Como que surgiu seu interesse pela física Empty Re: Como que surgiu seu interesse pela física

Mensagem por José Augusto 18th setembro 2021, 01:38

Desde menino as coisas a minha volta sempre me chamaram a atenção. A curiosidade me domina. Quero entender o mundo ao meu redor. Meu pai me rotulava de curioso. Quando cursava o 2º grau através da biblioteca do colégio tive acesso a livros e sobre teorias a princípio ininteligíveis teorias de um tal de Einstein. Ao comentar com o professor de física, por sinal excelente professor, ele dizia que nem no curso superior estas idéias eram bem entendidas e que não podia me ajudar. Tomei como proposta, ou talvez uma fixação, um dia conseguirei entender o que este homem propõe. Com um pouco de dificuldade cheguei à faculdade por sinal um curso de física. Não foi fácil. A imaginação fértil não me permitia acompanhar a turma. A cada assunto visto em aula eu me detive, e me envolvia, e imaginação voava. A próxima aula chegava e eu ainda estava na aula anterior. Cheguei a ficar perplexo com a facilidade dos colegas em aprenderem e acompanharem o ritmo de aula. A princípio me sentia incapaz, porém quando inquirido a manifestar sobre assuntos vistos em aula eu percebia que a minha capacidade de explanação sobre o assunto era mais consistente do que a dos colegas. Resolvido o problema de auto-estima ficou ainda a dificuldade que havia para a participação das aulas. Na realidade eu já trabalhava para me manter. O meu trabalho em uma empresa de telecomunicações acontecia em escala de rodízio. Eu só conseguia assistir aulas dois ou três dias na semana. Isto de forma alternada dependendo da escala de rodízio. Levei o curso aos trancos e barrancos concluindo os quatro primeiros períodos básicos em quatro anos. Ao entrar em matérias específicas, dado a dificuldade, eu acabei abandonando o curso. Nesta época já alguns professores me alertavam: cuida do feijão-com-arroz primeiro para depois divagar ou voar.
O tempo passou, criei filhos, cuidei de atividades paralelas para complementar renda. Até que um dia resolvi que já estava próximo do momento de retornar à escola e concluir o curso de física. Inscrevi-me num concurso vestibular com o intento de realizar um treino, pois no próximo eu estaria concorrendo para voltar à faculdade. Acontece que um treino tranqüilo e descompromissado teve como resultado a aprovação no concurso e então eu me vi de novo na faculdade. Resumi as atividades, deixei e vendi os equipamentos de uma oficina de eletrônica. O semestre começava e eu estava pronto para as aulas.

Eu ainda trabalhava, mas um trabalho noturno em que o horário era totalmente compatível. Só persistia a dificuldade normal de quem se dedica há mais de uma atividade. Em tempo vale a pena aqui lembrar uma questão aberta que ocorreu na prova de física do vestibular; não me lembro exatamente como, mas referia-se às propriedades de partículas e onda inerentes à matéria. Lembro-me bem sim da explanação que dei: como onda seria análogo a uma onda que deslocando sobre uma superfície do mar poderia encontrar uma costa que dependendo do formato poderia refletir de volta ao mar na forma de um redemoinho, este sim seria a partícula. Durante o tempo em que estive fora da escola a imaginação não parou. Eu formulava alguma concepção para o universo no qual vivemos. E muita coisa vista nesta época, se refere à localização de corpos materiais. Veja bem, estamos acostumados a definir a localização de um corpo material através da manifestação de forças de pequeno alcance. Dois corpos ao se aproximarem exercem, a partir de determinada distância pequena força de repulção no duas. Então nesta região definimos o espaço de localização de ambos os corpos. Pensando bem a localização de corpos se dá através da manifestação de forças atribuídas aos mesmos, no caso a força de repulsão. Se admitimos que localização é sentir a manifestação do ente presente, no caso o corpo, podemos então, através da interação gravitacional, admitir para o mesmo corpo material a ocupação de um espaço um infinito. Explico: o pela percepção da força de gravidade de um corpo sobre outro em qualquer ponto do espaço, percebemos aí uma interação entre dois corpos, para qual exigimos a existência naquele. O dos mesmos dois corpos.

O Em meio a muitas dúvidas e dificuldades em acompanhar a turma, observo que obtive pela escola o aproveitamento das matérias concluídas anteriormente, Optei por seguir o ritmo que me era possível. Fazia em média duas matérias por semestre. Ao estudar relatividade restrita, sei que atrapalhei bastante as aulas. A idéia de uma velocidade constante atribuída à luz, não entrava na minha cabeça. A inexistência de um meio de propagação para luz, também não era concebível. Eu continuava adepto do éter luminífero. A partir de então eu já manifestava algumas concepções. A exemplo eu imaginava que um vazio totalmente vazio seria inacessível, porque nele nenhuma luz penetraria. Melhor ainda, o conceito de distância ou extensão não seria possível para um espaço totalmente vazio. Explico se você toma uma régua para medir uma distância maior do que a mesma você usa uma referência material na extremidade final da régua para que em se deslocando a régua você possa colocar o início da mesma, posicionado junto à referência inicial da medida anterior. Sem matéria, ou de algum modo totalmente vazio, depois da primeira medida, não temos referência para uma próxima. O um espaço atravessado por um raio de luz já não está vazio, e o comprimento de onda de cada ciclo eletromagnético do raio luminoso estabelece em seqüência uma referência para medida de extensão. De cara percebemos que a régua ou referência que estabelece a extensão de nosso universo é constituída de ondas eletromagnéticas. Tive muita dificuldade com a relatividade restrita. Tentava imaginar opções paralelas. Para justificar a os resultados de Michelson-Morley, cheguei a imaginar um éter luminífero que era constituído pela influência média de todo o mundo material num determinado ponto.

O posteriormente estudando estrutura da matéria, ou a versão quântica de Schrödinger a minha dificuldade foi ainda maior, era estranho para mim uma equação ser descoberta, e não deduzida. O autor do livro texto para mim ainda piorava a apresentação quando dizia que uma onda complexa era interessante para não nos induzir a querer dela uma realidade física. A partícula então definida me parecia muito estranho e inconcebível. De novo eu arriscava alguma explanação própria. A matéria seria totalmente concebida com ondas eletromagnéticas. A relação matéria energia definida na relatividade seria um argumento consistente para essa proposição. Há que se aceitar um meio de propagação para a luz. Aqui nos deparamos com um impasse. Luz atravessa energia luminosa produzindo interferência, mas se reconstituindo a seguir como se nada houvesse. A matéria, pelo menos em experiência cotidiana, não atravessa matéria, a interferência produzida é reflexiva. Em outras palavras a interferência de matéria com matéria se dá com a transferência de momentos linear. Temos a situação em que luz encontra pelo caminho matéria, então a transferência de momento também acontece. A meu ver temos uma situação similar encontrada em circuitos eletrônicos onde, em um meio linear, ondas propagam e passam uma pelas outras sem interferência. Mas quando um dispositivo não linear está presente temos intermodulação com conseqüente destruição do formato inicial das ondas. Ocorreu-me então que o vácuo não deve ser linear em relação a um campo elétrico. Deve haver um nível de intensidade tal que leva o vácuo a manifestar a propriedade de não linearidade. Em ondulações de baixa amplitude o comportamento linear prevalece, mas em uma alta concentração de energia, onde um campo elétrico pode adquirir valores que extrapolam o nível de linearidade do vácuo o aí então teremos uma situação de possível interferência irreversível. Tal como destruição ou transferência de momentos. A tal probabilidade de encontrar uma partícula em sua onda piloto nada mais seria que a probabilidade de acontecer uma interação, que o agora chamaria de interação material, na mesma onda piloto. Vejamos a interação entre duas ondas de matéria teria maior probabilidade de acontecer na coincidência de picos ondulatórios. Ou seja, imagine duas ondas de freqüência próxima passando uma pela outra eventualmente pode ocorrer que em um mesmo ponto coincida, por exemplo, picos positivos, a soma dos picos leva a um nível de tensão no vácuo acima do limite da linearidade, nesse ponto o então dizemos encontrar uma partícula. Na realidade uma interação material ou com característica de matéria e não de onda. Assim minha idéia evoluiu e eu concebia que toda luz energia eletromagnética provinha realmente das transições e interações atômica de uma maneira quantizada, ou seja, composta de pulsos emitidos por transição. Ao mesmo tempo seria importante lembrar que para medir ou sentir esses pulsos nós disporíamos dos mesmos átomos ou transições atômica. Então a quantização se estabelece de duas maneiras na produção e na percepção das ondas eletromagnéticas. Explicando só podemos sentir ou medir energia suficiente para uma interação perceptível ou, por exemplo, transição atômica. Afora o fato de que essa transição ocorre quando picos ondulatórios, atribuídos a uma onda de matérias, coincidam. Aí vemos a distribuição probabilística do processo de medir ou sentir ondas ou matéria. Esta concepção que se aplica perfeitamente ao experimento onde uma luminosa de baixíssima intensidade emite fótons, que passando por um anteparo com fenda dupla atinge um detector.

A concepção de matérias como uma onda eletromagnética estacionária me parecia o mais viável. Difícil era imaginar como segurar de maneira reflexiva onda eletromagnética em uma região do espaço. A não linearidade do vácuo me permitia alguns arranjos. Entre eles e eu já arriscava que um acidental cúmulo de energia extrapolando a condição de linearidade em uma determinada região poderia criar uma situação em que alterando o meio de propagação digamos diferentes índices de refração, possibilitaria situação reflexiva na transição entre o meio, onde a não linearidade acontecia, e a adjacências externa onde o vácuo estava numa situação linear. Esta concepção era interessante e factível mas restava conceber cargas elétricas ou melhor os potenciais elétricos nos quais a matéria era contida. Ou seja parecia difícil conceber um contorno em uma região para reter ondas onde o potencial remanescente na transição para o resto do universo fosse diferente de zero.
Na fase final enquanto cursava física, eu tinha como claro que a equivalência entre que matéria e energia definida por Einstein era a uma realidade. Apesar de ainda não entender a constância da velocidade da luz eu especulava sobre a possibilidade de um modo inverso postular a equivalência entre matéria e ondas ou energia eletromagnética para então deduzir a constância da velocidade da luz. Ao estudar quântica muitas dúvidas me acometeram. O professor ajudava pouco, na realidade ele insistia que quântica não era para ser entendida, mas que devíamos nos acostumar com ela.
(Texto encontrado em um arquivo antigo de meu computador)

José Augusto
Membro Regular
Membro Regular

Mensagens : 167
Idade : 71
Localização : Belo Horizonte - MG

Ir para o topo Ir para baixo

Como que surgiu seu interesse pela física Empty Re: Como que surgiu seu interesse pela física

Mensagem por Jonas Paulo Negreiros 18th setembro 2021, 13:24

Na fase final enquanto cursava física, eu tinha como claro que a equivalência entre que matéria e energia definida por Einstein era a uma realidade. Apesar de ainda não entender a constância da velocidade da luz eu especulava sobre a possibilidade de um modo inverso postular a equivalência entre matéria e ondas ou energia eletromagnética para então deduzir a constância da velocidade da luz. Ao estudar quântica muitas dúvidas me acometeram. O professor ajudava pouco, na realidade ele insistia que quântica não era para ser entendida, mas que devíamos nos acostumar com ela.
(Texto encontrado em um arquivo antigo de meu computador)

Como que surgiu seu interesse pela física Depositphotos_26087347-stock-photo-girl-with-smoke-on-her

Pega leve, José Augusto Como que surgiu seu interesse pela física 1f623 !

_________________
Gráviton, onde tu estás que não te encontro Razz ?
Jonas Paulo Negreiros
Jonas Paulo Negreiros
Físico Profissional
Físico Profissional

Mensagens : 4061
Idade : 70
Localização : Jundiaí, São Paulo - Brasil

https://web.archive.org/web/20170721052353/sbtvd.anadigi.zip.net

Ir para o topo Ir para baixo

Como que surgiu seu interesse pela física Empty Re: Como que surgiu seu interesse pela física

Mensagem por Xevious 19th setembro 2021, 22:24

José Augusto escreveu:Apesar de ainda não entender a constância da velocidade da luz eu especulava sobre a possibilidade de um modo inverso postular a equivalência entre matéria e ondas ou energia eletromagnética para então deduzir a constância da velocidade da luz.
Sobre a dedução de Einstein sobre a transformação de matéria em energia, creio que ele tenha chegado a conclusão que C teria sido um valor aceitável e não tenha chegado ao valor por cálculos baseados em fatos reais

José Augusto escreveu:O professor ajudava pouco, na realidade ele insistia que quântica não era para ser entendida, mas que devíamos nos acostumar com ela.
Então deve ter sido professor de mecânica quântica.


Última edição por Xevious em 20th setembro 2021, 22:48, editado 1 vez(es)

Xevious
Físico Profissional
Físico Profissional

Mensagens : 1024

Ir para o topo Ir para baixo

Como que surgiu seu interesse pela física Empty Re: Como que surgiu seu interesse pela física

Mensagem por José Augusto 20th setembro 2021, 00:22

Jonas escreveu:Pega leve, José Augusto

Perdoe Jonas. O texto em questão pelo visto foi produzido em um conversor de voz antigo e tem algumas coisas  não fieis. Devo corrigir ao longo do tempo.


José Augusto
Membro Regular
Membro Regular

Mensagens : 167
Idade : 71
Localização : Belo Horizonte - MG

Ir para o topo Ir para baixo

Como que surgiu seu interesse pela física Empty Re: Como que surgiu seu interesse pela física

Mensagem por Conteúdo patrocinado


Conteúdo patrocinado


Ir para o topo Ir para baixo

Ver o tópico anterior Ver o tópico seguinte Ir para o topo

- Tópicos semelhantes

Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos