Ratos sentem empatia por companheiros
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Ratos sentem empatia por companheiros
Roedores libertam companheiros quando estão engaiolados
O que aconteceu naquela instituição parecia uma revolução de roedores. Os animais conseguiram libertar os seus companheiros da prisão, umas gaiolas de acrílico onde tinham sido colocados pelos investigadores, e sem existir uma recompensa no final – o que revela que sentem empatia quando vêem outros animais em apuro.
Foram usados 30 ratinhos, ou 15 pares, para a experiência científica. Cada par era colocado no mesmo recinto durante duas semanas e, posteriormente, um dos bichos seria engaiolado, enquanto o outro podia continuar a interagir com este. Uma semana depois, quase todos os bichos aprendiam a abrir a porta que permitia que o parceiro escapasse.
Mais surpreendente foi quando a equipa repetiu a experiência, mas com duas gaiolas e numa delas era deixada uma barra de chocolate. Os roedores não só abriam ambas as gaiolas com igual rapidez como também comiam apenas parte da guloseima, deixando o resto para o animal que se encontrava em cativeiro.
Ben-Ami Bartal, Jean Decety e Peggy Mason, do departamento de Psicologia da Universidade de Chicago, perceberam ainda que o rato prisioneiro "pedia socorro", usando lançando ruídos ultra-sónicos de alerta, típicos na comunicação da espécie.
Para os autores, a razão pela qual os bichos actuam é por quererem pôr fim ao sofrimento dos seus companheiros engaiolados.
Ciência Hoje
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