O Valor da Inércia

Noutra oportunidade havia publicado esta teoria no extinto fórum da UFF - Universidade Federal Fluminense.

Estou agora publicando-a novamente, por que nunca li alguma coisa que tratasse deste assunto com o mesmo argumento ou hipótese. As origens da inércia, ainda são um mistério, e por isto, esta teoria pode  interessar a todos que tratam deste fenômeno.

O leitor verá que o que esta teoria tem de concisa, também o tem de irrefutável.

Ernst Mach acreditava que a inércia da matéria, estava vinculada unicamente às estrelas. Quanto mais estrelas tivéssemos no céu, mais inertes seriam os objetos. De outra forma, se não tivéssemos estrelas, a matéria não teria inércia.

Quero aqui demonstrar claramente que Mach está errado e que o valor da inércia da matéria não depende da presença das estrelas, porque depende exclusivamente da velocidade máxima para as interações físicas, que é a velocidade C , velocidade com a qual a luz também se propaga.

Na expressão:

E = mc²  = energia de repouso cuja inércia vale m,

encontramos o termo C , que neste caso deve ser atribuído à velocidade máxima para as interações físicas, e não à velocidade da luz, como se faz de costume, embora os valores sejam coincidentes.

Para compreendermos o mecanismo que atribui valores para a inércia, devemos somente transformar C  numa hipotética variável, na expressão apresentada acima.

Fazendo isto perceberemos que para uma dada energia de repouso E , a sua inércia m  muda de forma inversamente proporcional ao quadrado da velocidade limite C .

Portanto se esta velocidade limite C tende a um valor infinitamente alto, a inércia m  tende consequentemente a um valor infinita e exponencialmente baixo, e vice versa.

Se a velocidade limite para as interações físicas fosse por exemplo, 10 vezes mais alta do que é, os objetos em repouso seriam 100 vezes mais leves do que são.

Se houvesse velocidade infinita, os objetos não teriam inércia ou massa. E se a velocidade máxima de interação física fosse extremamente baixa, a inércia dos materiais assumiria valores infinitamente elevados.

COROLÁRIO: Isto acontece porque a matéria é constituída apenas de campo gravitacional, cuja velocidade máxima de reação é C , ou seja, “Tudo é Campo”.

E=m₀c² é a energia de repouso de um corpo de massa de repouso igual a m₀. E=γm₀c² é a energia relativística de uma partícula de massa relativística m=γm₀, de tal forma que γm₀>m₀.

Bosco escreveu:Fazendo isto perceberemos que para uma dada energia de repouso E , a sua inércia m  muda de forma inversamente proporcional ao quadrado da velocidade limite C

cada energia de repouso corresponde a uma massa diferente, de corpos diferentes, não existem várias energias de repouso para o mesmo corpo. Dada uma energia de repouso a inércia (massa) é uma invariável.

E/m=k

a massa é a variável independente e E a variável dependente. Para cada massa corresponde uma energia.

Sua interpretação não está correta.

A relação correta entre massa de relativística e massa de repouso está expressa nas equações de Lorentz

Oi Dionísio!

Talvez eu não tenha sido claro em meu texto, pois você não compreendeu minha hipótese.
Vou tentar de outra forma:
Considerando que E=mc² e que C neste caso, é uma variável.
Em nosso universo a velocidade C = 300 000 km/s
Num universo hipotético onde C fosse por exemplo igual a 600 000 km/s, ou seja o dobro do valor encontrado em nosso universo (portanto 2c), uma mesma massa de 1 kilo medida aqui, lá, ela teria apenas 250 g, e assim por diante, para outros universos hipotéticos que se queira, com os mais variados valores para C.
Isto ocorre porque, se na hipótese E= m (2c)², então m = E/4c²; ou seja m é 4 vezes mais leve neste universo, onde a velocidade máxima para as interações físicas é o dobro da nossa.
O fato da velocidade C ser uma constante, nos dificulta perceber que é ela quem determina o valor da inércia da matéria.
Concorda comigo?

Amigos, é só uma piada...

Nunca gostei dessa fórmula:



Meus professores de matemática diziam que é muito feio apresentar uma fração com uma raiz quadrada no denominador .

Eles sempre davam um jeitinho para passar a raiz quadrada para o numerador.

Acho que Einstein não assistiu à esta aula   !

Essa é uma prova cabal que o "bom velhinho" era um embromador   !

Mais detalhes em:

http://www.mat.ufrgs.br/~portosil/passa7d.html

http://pt.wikipedia.org/wiki/Regra_de_l'H%C3%B4pital

Jonas, você está sendo injusto, pois a expressão matemática que você critica está apoiada sobre o fator de Lorentz, que contém a fração da qual você fala, mas este fator também não é criação dele  pois se trata apenas de trigonometria, conforme lhe demonstro a seguir:



Onde estiver escrito sin leia-se seno e onde estiver escrito csc leia-se cossecante.

Se fizermos a massa relativistica M = cossec, e cos² = v²/c², se verifica que a expressão matemática é a mesma para os dois casos.

A massa M varia de 1 a infinito , da mesma forma que a cossecante.

Sobre a incongruência que você apontou, diferentemente de todos da sua época, Einstein foi o único a defender que V< C, o que impede a ocorrência de X/0.

Porque você não critica Lorentz, pelo fator que leva seu nome, e que possui raiz no denominador?

Oi, Bosco!

A piada não foi para ofender. Não se esqueça que estamos falando de teorias, isto é, modelos criados pelo homem para explicar o que acontece no universo.

A equação da massa relativística funciona bem dentro dos aceleradores de partículas.  Do lado de fora, ainda restam dúvidas...

Sobre a incongruência que você apontou, diferentemente de todos da sua época, Einstein foi o único a defender que V< C, o que impede a ocorrência de X/0.

Algo parecido pode ser verificado em aviões movidos a hélice. Essas máquinas jamais conseguirão bater a velocidade do som, por maior que seja a energia aplicada ao eixo de seus motores.

Espero que você não esteja ressentido com minha postagem.
Formulei a mesma questão num fórum de física estrangeiro, no qual há espaço para os "crackpots".

Nesse fórum (ao contrário do Physics Forums) nenhum participante sofre o risco de expulsão, apesar da corriqueira falta de educação dos participantes e "trollers" desocupados.

Recebi alguns comentários interessantes:

http://www.physforum.com/index.php?showtopic=54331.

Nem tudo são flores na relatividade...

[s]
Jonas