Efeito Doppler "Invertido"
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Efeito Doppler "Invertido"
O Efeito Doppler é um fenômeno físico observado nas ondas quando emitidas ou refletidas por um objeto que está em movimento com relação ao observador. Foi-lhe atribuído este nome em homenagem a Johann Christian Doppler, que o descreveu teoricamente pela primeira vez em 1842.[1] A primeira comprovação experimental foi obtida por Buys Ballot, em 1845, numa experiência em que uma locomotiva puxava um vagão com vários trompetistas.
Este efeito é percebido, por exemplo, ao se escutar o som - que é uma onda mecânica - emitido por uma ambulância que passa em alta velocidade. O observador percebe que o tom, em relação ao emitido, fica mais agudo enquanto ela se aproxima, idêntico no momento da passagem e mais grave quando a ambulância começa a se afastar.
Vamos agora aos novos exemplos:
Um caminhão de bombeiros desloca-se do ponto A para B numa trajetória reta de 1000 metros. No ponto C encontra-se um observador que ouve a sirene do caminhão. No ponto B há outro observador que testemunhará outros efeitos ao transcorrer dos experimentos.
Como o caminhão segue uma trajetória reta (gráfico superior da figura acima) entre A e B, a frequência do tom da sirene do caminhão varia conforme o arco em azul (gráfico inferior da figura acima), pois até o meio do arco, o caminhão se aproxima do observador C e depois distancia-se novamente. A variação da frequência "f" do tom da sirene ouvida pelo observador C deve-se ao efeito Doppler.
No entanto, se o caminhão fizesse o percurso A-B pelo arco vermelho (gráfico superior da figura acima), o observador C ouviria a frequência do tom da sirene do caminhão constante, uma vez que que o raio que define a distância entre o observador C e o arco A-B nunca mudaria.
Vamos considerar agora o que aconteceria com o observador B ao lado da estrada onde passará o carro de bombeiros.
Se o caminhão manter velocidade constante, o observador B perceberá o tom da sirene mais agudo.
Em uma nova situação, o caminhão que segue a trajetória A-B começa a desacelerar, conforme figura abaixo:
Nessa nova situação, o observador B ouvirá o tom da sirene do carro de bombeiros como um "efeito Dopper invertido", pois à maneira que o caminhão se aproxima do obsevador, a frequência diminui.
Muito estranho, pois não?
Se levarmos o problema para o "desvio para o vermelho", observado na luz das estrelas distantes, poderíamos estar a presenciar um "Big Smash Cósmico" em marcha desacelerada !
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fonte:
Efeito Doppler inverso
Desde 1968, cientistas como Victor Veselago especulam sobre a possibilidade de um efeito Doppler inverso. O tamanho do deslocamento Doppler depende do índice de refração do meio pelo qual uma onda está viajando. Mas alguns materiais são capazes de refração negativa, o que deve levar a um desvio Doppler que funciona em uma direção oposta à de um desvio Doppler convencional.[5] O primeiro experimento que detectou esse efeito foi conduzido por Nigel Seddon e Trevor Bearpark, em Bristol, Reino Unido, em 2003.[6] Mais tarde, o efeito Doppler inverso foi observado em alguns materiais não homogêneos e previsto dentro do cone Vavilov – Cherenkov.[7]
https://pt.wikipedia.org/wiki/Efeito_Doppler#:~:text=Efeito%20Doppler%20inverso,-Desde%201968%2C%20cientistas&text=O%20tamanho%20do%20deslocamento%20Doppler,de%20um%20desvio%20Doppler%20convencional.
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Gráviton, onde tu estás que não te encontro ?
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