Como construir um disco (ou aro) voador

Xevious escreveu:Eu duvidaria que existisse massa negativa..

Mas enfim, criaram. ELETRONS COM MASSA NEGATIVA

Não poderia ser uma pista para uma levitação?
https://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=eletrons-massa-negativa&id=010115210924#.YYiljqLMKM8

Oi, Xévious!

Sem abandonar as bases da física newtoniana, pergunto-lhe:

Você concorda que uma partícula (um proton, por exemplo) em movimento circular sobre a superfície de uma Terra perfeitamente esférica estará sempre com a mesma distância radial do centro da Terra?

Você concorda que se algo parecido estiver a acontecer em um dos aceleradores toroidais da Suíça, é possível que surja uma força de "escape gravitacional" na partícula, isto é: tendência de escape da partícula pela tangente do raio da Terra?

Embora a partícula seja obrigada a manter sua órbita rigorosamente centrada ao túnel acelerador através da ação de campos magnéticos altíssimos, a partícula excede em muito a velocidade de escape newtoniano. Dessa maneira, através de interação de forças magnéticas da partícula e o túnel, a força de escape de ação inercial entre o "rotor" (a partícula em circulação) e o "estator" (o túnel toroidal) forcará o túnel toroidal a subir, isto é: distanciar-se do centro da Terra, de modo que o peso do acelerador sobre a Terra diminuirá!

Jonas Paulo Negreiros escreveu:Você concorda que ..

Então há um impulso de maneira a criar uma órbita, mas as orbitas não são realmente estáveis então ela pode sim escapar ou cair..

Essa insana série, ao menos até prova contrária, deu origem a proposta do gravímetro dinâmico, apresentada no endereço abaixo:
https://fisica2100.forumeiros.com/t1882p200-gravidade-ficcional#13336

O aro voador não funciona !

A ideia do aro voador, discutida no fórum Fisica2100 desde 24 de abril de 2014, aparentemente chegou ao fim.

https://fisica2100.forumeiros.com/t1394-como-construir-um-disco-ou-aro-voador

A proposta do aro voador serviu de inspiração para a "criação" de um gravímetro dinâmico, por sua vez baseado no Regulador Centrífugo de Watt:

https://fisica2100.forumeiros.com/t1882p200-gravidade-ficcional#13336

Acho que cheguei a uma conclusão razoável, baseada num "princípio de equivalência", a qual não tem nenhuma ligação com a proposta do Sr. Einstein.


Examinemos as três condições da figura abaixo:



- A primeira situação mostra o regulador centrífugo de Watt simplificado parado.

- A segunda situação mostra o regulador em movimento angular. Intuitivamente, sabemos que quanto maior for a velocidade angular, maior será a força centrífuga, de modo que os braços ficarão mais próximos da posição horizontal. Erroneamente, imaginamos que o peso resultante na base do regulador diminuirá, pois as esferas de aço estão virtualmente "apoiadas ao nada".

- A terceira situação mostra um regulador modificado, na qual são trocadas as esferas de aço por pivots, os quais são atrelados a duas placas de chumbo, por sua vez apoiadas em roletes, os quais reduzem o atrito de movimento das citadas placas em relação ao solo.

Se for aplicada forças opostas às placas de chumbo, estas "imitarão" a força centrífuga das esferas de aço do segundo exemplo. Mas percebemos claramente que essa nova situação da origem a uma força resultante apontada para o solo, mais precisamente para o centro da Terra Bola. Logo, o regulador centrífugo não pode perder peso quando seus braços estão em giro.

Esse singelo experimento mental dá abertura para questionar se, de fato, a força centrífuga é uma força fictícia, além de expor estranhas "relações cósmicas" entre os objetos do experimento.

Esse é um problema que perturba meu sono há muito tempo. A questão chave em jogo é se a força centrífuga é real ou fictícia.

A polêmica do experimento do balde de Newton, por exemplo, divide opiniões entre físicos ortodoxos e heterodoxos.

Como a matemática nunca foi o meu forte, consultei os colaboradores do excelente fórum espanhol "La Web de Física". Este fórum permite opção para a leitura dos textos em português.

As respostas seguem a partir dessa postagem:

https://forum.lawebdefisica.com/forum/el-aula/mecánica-newtoniana/358059-gravímetro-dinámico?p=358113#post358113

Vamos considerar que na segunda condição as esferas do gravímetro dinâmico atingem uma velocidade angular correspondente à velocidade de escape escalar.



Se os braços dinâmicos do gravímetro se quebrarem, as esferas entrarão em órbita.
Se os braços gravimétricos não se partem e todo o conjunto não perde peso, podemos concluir que a equivalência entre a massa gravitacional e a massa inercial é falsa.

Se os braços dinâmicos do gravímetro se quebrarem, as esferas entrarão em órbita.
Se os braços gravimétricos não se partem e todo o conjunto não perde peso, podemos concluir que a equivalência entre a massa gravitacional e a massa inercial é falsa.

Uma solução para o problema é suprimir o conceito de massa gravitacional. Enquanto as esferas estiverem presas aos braços do gravímetro, estas estarão sofrendo a expansão radial terrestre acelerada e manterão os braços do gravímetro inclinados para baixo.

[quote="Jonas Paulo Negreiros"]Vamos considerar que na segunda condição as esferas do gravímetro dinâmico atingem uma velocidade angular correspondente à velocidade de escape escalar.



Se os braços dinâmicos do gravímetro se quebrarem, as esferas entrarão em órbita.
Se os braços gravimétricos não se partem e todo o conjunto não perde peso, podemos concluir que a equi



Um ponto interessante em questão, comentado pelo colega espanhol RRR, é que as forças que se desenvolvem tanto nos braços do gravímetro quanto na torre de suporte são modulares, isto é: têm módulo, direção, mas não têm sentido definido!

Isso vale para a força da gravidade?

RRR prometeu estudar a questão, embora minhas mensagens em tradução automática atrapalhem um pouco.

https://forum.lawebdefisica.com/forum/el-aula/mecánica-newtoniana/358059-gravímetro-dinámico?p=358174#post358174

Enquanto isso...

Senhor Newton,
Desconfio que há um sério furo no seu modelo gravitacional !

De acordo com a ignóbil hipótese da expansão radial terrestre, a qual tenta justificar a origem da gravidade, a única maneira de uma nave "desafiar" essa força é estar no futuro, isto é: num ponto além de onde o raio da Terra ainda não foi alcançado.

Mas, não é iexatamenye isso que os satélites, digo, aviões fazem?

Esse assunto foi discutido na trilha "Gravidade Ficcional": satélites são aviões.

https://fisica2100.forumeiros.com/t1882p160-gravidade-ficcional#12686

O aro voador proposto deve funcionar, desde que a Terra não seja apenas um disco em ascensão.

Jonas Paulo Negreiros escreveu:De acordo com a ignóbil hipótese da expansão radial terrestre, a qual tenta justificar a origem da gravidade, a única maneira de uma nave "desafiar" essa força é estar no futuro, isto é: num ponto além de onde o raio da Terra ainda não foi alcançado.

De acordo com a TRG, a diferença de tempo acumulada entre o centro e a superfície da Terra, desde a origem do Big-Bang, está na ordem de dois anos terrestres. Em outras palavras, enquanto a superfície está no ano 2022, o centro da terra bola está no ano 2020.

Não há como negar, a TRG é uma teoria sem pé nem cabeça !

Mecânica Relativista e Mecânica Relacional

Sobre a questão do aparecimento ou não de uma força colinear ao raio da Terra em sentido contrário a atração gravitacional, base de nossas especulações sobre a viabilidade da construção de um aro voador:

- O experimento do balde de Newton revela uma diferença entre a interpretação matemática Relativista e Relacional. A interpretação relativista prevê o aparecimento de uma força oposta a atração gravitacional (o sonhado empuxo dos discos voadores) enquanto que na interpretação relacional esse empuxo é nulo.

Penso que se a Terra é uma Bola, a tendência de uma partícula que gira em torno da superfície da Terra, é, por uma questão de inércia, tentar escapar pela tangente, dando assim a origem de uma força resultante de empuxo anti-gravitacional.



Um balde modificado com milhares de anéis de nanotubos embutidos no interior de sua parede, nos quais circulam gases em altíssima velocidade, o empuxo anti-gravitacional deve aparecer, como também deve acontecer no CERN, por manter todo o jato de prótons em velocidade quase-luminar no centro do túnel, através de fortíssimo campo magnético. Só não acontecerá se a Terra for uma pizza ou uma matriz matemática.

A Terra é um plano, meu irmão   !

Jonas Paulo Negreiros escreveu:Mecânica Relativista e Mecânica Relacional

Sobre a questão do aparecimento ou não de uma força colinear ao raio da Terra em sentido contrário a atração gravitacional, base de nossas especulações sobre a viabilidade da construção de um aro voador:

- O experimento do balde de Newton revela uma diferença entre a interpretação matemática Relativista e Relacional. A interpretação relativista prevê o aparecimento de uma força oposta a atração gravitacional (o sonhado empuxo dos discos voadores) enquanto que na interpretação relacional esse empuxo é nulo.

Penso que se a Terra é uma Bola, a tendência de uma partícula que gira em torno da superfície da Terra, é, por uma questão de inércia, tentar escapar pela tangente, dando assim a origem de uma força resultante de empuxo anti-gravitacional.



Um balde modificado com milhares de anéis de nanotubos embutidos no interior de sua parede, nos quais circulam gases em altíssima velocidade, o empuxo anti-gravitacional deve aparecer, como também deve acontecer no CERN, por manter todo o jato de prótons em velocidade quase-luminar no centro do túnel, através de fortíssimo campo magnético. Só não acontecerá se a Terra for uma pizza ou uma matriz matemática.

A Terra é um plano, meu irmão   !

O experimento do Balde de Newton provoca uma divergência de interpretações entre a Mecânica Clássica e a Mecânica Relativista. De acordo com Einstein, durante o giro do balde aparece uma força coaxial a um raio da Terra, cujo sentido vai da base para o topo do balde girante. De acordo com Newton, essa força não é prevista.

Conclusão:
De acordo com Einstein, o anel voa. De acordo com Newton, o anel não voa.

Mas...

Se tudo se expande conforme as bases da gravidade ficcional, o perímetro do anel expande-se constantemente, de modo que a esperada força de empuxo desaparece.
E Newton e Einstein podem fazer as pazes !

Enquanto não dominamos a gravidade (se é que ela existe) acompanhem esse vídeo de um aeromodelo em formato disco voador baseado na aerodinâmica, isto é: através do efeito Coanda.



Mais:

https://fisica2100.forumeiros.com/t1865-efeito-coanda-e-suas-aplicacoes