Método Científico
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Re: Método Científico
Confesso, Bosco:
A Teoria do Big Bang é produto da mais pura loucura; mas com uma "mãozinha" dada pela matéria e energia escuras, ela também funciona !
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Gráviton, onde tu estás que não te encontro ?
Porque devemos acreditar na ciência ?
Porque devemos acreditar na ciência ?
Mais uma aula magistral com o prof. Hirsuto Planista
Mais uma aula magistral com o prof. Hirsuto Planista
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Gráviton, onde tu estás que não te encontro ?
Re: Método Científico
"Talvez seja a hora de compreendermos que nosso conhecimento intuitivo antecedeu nossas descobertas científicas.
Será que não estamos, na verdade, utilizando o método científico para comprovar o que já sabemos? "
-Jacob Liberman
Luz, a medicina do futuro.
Será que não estamos, na verdade, utilizando o método científico para comprovar o que já sabemos? "
-Jacob Liberman
Luz, a medicina do futuro.
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Gráviton, onde tu estás que não te encontro ?
Re: Método Científico
"Talvez seja a hora de compreendermos que nosso conhecimento intuitivo antecedeu nossas descobertas científicas.
Será que não estamos, na verdade, utilizando o método científico para comprovar o que já sabemos? "
-Jacob Liberman
Luz, a medicina do futuro.
Será que não estamos, na verdade, utilizando o método científico para comprovar o que já sabemos? "
-Jacob Liberman
Luz, a medicina do futuro.
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Gráviton, onde tu estás que não te encontro ?
Re: Método Científico
O método científico refere-se a um aglomerado de regras básicas dos procedimentos que produzem o conhecimento científico, quer um novo conhecimento, quer uma correção (evolução) ou um aumento na área de incidência de conhecimentos anteriormente existentes. Na maioria das disciplinas científicas consiste em juntar evidências empíricas verificáveis[1] — baseadas na observação sistemática e controlada, geralmente resultantes de experiências ou pesquisa de campo — e analisá-las com o uso da lógica. Para muitos autores, o método científico nada mais é do que a lógica aplicada à ciência. Os métodos que fornecem as bases lógicas ao conhecimento científico são: método indutivo, método dedutivo, método hipotético-dedutivo, método dialético, método fenomenológico, etc..
Mais:https://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%A9todo_cient%C3%ADfico
Mais:https://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%A9todo_cient%C3%ADfico
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Gráviton, onde tu estás que não te encontro ?
Re: Método Científico
Mas há limites pra essa abordagem, os limites da ciênciaJonas Paulo Negreiros escreveu:consiste em juntar evidências empíricas verificáveis[1] — baseadas na observação sistemática e controlada, geralmente resultantes de experiências ou pesquisa de campo
e podemos ultrapassa-los, por outro lado, pra isso devemos passar por cima de certos limites
Xevious- Físico Profissional
- Mensagens : 1024
Re: Método Científico
Xevious escreveu:Mas há limites pra essa abordagem, os limites da ciênciaJonas Paulo Negreiros escreveu:consiste em juntar evidências empíricas verificáveis[1] — baseadas na observação sistemática e controlada, geralmente resultantes de experiências ou pesquisa de campo
e podemos ultrapassa-los, por outro lado, pra isso devemos passar por cima de certos limites
Oi, Xevious!
Esse dos principais motivos dos fisicos não gostarem de filósofos.
O que define qualquer coisa são exatamente os seus limites.
Por exemplo:
Aves voam e répteis rastejam. Uma lagartixa no porão de uma aeronave, embora possa voar, continuará a rastejar.
Se os limites conceituais do método científico são ultrapassados, esse método torna-se ultra-cientifico.
Última edição por Jonas Paulo Negreiros em 17th fevereiro 2021, 03:50, editado 1 vez(es)
Re: Método Científico
O materialismo limita a imaginação.
Já comentei em alguma secção do fórum sobre a incômoda posição de quem se declara materialista.
Como é possível alguém ser materialista se ninguém sabe o que é matéria?
Certa vez, como diz a lenda, Einstein comentou que só há dois meios de encarar o mundo:
- Tudo é milagre;
- Nada é milagre.
Conversando com um amigo, levantei uma questão sobre a possibilidade de dois eventos, embora distantes a milhões de anos luz, pudessem estar acontecendo ao mesmo instante, isto é: em perfeito sincronismo.
Notem que não aventei sobre a possibilidade do "efeito fantasmagórico à distância" de átomos entrelaçados, conforme prevê a física quântica, o qual é duramente criticado pelos relativistas.
Meu amigo disse que a proposta era um pensamento totalmente inviável, pois não haveria meios de provar tal sincronicidade de eventos remotos.
Notem que eu não estava à procura da prova de sincronicidade, apenas sugeri tal possibilidade. Se um evento pode acontecer antes de outro, nada impede que ambos aconteçam ao mesmo tempo.
Como o amigo provavelmente devia estar impregnado pelo conceito de "tempo local", ele foi incapaz de aceitar essa possibilidade.
Voltemos a questão do milagre. Como criaturas limitadas, dificilmente conseguiremos provar a sincronicidade de eventos distantes. Mas, com a aceitação de um Ser superior, Deus para não deixar a menor dúvida, pela Sua onipresença, Ele saberá se os eventos foram simultâneos ou sucessivos.
Logo, quem admite um Ser superior, pode fazer raciocínios que vão além das teorias limitantes!
Já comentei em alguma secção do fórum sobre a incômoda posição de quem se declara materialista.
Como é possível alguém ser materialista se ninguém sabe o que é matéria?
Certa vez, como diz a lenda, Einstein comentou que só há dois meios de encarar o mundo:
- Tudo é milagre;
- Nada é milagre.
Conversando com um amigo, levantei uma questão sobre a possibilidade de dois eventos, embora distantes a milhões de anos luz, pudessem estar acontecendo ao mesmo instante, isto é: em perfeito sincronismo.
Notem que não aventei sobre a possibilidade do "efeito fantasmagórico à distância" de átomos entrelaçados, conforme prevê a física quântica, o qual é duramente criticado pelos relativistas.
Meu amigo disse que a proposta era um pensamento totalmente inviável, pois não haveria meios de provar tal sincronicidade de eventos remotos.
Notem que eu não estava à procura da prova de sincronicidade, apenas sugeri tal possibilidade. Se um evento pode acontecer antes de outro, nada impede que ambos aconteçam ao mesmo tempo.
Como o amigo provavelmente devia estar impregnado pelo conceito de "tempo local", ele foi incapaz de aceitar essa possibilidade.
Voltemos a questão do milagre. Como criaturas limitadas, dificilmente conseguiremos provar a sincronicidade de eventos distantes. Mas, com a aceitação de um Ser superior, Deus para não deixar a menor dúvida, pela Sua onipresença, Ele saberá se os eventos foram simultâneos ou sucessivos.
Logo, quem admite um Ser superior, pode fazer raciocínios que vão além das teorias limitantes!
Re: Método Científico
Crítica ao método científico?
Excelente vídeo postado no canal do Prof. Borge.
Excelente vídeo postado no canal do Prof. Borge.
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Gráviton, onde tu estás que não te encontro ?
Re: Método Científico
É sabido a importância e valor do método científico para o próprio progresso da ciência. Mas não devemos transformar o método científico em uma vaca sagrada.
Boa parte da ciência é confundida com tecnologia, embora os métodos tecnológicos também dependam de conhecimentos práticos, em última instância, o conhecimento ou ciência de "como fazer".
A ciência ajuda a tecnologia e vice-versa. O avanço de ambas são consequências de estreita colaboração. Mas, quando o homem primitivo dominou o fogo, ele sabia alguma coisa de teoria química?
Como dizia o filósofo do povo Jorge Benjor:
"O fogo é mais antigo que o fogão".
Boa parte da ciência é confundida com tecnologia, embora os métodos tecnológicos também dependam de conhecimentos práticos, em última instância, o conhecimento ou ciência de "como fazer".
A ciência ajuda a tecnologia e vice-versa. O avanço de ambas são consequências de estreita colaboração. Mas, quando o homem primitivo dominou o fogo, ele sabia alguma coisa de teoria química?
Como dizia o filósofo do povo Jorge Benjor:
"O fogo é mais antigo que o fogão".
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Gráviton, onde tu estás que não te encontro ?
Re: Método Científico
Só conseguimos compreender "bem" o funcionamento de uma Bicicleta e de uma Bateria, depois dos anos 2000Jonas Paulo Negreiros escreveu:"O fogo é mais antigo que o fogão".
Xevious- Físico Profissional
- Mensagens : 1024
Re: Método Científico
Até que ponto podemos confiar nos "dados científicos"?
ARTIGO FREI MOSER
TERÇA-FEIRA, 7 DE JANEIRO DE 2014, 23H56
Todos carregamos hoje conosco inúmeras certezas e inúmeras interrogações. Nada de novo nesta afirmação, uma vez que estas são características próprias dos seres humanos de todos os tempos. Ademais, quanto mais inteligente for uma pessoa, mais ela se interroga, pois quanto mais acumula saber, tanto mais vê alargarem-se os horizontes de suas ignorância. Algo de parecido acontece com o poder: ele nunca será absoluto, pois é justamente quando se julga no auge é que já começam os pré anúncios da sua decadência.
Ciência e poder são, com certeza, características marcantes de nossos tempos. Por isto mesmo, nada há de estranho no fato de a palavra “científico” aparecer com freqüência sempre maior em nossos dias. Afinal uma série de fatores possibilita-nos o acesso a um incrível número de dados, e conseqüentemente o acesso a um também incrível número de ações até há pouco inimagináveis. Mas é justamente por esta razão que convém nos perguntarmos pelo significado da palavra “científico” e até onde podemos confiar naquilo que vem apresentado em nome das ciências.
Para entender o que é “dado científico” talvez seja melhor tomar o caminho da negação: o que não é científico. E aqui emergem logo uma infinidade de “convicções” que nada têm de científico. Nesta linha basta evocar o sem número de superstições, e o que, de acordo com o senso comum, faria bem ou faz mal à nossa saúde. Com isto já fica claro que não é o fato de todos sustentarem uma certa convicção que nos encontramos diante de um dado científico. Até pelo contrário, as maiores descobertas de cunho científico causam grande impacto, justamente por irem contra o senso comum. Basta pensar em termos de teoria da relatividade e de física quântica, que derrubaram teorias até há pouco tidas como certezas inabaláveis.
Por falar em “certezas inabaláveis” nada mais incerto do que uma certeza científica. Concretamente, há toda uma trajetória para se chegar ao que parece uma “certeza”. Simplificando muito poderíamos dizer que “certeza” científica é precedida por uma “hipótese”, que, se comprovada, leva a uma “teoria”, que, se comprovada leva a uma “verdade científica”, que, por definição pressupõe sempre novas aberturas e sempre novas possibilidades.
Para exemplificar o quanto as “certezas” científicas são incertas, basta recordar alguns desmentidos ocorridos em tempos recentes. Tomemos o exemplo do número de genes encontrados no Genoma Humano. Há alguns decênios atrás havia quem, em nome da genética, assegurasse serem mais de 100 mil. O projeto Genoma Humano, desenvolvido na década de 1990 até 2000, partiu na pressuposição de que eles seriam apenas 50 mil, e terminou afirmando que eles seriam apenas 30 mil, para hoje ninguém mais ousar dizer que passem dos 20 mil.
Ainda dentro do mesmo contexto é bom lembrar que uma das conclusões mais solenes do Projeto Genoma Humano assim como foi anunciado no ano 2000 era que apenas 3% dos genes serviam para alguma coisa (eram “codificantes”), e que os 97% restantes eram simples “lixo genético”. Hoje se afirma que neste lixo imenso se encontram pedras preciosas. Mais exatamente, é neste “lixo” que se esconde o histórico de cada um, de seus antepassados, e até mesmo de sua espécie. O “lixo genético” é uma giga memória, sem a qual nem seríamos o que somos, nem teríamos consciência do que somos.
Mais alguns exemplos sobre as incertezas que certezas científicas carregam consigo: a gema do ovo faz bem ou mal a saúde? Até há poucos meses atrás os ovos eram vistos com maus olhos. Hoje, se diz que, se não forem consumidos em excesso, são ricos em elementos imprescindíveis para uma vida saudável… Medicamentos cientificamente testados… se constituem num capítulo à parte. Na década de 1950, asseguradas por certezas científicas, muitas mulheres geraram filhos com deformações terríveis: foram os filhos da talidomida. Até há pouco, o Vioxx, antiinflamatório que ocupava a oitava posição no ranking dos medicamentos mais vendidos no mundo inteiro, teve que ser retirado do comércio por seus efeitos colaterais maléficos.
Aqui não vem ao caso ampliar a lista de exemplos, pois qualquer um é capaz de elencar muitos outros. Também não vem ao caso questionar a necessidade de se desenvolver não apenas as ciências, como também um espírito científico. Afinal é pelas ciências que podemos conhecer melhor a realidade, e é pelo espírito científico que podemos evitar todo tipo de crendices e charlatanices. Mas certamente as considerações acima nos fazem perceber que todos os dados verdadeiramente científicos estão abertos a sempre novas reavaliações.
Por isto mesmo, quando notamos que certos setores da sociedade se vêem na obrigação de apelar sempre de novo para “dados científicos” , cabe-nos o direito de logo desconfiarmos de que estamos novamente diante de mais uma hipótese, ou na melhor das hipóteses diante de uma nova teoria. E de qualquer forma, se é verdade que as ciências (no plural), podem nos oferecer preciosos conhecimentos, é também verdade que elas nunca podem nos oferecer nem uma visão global, nem uma visão final sobre qualquer realidade. E sobretudo, não cabe às ciências denominadas experimentais oferecer o significado mais profundo da realidade. Este significado remete para o campo religioso e é através dele que podemos chegar à sabedoria de vida.
É desnecessário ressaltar o quanto estas considerações são oportunas para melhor nos situamos nos atuais debates à respeito da produção e do uso de embriões humanos para se buscar a eventual cura de certas anomalias de cunho genético. A cada dia se criam novos sofismas para demonstrar a quadratura do círculo: por que recorrer a estes expedientes quando o caminho mais curto e mais seguro, sob todos os pontos de vista, é o das células adultas? Por que tanta ingenuidade em pensar que resolvemos os problemas humanos com toques mágicos? Talvez Freud e a psicologia do profundo lancem uma luz sobre tais atitudes quando colocam entre as mais graves patologias humanas aquela de as pessoas tentarem se enganar a si próprias.
Fonte:
https://noticias.cancaonova.com/brasil/ate-que-ponto-podemos-confiar-nos-dados-cientificos/
ARTIGO FREI MOSER
TERÇA-FEIRA, 7 DE JANEIRO DE 2014, 23H56
Todos carregamos hoje conosco inúmeras certezas e inúmeras interrogações. Nada de novo nesta afirmação, uma vez que estas são características próprias dos seres humanos de todos os tempos. Ademais, quanto mais inteligente for uma pessoa, mais ela se interroga, pois quanto mais acumula saber, tanto mais vê alargarem-se os horizontes de suas ignorância. Algo de parecido acontece com o poder: ele nunca será absoluto, pois é justamente quando se julga no auge é que já começam os pré anúncios da sua decadência.
Ciência e poder são, com certeza, características marcantes de nossos tempos. Por isto mesmo, nada há de estranho no fato de a palavra “científico” aparecer com freqüência sempre maior em nossos dias. Afinal uma série de fatores possibilita-nos o acesso a um incrível número de dados, e conseqüentemente o acesso a um também incrível número de ações até há pouco inimagináveis. Mas é justamente por esta razão que convém nos perguntarmos pelo significado da palavra “científico” e até onde podemos confiar naquilo que vem apresentado em nome das ciências.
Para entender o que é “dado científico” talvez seja melhor tomar o caminho da negação: o que não é científico. E aqui emergem logo uma infinidade de “convicções” que nada têm de científico. Nesta linha basta evocar o sem número de superstições, e o que, de acordo com o senso comum, faria bem ou faz mal à nossa saúde. Com isto já fica claro que não é o fato de todos sustentarem uma certa convicção que nos encontramos diante de um dado científico. Até pelo contrário, as maiores descobertas de cunho científico causam grande impacto, justamente por irem contra o senso comum. Basta pensar em termos de teoria da relatividade e de física quântica, que derrubaram teorias até há pouco tidas como certezas inabaláveis.
Por falar em “certezas inabaláveis” nada mais incerto do que uma certeza científica. Concretamente, há toda uma trajetória para se chegar ao que parece uma “certeza”. Simplificando muito poderíamos dizer que “certeza” científica é precedida por uma “hipótese”, que, se comprovada, leva a uma “teoria”, que, se comprovada leva a uma “verdade científica”, que, por definição pressupõe sempre novas aberturas e sempre novas possibilidades.
Para exemplificar o quanto as “certezas” científicas são incertas, basta recordar alguns desmentidos ocorridos em tempos recentes. Tomemos o exemplo do número de genes encontrados no Genoma Humano. Há alguns decênios atrás havia quem, em nome da genética, assegurasse serem mais de 100 mil. O projeto Genoma Humano, desenvolvido na década de 1990 até 2000, partiu na pressuposição de que eles seriam apenas 50 mil, e terminou afirmando que eles seriam apenas 30 mil, para hoje ninguém mais ousar dizer que passem dos 20 mil.
Ainda dentro do mesmo contexto é bom lembrar que uma das conclusões mais solenes do Projeto Genoma Humano assim como foi anunciado no ano 2000 era que apenas 3% dos genes serviam para alguma coisa (eram “codificantes”), e que os 97% restantes eram simples “lixo genético”. Hoje se afirma que neste lixo imenso se encontram pedras preciosas. Mais exatamente, é neste “lixo” que se esconde o histórico de cada um, de seus antepassados, e até mesmo de sua espécie. O “lixo genético” é uma giga memória, sem a qual nem seríamos o que somos, nem teríamos consciência do que somos.
Mais alguns exemplos sobre as incertezas que certezas científicas carregam consigo: a gema do ovo faz bem ou mal a saúde? Até há poucos meses atrás os ovos eram vistos com maus olhos. Hoje, se diz que, se não forem consumidos em excesso, são ricos em elementos imprescindíveis para uma vida saudável… Medicamentos cientificamente testados… se constituem num capítulo à parte. Na década de 1950, asseguradas por certezas científicas, muitas mulheres geraram filhos com deformações terríveis: foram os filhos da talidomida. Até há pouco, o Vioxx, antiinflamatório que ocupava a oitava posição no ranking dos medicamentos mais vendidos no mundo inteiro, teve que ser retirado do comércio por seus efeitos colaterais maléficos.
Aqui não vem ao caso ampliar a lista de exemplos, pois qualquer um é capaz de elencar muitos outros. Também não vem ao caso questionar a necessidade de se desenvolver não apenas as ciências, como também um espírito científico. Afinal é pelas ciências que podemos conhecer melhor a realidade, e é pelo espírito científico que podemos evitar todo tipo de crendices e charlatanices. Mas certamente as considerações acima nos fazem perceber que todos os dados verdadeiramente científicos estão abertos a sempre novas reavaliações.
Por isto mesmo, quando notamos que certos setores da sociedade se vêem na obrigação de apelar sempre de novo para “dados científicos” , cabe-nos o direito de logo desconfiarmos de que estamos novamente diante de mais uma hipótese, ou na melhor das hipóteses diante de uma nova teoria. E de qualquer forma, se é verdade que as ciências (no plural), podem nos oferecer preciosos conhecimentos, é também verdade que elas nunca podem nos oferecer nem uma visão global, nem uma visão final sobre qualquer realidade. E sobretudo, não cabe às ciências denominadas experimentais oferecer o significado mais profundo da realidade. Este significado remete para o campo religioso e é através dele que podemos chegar à sabedoria de vida.
É desnecessário ressaltar o quanto estas considerações são oportunas para melhor nos situamos nos atuais debates à respeito da produção e do uso de embriões humanos para se buscar a eventual cura de certas anomalias de cunho genético. A cada dia se criam novos sofismas para demonstrar a quadratura do círculo: por que recorrer a estes expedientes quando o caminho mais curto e mais seguro, sob todos os pontos de vista, é o das células adultas? Por que tanta ingenuidade em pensar que resolvemos os problemas humanos com toques mágicos? Talvez Freud e a psicologia do profundo lancem uma luz sobre tais atitudes quando colocam entre as mais graves patologias humanas aquela de as pessoas tentarem se enganar a si próprias.
Fonte:
https://noticias.cancaonova.com/brasil/ate-que-ponto-podemos-confiar-nos-dados-cientificos/
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Re: Método Científico
O método científico não existe!
Vídeo em espanhol, com legendas traduzidas automaticamente.
O método científico, segundo filósofos.
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