Efeito Quálico
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Re: Efeito Quálico
Sim Jonas, a gravidade poderia ser o terceiro campo, ainda mais se observarmos que todo fóton quando se afasta da fonte que o emitiu, afasta-se radialmente ao campo gravitacional desta, e uma consequência disto é o desvio gravitacional para o vermelho.
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A Física é um templo erguido graças ao ceticismo do método científico, que sistematicamente rejeita e contraria a fé
Bosco- Físico Amador
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Re: Efeito Quálico
Bosco escreveu:Sim Jonas, a gravidade poderia ser o terceiro campo, ainda mais se observarmos que todo fóton quando se afasta da fonte que o emitiu, afasta-se radialmente ao campo gravitacional desta, e uma consequência disto é o desvio gravitacional para o vermelho.
Bosco,
Um afastamento espiralado pode ser enquadrado como um padrão radial de afastamento?
Você sabe muito bem por que lhe faço essa pergunta ...
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Gráviton, onde tu estás que não te encontro ?
Re: Efeito Quálico
Jonas, sempre pensei que fosse espiralado, porém o seu "efeito quálico" é muito revelador.
Quando você colocou a figura dos olhos observando os degraus da trajetória (em vermelho) você acertou em cheio, porém penso que você fez a leitura errada do fenômeno, pois o "raio" que incide no olho em formato de ponto, é o que transmite a energia que carrega, enquanto que o outro raio que passa na horizontal não faz incidência, por isto não é observado. Você acertou embora a causa seja invertida. Perceba também que o olho de cima deveria estar na parte debaixo da figura, de forma que ambos possam receber a luz que transita de cima para baixo.
As virtudes que vejo neste modelo são:
- Explicitar o que pode ser um salto quântico. Jamais pensei que pudesse existir um modelo capaz de revelar isto de uma forma tão simples, tão clara, tão evidente, tão elegante.
- Explicitar a discretização da energia luminosa em pacotes que chamamos Quantum.
- Mostrar claramente esta dependência: uma energia para ser quantificada, só pode ser assimilada, se o seu transporte for através de saltos quânticos.
- Explicitar que o fóton em seu deslocamento pode estar realizando um movimento Browniano. Com isto respondo a sua pergunta; não é espiralado é Browniano.
- Revelar que o fóton em seu deslocamento realiza saltos quânticos iguais ao comprimento de onda.
- Permitir sobretudo que o campo gravitacional possa ser um terceiro campo desta composição agindo como um terceiro vetor.
Gosto muito do nosso fórum Física 2100, porque permite e incentiva este tipo de divagação.
Contudo devemos ficar com os pés no chão. Tudo isto que disse, não passa de asas da imaginação.
Quando você colocou a figura dos olhos observando os degraus da trajetória (em vermelho) você acertou em cheio, porém penso que você fez a leitura errada do fenômeno, pois o "raio" que incide no olho em formato de ponto, é o que transmite a energia que carrega, enquanto que o outro raio que passa na horizontal não faz incidência, por isto não é observado. Você acertou embora a causa seja invertida. Perceba também que o olho de cima deveria estar na parte debaixo da figura, de forma que ambos possam receber a luz que transita de cima para baixo.
As virtudes que vejo neste modelo são:
- Explicitar o que pode ser um salto quântico. Jamais pensei que pudesse existir um modelo capaz de revelar isto de uma forma tão simples, tão clara, tão evidente, tão elegante.
- Explicitar a discretização da energia luminosa em pacotes que chamamos Quantum.
- Mostrar claramente esta dependência: uma energia para ser quantificada, só pode ser assimilada, se o seu transporte for através de saltos quânticos.
- Explicitar que o fóton em seu deslocamento pode estar realizando um movimento Browniano. Com isto respondo a sua pergunta; não é espiralado é Browniano.
- Revelar que o fóton em seu deslocamento realiza saltos quânticos iguais ao comprimento de onda.
- Permitir sobretudo que o campo gravitacional possa ser um terceiro campo desta composição agindo como um terceiro vetor.
Gosto muito do nosso fórum Física 2100, porque permite e incentiva este tipo de divagação.
Contudo devemos ficar com os pés no chão. Tudo isto que disse, não passa de asas da imaginação.
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Bosco- Físico Amador
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Re: Efeito Quálico
Jonas pergunta:
Bosco responde:
Bosco argumenta:
À pedidos...
Bosco comenta:
Comentários e perguntas de Jonas:
A grande similaridade entre electromagnetismo e gravidade é a inércia. A sucessão de campos elétricos e magnéticos dependem de um tempo para acontecer.
- É impossível carregar um capacitor instantâneamente;
- É impossível magnetizar um solenóide instantâneamente;
- É impossível por um corpo em movimento instantâneamente.
No entanto, tenho uma certa dificuldade em admitir a associação entre electromagnetismo e gravidade. Enquanto a ação eletrostática é regida pela lei do quadrado das distância, a ação magnética é regida pela lei do cubo.
Como corrigir essa discrepância?
Você cita raiz quadrada de três no movimento tridimensional de Qualion. Assustador, não ?!
O terceiro campo (campo gravitacional) do qual você faz menção, resultante da diagonal de uma trajetória tridimensional de Qualion seria a causa ou efeito?
Ou seja: é o campo gravitacional que dá origem aos campos elétricos e magnéticos ou ao contrário?
Existe campo gravitacional estático ou a gravidade somente se manifesta no domínio dinâmico?
A condição estática de todos os campos é uma interpretação relativa?
Bosco,
Um afastamento espiralado pode ser enquadrado como um padrão radial de afastamento?
Você sabe muito bem por que lhe faço essa pergunta Rolling Eyes ...
Bosco responde:
Jonas, sempre pensei que fosse espiralado, porém o seu "efeito quálico" é muito revelador.
Bosco argumenta:
Quando você colocou a figura dos olhos observando os degraus da trajetória (em vermelho) você acertou em cheio, porém penso que você fez a leitura errada do fenômeno, pois o "raio" que incide no olho em formato de ponto, é o que transmite a energia que carrega, enquanto que o outro raio que passa na horizontal não faz incidência, por isto não é observado. Você acertou embora a causa seja invertida. Perceba também que o olho de cima deveria estar na parte debaixo da figura, de forma que ambos possam receber a luz que transita de cima para baixo.
À pedidos...
Bosco comenta:
Ao invés de considerar a diagonal do quadrado, poderias considerar também, apenas por especulação, a diagonal do cubo.
Aí entraria um terceiro campo. O gravitacional? Seria ótimo.
Neste caso a base é a raiz de 3, cujo valor é 1,732, ou seja; neste caso o ziz zag do fóton percorreria uma distância 73,2% maior, num mesmo tempo.
Comentários e perguntas de Jonas:
A grande similaridade entre electromagnetismo e gravidade é a inércia. A sucessão de campos elétricos e magnéticos dependem de um tempo para acontecer.
- É impossível carregar um capacitor instantâneamente;
- É impossível magnetizar um solenóide instantâneamente;
- É impossível por um corpo em movimento instantâneamente.
No entanto, tenho uma certa dificuldade em admitir a associação entre electromagnetismo e gravidade. Enquanto a ação eletrostática é regida pela lei do quadrado das distância, a ação magnética é regida pela lei do cubo.
Como corrigir essa discrepância?
Você cita raiz quadrada de três no movimento tridimensional de Qualion. Assustador, não ?!
O terceiro campo (campo gravitacional) do qual você faz menção, resultante da diagonal de uma trajetória tridimensional de Qualion seria a causa ou efeito?
Ou seja: é o campo gravitacional que dá origem aos campos elétricos e magnéticos ou ao contrário?
Existe campo gravitacional estático ou a gravidade somente se manifesta no domínio dinâmico?
A condição estática de todos os campos é uma interpretação relativa?
Última edição por Jonas Paulo Negreiros em 2nd junho 2019, 13:36, editado 1 vez(es)
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Gráviton, onde tu estás que não te encontro ?
Re: Efeito Quálico
Última edição por Jonas Paulo Negreiros em 2nd junho 2019, 13:40, editado 2 vez(es)
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Gráviton, onde tu estás que não te encontro ?
Re: Efeito Quálico
Trajetória de Qualion em um único quadradinho do tabuleiro sobre uma "mesa" circular.
Notar que a expansão radial (o próprio espaço-tempo) ocorre em todos os sentidos, de modo que a mesa se transforma numa calota e a trajetória de Qualion transforma-se em duas parábolas.
Os cálculos trigonométricos envolvidos devem ser efetuados pela geometria não-euclidiana.
Evolução da Geometria Plana (Euclidiana) para a Geometria não-Euclidiana.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Geometria_n%C3%A3o_euclidiana
Última edição por Jonas Paulo Negreiros em 29th outubro 2020, 08:12, editado 4 vez(es)
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Gráviton, onde tu estás que não te encontro ?
Re: Efeito Quálico
O limite de Qualion
Se Qualion trafegasse no mundo da geometria, não haveria problema.
Ele estaria diminuindo indefinidademente.
Mas no mundo físico, qualion enfrenta um problema: seus passos não podem ser menores ao comprimento de Plank "r".
Desta maneira, Qualion somente pode tangenciar o raio do comprimento de Plank em apenas dois lugares geométricos.
Para os eixos "x" e "y", quando não tangenciados, Qualion encontra-se no limbo.
A única maneira de Qualion tangenciar o círculo trigonométrico continuamente é se o raio (o proprio comprimento de Plank) crescer à maneira que Qualion desloca-se.
Estaria Qualion, nessa situação, vivendo o Dilema de Zenon?
Se Qualion trafegasse no mundo da geometria, não haveria problema.
Ele estaria diminuindo indefinidademente.
Mas no mundo físico, qualion enfrenta um problema: seus passos não podem ser menores ao comprimento de Plank "r".
Desta maneira, Qualion somente pode tangenciar o raio do comprimento de Plank em apenas dois lugares geométricos.
Para os eixos "x" e "y", quando não tangenciados, Qualion encontra-se no limbo.
A única maneira de Qualion tangenciar o círculo trigonométrico continuamente é se o raio (o proprio comprimento de Plank) crescer à maneira que Qualion desloca-se.
Estaria Qualion, nessa situação, vivendo o Dilema de Zenon?
Última edição por Jonas Paulo Negreiros em 2nd junho 2019, 14:29, editado 2 vez(es)
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Re: Efeito Quálico
É boa esta ideia de limite mínimo.
Jonas, desculpe-me pela demora.
Eu penso que o campo gravitacional é a base, ou a essência do existir.
A gravidade é a própria existência.
Tudo o que existe, são diferentes formas pelas quais a gravidade se expressa.
A gravidade antes de ser uma força, ela é uma geometria, uma curvatura, uma distribuição espaço temporal.
Tudo o que existe, é função do campo gravitacional.
Pode-se ter campo gravitacional sem matéria, mas não pode haver matéria sem este campo.
A matéria é apenas uma expressão da gravidade.
Sendo assim, penso que os campos elétricos e magnéticos também são diferentes formas através das quais a gravidade se expressa.
Creio que se pode aniquilar todos os tipos de campos que conhecemos, todas as formas materiais, que ainda restará o campo gravitacional, com toda a energia que ele representa e inércia respectiva.
Só para esclarecer é oportuno que se diga que a inércia do campo gravitacional chama-se massa, e a inércia dos campos elétrico e magnético, carga.
O terceiro campo que sugeri nas passadas do Qualion, foi apenas uma ousadia da imaginação. Ou seja: o Qualion daria dois passos ortogonais num mesmo plano, que sugerem os campos elétrico e magnético, e depois um terceiro passo, perpendicular ao plano, e também ortogonal à trajetória.
Quanto a esta sua pergunta:
"A condição estática de todos os campos é uma interpretação relativa?"
Todo campo gravitacional que não possuir aceleração em relação à sua origem, ou seja; se esta origem não estiver sob a ação de nenhuma força, este campo está em repouso.
Um aspecto que gosto muito no Qualion é que ele sugere deslocamento do fóton em movimento Browniano, com saltos quânticos. Talvez nada do que conhecemos possa se deslocar de forma contínua. Se for assim, qualquer evento que se considere, sempre ocorrerá de forma discreta, em saltos quânticos.
Precisamos agora de uma extensão desta ideia, deste modelo, para justificarmos o fenômeno do emaranhamento ou entrelaçamento de partículas.
Jonas, desculpe-me pela demora.
Eu penso que o campo gravitacional é a base, ou a essência do existir.
A gravidade é a própria existência.
Tudo o que existe, são diferentes formas pelas quais a gravidade se expressa.
A gravidade antes de ser uma força, ela é uma geometria, uma curvatura, uma distribuição espaço temporal.
Tudo o que existe, é função do campo gravitacional.
Pode-se ter campo gravitacional sem matéria, mas não pode haver matéria sem este campo.
A matéria é apenas uma expressão da gravidade.
Sendo assim, penso que os campos elétricos e magnéticos também são diferentes formas através das quais a gravidade se expressa.
Creio que se pode aniquilar todos os tipos de campos que conhecemos, todas as formas materiais, que ainda restará o campo gravitacional, com toda a energia que ele representa e inércia respectiva.
Só para esclarecer é oportuno que se diga que a inércia do campo gravitacional chama-se massa, e a inércia dos campos elétrico e magnético, carga.
O terceiro campo que sugeri nas passadas do Qualion, foi apenas uma ousadia da imaginação. Ou seja: o Qualion daria dois passos ortogonais num mesmo plano, que sugerem os campos elétrico e magnético, e depois um terceiro passo, perpendicular ao plano, e também ortogonal à trajetória.
Quanto a esta sua pergunta:
"A condição estática de todos os campos é uma interpretação relativa?"
Todo campo gravitacional que não possuir aceleração em relação à sua origem, ou seja; se esta origem não estiver sob a ação de nenhuma força, este campo está em repouso.
Um aspecto que gosto muito no Qualion é que ele sugere deslocamento do fóton em movimento Browniano, com saltos quânticos. Talvez nada do que conhecemos possa se deslocar de forma contínua. Se for assim, qualquer evento que se considere, sempre ocorrerá de forma discreta, em saltos quânticos.
Precisamos agora de uma extensão desta ideia, deste modelo, para justificarmos o fenômeno do emaranhamento ou entrelaçamento de partículas.
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Re: Efeito Quálico
Sendo assim, penso que os campos elétricos e magnéticos também são diferentes formas através das quais a gravidade se expressa.
Talvez a força gravitacional seja "a sobra" entre forças antagônicas, elétricas e magnéticas.
Um corpo eletrizado colhe pedacinhos de papel jogados ao chão, assim como um ímã captura pregos no solo com grande facilidade.
A força do campo gravitacional é desprezível em relação ao campo elétrico ou magnético.
Aparentemente, campos magnéticos ou elétricos são obtidos através de meios materiais: magnetos ou eletretos. Ambos possuem massa.
Essa fato é um complicador para a negação do éter. Como "eletrizar" ou "magnetizar" o espaço, para que uma onda eletromagnética caminhe através dele?
Quanto a esta sua pergunta:
"A condição estática de todos os campos é uma interpretação relativa?"
Todo campo gravitacional que não possuir aceleração em relação à sua origem, ou seja; se esta origem não estiver sob a ação de nenhuma força, este campo está em repouso.
Que tipo de força age sobre o campo gravitacional: elétrica, magnética ou força de contato?
Essa força estaria apoiada em qual referência: origem do Big-Bang ou qualquer ponto cujo raio é igual ao comprimento de Planck?
Precisamos agora de uma extensão desta ideia, deste modelo, para justificarmos o fenômeno do emaranhamento ou entrelaçamento de partículas.
Qualion é um personagem unificador.
Vai ter de resolver essa questão também...
... Se é que Qualion já resolveu alguma coisa !
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Re: Efeito Quálico
Penso que a gravidade seja um campo primário, enquanto que os campos elétrico e magnético são secundários e dependentes dela. Portanto ela não pode ser sobra.Jonas Paulo Negreiros escreveu:Talvez a força gravitacional seja "a sobra" entre forças antagônicas, elétricas e magnéticas.
Sim, mas ela é de atuação infinitamente profunda, enquanto os campos elétrico e magnético são efêmeros, superficiais e por isto mesmo fáceis de serem blindados.Jonas Paulo Negreiros escreveu:A força do campo gravitacional é desprezível em relação ao campo elétrico ou magnético.
Nada é capaz de blindar a gravidade. e isto a torna primordial.
Para se mover um campo gravitacional , é preciso aplicar uma força na sua origem, nas partículas que originam este campo. Ao meu ver estas partículas poderiam ser neutrinos que só interagem com a gravidade, ou qualquer outra partícula do tamanho do comprimento de Planck. Com uma ressalva; desde que esta partícula seja essencialmente campo gravitacional.Jonas Paulo Negreiros escreveu:Que tipo de força age sobre o campo gravitacional: elétrica, magnética ou força de contato?
Acho que no instante do Big-Bang só havia um intenso campo gravitacional. Mas penso também que o Big-Bang pode ter sido uma explosão de partículas de campo gravitacional que ocorreu em toda a extensão do universo, e até hoje estas partículas se juntam formando os corpos celestes que hoje conhecemos. Penso assim porque o campo gravitacional não expande, só aglutina.
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Re: Efeito Quálico
Jonas afirma:
Bosco comenta:
Interessante o seu comentário.
Se colocarmos um magneto dentro de uma esfera oca, cujo material é tenha altíssima permeabilidade, o campo do magneto ficará confinado. Algo semelhante poderia ser feito com eletretros. No entanto, se colocamos uma esfera de chumbo sobre uma mesa, seu peso é transferido para o chão através das pontas das pernas dessa mesa.
Bosco afirma:
Bosco, o neutrino possui massa, logo possui gravidade também. O neutrino possui movimento, logo possui energia cinética.
Suas afirmações dão abertura para outras perguntas:
- Seria o neutrino o próprio gráviton?
- Seria possível "parar" um neutrino, sem que o seu campo gravitacional entrasse em colapso?
A força do campo gravitacional é desprezível em relação ao campo elétrico ou magnético.
Bosco comenta:
Sim, mas ela é de atuação infinitamente profunda, enquanto os campos elétrico e magnético são efêmeros, superficiais e por isto mesmo fáceis de serem blindados.
Nada é capaz de blindar a gravidade. e isto a torna primordial.
Interessante o seu comentário.
Se colocarmos um magneto dentro de uma esfera oca, cujo material é tenha altíssima permeabilidade, o campo do magneto ficará confinado. Algo semelhante poderia ser feito com eletretros. No entanto, se colocamos uma esfera de chumbo sobre uma mesa, seu peso é transferido para o chão através das pontas das pernas dessa mesa.
Bosco afirma:
Para se mover um campo gravitacional , é preciso aplicar uma força na sua origem, nas partículas que originam este campo. Ao meu ver estas partículas poderiam ser neutrinos que só interagem com a gravidade, ou qualquer outra partícula do tamanho do comprimento de Planck. Com uma ressalva; desde que esta partícula seja essencialmente campo gravitacional.
Bosco, o neutrino possui massa, logo possui gravidade também. O neutrino possui movimento, logo possui energia cinética.
Suas afirmações dão abertura para outras perguntas:
- Seria o neutrino o próprio gráviton?
- Seria possível "parar" um neutrino, sem que o seu campo gravitacional entrasse em colapso?
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Re: Efeito Quálico
O neutrino deve ser essencialmente feito de campo gravitacional, logo possui inércia ou massa. Eu defendo que a inércia ou massa não está na matéria, mas no campo gravitacional que a expressa. A matéria é apenas uma expressão do campo gravitacional ou curvatura espaço tempo. Tanto assim que existe uma infinidade de formas para a matéria. Já o campo gravitacional é único. Esta evidência se observa quando de olhos vendados empurramos um objeto. Não sabemos do que se trata, mas podemos conhecer e medir a intensidade exata do campo gravitacional que aquela inércia ou massa representa.Jonas Paulo Negreiros escreveu:Bosco, o neutrino possui massa, logo possui gravidade também. O neutrino possui movimento, logo possui energia cinética.
Quanto ao neutrino, ele não tem movimento próprio por ser uma partícula material, logo, qualquer estado de movimento que ele apresente é sempre relativo, incluindo o repouso.
Provavelmente sim. Depois dos fótons os neutrinos são as partículas mais abundantes na natureza.Jonas Paulo Negreiros escreveu: Seria o neutrino o próprio gráviton?
Respondi logo acima. Como qualquer outra partícula material, o neutrino não está isento da condição de repouso.Jonas Paulo Negreiros escreveu: Seria possível "parar" um neutrino, sem que o seu campo gravitacional entrasse em colapso?
Aliás seria contrariar frontalmente a TRR, afirmar que o neutrino sempre se encontra à determinada velocidade. Ou seja, um observador no mesmo referencial do neutrino saberia estar navegando sempre nesta mesma velocidade, sem mesmo necessitar da informação de um segundo referencial. Isto seria a tese da velocidade absoluta.
Última edição por Bosco em 24th setembro 2016, 01:17, editado 1 vez(es)
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Re: Efeito Quálico
Abaixo, uma sugestão para o Efeito Qualico em 3D, sendo A e B os saltos quânticos que resultam do campo eletromagnético, e por último, na vertical, o salto C do campo gravitacional:
A figura acima sugere que a trajetória em azul de um raio de luz ou um fóton, de baixo para cima, e aparentemente em linha reta pode estar sendo executada num movimento Browniano ou zig-zag ínfimo (em vermelho) que aumenta a trajetória real em até 73,2% (devido a raiz de três).
Os segmentos A, B e C em vermelho, correspondem aos saltos quânticos, e têm sua dimensão igual ao comprimento de luz respectivo.
Os centros dos três círculos definem os únicos instantes da trajetória em azul onde o fóton se torna presente, e pode ser observado ou capturado.
As setas em verde indicam o instante e o sentido de colisão ou assimilação do fóton, quando isto ocorre.
Para se perceber o salto quântico, basta observar que o fóton ou energia em vermelho só poderá ser capturada no instante indicado pelas setas verdes. Noutros momentos da trajetória o fóton não pode ser assimilado e portanto também não pode ser observado.
O modelo denominado "Efeito Qualion" do nosso amigo Jonas, está para o campo eletromagnético, assim como a hidráulica está para a eletrônica., e o modelo que emprega um tecido elástico, está para a gravidade.
A figura acima sugere que a trajetória em azul de um raio de luz ou um fóton, de baixo para cima, e aparentemente em linha reta pode estar sendo executada num movimento Browniano ou zig-zag ínfimo (em vermelho) que aumenta a trajetória real em até 73,2% (devido a raiz de três).
Os segmentos A, B e C em vermelho, correspondem aos saltos quânticos, e têm sua dimensão igual ao comprimento de luz respectivo.
Os centros dos três círculos definem os únicos instantes da trajetória em azul onde o fóton se torna presente, e pode ser observado ou capturado.
As setas em verde indicam o instante e o sentido de colisão ou assimilação do fóton, quando isto ocorre.
Para se perceber o salto quântico, basta observar que o fóton ou energia em vermelho só poderá ser capturada no instante indicado pelas setas verdes. Noutros momentos da trajetória o fóton não pode ser assimilado e portanto também não pode ser observado.
O modelo denominado "Efeito Qualion" do nosso amigo Jonas, está para o campo eletromagnético, assim como a hidráulica está para a eletrônica., e o modelo que emprega um tecido elástico, está para a gravidade.
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Re: Efeito Quálico
Qualion, pelo seu jeito estranho de ser, desaprova o Teorema de Pitagoras.
Conclusões:
- Qualion nunca anda pela hipotenusa;
- O Teorema de Pitágoras é falso no mundo quântico ou matricial;
Ou...
- ... Existe o mundo infinitamente pequeno.
Jonas Paulo Negreiros escreveu:Efeito Quálico
Efeito Quálico
Qualion é um robot que tem uma incrível qualidade: é capaz de mudar de tamanho ao seu bel prazer. Mas Qualion tem um problema: caminha forma estranha. Para avançar, dá um passo para o lado esquerdo e outro para a frente.
Pedimos para Qualion demonstrar suas peculiaridades no quadrado abaixo:
Esse é um quadrado de 1 metro por um metro. Logo, um quadrado de um metro quadrado.
Qualion ajustou seu tamanho para fazer o trajeto desde o canto superior direito do quadrado ao canto inferior esquerdo em quatro passadas:
O Robot fez o trajeto em dois metros.
Nesse novo trajeto, Qualion diminui seu tamanho pela metade, precisou dar 8 passadas para chegar ao destino. Mas o trajeto do Robot continua sendo de dois metros.
Qualion diminui de tamanho novamente. Agora precisa de dezesseis passadas para chegar ao destino.
Ao reduzir de tamanho mais uma vez, Qualion gasta 32 passadas para chegar ao destino. Mas a soma das passadas continua dando 2 metros.
Nesse último exemplo, Qualion precisa de 64 passadas para chegar ao destino. Seu trajeto total ainda é de 2 metros.
Mas, comparando o primeiro trajeto ao último, percebemos que o primeiro tem a qualidade de uma escada e o último assemelha-se a uma rampa.
Se Qualion teimar em continuar diminuindo de tamanho, vai chegar a hora que seu trajeto será praticamente a uma reta:
Quem ver o caminho de Qualion vai jurar que o Robot fez um trajeto de 1,414 metros. Mas Qualion tem certeza que continuará fazendo um percurso de 2 metros de distância.
Conclusões:
- Qualion nunca anda pela hipotenusa;
- O Teorema de Pitágoras é falso no mundo quântico ou matricial;
Ou...
- ... Existe o mundo infinitamente pequeno.
Última edição por Jonas Paulo Negreiros em 2nd junho 2019, 13:54, editado 1 vez(es)
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Re: Efeito Quálico
Numa caminhada de Qualion no mundo quântico ou matricial, suas passadas mínimas terão de respeitar as dimensões de um "espaço quantizado", o qual não pode ser fracionado. Logo, a hipotenusa representa 1,414 x desse espaço.
Régua num mundo matricial
Desta maneira, Quálion somente poderá caminhar em zig-zag e o teorema de Pitágoras não pode funcionar no mundo quântico ou matricial. Funcionaria apenas num mundo onde as dimensões podem ser infinitamente pequenas.
Régua num mundo matricial
Desta maneira, Quálion somente poderá caminhar em zig-zag e o teorema de Pitágoras não pode funcionar no mundo quântico ou matricial. Funcionaria apenas num mundo onde as dimensões podem ser infinitamente pequenas.
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Re: Efeito Quálico
Bosco escreveu:Abaixo, uma sugestão para o Efeito Qualico em 3D, sendo A e B os saltos quânticos que resultam do campo eletromagnético, e por último, na vertical, o salto C do campo gravitacional:
A figura acima sugere que a trajetória em azul de um raio de luz ou um fóton, de baixo para cima, e aparentemente em linha reta pode estar sendo executada num movimento Browniano ou zig-zag ínfimo (em vermelho) que aumenta a trajetória real em até 73,2% (devido a raiz de três).
Os segmentos A, B e C em vermelho, correspondem aos saltos quânticos, e têm sua dimensão igual ao comprimento de luz respectivo.
Os centros dos três círculos definem os únicos instantes da trajetória em azul onde o fóton se torna presente, e pode ser observado ou capturado.
As setas em verde indicam o instante e o sentido de colisão ou assimilação do fóton, quando isto ocorre.
Para se perceber o salto quântico, basta observar que o fóton ou energia em vermelho só poderá ser capturada no instante indicado pelas setas verdes. Noutros momentos da trajetória o fóton não pode ser assimilado e portanto também não pode ser observado.
O modelo denominado "Efeito Qualion" do nosso amigo Jonas, está para o campo eletromagnético, assim como a hidráulica está para a eletrônica., e o modelo que emprega um tecido elástico, está para a gravidade.
Pois é Bosco... em sua interessante proposta, o conflito entre Qualion e Pitágoras fica mais complicado ainda !
PERCEBAM QUE O PROBLEMA DE SUMIÇO DE IMAGENS NA REDE É RECORRENTE.
A FIGURA CRIADA POR BOSCO SIMPLESMENTE DESAPARECEU:
https://2img.net/h/oi64.tinypic.com/2n6chtt.png
Oi, Bosco!
Tente hospedar imagem através do arquivo dos forumeiros!
Última edição por Jonas Paulo Negreiros em 29th outubro 2020, 08:44, editado 3 vez(es)
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Re: Efeito Quálico
As leis da física clássica são observáveis em qualquer lugar do universo.
As "leis" da física quântica são observáveis apenas no sub-mundo !
As "leis" da física quântica são observáveis apenas no sub-mundo !
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Re: Efeito Quálico
Aos amigos que acompanharam e aos que vão acompanhar essa trilha, por favor verifiquem se não há alguma incongruência entre as fotos e os textos.
As fotos originais dessa trilha foram perdidas por conta de uma ação administrativa, no mínimo truculenta, por parte do UOL fotoblog.
As fotos recuperadas de meu arquivo particular passam a ser hospedadas no Arquivo do Administrador dos Forumeiros.
Como sempre há a possibilidade de falhas nesse exaustivo trabalho de re-edição, peço pela ajuda e compreensão de todos.
As fotos originais dessa trilha foram perdidas por conta de uma ação administrativa, no mínimo truculenta, por parte do UOL fotoblog.
As fotos recuperadas de meu arquivo particular passam a ser hospedadas no Arquivo do Administrador dos Forumeiros.
Como sempre há a possibilidade de falhas nesse exaustivo trabalho de re-edição, peço pela ajuda e compreensão de todos.
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Re: Efeito Quálico
Entrei de gaiato no navio...
Policarpo Yoshin Ulianov, colega da página ""Odisseia na Internet" no Blog Sapo, gostava (e ainda deve gostar) de criar universos imaginários. Sua ferramenta favorita de criação era o programa Minercraft.
Certo dia, recebi um pedido para ajudá-lo na revisão de um artigo sobre o aumento do comprimento de Plank dentro do Horizonte de Eventos de um Buraco Negro.
Que "viagem", hein ?
O artigo de Policarpo suscitava, nada mais, nada menos, um caminho para unificação da Relatividade Geral com a Física Quântica.
Senti-me lisonjeado pelo convite de revisão do artigo. À principio, relutei em atendê-lo, sugeri buscar alguém mais capacitado, mas Policarpo insistiu que eu o ajudasse.
Recebi os originais de Policarpo via computador. Discutimos o assunto por teleconferência entre Floripa e a Terra da Uva.
Compreendi vagamente o objetivo do trabalho de Policarpo, mas quanto à descrição matemática, confesso que era e ainda é muita areia para o meu caminhãozinho ...
Semanas depois, o artigo foi publicado por uma revista inglesa, na versão digital.
Infelizmente, a revista não resistiu ao tempo, mas todo o material produzido em sua breve passagem pelo meio editorial encontra-se disponível na rede.
Quem tiver interessado, dê um pulo até lá:
Resumo
http://gpcpublishing.org/index.php/gjp/rt/metadata/366/pdf_16
Arquivos da Revista
http://gpcpublishing.org/index.php/gjp/issue/archive
Policarpo Yoshin Ulianov, colega da página ""Odisseia na Internet" no Blog Sapo, gostava (e ainda deve gostar) de criar universos imaginários. Sua ferramenta favorita de criação era o programa Minercraft.
Certo dia, recebi um pedido para ajudá-lo na revisão de um artigo sobre o aumento do comprimento de Plank dentro do Horizonte de Eventos de um Buraco Negro.
Que "viagem", hein ?
O artigo de Policarpo suscitava, nada mais, nada menos, um caminho para unificação da Relatividade Geral com a Física Quântica.
Senti-me lisonjeado pelo convite de revisão do artigo. À principio, relutei em atendê-lo, sugeri buscar alguém mais capacitado, mas Policarpo insistiu que eu o ajudasse.
Recebi os originais de Policarpo via computador. Discutimos o assunto por teleconferência entre Floripa e a Terra da Uva.
Compreendi vagamente o objetivo do trabalho de Policarpo, mas quanto à descrição matemática, confesso que era e ainda é muita areia para o meu caminhãozinho ...
Semanas depois, o artigo foi publicado por uma revista inglesa, na versão digital.
Infelizmente, a revista não resistiu ao tempo, mas todo o material produzido em sua breve passagem pelo meio editorial encontra-se disponível na rede.
Quem tiver interessado, dê um pulo até lá:
Resumo
http://gpcpublishing.org/index.php/gjp/rt/metadata/366/pdf_16
Arquivos da Revista
http://gpcpublishing.org/index.php/gjp/issue/archive
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Gráviton, onde tu estás que não te encontro ?
Re: Efeito Quálico
Ao meu ver a relatividade tem erros básicos infelizmente.Jonas Paulo Negreiros escreveu:um caminho para unificação da Relatividade Geral com a Física Quântica.
(não se trata dos resultados, mas dos conceitos).
Mas deveria existir uma unificação sim e deveria ser entre a física clássica e a física quântica.
E ela deve ser resolvida assim que compreendermos bem a interação de universos paralelos no nosso universo.
Então a física quântica deixaria de existir, pois tudo seria explicado pela física clássica, claro adicionando mais elementos, dimensões.
Mas talvez não desaparecesse tb.
Afinal temos a geometria plana e a 3d e por termos a 3d a plana não some apesar da 3d a incorpora-la.
Hoje oq conhecemos por física quântica no futuro poderemos conceber como sendo a física para quando levamos em conta a interação entre universos.
Xevious- Físico Profissional
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