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Modelo Small Bang - Criando um universo a partir do nada

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Modelo Small Bang - Criando um universo a partir do nada  Empty Modelo Small Bang - Criando um universo a partir do nada

Mensagem por Policarpo 8th maio 2024, 23:17

Olá pessoal do fórum Física 2100,  

Meu nome é Policarpo Yoshin Ulianov e fui convidado pelo Jonas Negreiros para falar um pouco aqui sobre minhas teorias de física.
Eu desenvolvi uma nova teoria chamada UT - Ulianov Theory, que é composta de quatro partes principais:
1 - Um modelo de espaço tempo digital chamado USN - Ulianov Sphere Network;
2 - Uma teoria de cordas chamada UST - Ulianov String Theory;
3 - Um modelo cosmológico chamado Small Bang Model;
4 - Um modelo atômico chamado UAT - Ulianov Atomic Model

Fiz uma apresentação completa da onde vieram minhas teorias na seguinte postagem:

Conversa Geral / Ulianov Theory - Policarpo Yoshin Ulianov

O Big Bang

As origens do universo sempre fascinaram os cientistas, com a Teoria do Big Bang (TBB) predominando sozinha nas discussões cosmológicas pelos últimos 70 anos.
A TBB foi fundamentada nas observações de Hubble, e postula que o universo se originou de um ponto singular (singularidade inicial), extremamente denso e quente, que vem se expandindo ao longo do tempo.
Ela explica a formação inicial de hidrogênio e hélio e afirma a existência da radiação cósmica de fundo em micro-ondas como remanescente do estado inicial quente e denso.
Apesar de seu sucesso em elucidar muitos fenômenos cósmicos, a Teoria do Big Bang apresenta deficiências e certas anomalias observacionais permanecem sem solução:
1 - Para onde foi a antimatéria?
2 - Como foram formadas as Galaxias e porque as mesmas tem formato do discos espirais?
3 - Como foram formados os buracos negros supermassivos (SMBH – Super Massive Black Hole) e porque as Galáxias tem um SMBH no seu centro?
4 - Toda as galáxias tem SMBH ou algumas não possuem isto?
5 - O que é a matéria escura e qual sua origem?
6 - O que é a energia escura e qual a sua origem?
7 - Por que o universo é tão uniforme em todas as direções?
8 - De onde surgiu a singularidade inicial definida no tempo zero?
9 - Como é possível existir a singularidade inicial que é um ponto de temperatura infinita e densidade de energia infinita?
10 - O que existia no universo  antes do Big Bang?

O Small Bang

Neste contexto o Modelo do Small Bang  (MSB) definido dentro da Ulianov Theory , apresenta uma alternativa intrigante a TBB , baseada no princípio da "Gênese do Universo Shunyata" (ou "Gênese do Universo Vazio"), que propõe que o universo emerge do "nada", um estado de massa e energia zero. O MSB elucida a gênese da matéria através de buracos negros de antimatéria, oferecendo um mecanismo único para a criação do universo e também é possível que o MSB explique a origem da matéria escura. Desta forma as 10 questões acima que a TBB não responde são todas respondidas pelo MSB.

Cabe observar que são dois modelos opostos, assim se o MSB for correto, ele derruba o TBB e se a TTB for correto ele invalida o MSB.

Entretanto nos 13,8 bilhões de anos de duração do universo o Small Bang e o Big Bang diferem basicamente em um período de tempo inicial do universo que tem apenas dois milissegundos de duração que é o tempo no qual ocorreu a inflação cósmica do universo.

A Inflação Cósmica

A Teoria da Inflação Cósmica (TIC), proposta em 1979 pelo físico Alan Guth, é o segundo pilar fundamental para o Modelo do Small Bang (o primeiro pilar é o no princípio da "Gênese do Universo Shunyata").

O Dr. Guth propôs a Teoria da Inflação Cósmica para resolver o problema da uniformidade do universo (questão 7 listada acima) que a TBB sozinha não resolve, sugerindo um período de expansão exponencial logo após o início do universo. Essa rápida expansão, impulsionada por um hipotético campo inflacionário denominado campo de Inflaton, visa explicar a uniformidade observada da radiação cósmica de fundo em micro-ondas e a estrutura em grande escala do cosmos.

De acordo com a TIC, o universo se expandiu de uma escala microscópica para uma macroscópica em uma fração de segundo, preparando o terreno para a formação de galáxias, estrelas e planetas.

Até hoje, no âmbito do TBB, o conceito central da TIC é amplamente aceito. No entanto, faltam dados experimentais concretos sobre a inflação cósmica que permitam, por exemplo, o cálculo preciso de sua ocorrência e o detalhamento de seus principais parâmetros. Este inclusive é o motivo por que o Dr. Alan Guth ainda não ganhou um prêmio Nobel de Física, sendo que estão esperando apenas que algum experimento físico (por exemplo a analise da radiação CMB – Cosmic Microwave Background) permita calcular melhor os parâmetros da inflação cósmica e características do campo Inflaton).

Essa lacuna está sendo preenchida agora pelo Modelo do Small Bang, pois como a inflação cósmica sustenta o MSB, ele oferece um relato abrangente dos eventos no início do universo, baseado no campo de inflaton. Essa abordagem não apenas estabelece uma base teórica para compreender a origem do nosso universo, mas também fornece evidências para a existência do inflaton e permite o cálculo detalhado de suas características, incluindo sua duração.

Comparação entre o Big Bang e o Small Bang

A figura a seguir mostra a densidade de energia na Teoria do Big Bang e no modelo do Small Bang.
Podemos observar neste gráfico que para um tempo zero, a densidade de energia e a temperatura no modelo Small Bang é igual a zero e que no Big Bang, a temperatura e densidade de energia, no tempo zero, tende a um valor infinito. Depois da inflação cósmica MSB e considera que foi criada toda a matéria e a energia que existe no universo até hoje e então, desta forma, os dois modelos passam a convergir, o que pode ser observado nas curvas dessa figura.

Modelo Small Bang - Criando um universo a partir do nada  Msb-tb10

Na próxima postagem vou apresentar mais detalhes sobre o Modelo Small Bang
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Modelo Small Bang - Criando um universo a partir do nada  Empty Small Bang - Imagens e Links - I

Mensagem por Jonas Paulo Negreiros 9th maio 2024, 01:56

Ok, Policarpo!
Poderia explicar melhor a figura de comparação entre o Big Bang e o Small Bang?


Última edição por Jonas Paulo Negreiros em 9th maio 2024, 19:31, editado 9 vez(es)

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Modelo Small Bang - Criando um universo a partir do nada  Empty Re: Modelo Small Bang - Criando um universo a partir do nada

Mensagem por Policarpo 9th maio 2024, 02:00

Caro Jonas,

Esta curva eu aproveitei um de um artigo inglês e está um pouco poluída com textos.
Veja agora apenas as duas curvas:

Modelo Small Bang - Criando um universo a partir do nada  Msb-tb11

Esse é um gráfico que mostra a densidade de energia em relação ao tempo.
Densidade de energia, significa uma quantidade de fixa energia (incluindo energia que existe na matéria) de que existe no universo, dividida pelo volume do universo.

Isso também é proporcional à temperatura, ou seja, uma alta densidade de energia representa um espaço com ata temperatura e baixa densidade de energia indica um espaço com baixa temperatura.

Para um tempo zero (onde o universo se inicia) podemos ver claramente a diferença entre o Small Bang e o  Big Bang:
  • No MSB não existe nenhuma matéria, nenhuma energia no início do universo, e um Universo Vazio, o  Universo Shunyata do Budistas... Então no Small Bang a densidade de energia e a temperatura são iguais a zero no início do universo e continua assim até o começo da inflação cósmica.

  • No Big Bang, por sua vez, toda a energia (incluindo a energia que depois vai criar a matéria) já existe no primeiro instante do universo em um volume muito pequeno criando uma singularidade onde a densidade de energia tende ao infinito e a temperatura também entende ou infinito e por isto este ponto não aparece no gráfico.

Então no Big Bang com o passar do tempo a energia é contante mas o tamanho do universo aumenta de forma exponencial devido a inflação cósmica e assim a densidade tambem cai de forma exponencial.

No Modelo Small Bang energia inicial no universo é igual a zero e permanece assim até o inicio da inflação cósmica, onde existem 2 processos básicos que criam matéria e energia:
1 – No espaço vazio existem flutuações quânticas que geram partículas virtuais de matéria e antimatéria e tambem fótons e antifótons e micro buracos negros de matéria e antimatéria. A expansão acelerada do espaço transforma as partículas virtuais (que tem energia total nula) em partículas reais que possuem energia ou massa.
2 – Micro buracos negros de antimateria são “esticados” pelo campo inflaton e desta forma eles crescem “comendo” antimatéria do espaço vazio (antiprótons e pósitrons) e expelem matéria (prótons e elétrons) como resíduo de seu processo de “alimentação”.

Estes dois processos crescem de forma exponencial com a expansão do universo e desta forma mesmo com o volume do universo crescendo (o que reduz o valor da densidade) a quantidade de energia/matéria aumenta mais rapidamente e assim a densidade total de energia do universo aumenta até o final da inflação cósmica. Com o fim da inflação cósmica os micro buraco negros se transformaram em buracos negros super massivos (SMBH – Super Massive Black Holes) cercados por nuvens de matéria em espiral que eles expeliram no seu processo de crescimento. Alem disso a quebra de partículas virtuais é interrompida e desta forma a quantidade total de matéria/energia se torna constante e igual a quantidade de matéria e energia que existe hoje no universo, que é a mesma quantidade de energia no inicio do Big Bang.

Desta forma no final da inflação cósmica o modelo Small Bang apresenta:
1 - Tamanho do universo igual ao tamanho considerado no Big Bang
2 - Quantidade de energia (incluindo energia contida na matéria) igual a quantidade de energia no Big Bang.
Desta forma no final da inflação cósmica a densidade de energia no Small Bang é igual a densidade de energia no Big Bang.
Cabe observar que ainda existem diferenças no fim da inflação cósmica (tempo igual a 2 milissegundos):
A - No Small Bang a maior parte da energia já se encontra na forma de matéria e assim a temperatura do espaço é baixa. Os SMBH já estão cercados por nuvens espirais de hidrogênio com centenas de anos luz de diâmetro.
B – No Big Bang existe apenas energia formando um plasma que ainda deve ser convertido em matéria e, portanto a temperatura ainda é muito elevada. Desta forma as nuvens de hidrogênio vão se formar apenas 380 mil anos após o Big Bang. Cabe observar que neste caso a conversão de energia em matéria tambem gera antimatéria mas o Big Bang não explica onde esta matéria foi parar.
A imagem a seguir mostra como um par virtual próton-antipróton é quebrado pela inflação cósmica e gera um próton e um antipróton reais.
Modelo Small Bang - Criando um universo a partir do nada  Figure16
Este mesmo processo ocorre com pares virtuais de elétron-positon  , fóton-antifóton  e micro buracos negos de matéria/antimatéria.

A figura a seguir mostra um micro buraco negro de antimatéria sendo esticado e produzindo 3 jatos de matéria que são jogados em uma trajetória espiral.
Modelo Small Bang - Criando um universo a partir do nada  Figure17
Observe aqui que o micro buraco negro gira e funciona como se fosse uma serra circular  cortando um buraco na superfície de um lago congelado.
A geração de jatos de matéria ocorre apenas na linha do equador do horizonte de evento do buraco negro em rotação, onde são separadas partículas virtuais (prótons/antiprótons e elétrons/pósitrons) sendo que o BH consume a antimatéria (antiprótons e pósitrons) expelindo a matéria (prótons e elétrons) em alta velocidade como uma forma de resíduo. Note que esse tipo de quebra pode acontecer também no polo do micro buraco negro, mas nesse caso, o próton ou elétron é emitido em baixa velocidade e cai de novo dentro do buraco negro, então seu efeito é nulo. Assim, somente na linha do equador do buraco negro vão existir jatos de matéria sendo criados e expelidos em altíssimas velocidades.

É importante observar que vai existir neste processo a conservação de momento linear e de momento angular, ou seja, se o jato de matéria é expelido em uma certa velocidade em uma direção o buraco negro, vai girar na outra direção  oposta de forma a manter o momento angular toal nulo.

Da mesma forma para o momento linear total nulo  é necessário que sejam expelidos dois jato de lados opostos do buraco negro. Nessa figura, por exemplo, com 3 jatos sendo expelidos, não vai existir equilíbrio de momento linear e isso vai fazer com que o buraco negro seja deslocado para um lado e com isso, dois jatos vão tender a se fundir e no final ao invés de 3 jatos, vão sobrar apenas dois jatos um para cada lado.

Dessa forma, para que exista equilíbrio no momento linear, é preciso que surjam pares de jatos em linhas opostas dos buraco negro e por isso vão existir basicamente dois pares ou quatro pares, o que gera galáxia com dois braços espirais ou quatro braços espirais...

Esta ultima imagem é uma foto de uma mangueira de jardim expelindo dois jatos de agua sobre a grama onde foram tracadas linhas vermelhas sobre os jatos para facilitar a visualização da água.

Modelo Small Bang - Criando um universo a partir do nada  Mangue10

Adivinhem o desenho que estes jatos de agua expelidos em direções opostas com a ponta da mangueira girando forma?

Uma dupla espiral...

Um SMBH  girado e expelindo dois jatos de protons e elétrons (que vao formar átomos de hidrogênio) gera uma nuven na forma de um disco em dupla espiral:

Modelo Small Bang - Criando um universo a partir do nada  Figure18

É o mesmo desenho da agua expelida pela mangueira...

Assim da lista de 10 coisas que o Big Bang não explica o Small Bang resolveu 4 até o momento:

1 - Para onde foi a antimatéria?
Resposta: Para dentro dos buracos negros super massivos que são feitos de antimatéria.

2 - Como foram formadas as Galaxias e porque as mesmas tem formato do discos espirais?
Resposta: São geradas a partir de jatos  espirais de matéria expelidos por buraco negros super massivos.

3 - Como foram formados os buracos negros supermassivos (SMBH – Super Massive Black Hole) e porque as Galáxias tem um SMBH no seu centro?
Resposta: São geradas a partir de micro buraco negros de antimatéria que são esticados pela inflação cósmica e forçados a crescer (comendo antimatéria gerada com energia roubada do campo inflaton) até se tornarem os por buraco negros super massivos de antimatéria.

4 - Toda as galáxias tem SMBH ou algumas não possuem isto?
Resposta: Sim é o SMBH  que gera a galáxia.


Última edição por Policarpo em 10th maio 2024, 03:13, editado 7 vez(es)
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Mensagem por Jonas Paulo Negreiros 9th maio 2024, 02:05

Ok, Policarpo, vou fazer um convite aos colegas da velha guarda.


Última edição por Jonas Paulo Negreiros em 15th maio 2024, 12:15, editado 1 vez(es)

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Mensagem por casasanta 14th maio 2024, 23:53

Um abraço à todos que aqui passar.

Oi, Policarpo; tudo bem? Prazer em estar aqui, me dirigindo a você, à convite de meu velho amigo Jonas, para me somar nesta discussão, com um assunto repleto de pontos que movem nossas imaginações no que cremos ser as verdade deste incrível universo.
Por enquanto, por não ter tempo em permanecer neste momento, deixo algumas questões para um melhor esclarecimento sobre a MSB.
Você deve saber que onde for que expuser sua "teoria", implacavelmente terá que passar por uma sabatina feroz. Pois são explicações que abarcam eventos físicos que não são fáceis nem mesmo pelas nossas imaginações, como são os da TBB.

Na primeira figura, a do gráfico das curvas de expansão do universo, o ponto inicial da linha de tempo está definido em 1 segundo elevado a -42, e não como tempo zero. Você sabe por que?

A quebra de partículas virtuais é interrompida pelo fato de não haver mais antimatéria para ser separada da matéria? A matéria não é "comida" pelos buracos negros?

Você diz que no tempo de 2 milissegundos há o fim da inflação cósmica. É o fim da inflação cósmica ou é o fim do aumento da densidade? Pois creio que você defende que a inflação cósmica continua, e continuará, talvez por toda a eternidade.

Agora explica melhor sobre os SMBH já estarem cercados por nuvens espirais de hidrogênio com centenas de anos luz de diâmetro, no tempo de 2 milissegundos.

Deixo, então, estas questões, e espero que nos aprofundemos nesta MSB. Esperemos mais convidados que o Jonas puder encontrar.
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Mensagem por Policarpo 15th maio 2024, 22:26

Caro Casasanta

Obrigado peles perguntas pois isto enriquece muito a discursão.


Pergunta 1:Na primeira figura, a do gráfico das curvas de expansão do universo, o ponto inicial da linha de tempo está definido em 1 segundo elevado a -42, e não como tempo zero. Você sabe por que?
Resposta: A escala adotada no tempo é logarítmica e este tipo de escala tem o defeito de não admitir um valor zero...
Por isto foi colocado 10^-42 segundos, mas o inicio de fato seria no tempo zero...
Somente indicar zero numa escala logarítmica se torna um erro grosseiro para os matemáticos e desta forma não posso colocar t=0. Poderia por exemplo botar t = 10^-1000000000000 mas ainda assim é um valor maior que zero, e então o gráfico logaritmo é uma ótima ferramenta para ampliar uma escala gráfica, mas seu defeito é que proíbe o uso do zero!


Pergunta 2:A quebra de partículas virtuais é interrompida pelo fato de não haver mais antimatéria para ser separada da matéria? A matéria não é "comida" pelos buracos negros?
Resposta: A quebra de partículas virtuais é interrompida quando o campo inflaton se desliga e a inflação cósmica acaba.

Pergunta 3:Você diz que no tempo de 2 milissegundos há o fim da inflação cósmica. É o fim da inflação cósmica ou é o fim do aumento da densidade? Pois creio que você defende que a inflação cósmica continua, e continuará, talvez por toda a eternidade.
Resposta: Veja bem existem dois tipos de expansão do universo, a expansão normal onde o universo cresce "apenas" na velocidade da luz e a expansão inflacionaria onde o universo dobra de tamanho num tempo muito curto (que eu calculo ser de 10 a 20nano segundos). Assim a inflação acelerada (inflação cósmica) de fato dura apenas 2 milissegundos (neste tempo o universo dobra de tamanho 17 vezes) e depois acabe e então o universo continua se expandindo apenas com a velocidade da luz...

Pergunta 4:Agora explica melhor sobre os SMBH já estarem cercados por nuvens espirais de hidrogênio com centenas de anos luz de diâmetro, no tempo de 2 milissegundos.
Resposta: Vejamos o seguinte durante 10ns o micro buraco negro gera uma nuvenzinha de protons e elétrons emitidos numa alta velocidade de por exemplo 0.1% da velocidade da luz. Isto gera uma nuvem de hidrogênio com 3mm de diâmetro contendo por exemplo um bilhão de átomos. A inflação cósmica faz esta nuvem dobrar de tamanho 170 vezes, e no final o tamanho dela será: 0.0003 x 2^170 = 4.4 x 10 ^48 m de diâmetro, mas vão ser uns poucos átomos por ano luz e assim isso é muito grande mas de fato não é uma nuvem de verdade... Cem mil anos luz são cerca de 9.5 x 10^20 m que é muito menor que 4.4 x 10 ^48 (que seria o tamanho máximo da nuvem) mas representa um ponto intermediário onde o BH já estava bem grande e emitindo muita matéria formando uma nuvem com por exemplo um milhão de kn de diâmetro, que então dobou de tamanho "apenas" umas 40 vezes atingindo um tamanho final de 100 mil anos luz...
O fato é que no Small Bang Model toda a material da galáxia é expelida pelo SMBH em uma nuvem de hidrogênio com formato espiral que não vai ter um borda bem definida e assim além da nuvem de 100000 mil anos luz de gas que "ascendeu" formando estrelas vai existir mais um halo com um milhão de anos luz de diâmetro de gas mais fino que não formou estrelas. Mas este gas na borda ficou mais longe da atração gravitacional da galáxia e foi sendo perdido em 13,8 bilhões de anos com a expansão normal do espaço "apenas" a velocidade da luz...
Eu também fiquei um pouco espantado de ver que a galáxia estava praticamente pronta, em forma de nuvem de hidrogênio no final da inflação cósmica, mas, de fato, não tem outra explicação...
É isso que deve ter acontecido: Na periferia da nuvem, regiões com cerca de 5 a 10 anos luz de raio (contendo hidrogênio rarefeito) foram sendo colapsadas num único ponto e criando estrelas (por isto as estrelas vão estar na faixa de 5 a dez anos uz umas das outras na borda da galaxia)
E mais para o centro da galaxia, essas regiões são menores porque tinha mais gás, então as estrelas ficaram mais próximas umas das outras (na faixa de apenas um ano luz ate um mês luz).
Depois que esse gás entrou em colapso no centro de cada região esférica ele gera uma Estrela, normalmente uma gigante azul que queimam rapidamente (500 mil anos de vida), explodem e geram mais gás interestelar, que vai formar estrelas de segunda geração como o nosso sol!
É um processo fascinante mesmo....

Obrigado pelas pergunta e se ficarem mais duvidas é muito bom para mim poder responder...








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Modelo Small Bang - Criando um universo a partir do nada  Empty Re: Modelo Small Bang - Criando um universo a partir do nada

Mensagem por casasanta 17th maio 2024, 02:43

Policarpo, entendi um pouco mais. Entretanto, aumentaram minhas dúvidas. Eu tinha várias perguntas para fazer. Agora tenho muitas. Mas aqui é melhor escolher duas ou três que, por ventura, possam fazer a diferença.

Primeiramente, peço desculpas antecipadas pelo que eu vou dizer nas próximas linhas. Trata-se de um equívoco matemático que encontrei nas suas linhas. São enganos que não prejudicam a objetividade de suas explicações, isto é, corrigindo os números, todo texto continua valendo.
O erro é o seguinte: acho que você teve alguma "over dose" de números quando anunciou que se dobrarmos o comprimento de 3mm por 170 vezes temos um comprimento de 4.4 x 10^48m.
Pois, pelos meus cálculos, o resultado é 4.4 x 10^45m.
Agora, continuando na "over dose", calcule novamente quantos anos/luz esse resultado dá. Pois, de acordo com meus cálculos, convertendo este resultado menor (4.4 x 10^45m), em anos/luz, dá (4.7 octilhões de anos/luz). Isso são 346 quatrilhões de universos TBB ou MSB enfileirados.

Tem uma coisa importante, que você precisa considerar. Quando você diz que do início da expansão acelerada até os 2 milissegundos, o espaço dobrou 170 vezes; qual era o diâmetro antes da primeira dobra? Imaginando que você tenha considerado que o universo começou, não do zero, pois zero vezes 2 é zero. Então, o que entendo ser o mais coerente é considerar este início medindo (1.6 x 10^-35 metros), que é o comprimento de Planck. Entretanto, calculando o resultado destas 170 dobras no comprimento de Planck, temos 2.53 anos/luz. Teríamos que dobrar mais 15 vezes para chegarmos em 82879 anos/luz. Para que haja 170 dobras para termos os 100 mil anos/luz teríamos que começar com um universo medindo (6.326 x 10^-31m). Não sei de onde saiu o valor (170), mas parece que as contas não fecham com ele.

Depois você comentou mais números, mas, como demorei muito até chegar aqui, vou aguardar sua resposta.

Confesso que achei interessante que, no horizonte de eventos dos primeiros buracos negros que se formariam no início da expansão, ocorre a separação da matéria e antimatéria, havendo, então, o aprisionamento da antimatéria dentro do buraco negro, enriquecendo o universo com matéria. Pensando bem, isso é até mais aceitável que a tal densidade da singularidade da TBB.

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Modelo Small Bang - Criando um universo a partir do nada  Empty Re: Modelo Small Bang - Criando um universo a partir do nada

Mensagem por Policarpo 17th maio 2024, 21:12

Caro Casasanta

No meu excel estou colocando "=0.003 *2^170" e isto gera "4.48973E+48"...
Mas se  você calculou que é 4.4 x10^45m pode ser tambem este valor.
Isto de fato é um numero extremamente elevado bem maior pode exemplo que o tamanho do universo observável que é de 8x10^26m.
Note que este valor de tamanho de nuvem inicial foi um valor pequeno "chutado" com a finalidade de mostrar que quando o campo inflaton dobra o tamanho do universo N vezes algo muito pequeno vira algo gigantesco...
Assim vou ser um pouco mais técnico agora:

1 - Da onde vem o N = 170  vezes?
Um micro BH em massa de Planck = 2.17645E-08 Kg.
A Galáxia UGC 2885 é a maior conhecida no Universo e tem massa de 2 trilhões de massas solares = 3.977E+42 kg
Assim o ganho de massa é de  3.977E+42/2.17645E-08 = 1.82767E+50
sendo que 2^167 =  1.87072E+50
Assim, como o fator de aumento de massa é igual ao fator de aumento de raio o valor de N (com "ganho" de 2^N) deve ser maior que 167.
Cabe observar que este primeiro micro BH surge em função da ação do campo inflaton e desta forma o inflaton ja teria dobrado  o raio do universo uma ou duas vezes antes de começar a agir sobre este uBH. Alem disso 2 trilhões de massas solares é um numero muito redondo (poderia ser por exemplo 2,5) e podem existir galaxias duas ou três vezes maiores que não são vistas da Terra.
Desta forma estou considerando que N = 170, mas de fato ficaria numa faixa de  N =167 a N =173...

Cabe observar que no modelo atual é dito que o inflaton expandiu o universo por um fator de 10^30 a 10^40 vezes e assim 10^50 seria apenas um fator maior...

2 - Duração do inflaton.
Tenho um calculo baseado na radiação CMB (Cosmic Microwave Background) que mostra que o inflaton dobra o raio do universo num tempo da ordem de 11 a 12 nano segundos. Considerando  t = 170 x 11.5ns = 1995 ns = 2ms

Cabe observar que no modelo atual é dito que o inflaton durou apenas 10^-20 a 10^-10s então 2 milisegundos é um tempo enorme...

3 - Tamanho do universo.

Se considerarmos que o universo inicia numa bolha com um diâmetro igual ao comprimento de Planck (1.61624E-35m) o efeito do inflaton na primeira janela de 11.5ns apenas dobraria este valor (passando para 3.23248E-35m). Entretanto esta bolha se expande a velocidade da luz e assim em 1ns ela vai ter um tamanho de  1E-9s x 299.792.458m/s =  0.299 m e em 10ns vai ter um tamanho de 3m. Deste ponto em diante a ação de dobar se torna mais rápida que a luz pois a velocidade da luz em 20ns o tamanho é de 6m (em 30ns é 9m e em 40ns é 12m), e dobrando a cada 10ns temos 6m em 20 ns; 12m em 30ns; 24m em 40ns.  ou seja a partir de 10ns o efeito do inflaton é igual ou supera o efeito da expansão a velocidade da luz.  

Assim podemos considerar que o inflaton atua sobre um universo com raio de 3 m e o raio final fica sendo 3 x 2^170 = 4.48973E+51
(mas poderia ser tambem 0.3 x 2^167 = 5.61217E+49).
Este tamanho é bem maior que as estimativas atuais pois consideram o inflaton expandindo de 10^30 a 10^40 vezes e assim no final do inflaton seria 10^40m "apenas".

Um aspecto interessante desse modelo é que nos 13,8 bilhões de anos luz que se seguiram, com o universo completo se expandiu "apenas" a velocidade da luz, ele de fato não cresceu quase nada pois 13,8 bilhões de anos luz é igual a 1.3E26m  e 4.5E51m+ 1.3E26m = 4.5E51m, assim o raio do universo como um todo não aumentou praticamente nada depois do inflaton...

4 - Tamanho do universo observável
Considerando que nosso universo observável começa com uma bolha de 1.6E-35m (comprimento de Planck) no final do inflaton ele fica com 2.4E+16m ou seja 2.5 anos luz e depois em 13,8 bilhões de anos ele se expande até ficar com 8x 10 ^26m.

O ponto forte do modelo é realmente explicar que antimatéria foi para dentro dos buracos negros supermassivos e além disso que este buraco expeliu uma nuvem de hidrogênio com formato espiral.

No caso da via láctea esta nuvem teria um diâmetro inicial de apenas 6.31E-31m se for considerado o fator de 2^170,  mas pode ser considerado um tamanho inicial maior por exemplo 3mm com fator de "apenas" 2^78...
Como a massa da Via Láctea é de 4.09E+41 Kg = 2^164 x massa Planck.
Assim o uBH que gerou a Via Láctea foi criado num tempo de 60ns apos o inicio do inflaton e dobrou de massa 164 vezes...
Note que neste caso o raio do uBH que era de  0.8E-35m (comprimento de Planck/2) gera um BH super massivo com 1.8E+14m de raio ou 0.02 anos luz de raio (que é um buraco negro bem grande e por isto é chamado de super massivo).

Fico bastante contente com essas suas perguntas, pode continuar perguntando, pois sei que tem outros aspectos críticos  do Small Bang que podem ser questionados...
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Modelo Small Bang - Criando um universo a partir do nada  Empty Re: Modelo Small Bang - Criando um universo a partir do nada

Mensagem por casasanta 18th maio 2024, 00:17

Agora minhas desculpas é pelo meu erro. Em vez de eu fazer um cálculo simples, multipliquei 0.003 por 2, pressionando "=" 170 vezes. Mas errei na contagem destes pressionamentos, atingindo 160, acreditando que já havia chegado aos 170. Um descuido infantil. Portanto, 0.003 x 2^170 realmente é 4.48973E+48. E 0.003 x 2^160 = 4.3845E+45.

Vamos falar sobre as coisas de hoje, pois as do famigerado BANG não são tão objetivamente palpáveis.
Os atuais buracos negros do MSB "comem" matéria? Claro que você irá dizer que sim - não há como negar isso. Mas, "comendo " matéria, não estariam se tornando nulos? Pois são feitos de antimatéria.
E, à propósito, o acúmulo de antimatéria, que pode ser considerada antimassa, gera campo gravitacional que atrai matéria tal como o acúmulo de matéria?
Se buracos negros constituídos por antimatéria existem, é possível que existam planetas feitos de antimatéria? Ou mesmo estrelas?

Parece que meu amigo Jonas, nesta longa ausência, está preparando um bom e vasto material para apresentar aqui. Esperemos...
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Mensagem por Jonas Paulo Negreiros 18th maio 2024, 11:13

casasanta escreveu:Agora minhas desculpas é pelo meu erro. Em vez de eu fazer um cálculo simples, multipliquei 0.003 por 2, pressionando "=" 170 vezes. Mas errei na contagem destes pressionamentos, atingindo 160, acreditando que já havia chegado aos 170. Um descuido infantil. Portanto, 0.003 x 2^170 realmente é 4.48973E+48. E 0.003 x 2^160 = 4.3845E+45.

Vamos falar sobre as coisas de hoje, pois as do famigerado BANG não são tão objetivamente palpáveis.
Os atuais buracos negros do MSB "comem" matéria? Claro que você irá dizer que sim - não há como negar isso. Mas, "comendo " matéria, não estariam se tornando nulos? Pois são feitos de antimatéria.
E, à propósito, o acúmulo de antimatéria, que pode ser considerada antimassa, gera campo gravitacional que atrai matéria tal como o acúmulo de matéria?
Se buracos negros constituídos por antimatéria existem, é possível que existam planetas feitos de antimatéria? Ou mesmo estrelas?

Parece que meu amigo Jonas, nesta longa ausência, está preparando um bom e vasto material para apresentar aqui. Esperemos...

Obrigado pela citação, Casasanta!

Estou acompanhando essa trilha como observador. Percebo que sua participação nesse debate tem sido muito estimulante, pois seu conhecimento cosmológico, tanto no "submundo" atômico como macrocósmico são igualmente muito ricos.

Quanto a mim, sou uma nulidade tanto em física quântica quanto relativística. Então, sobrou-me apenas a física clássica como prêmio de consolação.

Apesar de ser técnico eletrônico, nunca entendi como funciona o (efeito) transistor. No entanto, penso entender razoavelmente como funcionam as válvulas eletrônicas termo-iônicas, derivadas do Efeito Édison, descoberto em 1875.

O diodo de Flemming, por exemplo, é uma válvula eletrônica detetora de ondas de rádio e também retificadora de correntes elétricas, foi inventado em 1904. A válvula termo-iônica Audion (triodo amplificador) foi inventada por Lee de Forest em 1906. Note que essas duas invenções só foram explicadas através do modelo atômico de Rutherford, criado em 1911. A descoberta do efeito detetor/retificador do cristal de galena (1874) só pôde ser explicada com modelo atômico de Bohr, em 1913.

Mais sobre o assunto:
http://www.fazano.pro.br/port93.html

Não deixa de ser engraçado quando os cientistas modernos arrogam-se em dizer que estas e muitas outras invenções (inclusive o MASER e LASER) são frutos de teorias criadas anteriormente por eles Embarassed...

Mais sobre esse nebuloso assunto:
https://fisica2100.forumeiros.com/t1545-laser-uma-pagina-vergonhosa-na-historia-da-fisica-quantica?highlight=LASER+vergonhosa

Fiz duas perguntinhas em outra trilha do Policarpo e ainda espero pelas respostas:

1 - Quais são os sete paradigmas newtonianos quebrados por Einstein?

E, lógico, me arrisco a perder um amigo, mas não perco uma piada:

Modelo Small Bang - Criando um universo a partir do nada  49ers10

2 - Quais são os 49 paradigmas relativistas quebrados por Ulianov?

https://fisica2100.forumeiros.com/t2288-ulianov-theory-policarpo-yoshin-ulianov#14681

Espero que o amigo Policarpo não tenha se ofendido com minha petulância e responda às minhas perguntas que, penso ser, são de interesse geral Embarassed ...


Última edição por Jonas Paulo Negreiros em 19th maio 2024, 13:52, editado 1 vez(es)

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Mensagem por Jonas Paulo Negreiros 19th maio 2024, 12:29

Policarpo escreveu:Caro Jonas,

Esta curva eu aproveitei um de um artigo inglês e está um pouco poluída com textos.
Veja agora apenas as duas curvas:

Modelo Small Bang - Criando um universo a partir do nada  Msb-tb11

Esse é um gráfico que mostra a densidade de energia em relação ao tempo.
Densidade de energia, significa uma quantidade de fixa energia (incluindo energia que existe na matéria) de que existe no universo, dividida pelo volume do universo.

Isso também é proporcional à temperatura, ou seja, uma alta densidade de energia representa um espaço com ata temperatura e baixa densidade de energia indica um espaço com baixa temperatura.

Para um tempo zero (onde o universo se inicia) podemos ver claramente a diferença entre o Small Bang e o  Big Bang:
  • No MSB não existe nenhuma matéria, nenhuma energia no início do universo, e um Universo Vazio, o  Universo Shunyata do Budistas... Então no Small Bang a densidade de energia e a temperatura são iguais a zero no início do universo e continua assim até o começo da inflação cósmica.

  • No Big Bang, por sua vez, toda a energia (incluindo a energia que depois vai criar a matéria) já existe no primeiro instante do universo em um volume muito pequeno criando uma singularidade onde a densidade de energia tende ao infinito e a temperatura também entende ou infinito e por isto este ponto não aparece no gráfico.

Então no Big Bang com o passar do tempo a energia é contante mas o tamanho do universo aumenta de forma exponencial devido a inflação cósmica e assim a densidade tambem cai de forma exponencial.

Antes tarde do que nunca  Embarassed ...

Não é a primeira vez que noto certas semelhanças com gráficos relacionados à gravidade e o eletromagnetismo.

Deem uma olhada na figura abaixo:

Modelo Small Bang - Criando um universo a partir do nada  Coin_s10
Fonte + Colagens:
file:///C:/Users/Micro/Downloads/LabFisica%20III_Rev2017_Pr%C3%A1tica%206%20(1).pdf


Milo Wolff, autor da teoria "tudo é onda" comentou que Einstein e físicos da época levaram muito à serio a teoria eletromagnética de Maxwell, quando deveria ser vista apenas uma boa ferramenta para solução de problemas de engenharia.



Repórter:

-Então o que ele imaginava sobre partículas? O que ele pensava o que era matéria?

Dr. Wolff:
-Oh... Infelizmente... ele [Einstein] viveu sob as consequências [das idéias]... de um... um homem famoso chamado Maxwell. Maxwell... foi o homem que deduziu equações... sobre... ondas de rádio ANTES de elas existirem. Depois disso, outro cara chamado Hertz foi adiante... e descobriu ondas de rádio... Então todo mundo dizia: (gesticula agitado, entusiasmado):

-"Uau, isso é muito bom! Maxwell deve estar certo."

Repórter:
-Por que Maxwell fez uso delas? O que ele assumiu que existia?

Dr. Wolff:
-Ele assumiu que existem campos elétricos e campos magnéticos... e que esses campos por alguma razão, eles escapam das partículas... e eles estão lá. Fora de...à volta de cada partícula. Tal qual um... halo de luz. E quando outra partícula é capturada no... campo de outra partícula, elas interagem, uma em relação à outra... Mas o único problema é que tais campos não reagem nos experimentos dessa maneira. Aparentemente, NÃO HÁ ... campos elétricos e magnéticos. Eles são apenas uma ajuda... matemática. Muito útil, pois dá as respostas certas para os engenheiros... mas esses campos não são reais


Fonte:
https://fisica2100.forumeiros.com/t1052-entrevista-com-o-dr-milo-wolff#5713[/quote]

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Mensagem por Policarpo 20th maio 2024, 00:14

Caro Casasanta:

Pergunta 1: Os atuais buracos negros do MSB "comem" matéria? Claro que você irá dizer que sim - não há como negar isso. Mas, "comendo " matéria, não estariam se tornando nulos? Pois são feitos de antimatéria.
Resposta:  Não , um buraco negro de antimatéria para crescer tem que "comer" antimatéria, se "comer" matéria ela encolhe.... Para fazer isto o micro buraco negro quebra um par de partículas virtuais (elétron/positron ou próton/antiproton) e atrai as partículas de antimatéria (positrons e antiproton) e expele matéria (elétrons e protons) em alta velocidade...  


Pergunta 2: E, à propósito, o acúmulo de antimatéria, que pode ser considerada antimassa, gera campo gravitacional que atrai matéria tal como o acúmulo de matéria?
Resposta: Sim o efeito é igual e gera uma distorção no espaço tempo que na pratica é igual a gerada por um buraco negro de matéria. Assim observando por exemplo estrelas que orbitam um buraco negro super massivo  não é possível afirmar se este SMBH é feito de matéria ou antimatéria...

Pergunta 3: Se buracos negros constituídos por antimatéria existem, é possível que existam planetas feitos de antimatéria? Ou mesmo estrelas?
Resposta: Sim, vão existir planetas, estrela e até galaxias feitas de antimatéria e no interior delas os SMBH  são feitos de matéria.


Caro Jonas:

Os 49 Paradigmas quebrados pela minha teoria são listados neste artigo:
Paradogmas that Will be Broken by the Ulianov Theory

Os Paradogmas Newtonianos quebrados pelo Einstein que eu contei  são os seguintes:
1 - O tempo é absoluto   -> O tempo é relativo e  depende da velocidade do observador
2 - Existe um tempo presente -> Não existe tempo presente
3 - Dois eventos podem ocorrer simultaneamente -> Não existe simultaneidade
4 - O espaço é absoluto -> O espaço é relativo e  depende da velocidade do observador
5 - Tempo e espaço são variaveis independentes -> O que existe é um continuum espaço-tempo onde dimensões de espaço e tempo são misturadas
6 - Acelerando um corpo por um longo tempo a velocidade aumenta sem limite -> Existe um limite de velocidade definido pela velocidade da luz
7 - A força de gravidade faz os planetas orbitarem o sol -> Não existe força de gravidade os planetas se deslocam em linha reta mas a massa do Sol curva o espaço-tempo e transforma a linha reta (geodésica) numa orbita elíptica.

Pode ser que exista mais algum Paradogma que eu esqueci nesta lista e 1,2 e 3 podem ser considerados dentro do mesmo Paradogma...
Mas na minha conta seriam estes 7 acima listados.
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Mensagem por casasanta 22nd maio 2024, 00:56

Policarpo, tudo bem?

À minha primeira pergunta, que na verdade são duas perguntas, você respondeu "SIM" para as duas quando disse: (se "comer" matéria ela encolhe....). Só não entendi o "NÃO" no começo da sua resposta, pois somente este trecho da sua resposta, responde claramente que você concorda que um BN (buraco negro) de antimatéria do SMB "come" matéria, e, comendo matéria, decresce sua antimassa, isto é, anula parte de sua antimatéria, proporcionalmente à matéria que "comeu". É isto mesmo, ou você respondeu "não" às estas minhas "duas" perguntas?

Para que as coisas rolem sem atropelos, por enquanto vou deixar apenas esta indagação. Depois comento suas próximas respostas. Não vou demorar como demorei.
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Mensagem por Policarpo 22nd maio 2024, 20:50

Cara Casasanta
Desculpe a confusão, vou ser mais objetivo na resposta, mas veja o contexto mais geral:

O campo inflaton gera varios efeitos de forma simultânea ao processo principal de "esticar o universo":

1 - O campo inflaton ao expandir o espaço separa partículas virtuais criando partículas reais:
A: fotos virtuais são transformados em fótons reais
B: pares elétron-positron virtuais são transformados em elétrons e positrons reais
C: pares próton-antipróton virtuais são transformados em prótons e antiprotons reais
D: pares uBH de Materia- uBH de antimatéria virtuais são transformados em uBH de Materia e uBH de antimatéria reais

2 - O campo inflaton ao expandir o espaço afeta as partículas reais criadas em 1:
A: fotos são expandidos gerando comprimentos de ondas maiores e perdendo energia.
B: elétrons, positrons, prótons e antiprotons não são afetados.
C: uBHs de matéria são esticados e aumentam de massa. Para fazer isto o uBH de Materia come partículas de matéria do espaço vazio (prótons e elétrons) crescendo a sua massa e expelem antimatéria (antiprotons e positrons) criando nuvens espirais de antihidrogênio ao seu redor que irão formar galaxias de antimatéria. No fim do processo o uBH de matéria aumenta de massa entre 10^35 a 10^50 vezes e se transforma em um SMBH (Super Massive BH) de matéria.

E finalmente a resposta a sua pergunta:

D: uBHs de ANTIMATÉRIA são esticados e aumentam de massa. Para fazer isto o uBH de ANTIMATÉRIA come partículas de ANTIMATÉRIA do espaço vazio (antiprotons e positrons) crescendo a sua massa e expelem MATÉRIA (protons e elétrons) criando nuvens espirais de hidrogênio ao seu redor que irão formar galaxias de matéria. No fim do processo o uBH de antimatéria aumenta de massa entre 10^35 a 10^50 vezes e se transforma em um SMBH (Super Massive BH) de ANTIMATÉRIA .
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Mensagem por casasanta 23rd maio 2024, 05:04

Policarpo, você não disse se um BN de antimatéria come ou não come a matéria de suas nuvens espirais, e se os BN de matéria come ou não come a antimatéria de suas nuvens espirais.

É isso o que eu quero que você responda. Entendeu agora?
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Mensagem por Policarpo 23rd maio 2024, 15:30

Caro Casasanta

A matéria das nuvens a principio é expelida para longue do uBH (ou SMBH) de antimatéria em alta velocidade e não cai mais dentro dele.
Assim o uBH de antimatéria vai absorver apenas antimatéria expelir matéria, crescendo neste processo....

Aqui um detalhamento aprofundado de todo este processo:

Um uBH vai absorver apenas partículas virtuais que são quebradas pelo seu horizonte de eventos...
No meu modelo antimatéria tem massa gravitacional inversa da matéria (a massa inercial é positiva nos dois casos). Assim se a massa gravitacional da matéria for positiva a massa  gravitacional da antimatéria é negativa.

Aplicando a lei da gravitação de Newton:

F = M1 M2 G/d^2.

Se M1 e M2  forem massas gravitacionais do mesmo tipo (dois corpos de matéria ou dois corpos de antimatéria) eles se atraem.

Se M1 e M2  forem massas gravitacionais de tipos diferentes (um corpo de matéria e o outro  de antimatéria) eles se repelem.

Desta forma se um par proton-antiproton surgir próximo do horizonte de eventos do BH de antimatéria, o antiproton é atraído e o proton é repelido.
Este é o primeiro motivo pelo qual o uBH  de antimatéria vai preferencialmente comer antiprotons e positrons e vai expelir elétrons e protons.
O segundo motivo é que o campo inflaton força o uBH de antimatéria a aumentar seu raio de horizonte de eventos (R_BH), sendo este raio depende diretamente da massa do BH (M_BH) sendo calculado por:

R_BH = 2 G M_BH / c^2

Assim se R_BH aumenta, o valor de M_BH é obrigado a aumentar tambem...

Veja uma analogia simples:

Um lago congelado tem uma camada uniforme de gelo (por exemplo, com 10cm de espessura) e abaixo disto a agua está em estado liquido. Inicialmente é usada uma serra copo de 10cm de raio para fazer um furo no gelo e depois é inserida uma serra circular com 15cm de espessura que funciona como um anel que gira dentro da agua e bate na parede de  gelo.
Então o gelo é removido pela serra e expelido em jatos de gelo picado (flocos de neve).
O raio desta serra (R) é controlado por um mecanismo que aplica uma força radial e faz R aumentar enquanto esta girando.

Modelo Small Bang - Criando um universo a partir do nada  Serrag10

Como a serra é um anel oco vai ter agua dentro dela e  massa de agua dentro do buraco gerado pela serra é definida por:
M_agua = Volume  x Densidade
M_agua = L π R^2  x Densidade

Considerando L =0.1m e densidade 1000Kg/m^3:
M_agua = 100 π R^2

Supondo agora que a serra aumenta de raio em um valor ΔR muito pequeno. Como a derivada de R^2 é 2R, vai a massa vai aumentar:

ΔM_agua = 200 π  ΔR

Considerando que a densidade do gelo seja igual a da agua (na verdade é menor por isto o gelo flutua), a massa de gelo expelida pela serra vai ser igual a:

ΔM_gelo = ΔM_agua = 200 π  ΔR

Assim podemos afirma que:
Quando uma força é aplicada a serra e faz seu raio aumentar um valor ΔR, a energia aplicada na serra faz ela "comer" uma massa de agua ΔM_agua e ao mesmo tempo ela expele um jato espiral de partículas gelo com massa ΔM_gelo. Estas partículas vão formar flocos de never e serão espalhadas por um raio de dezenas de metros.

No fim do processo teremos um buraco grande no gelo (por exemplo: 2m de raio) cercado por uma pilha de neve solta que faz um desenho espiral em torno do buraco com um raio bem maior ( por exemplo , 20m de raio).

Agora eu pergunto:
Com a serra girando e expelindo neve para todas as direções podem ter caído flocos de neve dentro do buraco?

Sim pode ter caído, mas não é nada significativo pois a massa de agua dentro do buraco é obrigada a aumentar com o aumento do raio da serra.

Alem disso a serra expele jatos de gelo (flocos de neve) em alta velocidade que naturalmente vão cair bem longe do buraco que esta sendo formado.
   
No caso do BH de antimatéria é a mesma coisa: a antimatéria é a agua e a matéria expelida é o gelo...

O BH de antimatéria cresce comendo antimatéria e jogando a matéria longe, mas se cair matéria de volta dentro dele é como cair flocos de gelo no buraco feito pela serra: não é algo relevante.

Note que se a força que faz a serra crescer de diâmetro parar de existir a serra fica com um raio fixo e para de expelir neve.

Com o BH é a mesma coisa, com o fim do inflaton seu raio e sua massa param de crescer e ele para de expelir matéria...
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Mensagem por casasanta 24th maio 2024, 03:14

Tudo bem, Policarpo. O "engolimento" de matéria por BNs de antimatéria, e o "engolimento" de antimatéria por BNs de matéria são coisas muito raras de acontecer.

Então, era só dizer que BNs de matéria também comem antimatéria, e BNs de antimatéria também comem matéria, mas que isso é tão raro de ocorrer que não compromete o progresso de crescimento dos BNs.

Você acrescentou novas informações sobre a relação dos dois tipos de BNs.
Você disse que BNs de antimatéria atrai antimatéria e repele matéria, e vice-versa.

Portanto:

1- O BN central da Via Láctea é de antimatéria, e o disco de poeiras, estrelas, planetas, etc. que está envolvendo ele é matéria?

2- Sendo que, a força gravitacional do BN de antimatéria repele (afasta) matéria, podemos dizer que nessa repulsão a força que está agindo é a antigravitacional?

3- Se nós não estamos sendo atraídos pelo campo gravitacional do BN central da Via Láctea, mas sim sendo repelidos (empurrados) por ele, então não estamos orbitando o centro da Via Láctea, e estamos cada vez mais distantes dele?

4- As estrelas mais próximas do BN central da Via Láctea estão orbitando ele. Seriam estrelas de antimatéria? https://www.youtube.com/watch?v=IwbyrGM3Km8
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Modelo Small Bang - Criando um universo a partir do nada  Empty Re: Modelo Small Bang - Criando um universo a partir do nada

Mensagem por Policarpo 24th maio 2024, 03:56

Caro Casasanta

Excelente ponto este que você colocou agora.
Entretanto devo lembrar que a Relatividade Geral de Einstein baniu o conceito da força gravitacional como causa das orbitas dos planetas. Assim na RG a inercia do corpo faz ele se mover em linha reta mas de fato isto é uma linha geodésica (a menor distancia entre dois pontos no espaço).
Então a presença de uma grande massa (uma estrela ou planeta) curva o espaço-tempo e gera geodésicas com formato de círculos e elipses. Assim segundo a RG, por exemplo a Terra orbita o o Sol seguindo em linha reta, mas esta reta virou uma elipse devido a distorção gerada pela massa do sol, sem de fato nenhuma força gravitacional precisar ser considerada.

Modelo Small Bang - Criando um universo a partir do nada  Solter10


Como segundo a RG a distorção no espaço tempo provocada pela matéria é exatamente a mesma provocada pela antimatéria, observando apenas a orbita de um planeta ou estrela não temos como saber se o corpo orbitado é feito de matéria ou antimatéria, veja a figura a seguir, a principio a materia faz a cama elestica afundar "para baixo" e a antimatéria faz ela afundar "para cima" mas as curvas geodesicas (circulos nas duas figuras) são iguais:

Modelo Small Bang - Criando um universo a partir do nada  Distma10

Neste caso se o Sol fosse feito de antimatéria a orbita da Terra seria a mesma.
A principio apenas no caso da Terra estar parada no espaço em relação ao Sol e que iria existir uma diferença caso o Sol fosse feito de antimatéria.

Respostas:
1- O BN central da Via Láctea é de antimatéria, e o disco de poeiras, estrelas, planetas, etc. que está envolvendo ele é matéria?
Sim fora dele é tudo matéria!

2- Sendo que, a força gravitacional do BN de antimatéria repele (afasta) matéria, podemos dizer que nessa repulsão a força que está agindo é a antigravitacional?

Ate pode ser falado de antigravidade: na superficie de uma lua com vacuo acredito que se for solto uma massa de matéria (por exemplo uma esfera de ferro) ela vai "cair para cima" mas então atingindo uma certa velocidade esta esfera entra em orbita da lua como se ela fosse feita de matéria...

3- Se nós não estamos sendo atraídos pelo campo gravitacional do BN central da Via Láctea, mas sim sendo repelidos (empurrados) por ele, então não estamos orbitando o centro da Via Láctea, e estamos cada vez mais distantes dele?
Como falei as estrelas em torno do BN central da Via Láctea vão ter orbitas iguais sendo ele feito de matéria ou antimatéria. Entretanto o Small Bang prevê que este BN vai ter uma rotação tão elevada no sentido oposto da rotação da Via Láctea que vai fazer a Galaxia girar mais rápido do que deveria o que hoje e de fato observado mas pensão que existe algum tipo de matéria escura que faz a Galaxia girar mai rápido ...

4- As estrelas mais próximas do BN central da Via Láctea estão orbitando ele. Seriam estrelas de antimatéria? https://www.youtube.com/watch?v=IwbyrGM3Km8

Não são estrelas de matéria mesmo. Conforme colocado acima elas "pensam" que estão indo em linha reta, mas seguem elipses geradas pela distorção que o BN gera, e conforme mostrado na figura acima os círculos são iguais para um BN de matéria ou antimatéria.

Numa analogia isto é como girar uma bolinha de gude numa bacia. Com uma velocidade constante a bolinha gira numa certa altura. Se parar de girar num caso a bolinha cai para baixo e no outro ela cai para cima....









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Mensagem por casasanta 25th maio 2024, 19:54

Policarpo, Jonas e os demais, o que eu estava aguardando aqui, chegou, e terei que me ausentar por tempo longo e indeterminado. Onde estarei terei um trabalho intensivo que torna inviável minha participação aqui. Nem mesmo será fácil acessar o site para espiar suas conversas. Isso atrapalharia em muito meu desempenho. É que, na verdade, demoro um bocado para elaborar minhas citações.

Policarpo, enquanto isso, o que me agrada é que você continue neste tópico com o Jonas e com outros mais que aqui chegar. Peça para o Jonas garimpar mais amigos. Assim, será muito bom eu reencontrar com vocês nesta conversa dinâmica, e melhor ainda se houver mais participantes.

Deixo meus comentários sobre suas últimas citações:

Você disse: "...a Relatividade Geral de Einstein baniu o conceito da força gravitacional como causa das orbitas dos planetas."
Talvez você tenha realmente lido isto em algum lugar, mas não é verdade. A massa deforma o espaço. E essa força deformadora se chama gravidade. O espaço fica configurado de maneira que, outra massa perpetrando nele, sofre desvio na direção e no sentido onde o espaço está se tornando cada vez mais esticado. Em todos os casos, este desvio favorece a aproximação ou a desaceleração do distanciamento das massas. Isto é o que entendemos por "atração".
Existem vários tipos de atração física com princípios e naturezas diferentes.
As forças de atração e de repulsão entre ímãs, por exemplo, são de um efeito cuja causa é de uma natureza diferente da que culmina na força gravitacional.
As forças dos ímãs se dá com o alinhamento da direção das polaridades de cada átomo do material em questão. A configuração do núcleo dos átomos de ferro, de níquel e de cobalto, isto é, as acomodações dos prótons, que são bem definidas, resulta na polarização do núcleo devido haver forte assimetria das direções das polaridades de cada próton de tais núcleos. Esta assimetria resulta na polarização do átomo. E, por fim, no material (principalmente ferro, níquel e cobalto), a assimetria das direções das polaridades entre os átomos, resulta na polarização do material. E estou falando da polarização magnética existente em todos os prótons do universo, os quais são todos iguais.
A força de gravidade não tem nada a ver com o magnetismo. Ela não tem polaridade para "atrair e repulsar". O efeito da força de gravidade é somente o de atrair. E o princípio desta atração tem um princípio e uma natureza completamente diferentes da atração magnética.

Policarpo, você está definindo como sendo de mesmas causas, eventos que tem naturezas diferentes. Existe uma analogia entre as forças que você cita, como eu expliquei acima (gravidade e magnetismo), mas o que você está fazendo é a mesma coisa que dizer que o espaço é formado por uma infinidade de lençóis curvados, por conta da analogia que Einstein citou com um lençol numa cama macia com duas bolas pesadas de tamanhos diferentes em cima. Não podemos dizer que existe gravidade inversa só porque ímãs atraem-se exatamente como o que ocorre com a força gravitacional, e tem força inversa (a de repulsão), pois isto não passa de uma semelhança atrativa de naturezas e princípios diferentes. Não existe força gravitacional inversa.
É por isso que a grande física do Big Bang, que já comentou a existência do famigerado "gráviton" (o qual está sendo procurado incansavelmente pelo Jonas), nem comenta a existência de sua antipartícula, o antigráviton, defendido por você em seu MSB. A física do Big Bang não enfatiza e até parou de comentar a respeito do gráviton, pois, seguindo o protocolo que determina que cada tipo de partícula classificada como elementar, tem sua antipartícula correspondente, teriam que afirmar a existência antigráviton, que é algo indiscutivelmente inaceitável pela grande comunidade da física.

Policarpo, desde já, me desculpe por não mais acompanhar esta discussão nos próximos dias, semanas ou meses. Na verdade não faço ideia de quanto tempo será este. Fique por aqui com o Jonas. E você, Jonas, arraste pra cá nossos amigos. Terei o prazer de retornar e encontrar uma galera por aqui.

Não vou dar tchau, mas deixo um abraço em cada um de todos.
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Mensagem por Policarpo 25th maio 2024, 23:02

Caro Casasanta

Uma pena você não poder continuar pois a conversa esta ficando boa...
Por exemplo a RG  até descreve bem a orbita de um planeta em torno de uma estrela, ou um satellite em torno de um planeta, sem necessidade de usar a força de gravidade... Mas se o corpo esta parado
em relação ao planeta a RG não explica como ele começa e se mover e tem que "ressuscitar" a gravidade para lidar com este caso.

Aqui uma explicação alternativa que dou para a gravidade:
Oceano Higgs Ulianov

Alem disso a propria analogia com a força eletromagnética é que me leva a crer que matéria repele antimatéria:

Modelo Small Bang - Criando um universo a partir do nada  Mamqaq10


Um abraço Casasanta, e sucesso nesta tua nova empreitada!
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