Ecos do Big Bang
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Ecos do Big Bang
fonte:
Ecos do Big Bang
Edição 129
nov. 2006
Os astrofísicos norte-americanos John Mather, de 60 anos, e George Smoot, de 61, conquistaram o Nobel de Física em reconhecimento à descoberta da radiação de fundo das microondas cósmicas, também conhecidas como “ecos do Big Bang”. Segundo a Academia Real de Ciências da Suécia, a premiação se justifica “pelo olhar para a infância do Universo que ajuda a compreender a origem das galáxias”. Mather, do Centro de Vôo Espacial Goddard da Nasa, é o cientista-chefe do grupo responsável pelo telescópio James Webb, que deverá entrar em operação em 2013. Smoot é professor da Universidade da Califórnia em Berkeley. O trabalho premiado baseou-se em medições obtidas pelo satélite Cobe (Cosmic Background Explorer). Mather coordenou o programa do satélite, enquanto Smoot foi o responsável por medir variações de temperatura na radiação. A experiência permitiu a identificação das perturbações da radiação cósmica nos segundos que seguiram à explosão que criou o Universo.
https://revistapesquisa.fapesp.br/ecos-do-big-bang/
Acho inadequado esse termo, quando empregado na hipótese do Big-Bang
ECO É UMA ONDA REFLETIDA!
- A radiação cósmica de fundo, originária do Big Bang está refletindo em quê ? Nas bordas de um universo finito? Nas bordas de um universo em expansão?
- Como isso é possível o eco (reflexão) se as estrelas mais distantes podem estar viajando acima da velocidade da luz?
Penso diferente:
É sabido que o desvio para o vermelho da luz emitida por astros distantes é uma pista de que a hipótese da expansão cósmica faz sentido. Assim sendo, quanto mais distantes estiverem os astros em relação à Terra, as luzes das estrelas mais distantes que aqui chegam podem desviar para o vermelho, para o infra-vermelho e até para microondas!
Mais:
Telescópio Webb lança novas dúvidas sobre modelo do Big Bang
https://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=telescopio-webb-lanca-novas-duvidas-sobre-modelo-big-bang&id=010130230418
_________________
Gráviton, onde tu estás que não te encontro ?
Re: Ecos do Big Bang
Caro Jonas
A explicação que a teoria do Big Bang da para a CMB (Cosmic Microwave Background) a radiação cósmica de fundo em micro-ondas, é a seguinte:
“O espectro CMB adere a um perfil de corpo negro de 3000K, com comprimentos de onda de fótons alongados pela expansão do universo. Este fenómeno, descrito pela lei de Planck, ilustra a mudança na temperatura da radiação do corpo negro de 3000K para 2,725K ao longo de 13,8 mil milhões de anos, um testemunho da evolução dinâmica do Universo.
As interpretações atuais postulam que o CMB é o calor remanescente desde o início do universo, liberado quando o universo esfriou o suficiente para que prótons e elétrons formassem átomos de hidrogênio neutros. Este momento crucial, conhecido como superfície de última dispersão, permitiu que os fótons atravessassem o espaço sem impedimentos, imprimindo o modelo estrutural do universo primitivo na CMB.”
Ou seja, no BB em temperaturas acima de 3000K existiria um plasma de elétrons e prótons que era opaco para a luz. Abaixo de 3000K elétrons e prótons se combinam e formam átomos de hidrogênio e o gás hidrogênio é transparente e deixa passar a luz.
Entretanto esta explicação deles está cheia de problemas e erros:
1 – Isto teria teria que ter acontecido exatamente o mesmo tempo em todo o universo: A luz estava presa dentro de um plasma de protons e elétrons e subitamente todos os elétrons e prótons se combinam gerando átomos de hidrogênio e a luz sai livre pelo espaço no universo todo... Isto é no mínimo uma explicação fantasiosa....
2 - A temperatura da CMB é de 2,7K então os fótons gerados em 3000K expandiram por um fator de 2000 em 13,8 bilhões de anos luz, mas neste tempo o universo observável expandiu por um fator de 30mil a 60mil ou seja 15 a 30 vezes maior (devia ser o mesmo fator).
3 – A constante de Hubble calculada via CMB é diferente da calculada via observações astronômicas. Hoje consideram que a CMB foi emitida 380mil anos apos o BB, se este tempo for zero (CMB emitida logo depois do BB) o valor da constante de Hubble calculada via CMB é o calculado via observações astronômicas.
O Small Bang dá uma explicação bem melhor para a origem da CMB...
A explicação que a teoria do Big Bang da para a CMB (Cosmic Microwave Background) a radiação cósmica de fundo em micro-ondas, é a seguinte:
“O espectro CMB adere a um perfil de corpo negro de 3000K, com comprimentos de onda de fótons alongados pela expansão do universo. Este fenómeno, descrito pela lei de Planck, ilustra a mudança na temperatura da radiação do corpo negro de 3000K para 2,725K ao longo de 13,8 mil milhões de anos, um testemunho da evolução dinâmica do Universo.
As interpretações atuais postulam que o CMB é o calor remanescente desde o início do universo, liberado quando o universo esfriou o suficiente para que prótons e elétrons formassem átomos de hidrogênio neutros. Este momento crucial, conhecido como superfície de última dispersão, permitiu que os fótons atravessassem o espaço sem impedimentos, imprimindo o modelo estrutural do universo primitivo na CMB.”
Ou seja, no BB em temperaturas acima de 3000K existiria um plasma de elétrons e prótons que era opaco para a luz. Abaixo de 3000K elétrons e prótons se combinam e formam átomos de hidrogênio e o gás hidrogênio é transparente e deixa passar a luz.
Entretanto esta explicação deles está cheia de problemas e erros:
1 – Isto teria teria que ter acontecido exatamente o mesmo tempo em todo o universo: A luz estava presa dentro de um plasma de protons e elétrons e subitamente todos os elétrons e prótons se combinam gerando átomos de hidrogênio e a luz sai livre pelo espaço no universo todo... Isto é no mínimo uma explicação fantasiosa....
2 - A temperatura da CMB é de 2,7K então os fótons gerados em 3000K expandiram por um fator de 2000 em 13,8 bilhões de anos luz, mas neste tempo o universo observável expandiu por um fator de 30mil a 60mil ou seja 15 a 30 vezes maior (devia ser o mesmo fator).
3 – A constante de Hubble calculada via CMB é diferente da calculada via observações astronômicas. Hoje consideram que a CMB foi emitida 380mil anos apos o BB, se este tempo for zero (CMB emitida logo depois do BB) o valor da constante de Hubble calculada via CMB é o calculado via observações astronômicas.
O Small Bang dá uma explicação bem melhor para a origem da CMB...
Re: Ecos do Big Bang
Obrigado, Policarpo
Estou acompanhando sua trilha sobre o Small Bang.
Fico feliz em constatar que o colega Casasanta está bem entrosado no assunto.
Convido aos demais colegas do Física2100 a acompanharem sua trilha, entre outras que você vem postando com notável frequência.
Quanto à mim, diria que muito do que você apresenta, pelo meu pouco conhecimento sobre a física moderna, me é de difícil compreensão. Mas, vamos em frente. Vou fazer minhas perguntas também!
Quanto ao que imagino sobre o Big-Bang convencional, pergunto:
As estrelas que se afastam do planeta Terra com maior velocidade, desviam a cor para o vermelho. Assim sendo:
1 - Se a velocidade de distanciamento das estrelas for maior que a estimada, a luz das mesmas não poderiam desviar do vermelho para o infra-vermelho?
2 - Se a velocidade for maior ainda, a luz das estrelas poderiam desviar do infra-vermelho para microoondas?
3 - Se, aparentemente o infra-vermelho e as microondas, tidas como ruído de fundo, são, na verdade, emissão de estrelas muito, mas muito distantes, isso não resolveria a questão da matéria escura que está faltando?
Estou acompanhando sua trilha sobre o Small Bang.
Fico feliz em constatar que o colega Casasanta está bem entrosado no assunto.
Convido aos demais colegas do Física2100 a acompanharem sua trilha, entre outras que você vem postando com notável frequência.
Quanto à mim, diria que muito do que você apresenta, pelo meu pouco conhecimento sobre a física moderna, me é de difícil compreensão. Mas, vamos em frente. Vou fazer minhas perguntas também!
Quanto ao que imagino sobre o Big-Bang convencional, pergunto:
As estrelas que se afastam do planeta Terra com maior velocidade, desviam a cor para o vermelho. Assim sendo:
1 - Se a velocidade de distanciamento das estrelas for maior que a estimada, a luz das mesmas não poderiam desviar do vermelho para o infra-vermelho?
2 - Se a velocidade for maior ainda, a luz das estrelas poderiam desviar do infra-vermelho para microoondas?
3 - Se, aparentemente o infra-vermelho e as microondas, tidas como ruído de fundo, são, na verdade, emissão de estrelas muito, mas muito distantes, isso não resolveria a questão da matéria escura que está faltando?
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Gráviton, onde tu estás que não te encontro ?
Re: Ecos do Big Bang
Caro Jonas,
Os astrônomos falam de forma genérica em desvio para o vermelho para estrelas/galáxias que se afastam da Via Láctea e desvio para o azul para estrelas/galaxias que se aproximam.
Mas o valor exato do desvio (se vermelho ou infravermelho) depende da distancia da estrela ou galáxia considerada.
O caso da CMB é diferente pois é uma radiação que vem de todas as direções ao mesmo tempo a a uma distancia fixa da ordem de 13,8bilhoes de anos luz...
Então a CMB é uma radiação que foi gerada bem no inicio do universo em TODOS os pontos do espaço e cada ponto do espaço jogou esta radiação em todas as direções. Assim isto não pode ser atribuído a nenhuma estela ou objeto pontual. Tem que ser algo como um flash de luz muito intenso e de duração muito curta (menor que um milissegundo) e que ocorreu simultaneamente (em uma janela menor que um milissegundo).
Assim deveria ser feito o experimento: Colocar hidrogênio numa sala grande e elevar a temperatura da sala até uns 5000K, que vai gerar um plasma de protons e elétrons livres. Depois devem baixar lentamente a temperatura e perto de 3000K é esperado que TODOS os elétrons e protons se combinem formando hidrogênio que é transparente e vai deixar passar luz em todas as direções gerando um flash de luz...
Isto é fantasioso: Não vai acontecer, os elétrons e protons podem ate se combinar mais vai ser um
processo lento com alguns minutos de duração e este "flash de luz" não vai acontecer nem numa sala pequena, imagina isto acontecer no universo inteiro ao mesmo tempo...
O Small Bang tem uma explicação bem melhor e mais coerente sobre a CMB...
Mas isto é o "jump of the CAT" e só vou falar sobre isto na postagem sobre sobre o Small Bang...
Os astrônomos falam de forma genérica em desvio para o vermelho para estrelas/galáxias que se afastam da Via Láctea e desvio para o azul para estrelas/galaxias que se aproximam.
Mas o valor exato do desvio (se vermelho ou infravermelho) depende da distancia da estrela ou galáxia considerada.
O caso da CMB é diferente pois é uma radiação que vem de todas as direções ao mesmo tempo a a uma distancia fixa da ordem de 13,8bilhoes de anos luz...
Então a CMB é uma radiação que foi gerada bem no inicio do universo em TODOS os pontos do espaço e cada ponto do espaço jogou esta radiação em todas as direções. Assim isto não pode ser atribuído a nenhuma estela ou objeto pontual. Tem que ser algo como um flash de luz muito intenso e de duração muito curta (menor que um milissegundo) e que ocorreu simultaneamente (em uma janela menor que um milissegundo).
Assim deveria ser feito o experimento: Colocar hidrogênio numa sala grande e elevar a temperatura da sala até uns 5000K, que vai gerar um plasma de protons e elétrons livres. Depois devem baixar lentamente a temperatura e perto de 3000K é esperado que TODOS os elétrons e protons se combinem formando hidrogênio que é transparente e vai deixar passar luz em todas as direções gerando um flash de luz...
Isto é fantasioso: Não vai acontecer, os elétrons e protons podem ate se combinar mais vai ser um
processo lento com alguns minutos de duração e este "flash de luz" não vai acontecer nem numa sala pequena, imagina isto acontecer no universo inteiro ao mesmo tempo...
O Small Bang tem uma explicação bem melhor e mais coerente sobre a CMB...
Mas isto é o "jump of the CAT" e só vou falar sobre isto na postagem sobre sobre o Small Bang...
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