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O Ether Ulianov

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O Ether  Ulianov Empty O Ether Ulianov

Mensagem por Policarpo 11th maio 2024, 19:03

O que é o éter, o quinto elemento? Aonde se encontra?

Os físicos profissionais não vão aceitar um modelo que considera a existência do éter...
Entretanto este texto apresenta um modelo de éter inovador (Ulianov Ether Model) e foi escrito de forma simples e didática, para ser entendido pelos "não físicos" e principalmente pelos jovens (que vão se tornar os físicos do futuro).

1 - Para a física moderna o éter não existe

Quando Albert Einstein criou as TRs (as duas Teorias da Relatividades), ele definiu que o espaço tempo é relativo o que tornou o modelo de éter obsoleto. Assim para a física moderna o éter é uma bobagem, uma teoria falsa que deve ser jogada no lixo!

Um físico profissional, que hoje tente defender algum tipo de teoria do éter ou teoria do espaço absoluto, será no mínimo desacreditado ou chamado de maluco, correndo o risco de perder seu emprego.

O caso mais critico relacionado a rejeição total do um trabalho de um físico, que apontava para a existência de um espaço absoluto (ou éter), foi o de um experimento pouco conhecido realizado no final do século 20, pelo físico belga Roland D. Witte.

Em 1991, Witte trabalhava e uma companhia telefônica na Bélgica e montou o experimento mostrado na Figura 1, a fim de monitorar atrasos em relógios atómicos utilizados nesta companhia. Por acaso o sistema criado por Witte gerou a configuração básica (de um braço) de um "interferômetro de tempo". A Figura 4 mostra um modelo mais completo (de dois braços) denominado "interferômetro de tempo Witte Ulianov" ou WUTI (Witte Ulianov Time Interferometer).

Desta forma o experimento da Figura 1, permitiu a Witte coletar dados sobre o movimento da Terra no espaço absoluto (velocidade da Terra em relação ao éter), apresentados na Figura 2.

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Figura 1: Experimento realizado por Roland D. Witte em 1991 para comparar atrasos em relógios atômicos, que por acaso gerou a configuração básica (de um braço) de um interferômetro de tempo Witte Ulianov.

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Figura 2: Resultados do experimento de Roland D. Witte: (a) Sinal sincronizado com o tempo sideral cuja amplitude é diretamente proporcional a velocidade da Terra no Éter (na direção do eixo  x  definido pelo braço do interferômetro utilizado). (b) Sinal contendo ondas gravitacionais (picos maiores com 3 ondas no total neste gráfico) misturadas com ruído (picos menores). Witte pensou que este sinal era apenas ruído.

Ao tentar (sem sucesso) publicar os resultados do seu experimento, eles não foram aceitos pela comunidade cientifica, que rejeitou os dados de Witte, sem ter tentado repetir os experimentos dele, pois num primeiro momento, as medições que este experimento gera, não podem ser explicados pela TR e parecem indicar que a TR contem um erro.

Após realizar seu experimento por 177 dias consecutivos (quase meio ano realizando medições) e ter certeza absoluta que os valores obtidos eram reais (e mostravam a velocidade da Terra no espaço absoluto), Witte bateu em diversas portas tentando publicar seus resultados, mas foi rejeitado e ridicularizado em todas elas.

Então Witte entrou numa "cruzada pessoal" a contra a TR de Einstein e tentou (erroneamente) provar que toda a TR estava errada. Witte chegou a criar uma pagina na internet explicando seu experimento e mostrando os dados obtido, mas botou nela uma foto de Einstein usando um chapéu de burro apresentada na Figura 3.

Por causa do conflito gerado, (devido a recusa do físicos em aceitarem os seus resultados e a reação exagerada de Witte), Witte acabou sendo demitido e ficou desempregado. Ele foi tachado de louco, repudiado por seus pares e perdeu o apoio de todos os seus amigos que eram físicos (e tambem dos não-fisicos). Então após ser demitido, ele entrou em uma depressão profunda e alguns anos depois, Witte acabou se suicidando.

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Figura 3: Foto de Roland D Witte e imagem mostrando Einstein com chapéu de burro que Witte colocou na pagina dele na internete.

Observação:Roland D Witte foi um cientista serio e dedicado e obteve dados reais que mostram a Terra se deslocando no espaço em relação a algum tipo de éter (ou espaço absoluto) e então acredito que num primeiro momento Witte quis apenas publicar estes dados (sem gerar uma guerra), mas como os resultados do experimento "batiam de frente" com o Paradogma da TR (pois apontavam para a existência do éter, o que a TR proíbe até hoje), nenhum físico aceitou publicar isto. E então a rejeição completa dos dados de Witte por parte dos outro físicos (por motivos "religiosos"), foi como acusar Witte de ter praticado uma fraude (forjado os dados) ou ter cometido um grande erro (sinal de incompetência). O experimento de Witte aponta claramente para um problema (de interpretação) na TR, e deveria ter tido uma divulgação mundial tão ampla como a do experimento de Albert Michelson e Edward Morley (mostrado em detalhes a seguir). Entretanto, para os físicos modernos, aceitar os dados experimentais de Witte, em 1991 (ou mesmo em 2024) era como aceitar que " Einstein Errou". Assim Witte foi acusado (de fraude e incompetência), julgado e condenado sem a mínima chance de defesa (até hoje o experimento de Witte não foi repetido pois os físicos tem medo de obter os mesmos resultados "heréticos"). Acredito que foi esta grande injustiça, que gerou uma reação exacerbada de Witte que pode ser resumida na imagem da Figura 3: "mostrar Einstein usando chapéu de Burro".

Neste triste episodio, além da vida de Witte ter sido desperdiçada tambem foi pedida a oportunidade de criar um equipamento WUTI, mostrado na Figura 4, que permite medir a velocidade de uma nave (ou da Terra) em relação ao espaço absoluto (em relação ao éter) e tambem pode detectar Ondas Gravitacionais. O WUTI é um equipamento de baixo custo e alta sensibilidade e ampla faixa de frequência de medição (que poderia por exemplo medir as OGs geradas pela Lua ou a variação de campo gravitacional com 24 horas de período, gerada pela rotação da Terra no campo gravitacional do Sol).

Em 2006 o físico Reginald T. Cahill fez uma homenagem póstuma para Roland D Witte, mostrando que o experimento de Witte poderia ser aceito dentro da TR. Cahill explicou que a velocidade da Terra no espaço (calculada por Witte), estava sendo medida em relação ao campo gravitacional da Via Láctea e mostrou tambem que Witte tinha detectado ondas gravitacionais neste experimento. Entretanto Cahill fez apenas uma analise teórica do experimento (com base nos dados obtidos por Witte) mas de fato não repetiu o experimento. Assim a comprovação do experimento de Witte, e verificação se de fato ele mede ondas gravitacionais ainda se encontra em aberto até hoje.


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Figura 4: Interferômetro de tempo Witte Ulianov, implementado em configuração 2D com três relógios atômicos (pode tambem ser montada a configuração 3D usando quatro relógios). Permite medir a velocidade de uma nave espacial (ou da propria Terra) no espaço tempo absoluto (velocidade em relação ao éter).

2 - A história do éter

No fim do século 19 os físicos sabiam que a luz tinha um comportamento duplo (ou dual) e uma hora a luz se comportava como se fosse uma partícula e outra hora (em outro tipo de experimento) se comportava como se fosse uma onda.

Eles sabiam também que uma onda ( Figura 5) não é de fato um objeto físico mas sim algo (como por exemplo, um pacote de energia) que se propaga através de um meio físico. Assim uma onda de som se propaga no ar (ou num metal) e uma onda de água se propaga sobre uma superfície líquida (por exemplo uma "onda oceânica" quebrando na praia) e tambem temos ondulações bem visíveis, gerada em uma corda ou uma mola.

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Figura 5: Exemplos de ondas: Na agua, em uma corda oscilando e no ar (sinal gravado em um microfone mostrado numa tela).

Então a ideia é que se tinha em 1880, é que como a luz era uma onda, ela precisaria de um meio para se propagar. Esse meio foi denominado de “éter luminoso” ou apenas éter.

Note que o conceito de éter já tinha sido definido a mais de dois mil e quinhentos anos, pelos filósofos gregos. Por volta do século V A.C. o filósofo grego, Empédocles definiu tudo que existe sobre a Terra seria composto por quatro elementos principais: terra, fogo, ar e água.

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Figura 6: Os quatro elementos da natureza definidos pelo filosofo grego Empédocles.

O éter então, seria então o quinto elemento do qual seriam feitos tanto a abobada celeste como a lua e as estrelas. Esse elemento, segundo a teoria grega antiga, era diferente dos elementos encontrados na Terra, isso porque seria algo mais magnífico e grandioso do que o ar que respiramos.


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Figura 7: Os cinco elementos que para os filósofos gregos formavam todo o universo.

Os físicos, no final do século 19, já sabiam que a "abobada celeste" é feita de espaço vazio (um vácuo, onde o som não se propaga pois não existe um meio material), e como obviamente a luz se propaga pelo vácuo do espaço, eles então consideraram que o vácuo de fato não seria vazio mas devia ser “cheio de alguma substância imaterial", que seria o meio de propagação da luz, e que foi chamado de éter luminoso (em ingles: Luminiferous Aether), pois isto estaria associado ao conceito de éter definido pelos filósofos gregos.

Então, os físicos tentaram medir a velocidade do éter luminoso e provar a sua existência usando a luz como um instrumento de medição. Considerando que a Terra se desloca a uma alta velocidade pelo espaço enquanto gira em torno do Sol (30,2km/s que é igual a 0.01% da velocidade da luz), se existisse de fato algum tipo de éter luminoso, a Terra ao se deslocar no espaço e estaria sujeita a variações no fluxo do éter, um tipo de “vento de éter”, que muda de direção durante um ano, dependendo da posição da Terra em relação ao Sol (ver Figura Cool, e que tambem muda de direção, variando 360 graus em 24 horas (devido a rotação da Terra).


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Figura 8: "Vento" de éter luminoso variando de direção sobre a Terra em um ano. (Fonte Wikipédia)

Com base no esquema da Figura 8 os físicos Albert Michelson e Edward Morley fizeram um experimento para medir a velocidade do éter luminoso, com o esquema de “interferômetro de espaço” mostrado na Figura 9.


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Figura 9: Interferômetro que Michelson e Morley tentaram usar para medir a velocidade da Terra em relação ao éter. (Fonte Wikipédia)

Para explicar o experimento Michelson-Morley de forma simples vou usar uma analogia de um navio transatlântico (simbolizando a Terra) que se desloca lentamente no oceano (simbolizando o éter), conforme mostrado na Figura 10. No centro do navio existisse uma piscina redonda de água salgada, com dutos abertos para água do mar circular (atravessando a piscina num fluxo constante e uniforme). Com o navio parado, água da piscina estaria parada, mas com o navio se deslocando em uma baixa velocidade a água dentro da piscina estaria se deslocando dentro dela na mesma velocidade com que o navio se deslocava pelo oceano (na direção oposta).

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Figura 10: Analogia de um navio grande se deslocando no oceano á uma baixa velocidade, com uma piscina onde a agua salgada circula na mesma velocidade do navio. São mostrados dois experimentos usando uma lancha de brinquedo, relógios e sensores ópticos a fim de medir a velocidade da água dentro da piscina.

Conforme pode ser observado na Figura 10, uma lancha de brinquedo (movida a pilha) é usada em dois experimentos para medir a velocidade da água dentro da piscina. No experimento 1 a lancha atravessar de um de um lado para outro da piscina em linha reta (em um trajeto que dura poucos segundos) sendo usados sensores ópticos para medir os tempos de saída e chegada, usando um relógio ligado a cada sensor.

Quando a lancha estivesse indo contra a correnteza, ele vai ficar mais lenta e demorar mais tempo para chegar do outro lado da piscina (tempo 2 na figura). A favor da correnteza a lancha vai chegar mais rápido (tempo 1 na figura). Se a lancha cortar a correnteza num ângulo de 90 graus, sua velocidade será pouco afetada e será a mesma no trajeto de inda e na volta e assim os tempos são iguais (tempos 3 e tempo 4 na figura).

Na Figura 10 é tambem mostrado o experimento 2, que mede apenas o tempo total (tempo de ida somado ao de retorno) usando apenas um sensor de teto ligado a um unico relógio. Neste caso se considera que a lancha bate na margem da piscina e gira 180 graus e retorna sem perda de tempo. Como o aumento de tempo na ida não é totalmente compensado pela redução no tempo de retorno, será medida uma um tempo total maior no percurso horizontal do que no percurso perpendicular a correnteza.

Para ver isso melhor podemos fazer um exemplo numérico: considerando que a lancha, viaja a uma velocidade de 1 m/s, e que a distância na piscina é de 10m, com o navio parado o tempo de ida e volta nos dois percursos é de 20s. Então o navio vai se mover numa velocidade baixa de por exemplo 0,01m/s. Neste caso lancha vai ter uma velocidade na ida (na mesma direção do navio) igual a 0,99m/s levando um tempo de 10,10101s no trajeto. Na volta, a velocidade vai ser 1.01m/s, levando um tempo de 9.9009s (tempo total de 20.002 s). No trajeto perpendicular a velocidade da lancha não varia, mas ao invés de percorrer 10m, ela vai percorrer 10.0005m (o caminho fica inclinado pois a água se desloca 10cm no final de 10s, gerando um triangulo retângulo com hipotenusa de 10.0005m). Assim, no trajeto perpendicular, o tempo total será de 20.001s. Então a diferença dos tempos nos dois será de um milissegundo. Note que se compararmos apenas os tempo de ida com os de volta (experimento 1) a diferença é de 0.1s (100 vezes maior). Assim seria bem melhor medir os tempos individuais fazendo o experimento 1 ao no lugar do 2. Entretanto Michelson-Morley optaram por um experimento equivalente ao 2 pois o experimento 1 é bem mais difícil de implementar (pois demanda o uso de vários relógios ou várias fontes laser).

Para entender o experimento Michelson-Morley podemos comparar a Figura 9 com a Figura 10 (experimento 2), trocando a lança de brinquedo por dois feixes de luz e observando os tempos que cada feixe leva para ir (bater no espelho) e voltar em dois caminhos perpendiculares.

Ao invés de usar um relógio para comparar os tempos de ida e volta o experimento Michelson-Morley usaram uma fonte de luz coerente (fonte laser) e um divisor de feixe de luz (espelho semi-prateado) que serve tanto para separar os fótons em dois caminhos de ida (um caminho reto e outro perpendicular) com tambem para reunir os fóton que retornam dos espelhos e manda-los para um detector (sensor de luz) que mede a intensidade (ou um pdrão de inerferemcia) dos dois feixes de luz.

Como os feixes percorrem caminhos com comprimentos ligeiramente diferentes, os sinais de luz (que saíram do espelho com a mesma fase) chegam ao sensor defasados de um certo ângulo alfa fixo, gerando um processo de interferência da luz (construtiva ou destrutiva) que depende o valor de cos(alfa).

Assim se existirem variações no tempo de percurso (geradas pela variação do "vento" de éter, ao logo do dia ou ao longo do ano) o valor de alfa muda e modifica as intensidades (ou os padrões de interferência) medidas pelo sensor. Desta forma a fonte laser substitui o relógio.

Entretanto, num fato praticamente único na história da física (que eu saiba isto foi repetido apenas pelo experimento LIGO) o experimento Michelson-Morley ficou muito famoso e relevante pelo fato de NUNCA ter funcionado e pelo fato de não conseguir gerar nenhum resultado mensurável e tambem não fazer nenhuma das medições teoricamente previstas.

Como foi observado por Michelson e Morley que não existiam erros na execução do experimento (fato comprovado em sete anos de aprimoramentos) o erro deveria estar na teoria do éter luminoso (erro no esquema teórico apresentado na Figura Cool ou nos modelos físicos usados para construir o experimento.

3 - A Teoria da Relatividade de Einstein

Albert Einstein aproveitou o resultado (ou a falta de resultado) do experimento Michelson-Morley, para afirmar que o problema no experimento de Michelson-Morley de fato apontava para um erro básico na mecânica Newtoniana.

Einstein afirmou que a velocidade da luz medida por qual quer observador (em qual quer velocidade) seria sempre constante e por isto o experimento de Michelson-Morley, que tentou medir a variação da velocidade da luz (que teoricamente deveria ser afetada pelo vento de éter) não funcionou.

O fato da velocidade da luz ser sempre constante é algo extremamente significativo, pois uma velocidade é o resultado do calculo de uma distância no espaço sendo dividida por um intervalo de tempo, e pelo modelo Newtoniano, observadores em diferentes velocidades deveriam ver tempos diferentes e distancias diferentes sendo medidas (para um mesmo tipo de experimento) e assim (no modelo Newtoniano) cada observador deveria medir uma velocidade diferente para a luz.

Note que em termos matemáticos isto é relativamente simples: como uma velocidade V é calculada dividindo a distancia percorrida (D) pelo tempo do percurso (T):

V =D/T

Considerando que D ou T mudam ligeiramente (dependendo da velocidade do observador), para V permanecer constante, uma mudança prevista em D dever ser compensada por uma variação (não prevista de T) de modo a manter D/T um valor constante. Da mesma forma uma mudança prevista em T dever ser compensada por uma variação (não prevista de D).

Em outras palavras um observador em movimento (numa nave no espaço em alta velocidade) deveria ser capaz de medir variações na velocidade da luz, e assim o fato dele não conseguir fazer isto somente pode ser explicado se os relógios dentro da nave em movimeto "girarem" mais devagar e o comprimento da nave “encolher” devido ao movimento.


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Figura 11: Esquema básico para calculo da dilatação do tempo em uma nave espacial se movendo em alta velocidade. Este esquema foi apresentado por Einstein e ficou conhecido com o "relógio de luz" de Einstein.

Note que uma vez aceita esta ideia inovadora de Einstein de que o "ritmo" do tempo e o comprimento dos objetos variam (conforme a velocidade da nave no espaço), os cálculos para chegar as equações de dilatação de tempo definidas na TR, podem ser obtidas usando uma matemática trivial com base no esquema apresentado na Figura 11, que define a equação:

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onde v é a velocidade da nave, c é a velocidade da luz, Δt' é um intervalo de tempo para um observador fora da nave e Δt é o intervalo para o observador na nave.

Por exemplo para v = 0.99c, para cada segundo medido em um relógio dentro da nave, um relógio fora da nave vai medir 7 segundos. Assim se o astronauta (Paulo), viajar dois anos em uma nave a 99% da velocidade da luz vai voltar a Terra e notar que seu irmão gêmeo (Peder,que ficou na Terra) esta 12 anos mais velho que ele (pois Paulo envelheceu apenas 2 anos durante a viajem mas todos na Terra, incluindo Pedro, ficaram 14 anos mais velhos).

Cabe observar que na TR todo o movimento é relativo e assim se Pedro e Paulo estivessem em duas espaçonaves, com uma nave se movendo a 99% da velocidade da luz em relação a outra (podemos considerar que as naves viajam por dois anos e depois voltam para a Terra) teríamos os dois irmãos falando o seguinte:

Paulo afirma: Minha nave esta parada e a nave de Pedro se move a 99% de c, então eu vou envelhecer 14 anos e ele vai envelhecer 2 anos;
Pedro afirma: Minha nave esta parada e a nave de Paulo se move a 99% de c, então eu vou envelhecer 14 anos e ele vai envelhecer 2 anos;
Para ver quem esta certo cada um bota um grande relógio digital no teto da nave, e um olha o relógio do outro por um telescópio, e então eles falam:

Paulo afirma: Vejo que no relógio de Pedro se passaram 5s e no meu relógio foram 35s, então Paulo viaja a 99% de c e seu relógio "anda" 7 vezes mais lento;
Pedro afirma: Vejo que no relógio de Paulo se passaram 10s o e no meu relógio foram 70s, então Paulo viaja a 99% de c e seu relógio "anda" 7 vezes mais lento;
Então os dois falam coisas opostas e medem coisas opostas.

Quem esta falando a verdade?

A verdade poderia ser totalmente diresente, pois por exemplo poderia ser que a nave de Pedro se desloca a 48.5% de c (em elação a Terra) e a nave da Paulo se desloca a 48.5% de c (em elação a Terra) e assim a duas naves estão se deslocando na direção oposta com velocidade relativa de 99% de c. Se fosse este o caso, quando os dois voltam a Terra estão com a mesma idade biológica. Mas pode ser tambem que um dos dois de fato tenha se deslocado a 99% de c e assim estará até 12 anos mais novo do que o outro (cuja nave viajou em baixa velocidade).

Assim o resultado final da dilatação de tempo, so pode ser medido quando os gêmeos retornam a Terra, pois observando apenas a velocidade RELATIVA, de uma nave em relação a outra no espaço, não temos como saber de fato quem esta parado e quem se move.

Alem disso quando eles usam um telescópio (para ver a o relógio um do outro), os sinais de tempo (images dos relógios) viajam a velocidade da luz e chegam cada vez mais atrasados (pois as naves se afastam uma da outra) e assim cada um observa o relógio do outro "girar" mais lentamente, e não é possível usar a luz para dizer quem está parado e quem está se movendo.

Desta forma segundo a TR não é possível usar sinais de luz para medir a velocidade de uma nave no espaço e assim as velocidades são sempre relativas: Cada piloto pode afirmar que a sua nave esta parada e que as outras é que se movem e todos eles falam a verdade e somente se se encontrarem na Terra e compararem seus calendários e relógios é que eles podem dizer quem de fato estava em alta velocidade. Assim dentro da TR as velocidades são relativas e o tempo e o espaço tambem são relativos. A matemática da TR está totalmente certa e se usarmos sinais de luz não podemos de fato medir a velocidade de uma nave em relação a um espaço absoluto (ou em relação ao éter).

Entretanto, acredito que isto tudo apenas indica que existe um "filtro de observação relativista" que nos impede de medir velocidades absolutas (mudando o comprimento dos objetos e fazendo os relógios "rodarem" mais devagar).

O proprio fato (mostrado pela TR) de que a massa de uma nave aumenta com a velocidade é um indicativo de que esta velocidade não pode ser relativo, pois cada corpo ira possuir uma uncial massa e a nave com maior velocidade vai ficar mais pesada (mesmo que seu piloto afirme que a velocidade relativa da nave é nula). Alem disso a nave mais pesada tera relógios "girando" mais lentamente e isto é um fenômeno absoluto.

Esta velocidade v não é relativa e está ligado ao deslocamento do observador (ou de uma nave) em relação a um espaço absoluto.

Note que um "filtro de observação" qual quer, gera uma forma de ver o mundo, mas não é de fato a realidade final. Isto é como botar um óculos que deixa passar apenas a luz vermelha e dizer que todas as coisas tem cores avermelhadas, quando se trata apenas do efeito do filtro. Da mesma forma o "filtro de observação relativista" nos permite medir apenas velocidades relativas mas isto não significa de fato que o espaço-tempo seja de fato relativo.

Podemos por exemplo quebrar o filtro de observação relativista, usando um equipamento de comunicação chamado Ansible, que gera uma comunicação instantânea (bilhões de vezes mais rápida que a luz). Apesar de hoje um Ansible ser apenas algo inventado pelos escritores de ficção cientifica, ele poderia teoricamente ser implementado, com uso de duas partículas com entrelaçamento quântico.

Note que se Pedro e Paulo estão em naves com velocidade relativa de 99% da velocidade da luz, usando dois ansibles muito simples (se aperta um botão num ansible e um led se ascende no outro ansible no mesmo instante) eles podem facilmente ver quem esta de fato eta parado e quem esta se movendo:

Primeiro Paulo aperta o botão (do seu ansible) 10 vezes seguidas (uma vez por segundo) e Pedro observa (no ansible dele) a luz ascender 10 vezes.
Depois Pedro aperta o botão dez vezes, uma vez por segundo e Paulo observa a luz piscar 10 vezes.
Devido a dilatação de tempo, quem estiver parado vai ver a luz piscar a cada 7 segundos e quem se move vair a luz piscando 7 vezes por segundo, neste caso mais extremo nem é preciso usar um relógio para notar esta grande diferença nos tempos.

Observação: Se a nave de Pedro se afasta da nave de Paulo a 99% de c, isto significa que a nave de Pedro pode estar em qual quer velocidade Vx (em relação ao espaço absoluto), variando de zero a 0.99c (e a nave de Paulo vai ter velocidade complementar: Vy= 0.99c - Vx ). Mas o fato é que vai existir uma velocidade única e real para na nave de Pedro (velocidade não relativa) e a frequência que cada luz pisca em cada ansible vai depender desta velocidade real e vai permitir que a velocidade absoluta de cada nave seja calculada.

Assim é um fato inegável que o uso de um Ansible quebra o "filtro de observação relativista", e então todas as velocidades deixam de ser relativas e o espaço deixa de ser relativo e passamos a observar velocidades absolutas em relação a um espaço absoluto.

Desta forma a existência de um ansible, mesmo que muito simples destrói o filtro de observação relativista e transforma a Teoria da Relatividade de Einstein em uma Teoria do Absoluto.

Um físico profissional pode então afirmar:

Isto não é valido pois o Ansible não existe, e apenas uma ficção científica!

Para mim isto é como dizer e o espaço se torna absoluto apenas no momento que um Ansible for construído por algum cientista (por exemplo usando partículas quãnticas emaranhadas). Então isto é como falar que uma arvore, que caiu no meio de uma floresta, de fato não caiu pois não tinha nenhuma pessoa lá para ver ela cair. Penso que a arvore cai mesmo sem ter nenhuma pessoa observando e que o espaço é de fato absoluto, mesmo que nos ainda não tenhamos um ansible na mão para medir velocidades absolutas.

O fato é que podemos criar um Ansible simulado de tempo, usando dois relógios perfeitamente sincronizados, pois isto simula a transmissão instantânea da informação de tempo de um ponto para outro do espaço (a uma velocidade quase infinita).


O Ether  Ulianov Nave_012
Figura 12: Nave espacial com um experimento onde um fótons é enviado de um laser em uma mesa no centro da nave e passa por um divisor, gerando dois fótons que se deslocam em direções opostas. Com a nave parada os fótons batem nos detectores ao mesmo tempo.

O Ether  Ulianov Nave_013
Figura 13: Mesma nave da Figura 12, se movendo á uma velocidade elevada (por exemplo 20% da velocidade da luz). O interior da nave esta no vácuo e assim os fótons são liberados no espaço (no tempo  t1 ) de forma totalmente independente da estrutura da nave. Os três quadros menores representam as paredes da nave e os fótons se movendo em três tempos distintos. O fóton C foi mostrado atravessando o detector C (na realidade ele é absorvido pelo detector) apenas para efeito ilustrativo de distâncias iguais sendo percorridas pelos dois fótons.

Se usarmos dois relógios B e C, perfeitamente sincronizados dentro de uma espaçonave, como mostrado na Figura 12, colocando o relógio B na parede da frente de uma nave, e o relógio C na parede dos fundos, com a nave se deslocando em alta velocidade e emitimos dois fótons ao mesmo tempo, no centro da nave vamos observar o seguinte: O fóton C (que vai para o fundo da nave) bate no sensor C num tempo
t2 que é menor que o tempo t3 no qual o fóton B (que vai para frente da nave), que bate no sensor B. Isto ocorre pois apesar da velocidade da luz ser constante as distancias percorridas por cada fóton mudam (pois as paredes se movem junto com a nave). Assim o fóton C percorre uma distancia bem mais curta do que o fóton B. Isto é mostrado na Figura 12 com a ajuda de uma linha azul, (que não se move) que permite observar a distância que cada fóton percorre em cada tempo. Calculando a diferença de tempos (Δt=t3−t2) podemos calcular a velocidade absoluta da nave.

Assim dois relógios perfeitamente sincronizados podem ser usados (formando um ansible de tempo) para medir a velocidade absoluta de uma nave no espaço vazio. Einstein inclusive estudou este caso e chegou a conclusão que é impossível sincronizar os relógios com a nave em movimento. Mas Einstein não pensou na possiblidade de usar um Ansible para sincronizar os relógios (ou usar um experimento de partículas com entrelaçamento quântico que sincronize os relógios), pois foi ele mesmo que definiu o paradogma de que nada pode viajar mais rápido que a luz.

4 - Girando o Relógio de luz de Einstein
Vou esperar por alguma duvida ou comentario para cintinuar com esta descrição e não ficar uma postagem única muito longa...
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O Ether  Ulianov Empty Re: O Ether Ulianov

Mensagem por Jonas Paulo Negreiros 12th maio 2024, 10:39

De acordo com os opositores do helicentrismo (infelizmente não tenho referências), durante o desenvolvimento da mecânica celestial, Newton admitiu que a Terra poderia ser o centro do universo. Para tanto, bastaria que a Terra fosse o centro de massa do universo. Seria uma probabilidade quase nula, mas nunca nula.

A probabilidade do modelo geocêntrico estar correto justificaria a negativa do éter obtida com o  experimento de Michelson & Morley?

O interferômetro White-Ulianov funcionaria do mesmo jeito?

Para Gamov, não há um centro de Big-Bang preferencial. O experimento com o interferômetro de Martin Grusenik, 100% implementado na prática, aponta para essa extranha possibilidade.


Experimento estendido de interferômetro Michelson-Morley
A experiência original de Michelson e Morley foi realizada em 1887 para confirmar a teoria que diz que a Terra existe num mar invisível de pré-matéria chamado éter, e que a rotação diária da Terra em torno de si mesma e a viagem constante da Terra em torno do Sol, o nosso Sol, exporia qualquer instrumento na superfície da Terra ao que foi chamado de "vento de éter". O conceito é que o éter, concebido como o meio que permite que as ondas de luz viajem de um ponto a outro do cosmos, influenciaria a medição do comprimento de um caminho de luz, dependendo se o caminho está alinhado com o esperado. "vento" ou está orientado perpendicularmente a ele.

A experiência não encontrou o resultado esperado, mas em vez de procurar uma razão para o vento do éter não ser mensurável desta forma, a ideia da existência de um éter foi questionada. Einstein declarou então que o éter "não era necessário" e, como as teorias de Einstein ganharam ampla aceitação, qualquer investigação adicional sobre o assunto do éter foi relegada à margem da ciência.

Muitas tentativas foram feitas para explicar por que a configuração física do aparelho de medição de Michelson e Morley era imprópria para mostrar o vento do éter, mas ninguém repetiu a experiência num cenário diferente, como num satélite orbitando a Terra.

Recentemente, Martin Grusenick, um experimentador na Alemanha, repetiu a experiência do interferómetro de Michelson-Morley com uma configuração de laser bastante simples e descobriu - sem grande surpresa - que girando o seu aparelho horizontalmente, não são observadas alterações nas franjas de interferência. Grusenick, entretanto, teve outra ideia. Ele modificou seu aparelho para possibilitar a rotação em um plano vertical... documentando seus resultados em um vídeo que foi carregado no YouTube:


Provavelmente é melhor assistir ao vídeo antes de continuar lendo.



(Dêem uma olhada no experimento de Martin Grusenick e tirem suas conclusões. A naração está em alemão, mas é facilmente traduzível para o português com as ferramentas do Youtube.)

O resultado da rotação do plano vertical do aparelho mostrou uma mudança definida na franja tornando-se visível. A mudança ocorreu em dois sentidos (esquerda e direita) durante uma rotação completa de 360 ​​graus. Entre os dois deslocamentos, houve dois pontos durante a rotação (em um ângulo aproximado de 45 graus) onde as franjas não apresentaram movimento.

Minha primeira reação foi: “É claro que a gravidade (que vejo como um fluxo de éter) tenderia a sobrecarregar e, assim, cancelar o fluxo de éter esperado na direção horizontal, mas o ‘fluxo de gravidade’ pode ser detectado na vertical.

Alguns membros da NPA [Natural Phylosophy Association](*1) comentaram no chat da NPA onde eu havia postado um link para o vídeo, alguns deles discordaram da minha avaliação.

Os comentários sobre o experimento estão no link abaixo:
http://blog.hasslberger.com/2009/09/extended_michelsonmorley_inter.html#more

(*1)Sobre a NPA e sua sucessora CNPA:
https://fisica2100.forumeiros.com/t1638-margareth-werthein-ela-esta-do-nosso-lado

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O Ether  Ulianov Empty Re: O Ether Ulianov

Mensagem por Policarpo 15th maio 2024, 23:40

Caro Jonas,
Você colocou:
"De acordo com os opositores do helicentrismo (infelizmente não tenho referências), durante o desenvolvimento da mecânica celestial, Newton admitiu que a Terra poderia ser o centro do universo. Para tanto, bastaria que a Terra fosse o centro de massa do universo. Seria uma probabilidade quase nula, mas nunca nula."

O ponto fundamental aqui é o seguinte, nós não temos nenhum acesso direto à Realidade, o que vemos é sempre a Realidade passando através de um filtro...
Assim, cada filtro vai gerar uma distorção na Realidade e tudo que observamos vai sempre depender do filtro utilizado.
Um exemplo claro de filtro por exemplo, é pegar um telescópio e olhar para a Lua e ver seus acidentes geográficos e nomeá-los.
Agora para ver do outro lado da lua, (chamado erroneamente de lado escuro), isso não pode ser feito com o uso de um telescópio situado na Terra, pois a Lua volta sempre uma mesma face para a Terra.
Então para ver este lado oculto da Lua, foi preciso os russos mandarem um satelite, que circulou a Lua e bateu várias fotos do lado de lá e com isso, os russos deram nomes russos para todas as montanhas e crateras e "mares" do "lado escuro" da Lua...
Então, a limitação do telescópio é que permitiu olhar só um lado da lua e nunca vai ser possível ver o outro usando este filtro, podemos ate imaginar que o outro lado é parecido e criar um desenho do outro lado, mas vai ser algo falso pois vai alem do limite do filtro...

Da mesma forma, os modelos de físuca que estamos usando para descrever o universo também são filtros para observarmos a Realida de do universo, que sempre vão ter uma validade dentro de uma certa aplicação e vão gerar resultados errados se um certo limite for ultrapassado.
Por exemplo, considerar a Terra estacionada no espaço e o universo girando ao redor dela é um modelo muito bom, inclusive isso é usado até hoje pelos astrónomos para poder sincronizar e apontar  seus telescópio com o "movimento dos astros no céu" e também é usado pelos poetas que vão sempre falar do nascer do sol e do pôr do sol e no nosso dia a dia consideramos normalmente a Terra fixa no centro do universo e isto funciona muito bem.
Agora, por exemplo, querer usar esse modelo e verificar que a Estrela Alpha centaury está há 4 anos luz de distância tem uma  trajetória la em torno da Terra forma um círculo com 25 anos luz de perímetro e afirmar que Alpha centaury se desloca a 1 ano luz por hora (ou 25 anos luz em 24 horas) e com isto provar que existem velocidades bem maiores que a da luz... Isto seria um erro, pois neste caso é obvio que Alpha centaury de fato não esta descrevendo um circulo de 25 anos luz de comprimento em 24 horas pois Alpha centaury se encontra quase parado no céu e a Terra é que da um giro a cada 24 horas... Assim todos os filtrons são válidos mas devemos saber que todo filtro é limitado e nunca permite ver a Realidade ultima...

Pergunta 1: A probabilidade do modelo geocêntrico estar correto justificaria a negativa do éter obtida com o  experimento de Michelson & Morley?
Resposta: Creio que não pois o experimento de Michelson & Morley não funciona pois existe um filtro relativista de observação qu esconde todo movimento absoluto e faz parecer que tudo é relativo...
Assim a Relatividade especial de Einstein explica bem que porque o experimento de Michelson & Morley não funcionou e porque experimento de Michelson & Morley não pode ser usado para detectar o movimento da luz ou da Terra em relação ao ether e tambem não pode ser usado para detectar ondas gravitacionais... Agora isto foi usado de forma errada por Einstein e seu seguidores para demostrar que o ether não pode ser observado e desta forma o ether não existe...
Isto é como dizer:
Um telescópio não pode ser usado para enxergar o outro lado da Lua e isto significa,  que o outro lado da lua não existe!
É fácil notar que isto é um absurdo, não é?
Se o fato de não sermos capazes de medir alguma coisa indica que essa coisa não existe, então a nossa lua é só meia lua, pois neste modelo não existe o lado de lá da Lua...


Pergunta 2: O interferômetro White-Ulianov funcionaria do mesmo jeito?
Resposta: O filtro relativista de observação do universo funciona apenas se todos os sinais dentro do sistema de observação tem velocidade menor que a velocidade da luz.
Assim, basta utilizar um unico sinal se propagando mais rápido que a luz e o filtro relativista será quebrado ou superado.
Por exemplo um canal de comunicação com velocidade maior que a da luz detona o filtro relativista possibilitando que observadores em diferentes velocidades comparem seus relógios instantaneamente  e determinem as velocidades absolutas de cada e assim o filtro de observação relativista será quebrado.

Vou explicar mais adiante que isso pode ser feito usando um Ansible, mas pode também ser feito usando 2 relógios perfeitamente sincronizados, pois você olha um relógio e obtém a informação do tempo do outro relógio, mesmo que ele esteja há 10 anos luz de distância.
O interferômetro White-Ulianov  permite detectar a velocidade absoluta de uma nave (ou da Terra) no espaço (em relação ao ether) e tambem pega a passagem de ondas gravitacionais, e pois usa dois relógios (ou duas fontes laser) para quebrar o filtro de observação relativista, mas os físicos ficaram com tanto medo disto qu desde 1991 o experimento de Roland D Witte não foi mais repetido mesmo sendo bem simples e barato. Quem repetir isto agora vai ser o primeiro a detectar ondas gravitacionais e isto hoje esta valendo um premio Nobel de Física pois deram este premio a uma observação FAKE  feita pelo LIGO que é um Michelson & Morley com steroids e tambem não funcionou até hoje, mas faltou ao dirigentes do LIGO  a humildade que  Michelson & Morley tiveram para vir a publico falar isto... Mas Michelson & Morley foram dois grandes cientistas e entraram para a história pelo sucesso de seu fracasso que abriu o caminho para Einstein apresentar suas teorias... Os caras do LIGO por sua vez estão entrando para a historia como o primero premio Nobel FAKE da historia, obtido com dados FAKE  e uma propaganda mundial FAKE e que os caras do LIGO sabiam que era FAKE  e fizeram assim pra ganhar o Nobel FAKE deles...
Depois do LIGO se falarem que um físico ganhou um premio Nobel devemos perguntar:
Mas foi um premio Nobel FAKE como o do LIGO ou é um premio Nobel de verdade?  

O experimento do Ralf Hutter é real, eu já vi outro experimento semelhante com giro na vertical que gerou o mesmo tipo de deslocamento de franjas a uns 10 anos atrás. Não tenho mais a referencia disto, mas é o mesmo fenômeno, e vendo isto agora de novo e bem documentado no video, para mim significa que é um resultado real e não uma montagem fotográfica...
A princípio isto move as franjas pois e interferência pois o o campo gravitational da Terra muda a distancia de Planck no sentido horizontal e isto encurta e encolhe os braços do interferômetro quando ele gira.

O Ether  Ulianov Intefv10
Nas duas posições mostradas na figura acima temos dois limites estremos onde um braço tem o maior tamanho posivel e o outro braço tem o menor tamanho possível e vice-verça a 180 graus de giro. A variação relativa do comprimento dos braços a principio pode explicar o movimento das franjas de interferência pois se o comprimento de um braço muda (em relação ao outro) é isto que vai ocorrer...

O Ether  Ulianov Dplack10
Esta imagem mostra a variação do comprimento de Planck com a altura de uma forma super exagerada a fim de facilitar a visualização. O retângulo vermelho na parte inferior da figura deveria ser esticado para acompanhar a variação das distâncias de Planck, mas se de alguma forma o comprimento Real dele não muda o aumento da distância de Planck deixa ele mais curto mesmo conforme mostrado nesta figura.

Alem disso o tempo de Planck tambem varia de forma similar (menor em cima e maior em baixo e assim um relógio no topo de um prédio "anda" mais rápido que no porão, um fato já comprovado usando relógios atômicos). Assim de fato o comprimento "Real" dos braços do interferômetro varia conforme a sua posição na altura do solo, mas o tempo em cada trajeto tambem é "comprimido" e "expandido" com a variação de altura e teoricamente um efeito deveria compensar o outro.
Desta forma deve estar ocorrendo um efeito de segunda ordem que muda a compensação de tempo/espaço e faz as franjas de interferência se deslocarem.
Seria necessário um estudo mais profundo, mas num primeiro momento parece ser de fato um fenômeno real que surge em função da variação do tempo de Planck e da distância (ou comprimento) de Planck com o campo gravitacional (que varia com a altura do objeto -> distancia do objeto em relação ao centro da Terra).

O que me ocorre agora é que avaliação do tempo de Plank é algo bem documentado e que todo mundo conhece (que o "fluxo de tempo" nos relogios varia do porão para o topo do prédio, apesar de ainda não terem notado que de fato é o valor do tempo de Plnck que esta mudando...).

Agora, a variação da distância de Planck é algo muito mais difícil de ser detectado, então um experimento desse tipo pode ester captando somente uma das duas variações (por exemplo no tempo e não no espaço) e por isso não ocorre um cancelamento perfeito e assim as franjas de interferência se deslocam.
Realmente isto teria que ser melhor estudado e simulado em computador... Tendo um tempo livre eu faço isto.

Como a física tradicional considera que o comprimento de Planck e o tempo de Planck são constantes, eles não conseguem explicar esse tipo de resultado e assim eles não repetem este tipo de experimento (e o experimento de Witte cai na mesma linha), pois não sabem explicar o que está ocorrendo.
Isso novamente, é a ciência moderna usando a sua famosa "política de avestruz" de enfiar a cabeça num buraco, quando os predadores se aproximam pensando que com isto o corpo todo fica escondido, mas de fato isto apenas impede que eles vejam os inimigos chegando...
No caso do "avestruz real" este comportamento é uma lenda, mas infelizmente é o que mais ocorre na física moderna: eles não testam nem repetem experimentos que não sabem explicar os resultados e por este motivo, por exemplo, até hoje não sabemos se existem a telepatia a telecinese, premonições, viagens astrais, etc...









Da qui a pouco continua a postagem sobre o Ether Ulianov.
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O Ether  Ulianov Empty Re: O Ether Ulianov

Mensagem por Jonas Paulo Negreiros 16th maio 2024, 11:48

Assim o resultado final da dilatação de tempo, so pode ser medido quando os gêmeos retornam a Terra, pois observando apenas a velocidade RELATIVA, de uma nave em relação a outra no espaço, não temos como saber de fato quem esta parado e quem se move.
Mas, antes de considerar a velocidade do gêmeo viajante, parece que ninguém considera a aceleração da nave do gêmeo, tanto para deixar a Terra como voltar para ela.

O experimento da variação do tempo medida por relógios em movimento foi objeto de críticas, conforme postagem abaixo:

O Ether  Ulianov Hk10

https://fisica2100.forumeiros.com/t425-alguns-fisicos-defendem-que-os-relogios-nao-medem-o-tempo-real#14570


Policarpo escreveu:O Ether  Ulianov Intefv10
Nas duas posições mostradas na figura acima temos dois limites estremos onde um braço tem o maior tamanho posivel e o outro braço tem o menor tamanho possível e vice-verça a 180 graus de giro. A variação relativa do comprimento dos braços a principio pode explicar o movimento das franjas de interferência pois se o comprimento de um braço muda (em relação ao outro) é isto que vai ocorrer...

Isso demonstra que interferômetros, por serem sensiveis à compressão e esticamento, independente dos melhores materiais empregados na construção dos mesmos, todos eles não passam de sofisticados acelerômetros.

mais:
https://fisica2100.forumeiros.com/t1138-interferometros?highlight=interferometros

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