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Ether Ulianov - Parte 2

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Ether Ulianov - Parte 2 Empty Ether Ulianov - Parte 2

Mensagem por Policarpo 20th maio 2024, 15:38

Esta é a sequencia do Ether Ulianov iniciado em:
Ether Ulianov - Parte 1

4 - Girando o Relógio de luz de Einstein
Ao estudar a fundo o funcionamento do experimento de Roland D. Witte, chequei a conclusão que:

Alem do uso do Ansible existe uma forma fácil de "quebrar" o filtro de observação relativista: basta girar o relógio de luz de Einstein, que o filtro relativista será eliminado.

Usando as próprias equações definidas por Einstein no contexto da TR, e rodando o relógio de luz de Einstein (ver Figura 14) vamos obter um sistema de medição que denominei de "interferômetro de tempo Witte Ulianov".

Ether Ulianov - Parte 2 Ether113
Figura 14: Rodando o relógio de luz de Einstein em uma nave em movimento. O tempo no relógio que gira (t_B) irá oscilar (em relação ao tempo t_A que serve como referência) permitindo calcular a velocidade absoluta da nave, gerando o mesmo efeito de usar um ansible.


Um  interferômetro de tempo é baseado no esquema que já foi mostrado na Figura 1 e tambem na Figura 14. Quando rodamos o relógio de luz de Einstein, usando modelos matemáticos definidos no contexto da TR, iremos calcular que o tempo no relógio que gira (t_B) vai oscilar numa amplitude ( Δt_B) que depende da velocidade da nave e da distância L  entre os relógios e do ângulo de giro alfa:

Δt_B(alfa) = L v/c^2  sin(alfa)

Este oscilação pode ser facilmente medida pelo relógio A, que não gira (calculando Δt = t_A - t_B), o que permitindo calcular a velocidade ( v ) da nave (no plano de rotação do relógio, pois se a nave estiver parada ou se deslocar "para cima" o tempo no relógio B não oscila).

Ether Ulianov - Parte 2 Ether115
Figura 15:Experimento para entender como o interferômetro de tempo funciona. Em uma nave com formato de disco voador, temos um experimento com dois fótons saindo juntos do centro da nave e batendo em dois sensores ligados a dois relógios B e C, sincronizados por um relógio D, que gira no teto da nave, que é ligado a um relógio central A tambem fixado no teto da nave.


O motivo pelo qual o relógio que gira irá sofrer uma oscilação no tempo (adiantando e atrasando o valor do tempo informado no relógio) pode ser facilmente entendido (sem recorrer a matemática) através da Figura 15. Esta figura apresenta um experimento, que é basicamente o mesmo experimento das Figuras 12 e 13, mas usando uma nave em forma de disco voador e incluindo um relógio D que gira no teto da nave.

O relógio D passa periodicamente em cima do relógio o B (e tambem do relógio C) que é sincronizado no instante da passagem (usando por exemplo um sinal WiFi que atua apenas numa curta de distancia) o mesmo ocorrendo com o relógio C.

Como esperado, os fótons emitidos juntos no centro da nave vão bater nos sensores B e C em tempo diferentes (devido ao movimento das paredes da nave mostrado na Figura 13).
Entretanto os relógios B e C vão marcar o mesmo tempo de chegada para os dois fótons (pois o filtro de observação relativista não permite que apareça uma diferença nos dois tempos que possibilite o calculo da velocidade da nave).

Como o relógio D é que ajusta os relógios B e C, isto significa que o horário no relógio D deve estar atrasado na parede de traz (quando o relógio C for sincronizado), escondendo o fato que o fóton C bate antes no sensor.

Na parede da frente (quando o relógio B é sincronizado) o relógio D deve estar atrasado (escondendo o fato que o fóton B bateu no sensor B um tempo depois). Isto significa que o relógio D vai ter tem um atraso variável enquanto gira, pois ele deve "mentir a hora certa" atrasando o relógio B e adiantando o relógio C.
Mas então usando o relógio A como referencia, pegamos o relógio B fazendo este "truque relativista" e usamos isto para quebrar o filtro de observação relativista e medir a velocidade absoluta da nave.

Então é fácil mostrar que podemos medir a velocidade (v) da nave espacial usando um ansible ou um interferômetro de tempo, mas ainda fica a pergunta:

O que esta velocidade v  de fato significa?

O físico Reginald T. Cahill argumentou que esta velocidade é definida em relação ao campo gravitacional da Via Láctea.

Entretanto se imaginarmos que o experimento (mental) da Figura 15, é realizado em um universo completamente vazio que contêm esta única nave (um disco voador) se deslocando no espaço em velocidade constante (sem acelerar).

Com a nave sozinha no espaço não existe nenhum campo gravitacional e assim a única explicação possível é a seguinte:

A velocidade v da nave está sendo medida em relação ao espaço absoluto (em relação ao éther, que preenche este espaço)

Acredito que isto é uma prova inegável da existência do éther e que o éter funciona como o "tecido" do espaço tempo. Desta forma se entendermos o éther tambem vamos entender como o espaço tempo funciona, o que é apresentado seguir.

5 - O modelo de Éther Ulianov

O modelo de Éther Ulianov ou UEM (Ulianov Ether Model) pode ser visualizado com base em uma analogia de um oceano cheio de "esferas de cristal" que são esferas muito fortes (praticamente indestrutíveis) e tambem são esferas perfeitas e indeformáveis (modeladas por um valor de raio e as coordenadas do seu ponto central). Estas esferas operam em conjunto como se fossem um liquido ideal (sem atrito e sem viscosidade) sendo submetido a uma pressão muito elevada que mantem as esferas unidas.

Observação: Tambem é possível visualizar isto como uma piscina cheia de bolinhas de ping pong, com cada bolinha com o mesmo tamanho e se comportando igual a uma molécula de água (que fosse perfeitamente esférica).

Estas esferas de cristal (ou bolinhas de ping pong "aquáticas") foram denominadas de Planck Ulianov Spheres (PUS).

As PUS são esferas perfeitas de 5 dimensões: 3 dimensões de espaço (x,y,z) e duas dimensões de tempo complexo apresentado neste artigo:
The meaning of time: A digital complex variable

O tempo complexo (s = t + q i ) junto com com as 3 dimensões de espaço gera um espaço de 5 dimensões,  com cinco eixos ortogonais: (x,y,z,t,q).

Observação: Para observadores que acessam somente o tempo real (o nosso caso) o tempo imaginário é colapsado e então as PUS são observadas como esferas de apenas 4 dimensões (x,y,z,t).

5.1 - O Tempo e o espaço criados pelo éter: Ulianov Sphere Network


As PUS tem a propriedade de se agrupar formando redes cilíndricas de quatro dimensões denominadas USN (Ulianov Sphere Network).

Em uma USN não uniforme algumas PUS tem um diâmetro maior e outra PUS estão colapsadas (com raio igual a zero) e isto gera um espaço-tempo Não Euclidiano.

Como é muito difícil visualizar diretamente uma USN de quatro dimensões podemos usar duas analogias básicas para visualizar a USN:

A primeira analogia consiste e modelar o espaço 3D (x,y,z) separado do tempo, usando uma grande piscina cheia com bilhões de bolinhas de ping pong "aquâticas" (bolinhas do tamanho de uma molécula de H_2O, e se comportando no conjunto como fossem água), jogadas aleatoriamente dentro da piscina. Conforme apresentado na Figura 17, para um tempo t_0 temos uma piscina original, que depois vai sendo copiada a intervalos de um tempo de Planck (t_P = 5.39 x10^{-44}s), sendo que a ultima cópia da piscina define o "tempo presente" e os próximos locais (no tempo) onde ainda não existe uma piscina são os tempo futuros.

Ether Ulianov - Parte 2 Ether110
Figura 16: Espaço 2D(x,y) representado por bolinhas de ping pong jogadas aleatoriamente no fundo de uma piscina: (a) Modelo cartesiano de espaço (x,y) compondo um tabuleiro de xadrez com "casas espaciais" quadradas compondo uma matriz retangular. (b) Distribuição real das bolinhas, que tendem a formar padrões hexagonais.


A Figura 16 mostra o espaço 2D(x,y)no fundo da piscina, onde as bolinhas de ping pong vão formar padrões hexagonais (Figura 16-b) que são a forma mais compacta que as bolinhas tem para de organizar.

Desta forma os eixos x , y e z, que usamos para representar um espaço 3D são apenas uma ficção, e não existem de verdade (como linhas e colunas de esferas) dentro de uma USN. Note que na Figura 16-b temos um "tabuleiro de xadrez com casas esféricas" que é basicamente um espaço digital onde as variáveis x e y podem assumir apenas valores inteiros e as distâncias devem ser medidas contando o numero de bolinhas de ping pong que existem numa linha reta (número de bolinhas que cada segmento de reta corta).

Assim não vai existir uma distância de "meia bolinha" da mesma forma que num jogo de xadrez um peão não pode pular "meia casa" e assim o diâmetro de cada bolinha pode ser considerado unitário ou ser igual a distância de Planck (L_P=1.16x10{-35}m).

A segunda analogia consiste em considerar apenas o espaço 2D (x,y) mostrado na Figura 16 (trocando as bolinhas por anéis circulares) e considerar que a dimensão de tempo (eixo t) esta na direção da altura da piscina, conforme mostrado na Figura 18. Esta figura apresenta varias camadas de planos (x,y) que são empilhados um sobre o outro, sendo que o ultimo plano colocado na pilha (ou o nível da "água" dentro da piscina) é o tempo presente.

Note que isto é equivalente a pegar um rolo de filme de cinema e recortar cada slide fazendo uma pilha, conforme mostrado na Figura 19, sendo este um modelo de tempo digital onde a "distância no tempo" entre dois slides pode ser considerada unitária ou igual ao tempo de Planck (t_P = 5.39x10^{-44}s).

Cada slide contem uma foto que representa um espaço 3D completo e o tempo tambem pode ser definido como uma coordenada espacial usando um feixe de luz como régua (altura da pilha em metros dividida pela velocidade da luz) sendo que o slide do topo (que esta sendo projetado em uma tela) representa o tempo presente. Note que em nenhum slide existe movimento e assim todos o slides são compostos de cenas congeladas, que projetadas em sequencia rápida geram a ilusão de movimento.

Ether Ulianov - Parte 2 Ether116
Figura 17: Espaço 3D (x,y,z) representado por bolinhas de ping pong dentro de uma piscina, com plano (x,y) paralelo ao fundo da piscina e eixo y definindo na altura das bolinhas. O tempo é representado "copiando" a piscina, para um novo "quadro" de tempo.

Ether Ulianov - Parte 2 Ether117
Figura 18: Definição de espaço 2D, com o plano (x,y) sendo formado por uma camada de bolinhas de ping pong no fundo de uma piscina e associando o tempo t a altura das bolinhas na piscina.

No modelo (x,y,t)apresentado na Fifura 18, o eixo z foi eliminado (o que é uma limitação da analogia) e assim as bolinhas de ping pong no espaço 3D viram circulos no espaço 2D. Entretanto se considerarmos que o tempo não é discreto, mas varia de forma continua, os círculos 2D se transforma de novo em esferas, mas elas vão ser "esferas de espaço-tempo" e assim vão ter um raio no espaço e um "raio no tempo". Alem disso se considerarmos que no fundo da piscina existe um valor de pressão elevado, que está associado a forças de contato entre as bolas de ping pong e no caso da Figura 18, vamos ter forças atuando na direção do espaço (força no espaço), mas tambem vão existir forças atuando "na direção do tempo"(força no tempo) , o que define dois tipos de pressão: pressão no espaço (força no espaço dividida pela área no espaço (dx,dy) ) e pressão no tempo (força no tempo dividida para área no espaço tempo (dx,dt) ou (dy,dt)).

As forças no tempo e espaço em uma USN são modeladas por vetores ortogonais e portanto coexistem sem afetar umas as outras. No modelo UEM forças no espaço estão associadas a forças gravitacionais e forças no tempo são associadas a forças eletromagnéticas.

Ether Ulianov - Parte 2 Ether119
Figura 19: Filme de cinema sendo recortado em slides individuais e formando uma pinha. Cada slide define uma cena fotografada num espaço 3D (planificado) e a altura da pilha de slides define o valor do tempo. O tempo presente é o slide no topo da pilha e representa a imagem a ser projetada na tela.

Nas Figuras 17 e 19 a dimensão de tempo esta bem separada do espaço sendo cada tempo associado a uma nova piscina (x,y,z) ou a um plano(x,y)(que pode ser também associado a um slide do filme de cinema, que representa uma cena 3D planificada em uma tela de cinema ou TV).

Entretanto na analogia da Figura 18 podemos tambem pensar que a piscina ainda esta cheia de bolas de ping pong de "espaço tempo" (ao invés de circulos 2D). Isto ocorre pois uma PUS tem de fato 4 dimensões (cada PUS é uma hiperesféra 4D) que existe de forma contínua no tempo e no espaço e assim possui um valor de "raio no espaço" e tambem possui um valor de "raio no tempo". Para uma USN uniforme isto não é tão relevante e podemos considerar o tempo dividido em camadas bem separadas umas das outras, como na pilha de slides da Figura 19.

Ether Ulianov - Parte 2 Ether210
Figura 20: O tempo presente e a dilatação temporal em uma rede USN não uniforme. A linha vermelha pontilhada é o nível de água na superfície da piscina e representa o tempo presente que cresce continuamente, dando "pulinhos" no valor de um diâmetro da bolinha menor (ou um tempo de Planck).

Entretanto no caso (mais geral) de uma USN não uniforme, vamos ter esferas com raios que são maiores, tanto no espaço como no tempo. A Figura 20 apresenta um exemplo onde no cento de uma piscina as esferas tem o raio maior que o normal (com valores de raio iguais a 1, 1.8 e 2.8 unidades).

Ether Ulianov - Parte 2 Ether211
Figura 21: Tempo presente operando como uma tampa de metal sobre a superfície da piscina, que sobe continuamente um saltos de um tempo de Planck.

Sempre que existir espaço disponível sob esta tampa uma nova camada de esferas (x,y) é copiada. Esferas com diâmetro temporal igual a N t_P vão ter que esperar o tempo presente pular N vezes para serem copiadas.

A Figura 21 mostra uma analogia interessante onde o tempo presente foi associado a uma tampa metálica que cobre toda area de superfície da piscina e sobe continuamente dando "pulinhos" no tempo (cada pulo é igual a um tempo de Planck).

Neste modelo as PUS são como amebas que podem se dividir em duas (uma PUS gera uma copia na direção do eixo do tempo e assim temos duas PUS com o mesmo raio, uma sobre a outra). Entretanto uma PUS só pode gerar uma cópia (PUS "filha") se existir espaço embaixo da placa de metal (do tempo presente) para acomodar o diâmetro da PUS "filha".

Na Figura 21 pode ser observada uma sequencia de tempos onde o tempo presente "sobe" duas unidades e as esferas nas bordas geraram duas PUS filhas, enquanto que as esferas no meio da piscina criaram apenas uma PUS filha.

Note que, se colocarmos no centro da piscina uma PUS gigante, por exemplo com "diâmetro no tempo" igual a 50 tempos de Planck, o tempo presente vai ter que pular 50 vezes para esta PUS ter "espaço no tempo" para gerar uma PUS filha.

Uma analogia interessante para entender melhor as Figura 20 e 21, é considerar uma sala de cinema contendo várias telas enfileiradas conforme mostra a Figura 23. Cada tela mostra a projeção de um rolo de filme diferente (que tambem pode ser uma cópia de um mesmo filme). Cada filme esta contido num rolo (como o que foi mostrado na Figura 19), e possui ranhuras laterais que serão puxadas por um sistema mecânico. Todos os filmes são tracionados por um mesmo motor, que puxa casa fita individual, e todas elas se movem em paralelo em uma velocidade constante (dando pequenos pulinhos).

Então cada filme passa atrás de uma lente (com cada lente apontada para uma tela específica) e uma forte luz branca dá um flash sobre o filme, gerando uma imagem colorida que passa pela lente e aparece na tela por um instante apenas. Entretanto as lâmpadas não operam juntas mas são acionadas por um ponto vermelho pintado na borda do filme, que é lido por um sensor óptico que faz a luz piscar.

Alem disso cada lente possui uma janela retangular com a largura exata de um slide (o que evita que dois slides seguidos sejam projetados ao mesmo tempo na tela). Alem disso a largura de cada slide não é fixa, mas pode variar de filme para filme (e a janela retangular na lente é ajustada de acordo com a largura de slide de cada filme).

Ether Ulianov - Parte 2 Ether212
Figura 22: Sala cinema com duas telas onde dois filmes são projetados simultaneamente. Os filmes são puxados juntos a mesma velocidade dando pequenos pulos ao se deslocarem. Um sensor óptico lê um ponto vermelho na borda do filme a ativa uma lâmpada que gera um flash potente de luz sobre o filme parado. A luz atravessa a a película colorida do filme (slide) e passa por uma janela retangular (que contem uma lente) e a imagem registrada no slide é projetada na tela.

A Figura 23 mostra dois filmes lado a lado e podemos observar que existe um tempo pressente associado ao slide de cada filme que um observador vê ser projetado na tela. Como o filme 2 tem o dobro da largura de Slide, para ele o tempo presente será mais longo (com duas distancias de Planck de "largura").

Se observarmos as pilhas de esferas na Figura 20, lado a lado com as colunas de slides na Figura 23, vamos notar que as esferas com o dobro do raio são equivalentes ao filme com o dobro de largura, e que o mecanismo que sobe a "tampa" do tempo presente na figura 21 é equivalente ao mecanismo que puxa os filmes na frente da lente (tempo presente) na Figura 22.

Ether Ulianov - Parte 2 Ether213
Figura 23: Comparação entre os dois filmes da figura 22. O filme um representa o tempo na borda da piscina (bolinhas com diâmetro unitário) e o filme dois representa o tempo no centro de piscina (bolinhas com diâmetro igual a dois).

Na Figura 23 o mesmo filme esta sendo projetado nas duas telas e um observador dentro do cinema vai ver o filme 2 passar em camera lenta (velocidade temporal igual a 0.5) e se o filme 1 dura duas horas o filme 2 vai demorar quatro horas para ser exibido (dilatação temporal igual a 2).

Considerando estes dois aspectos numa analogia com a figura 22, podemos dividir a sala de cinema em duas salas menores cada uma com uma tela. Na sala 1 as PUS terão diâmetro temporal normal (uma unidade de tempo ou um tempo de Planck) e na sala 2 as PUS terão diâmetro temporal maior (duas unidades de tempo ou dois tempos de Planck). O gêmeos Pedro e Paulo vão então entrar cada um em uma sala assistir o filme e sair. Paulo entra na sala 1 assiste e filme e sai em duas horas, mas fica esperando mais duas horas até Pedro sair. Paulo então pergunta:

Porque demorou 4 horas para ver o teu filme, estava em câmera lenta?

E Pedro responde:

Meu filme estava em velocidade normal e durou apenas duas horas!

Mas então comparam os relógios e o de Pedro atrasou das horas em relação ao de Paulo e além disso Pedro ficou duas horas mais novo que Paulo. Se por exemplo o filme tivesse 20 anos de duração e os dois fossem assistir com 20 anos de idade, Paulo sairia da sala com 40 anos e ficaria 20 anos esperando Pedro sair. Então quando Pedro saísse da sala ele teria 40 anos e Paulo teria 60 anos e pareceria ser o pai de Pedro.

Isto significa que quando dentro de uma sala (uma região do espaço) todas as PUS tem seu "diâmetro de tempo" multiplicado por um valor N, o tempo nesta sala vai ser dilatado pelo mesmo fator N e a "velocidade temporal" sera igual a 1/N.

A Figura 24 mostra o esquema básico de um experimento mental que eu denominei de Relógio de Planck e que mede quantos tempos de Planck existem numa janela de tempo definida pelo nível alto de um sinal retangular.

Quando Paulo entra na sala de cinema 1 (filme com 2 horas de duração ) ele leva um relógio de Planck e observa uma contagem igua a 1/t_P (18548748299994200000000000000000000000000000) como é esperado.

Depois Paulo entra na sala de cinema 2 ( mesmo filme com 4 horas de duração ) ele esperava ver a contagem no Relógio de Planck dobrar de valor (pois a dilatação do tempo na sala 2 faz o relógio atômico gerar pulsos com período de 4 segundos) mas o valor o display do Relógio de Planck fica igual e mostra o mesmo valor de contagem.

Ether Ulianov - Parte 2 Ether214
Figura 24: Esquema básico de um relógio de Planck. Um contador digital com 50 dígitos recebe pulsos de um GPP (Gerador de Pulsos de Planck) e monitora um sinal (com período de 2s) proveniente de um relógio atômico. A contagem é "zerada" na subida do sinal monitorado (momento que este sinal vai de nível zero para nível um) e o contador "congela um valor" quando o sinal monitorado vai para zero.

Isto significa que as PUS maiores no cento da Figura 20, (que tem diâmetro no tempo igual a 2 t_P) vão ser maiores apenas para um observador fora da sala 2 (ou na borda da piscina) pois dentro da sala 2 um observador vai afirmar que o raio das PUS é igual a t_P pois de fato não são as PUS que dobram de diâmetro mas sim é o proprio tempo de Planck que dobra de valor e desta forma (para um observador local) o "diâmetro temporal" de uma PUC é sempre unitário (igual ao tempo de Planck) e assim é o proprio Tempo de Planck que muda de valor no centro da piscina.

Ether Ulianov - Parte 2 Ether215
Figura 25: Rede USN não uniforme com PUS que aumentaram de diâmetro no centro da figura. Éo mesmo cado da Figura 20 mas com uma a piscina bem maior e vista de cima.
Na Figura 25, observamos a mesma USN não uniforme mas em uma piscina bem maior e vista de cima plano (x,y).

Para visualizar é melhor oque ocorre no espaço a piscina foi coberta com uma malha retangular representado pelas linhas em preto que formam um tabuleiro de xadrez uniforme com linha paralelas que poderiam ser traçadas usando feixes de luz. Os detalhes ampliados em vermelho nesta figura mostram as PUS individuais dentro da grade e podemos ver que as linhas no espaço continuam paralelas, mas no centro da figura o numero de PUS caiu de cem para apenas duas (pois o raio da PUS foi ampliado 50 vezes no centro da piscina). Como nos contamos as distancias em numero de comprimentos de Planck, no centro da piscina o espaço parece encolher (mas na verdade as PUS foram expandidas).

5.2 - Propriedades básicas das PUS

Em uma USN uniformes, todas as PUS são iguais tem as seguintes propriedades:

Diâmetro no espaço = Comprimento de Planck: L_P = 1.61x10^{-35}m
Diâmetro no tempo = tempo de Planck: t_P = 5.39x10^{-44}s
Área da superfície no espaço = L_P^2 = 2,61x10^{-70}m^2
Volume no espaço = L_P^3 = 4,22x10^{-105}m^3
Massa = Massa de Planck: M_P = 2,17x10^{-8} Kg
Energia potencial = Energia de Planck: E_P = 1956098550 J
Pressão interna = Pressão de Planck: P_P = 4,6x10^{113} Pascal

Observação: No sistema de unidades de Planck estes valores são todos iguais a uma unidade e assim uma PUS com todos os valores acima iguais a uma unidade em pode ser chamada de UUS (Ulianov Unitary Sphere).

Quando em uma USN uniforme uma única PUS é colapsada (o que vai ser mostrado em detalhes a seguir) o diâmetro de todas as PUS que formam a USN vai se tornar não uniforme. Num caso mais geral, temos bilhões de PUS sendo colapsadas em certos locais o que gera grandes áreas com distorções na USN como nos exemplos das Figuras 20 e 25.

Nestes caso o diâmetro no espaço e o diâmetro no tempo das PUS dentro da região uniforme vão aumentar para valores como por exemplo : 2 L_P e 2 t_P; 50 L_P e 50 t_P; 10.000 t_P e 10.000 L_P. Entretanto este números só fazem sentido para um observador fora da piscina (ou dentro da piscina numa região de USN uniforme longe de distorções. Para os "peixinhos" que vivem dento da piscina por exemplo com PUS de com diâmetro de 2 L_P e 2 t_P os relógios vão rodar em camera lenta (velocidade temporal de 0.5) e as distancias no espaço vão cair pela metade. Neste caso podemos afirmar que is diâmetros das PUS continua sendo unitário e que de fato o comprimento de Planck e o tempo de Planck dobraram de valor.

Desta forma um observador dentro de uma USN distorcida vai pensar que se trata de uma USN uniforme pois todas as PUS tem diâmetro unitário e o comprimento de Planck e o tempo de Planck se tornam constantes.

5.3 Definição de Uholes

Uma USN uniforme é como um oceano profundo de PUS onde cada esfera tipicamente toca em 18 esferas vizinha, e na representação 2D são seis esferas vizinhas, conforme mostrado na Figura 27. As forças qua atuam sobre uma PUS podem ser modeladas por um campo de forças radiais (que atua sobre uma casca esférica conforme mostrado na Figura 26.

Este campo de forças foi denominado de UFF (Ulianov Forçe Field) sendo composto de um numero N muito grande de forças vetoriais distribuídas sobre uma superfície esféricas e por definição em um UFF unitário positivo a soma de todas as forças é igual a força de Planck, e as força atuam comprimindo a PUS e tentando reduzir seu raio. Dentro da PUS vai existir um UFF de reação com valor menos um que vai gerar uma pressão interna na PUS igual a pressão de Planck.

Ether Ulianov - Parte 2 Ether216
Figura 26: PUS sendo comprimidas por 6 PUS vizinhas que geram 6 forças sobres a sua superfície (no caso real 3D são 18 forças) que podem ser substituídas por um campo de forças radiais uniformes (UFF positivo) composto por N forças, sendo que por definição a soma destas forças em um UFF unitário é igual a força de Planck.

No modelo de Éter Ulianov o diâmetro de uma PUS pode somente crescer e não pode ser menor que L_P. Assim se uma força sobre a PUS tentar diminuir seu diâmetro (para um valor ligeiramente menor que L_P ) a PUS entra em colapso e seu raio cai para zero, mas nesta condição a PUS ela continua existindo, pois uma PUS colapsada se transforma em um Ulianov Hole ou Uhole.

Um Uhole pode tambem ser definido como um "buraco elástico" que surge em uma "parede de espaço" ou em uma "parede de tempo". Desta forma, um Uhole tem sempre duas extremidades e funciona como uma "micro bomba de vácuo" que tira pressão de dentro de uma PUS e joga esta pressão dentro de outra PUS.

Um Uhole não existe de forma física (pois seu raio é zero e então ele não tem volume e não tem massa e não tem pressão interna) e assim um Uhole esta sempre associado a um par de UUFF de valor inverso (+1 e -1) que surge sobre a USN nas duas extremidade do Uhole.

Um UUFF de valor unitário positivo faz a PUS diminuir de diâmetro (colapsando a PUS para um valor de raio igual a zero e gerando um Uhole). Quando o UUFF pula para uma PUS vizinha, a PUS que foi desocupada volta ao tamanho normal e a nova PUS entre am colapso.

Desta forma um UUFF pode se deslocar numa USN pulando de uma PUS para a PUS vizinha num tempo de Planck (ou seja na velocidade da luz).

Quando um UUFF negativo unitário é aplicado a uma PUS, ele gera forças radiais internas a superficie dela faz a PUS aumentar de tamanho, mas se o UUFF for removido a PUS volta a diminuir e assumir seu diâmetro normal (L_P).

Ether Ulianov - Parte 2 Ether217
Figura 27: Formação de um Uhole em uma USN uniforme.

Observação: Um Uhole é um tubo e assim tem duas extremidades, mas somente uma delas esta sendo mostrada na Figura 27 para facilitar a compreensão.

A Figura 27 mostra uma USN uniforme onde um Uhole é criado. O quadro (a) mostra uma USN uniforme onde todas as PUS tem o mesmo raio e geram um oceano com pressão uniforme (P_P), a região em amarelo apenas mostra onde um Uhole irá aparecer. O quadro (b) mostra único Uhole aparecendo sobre uma PUS (mostrada em preto).
Este uhole suga a pressão interna da PUS (que fica igual a zero dentro da esfera e gera um degrau na curva de pressão).

No quadro (c), sem pressão interna a PUS entra em colapso e seu raio cai para zero (se transformando em um Uhole representado por um ponto preto na figura). As PUS vizinhas (em amarelo) crescem de raio e mudam de posição a fim de ocupar todo o espaço liberado pela criação de Uhole.

Todas as PUS da USN serão afetadas e vão ter seu raio aumentado. O pulso de pressão retangular se espalha por toda a rede formando uma curva suave. Nesta condição vai existir uma variação de pressão e aumento de raio em toda a USN que deixa de ser uniforme.

Ether Ulianov - Parte 2 Ether218
Figura 28: Mesmo exemplo de formação de um Uhole que foi apresentado na Figura 27, agora considerando que as PUS vizinhas ao Uhole demoram para aumentar de raio e que o pulso de variação de pressão se propaga "pulando" de uma PUS para a outra a cada novo tempo de Planck, e assim a velocidade de propagação é igual a velocidade da luz.

A Figura 28 contem o mesmo caso da Figura 27, mas agora o espaço deixado pela PUS que virou um Uhole não afeta toda a USN de forma instantânea. Isto é como uma analogia de carros em uma fila, quando um caro se movimenta abre um espaço que é ocupado pelo veículo de traz e assim o "espaço aberto" na fila vai caminhando lentamente para trás da fila.

Na Figura 28 o hexágono amarelo vai se tornar um circulo e que é na verdade um corte em uma casca esférica que contem um pulso de variação de pressão.
Esta casca esférica se propaga na USN a velocidade da luz e gera um aumento do raio das PUS por onde passa o que por sua vez gera uma redução de pressão interna das PUS (e tambem redução da pressão externa no ponto da USN como pode ser observado nos diverso gráficos da Figura 28 onde o pulso de pressão se propaga a velocidade da luz.

Note que este é o efeito de uma onda gravitacional passando pelo espaço e mudando a pressão sobre a USN e variando os raios das PUS. Isto significa que uma onda gravitacional basicamente muda o valor do comprimento de Planck nos locais por onde ela passa, algo que é muito difícil de ser detectados (os físicos por exemplo pensam ainda que o comprimento de Planck é um valor constante).

O UFF gerado por um único Uhole UFF tem valor unitário (soma das forças igual a F_P) e seu valor não muda quando ele se expande para uma casca esférica de raio d , mas de considerarmos apenas uma região do UFF interagindo uma área, como por exemplo a área de uma PUD (L_P^2) localizada a distância d isto gera uma força única F que é dada por:

F = F_P L_P^2/d^2

Isto significa que se tivermos dois Uholes a 1mm de distancia um do outro cada Uhole gera um UFF que atrai o outro Uhole, com uma força calculada por:

F =  1.21 x 10^{44} x  6.61 x 10^{-70}/0.001^2 = 3.16 x  10^{-20} N

Alem disso um Uhole feito de matéria se comporta como um micro buraco negro de matéria com massa igual a M_P. Se tivermos duas massa iguais a M_P a 1 mm de distância a lei de Newton preve que elas vão se atrair com uma força dada por:

F_G = m_1 m_2 G /d^2
F_G = M_P^2 G/ 0.001^2 = 4.73x10^{-16} x 6.67x10^{-11} / 0.000001
F_G =  3.16x10^{-20}N

Isto mostra que o campo UFF gerado por um Uhole é o responsável pela foça gravitacional, mas dispensa o uso da constante gravitacional G.

Ether Ulianov - Parte 2 Ether219
Figura 29: Um micro buraco negro se comporta como uma bola de ping ping dentro de uma piscina cheia de água.

É possível tambem demostrar que a massa da Terra reduz o valor da pressão do eter e que micro buracos negros de matéria se comportam como bolinhas de ping pong, conforme mostrado na analogia da figura 29.

Se for colocada no fundo do aquário a bola de ping pong (micro buraco negro) flutua do ponto de maior pressão ( fundo do aquário -> espaço vazio onde o éter tem pressão igual a pressão de Planck) para o ponte de menor pressão (superfície do aquário -> superfície da Terra, onde a massa da Terra diminui a pressão do éter, que fica um bilhão de vezes menor).

Assim a massa não cai para a superficie da Terra atraída por uma força de gravidade, ela de fato "flutua" para a superfície onde a pressão do éter é menor).

Partindo do valor da Pressão de Planck com este modelo podemos chegar ao valor de g =9.8m/s^2.

Eu fiz uma troca das PUS por boson de Higgs e o calculo parte da pressão de Planck, massa de Planck e comprimento de Planck (LP) e volume de Planck (LP^3)...
Então muda o nome da "bolinha" mas o calculo é igual, vejam este calculo no final desta postagem:
Oceano Higgs Ulianov

Eu teria mais algumas coisa a colocar sobre o modelo de Éter Ulianov mas vou esperar serem feitas perguntas....


Última edição por Policarpo em 28th junho 2024, 21:01, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Luís António Lopes Rodrig 19th junho 2024, 19:36

Boa tarde.

Por muito que escrevam não há viagens no Tempo. O relógio pode mostrar outro tempo mas já está errado, porque o seu mecanismo de medição está a ser afectado!
Quanto à Gravidade é a força do Espaço. É uma Depressão Espacial, isto é, quando a Energia (E=mc^2) ocupa espaço ocorre, uma onda gravitica desde do centro desta até ao infinito. É por esta razão que não se encontra os "Gravitões". Com isto dito, é evidente que a força nuclear não passa de Gravidade assim como quem atrai  o electão ao núcleo é a Gravidade e não a Força electromagnatica.

Cordiais cumprimentos

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Mensagem por Policarpo 28th junho 2024, 20:59

Sim Luis Antonio,
Eu tambem penso que as forças nucleraes são bobagem. Quando dois protons entram em contato no nucleo ocorre a ação de uma Força Gravitacional de Contato Forte:
Fgcf = mp^2 G / Lp^2
onde:
mp= massa do proton
Lp = comprimento de Planck
como a força de repulsão entre 2 protons que se tocam é dada por:
Fe = Qe^2 C /(2 rp) ^2
onde
Qe = carga do elétron = carga do proton
rp = raio do proton, 2 rp = distancia entre os centros dos protons.
Fe = 81.3 N
Fgcf = 714794.9 N
Assim a Fgcf é muito maior que a repulsão eletromagnética...
Aqui um artigo meu que fala mais sobre isto:
Presented_to_Kepler_Ulianov_Proton_Tree_

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