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Éter

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Éter - Página 8 Empty Re: Éter

Mensagem por casasanta 7th outubro 2021, 04:38

Casasanta escreveu:Num cubo grande desta espuma se introduza no centro dele uma esferinha pequena com o auxílio de um canudinho de metal.
Esta esferinha ficará sempre no centro do cubo de espuma, e ela terá sua temperatura aumentada gradativamente até que gere o início do derretimento da espuma, que, se derretendo lentamente próximo à esferinha, vai se encolhendo e se acumulando em volta da esferinha.
Relendo o que escrevi horas atrás, percebi o quão medíocre foi esse derretimento da espuma. Na hora que escrevi parecia ser uma boa analogia, mas não é.
Vamos solucionar isso com uma pequena modificação. Pessoal, eu não dormi de ontem para hoje.No confused Talvez seja isso o que causou minha cegueira. Se eu falar mais bobagens me avisem. Razz

Então, em vez da bolinha quente, vamos considerar que seja uma bolinha oca com muitos furos por toda sua superfície.
E essa bolinha oca começasse a sugar por cada furo a espuma dentro de si, até que não consiga forças para sugar mais espuma, de tão esticada que ela ficou, a qual passa ter a mesma força que a da bolinha, mas no sentido contrário.
Vejam a semelhança:
A força está no centro. E a força que surge na espuma ao redor deste centro não é uma força autônoma como a do colapso. No centro (interior da bolinha sugadora) resultará uma alta compactação da espuma, enquanto que ao redor desta bolinha a espuma ficará bastante esticada na direção aos raios, e encolhida na perpendicular dos raios.

****
Para atingir uma melhoria nesta analogia, vamos imaginar algo além do factível, como, por exemplo, qua a espuma fosse uma super espuma que nunca se rompe. E que a força aplicada para condensar a espuma dentro da bolinha fosse imensa.
Imaginando que esse bloco de espuma tenha mais de cem metros cada lado, e que outras bolinhas sugadoras fossem gradativamente inseridas no interior deste grande bloco de espuma, não somente no centro, mas espalhadas no interior da espuma. Não é difícil entendermos que, quanto mais bolinhas sugadoras inserirmos neste bloco de espuma, mais esticada a espuma se tornaria, aumentando a força contrária à força de cada bolinha, obrigando cada bolinha a devolver parte da espuma que sugou, tornando a espuma no interior delas um pouco menos compacta. O que, no caso dos colapsos do Éter, eles se tornam menores em ambientes com muitas outras por perto.
Nesta condição de ambiente muito esticado, seus movimentos através do Éter (que é na forma propagativa), sejam mais lentos que os movimentos num ambiente menos esticado.
Espero que tenham captado o conceito do movimento propagativo do colapso do Éter.

****
Agora estou cansado. Espero não ter dito nenhuma outra bobagem. Amanhã vou reler isso pra saber. E veem se me avisam disso.
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Éter - Página 8 Empty Re: Éter

Mensagem por José Augusto 7th outubro 2021, 10:10

Casasanta escreveu:Para atingir uma melhoria nesta analogia, vamos imaginar algo além do factível, como, por exemplo, qua a espuma fosse uma super espuma que nunca se rompe. E que a força aplicada para condensar a espuma dentro da bolinha fosse imensa.

Olá Casasanta, noutra imaginação, em analogia ao nosso mundo mecânico, eu proporia um meio denso e elástico cuja elasticidade tem  limite para comportamento linear. Tensões e distensões neste meio são traduzidas como tensões elétricas positivas ou negativas  do nosso mundo. Então ondas elétricas, com amplitude dentro do limite de linearidade do meio propagam e passam umas pelas outras sem se interferirem.

Se em alguma região, talvez dado pela sobreposição de ondas, a amplitude de tensão ou distensão atinja nível de não linearidade, ondas elétricas poder se prenderem dentro desta região e darem sustentação para permanecia da  não linearidade tanto em por tensão ou por distensão traduzindo em cargas elétricas positivas ou negativas.  

Essa cargas (colapsos?) possuem mobilidade através do meio com inercia própria e se interferem quando da passagem de umas pelas outras.  Talvez como redemoinhos no mar, ou melhor,  vórtices ( quando um num redemoinho engole o rebo pela boca como um toroide) em superfluidos. Arranjos dessa cargas formam a estrutura do que conhecemos como matéria, ou partícula material.

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Mensagem por Jonas Paulo Negreiros 7th outubro 2021, 13:11

Essa cargas (colapsos?) possuem mobilidade através do meio com inercia própria e se interferem quando da passagem de umas pelas outras.  Talvez como redemoinhos no mar, ou melhor,  vórtices ( quando um num redemoinho engole o rebo pela boca como um toroide) em superfluidos. Arranjos dessa cargas formam a estrutura do que conhecemos como matéria, ou partícula material.

Colapsos acontecem no eletromagnetismo.
Faça circular uma corrente na bobina de um eletroímã de forma crescente.

Se o núcleo da bobina for de "ar" ou "vácuo", isto é: sem nenhum material ferromagnético em seu interior, a concentração de linhas de força do interior da bobina poderá aumentar indefinidamente ou até que a corrente nos fios da bobina gere um calor intenso na fiação por efeito Joule, de modo a fundí-la.

Nesse momento de ruptura do fio, cessa a corrente elétrica.
Todo o campo magnético entra em colapso, e, pelo efeito de força contra eletromotriz, a tensão elétrica desenvolvida no ponto de ruptura do fio será tão alta que manterá a corrente por mais algum tempo após a ruptura da bobina.


Última edição por Jonas Paulo Negreiros em 7th outubro 2021, 13:23, editado 1 vez(es)

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Mensagem por Jonas Paulo Negreiros 7th outubro 2021, 13:17

Agora estou cansado. Espero não ter dito nenhuma outra bobagem. Amanhã vou reler isso pra saber. E veem se me avisam disso.

Penso que o éter wagneriano deve ser completamente homogêneo. Uma perfeita rede cristalina se encaixaria muito bem nesse conceito.

Todos os "colapsos materiais ou ondulatórios" do éter wagneriano teriam exatamente a mesma forma de todas as coisas e seres que podemos observar ou detetar.

Por exemplo:
Rede Cristalina do Cloreto de Sódio (sal de cozinha)

Clica:
https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/6/6b/NaCl-Ionengitter.svg/800px-NaCl-Ionengitter.svg.png
Fonte: Wikipedia

Note que a rede cristalina do sal de cozinha pode ser uma "impressão de colapsos" contida na própria rede cristalina do éter wagneriano.

Metamorfoses podem ocorrer nesse teórico meio? Muito certamente!
Derretimento de geleiras, crescimento de plantas e animais, alterações geológicas, vulcões, alterações cósmicas, etc.

Casasanta,
Será que preparei uma cilada para você?

O infinitamente pequeno e o infinitamente grande dentro do éter wagneriano:

Clica:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Matryoshka_dolls_(3671820040)_(2).jpg
Fonte: Wikipedia


Última edição por Jonas Paulo Negreiros em 8th outubro 2021, 10:33, editado 1 vez(es)

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Mensagem por casasanta 7th outubro 2021, 23:18

José Augusto escreveu:
Casasanta escreveu:Para atingir uma melhoria nesta analogia, vamos imaginar algo além do factível, como, por exemplo, qua a espuma fosse uma super espuma que nunca se rompe. E que a força aplicada para condensar a espuma dentro da bolinha fosse imensa.


Olá Casasanta, noutra imaginação, em analogia ao nosso mundo mecânico, eu proporia um meio denso e elástico cuja elasticidade tem limite para comportamento linear. Tensões e distensões neste meio são traduzidas como tensões elétricas positivas ou negativas do nosso mundo. Então ondas elétricas, com amplitude dentro do limite de linearidade do meio propagam e passam umas pelas outras sem se interferirem.

Se em alguma região, talvez dado pela sobreposição de ondas, a amplitude de tensão ou distensão atinja nível de não linearidade, ondas elétricas poder se prenderem dentro desta região e darem sustentação para permanecia da não linearidade tanto em por tensão ou por distensão traduzindo em cargas elétricas positivas ou negativas.

Essa cargas (colapsos?) possuem mobilidade através do meio com inercia própria e se interferem quando da passagem de umas pelas outras. Talvez como redemoinhos no mar, ou melhor, vórtices ( quando um num redemoinho engole o rebo pela boca como um toroide) em superfluidos. Arranjos dessa cargas formam a estrutura do que conhecemos como matéria, ou partícula material.
José Augusto, com todo respeito, estou percebendo um equívoco de sua parte, que é também o equívoco de muitas pessoas, e creio que mesmo de físicos com consideráveis graduações, e inclusive eu, que até a pouco tempo, também me equivocava da mesma maneira nessa questão.
Estou falando sobre a relação entre dois gráficos com aparências iguais, mas que representam coisas diferentes.
O primeiro gráfico é o da corrente elétrica alternada, que é uma linha traçada com ondulação para cima e para baixo, representando o momento de tensão positiva seguido pelo momento da tensão negativa, e assim sucessivamente. A alternância da corrente elétrica se traduz pela direção da passagem dos elétrons, onde ora tem um sentido (por exemplo, da esquerda para a direita), ora outro (da direita para a esquerda).
E o segundo gráfico é o da onda de luz, rádio, som, etc., que é idêntico do primeiro, isto é; uma linha traçada com ondulação para cima e para baixo, que, para as ondas do som, representam os lugares do ar onde as moléculas estão mais próximas entre si, seguido dos lugares do ar onde as moléculas estão mais distantes entre si. E para as ondas de luz ou de rádio, segundo minha teoria, representam lugares do Éter mais esticado, seguido por lugares do Éter mais encolhidos.

Então, seu equívoco foi associar as tensões positiva e negativa da eletricidade com a sequência de picos e vales das ondas.

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Mensagem por José Augusto 8th outubro 2021, 01:27

Cassanta escreveu: E para as ondas de luz ou de rádio, segundo minha teoria, representam lugares do Éter mais esticado, seguido por lugares do Éter mais encolhidos.

Então, seu equívoco foi associar as tensões positiva e negativa da eletricidade com a sequência de picos e vales das ondas.


Pois é, Casasanta, vamos pensar nas ondas de rádio. Os picos e vale, aos quais se associam tensões positivas e negativas (tensões e distensões), propagam parelhados em sequencia de sentidos alternados com velocidade da luz sem se cancelarem. Porém, ao encontrar um condutor transversal no caminho de propagação as tensões e distensões ( tensões positivas e negativas) vazam pelo condutor na forma de corrente elétrica alternada e circunstancialmente se cancelam. Ou seja, tensões das ondas de rádio são de mesma natureza que aquelas que produzem correntes alternadas em condutores, talvez apenas com frequencia mais alta.
De que lado estaria realmente o equivoco?

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Mensagem por Jonas Paulo Negreiros 8th outubro 2021, 10:56

Encontrar uma descrição funcional e previsível para o éter, na prática, seria como alcançar a almejada "teoria de tudo".

Os físicos quânticos continuam tentando. Para eles, entender a física é entender o "espaço" (para nós, o éter) e suas "flutuações quânticas" (os colapsos?).

A batalha é longa, vem desde as várias e complexas "teorias de cordas", desenvolvidas nos anos 1990, as quais nunca foram capazes de fazer e provar uma única previsão sequer.

Se os engenheiros levassem à serio os físicos quânticos, talvez não teríamos à disposição o Raio LASER, suas múltiplas aplicações práticas e a válvula multiplicadora de elétrons, usada em tomografia.

Um modelo que aparentemente funciona, pois aparentemente acaba com o conflito da dualidade partícula-onda, são os centros de ondas do Prof. Wolff.

O modelo de Wolff depende de um universo (éter) finito, a fim de que se estabeleçam ondas refletidas e ondas estacionárias (os centros de ondas), onde aparentemente surgem as "partículas".

O modelo de éter wagneriano depende de um éter infinito e maciço, no qual ondas e matéria interagem com esse meio, ainda em conceituação.

No modelo de gravidade ficcional, osso que vimos roendo há anos,  somente procuramos explicações plausíveis para a gravidade, as absurdas implicações da relatividade do tempo (TRR) e da distorção espaço-tempo (TRG).

O modelo de gravidade ficcional depende de um universo em construção eterna. Espaço e Matéria (seja lá o que for) estariam em constante expansão, à caminho do infinito.

Por uma questão de justiça, não podemos deixar de citar o modelo cosmológico "tudo é campo" do colega Bosco, o qual defende com unhas de dentes os princípios relativistas.

Bosco afastou-se do fórum Física2100 há um bom tempo. Desconfio que foi por causa de uma discussão com os terraplanistas. Bosco indignou-se com essa tribo e acabou por "perder a esportiva".

Ao contrário de Bosco, vejo os planistas como um desafio para a ciência estabelecida. Eles são tão chatos quanto a Terra Plana, mas admiro vê-los a fazer testes práticos em campo.

Entre vários outros modelos cosmológicos em desenvolvimento, há um modelo finito e contabilizável, como é o modelo de ciclones de bárions do colega Robson Conti, afastado do Fórum por problemas particulares.

Por último (me desculpem, se por falta de memória cometi alguma injustiça), o modelo multiverso do colega Xevious, o mais arrojado de todos.

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Mensagem por José Augusto 8th outubro 2021, 13:00

Jonas escreveu:Um modelo que aparentemente funciona, pois aparentemente acaba com o conflito da dualidade partícula-onda, são os centros de ondas do Prof. Wolff.

O modelo de Wolff depende de um universo (éter) finito, a fim de que se estabeleçam ondas refletidas e ondas estacionárias (os centros de ondas), onde aparentemente surgem as "partículas".

Me despertou curiosidade. Onde encontrar?

***************************

Eté que enfim, descobri que não estou só. Seria impossível, com tantas cabeças pensantes. Agora é ver até onde Wolff caminhou...


Grato, Jonas

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Mensagem por Jonas Paulo Negreiros 8th outubro 2021, 15:28

José Augusto escreveu:
Jonas escreveu:Um modelo que aparentemente funciona, pois aparentemente acaba com o conflito da dualidade partícula-onda, são os centros de ondas do Prof. Wolff.

O modelo de Wolff depende de um universo (éter) finito, a fim de que se estabeleçam ondas refletidas e ondas estacionárias (os centros de ondas), onde aparentemente surgem as "partículas".

Me despertou curiosidade. Onde encontrar?

***************************

Eté que enfim, descobri que não estou só. Seria impossível, com tantas cabeças pensantes. Agora é ver até onde Wolff caminhou...


Grato, Jonas

Aí vai, José Augusto:
https://fisica2100.forumeiros.com/t1052-entrevista-com-o-dr-milo-wolff?highlight=entrevista+com

Detalhe importante: Milo Wolff é engenheiro eletricista...

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Mensagem por casasanta 8th outubro 2021, 18:45

Jonas Paulo Negreiros escreveu:O modelo de éter wagneriano depende de um éter infinito e maciço, no qual ondas e matéria interagem com esse meio, ainda em conceituação.
Não entendi o significado desse "conceituação". Eu tenho minha completa conceituação sobre o Éter da minha teoria. Seria então da parte de vocês?

Jonas Paulo Negreiros escreveu:Por último (me desculpem, se por falta de memória cometi alguma injustiça), o modelo multiverso do colega Xevious, o mais arrojado de todos.
Não estou me lembrando da teoria dele neste momento. Então você a achou a mais arrojada de todas? Então quando puder reverei aqui, no "tuneo do tempo".

José Augusto escreveu:Os picos e vale, aos quais se associam tensões positivas e negativas (tensões e distensões), propagam parelhados em sequencia de sentidos alternados com velocidade da luz sem se cancelarem. Porém, ao encontrar um condutor transversal no caminho de propagação as tensões e distensões ( tensões positivas e negativas) vazam pelo condutor na forma de corrente elétrica alternada e circunstancialmente se cancelam. Ou seja, tensões das ondas de rádio são de mesma natureza que aquelas que produzem correntes alternadas em condutores, talvez apenas com frequencia mais alta.
De que lado estaria realmente o equivoco?
José Augusto, não sei se conseguirei ser claro nesta resposta, apesar de que eu tenha muita clareza no que falei.
É que não estou num bom momento para entrar nos detalhes nas coisas, mas vamos lá.

No eletromagnetismo temos o "gráfico" de duas ondas distintas. São elas a do magnetismo e a da eletricidade. Mas eu às conceitualizo como sendo apenas " linhas de um gráfico" que corresponde o "efeito" que as ondas causam na matéria.
Então, eu entendo que essas linhas não descrevem as ondas em si, mas sim o resultado do que elas provocam na matéria quando da sua incidência na matéria.

A palavra "eletricidade" está relacionada com o elétron. As ondas não são formadas por elétrons, mas quando as ondas incidem num condutor, os elétrons (que se constituem a parte mais tênue, ou mais vulnerável da matéria) são violentamente empurrados e puxados conforme os picos e os vales da onda os atingem. Isso faz com que, ora vão para um sentido, ora para o sentido oposto.

NO VÁCUO NÃO TEM ELETRICIDADE, mas tem energia que pode ser transformada em eletricidade NO CONDUTOR.

É esse o conceito que tenho pelo termo ONDAS ELETROMAGNÉTICAS.

Maxwell, no intento de unir o magnetismo com a eletricidade, observou essas duas forças NO CONDUTOR que recebia a onda. Então "desenhou" na onda o que não existe na onda, mas é criado no condutor por transformação de energia.

Parece que ficou bom. Me desculpe se ainda pairar dúvidas.
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Mensagem por Jonas Paulo Negreiros 9th outubro 2021, 09:56

casasanta escreveu:

NO VÁCUO NÃO TEM ELETRICIDADE, mas tem energia que pode ser transformada em eletricidade NO CONDUTOR.

É esse o conceito que tenho pelo termo ONDAS ELETROMAGNÉTICAS.

Maxwell, no intento de unir o magnetismo com a eletricidade, observou essas duas forças NO CONDUTOR que recebia a onda. Então "desenhou" na onda o que não existe na onda, mas é criado no condutor por transformação de energia.

Parece que ficou bom. Me desculpe se ainda pairar dúvidas.

Há outros modelos eletrodinâmicos desconhecidos pelos cientistas e técnicos da modernidade.

Deem uma olhada nesse pequeno trabalho do professor Assis sobre o assunto, no endereço abaixo:

https://periodicos.ufsm.br/cienciaenatura/article/download/26503/15262




Éter - Página 8 Photo252

GERADOR E CARGAS
-Seria esta a real força de Ampère  affraid ?


Última edição por Jonas Paulo Negreiros em 9th outubro 2021, 11:42, editado 10 vez(es)

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Mensagem por José Augusto 9th outubro 2021, 11:14

Casasanta escreveu:
NO VÁCUO NÃO TEM ELETRICIDADE, mas tem energia que pode ser transformada em eletricidade NO CONDUTOR.

É esse o conceito que tenho pelo termo ONDAS ELETROMAGNÉTICAS.


Caso a gente pudesse viajar com velocidade da luz para acompanhar um feixe de luz laser junto a sua borda, tai que pudéssemos observar a região fronteiriça de um semiciclo do seu campo elétrico.

Nessa circunstância fechando uma superfície sobre o volume espacial incluindo parte fora do faixe e parde dentro dele nessa borda de semiciclo e integrando o campo nessa superfície o resultado seria diferente de zero.

Então, pela definição de carga elétrica, poderíamos afirmar a existência de uma carga elétrica dentro daquele volume.


Então, se fosse possível viajar à velocidade da luz, observaríamos um feixe laser como sendo uma porção de cargas positivas e negativas ordenadas em sequencia no feixe.


Jonas, o comentário....  "Isso é que é viajar"


Última edição por José Augusto em 9th outubro 2021, 13:24, editado 2 vez(es)

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Mensagem por Jonas Paulo Negreiros 9th outubro 2021, 11:26

José Augusto escreveu:
Casasanta escreveu:
NO VÁCUO NÃO TEM ELETRICIDADE, mas tem energia que pode ser transformada em eletricidade NO CONDUTOR.

É esse o conceito que tenho pelo termo ONDAS ELETROMAGNÉTICAS.


Caso a gente pudesse viajar com velocidade da luz para acompanhar um feixe de luz laser junto a sua borda, tai que pudéssemos observar a região fronteiriça de um semiciclo do seu campo campo elétrico.

Nessa circunstância fechando uma superfície sobre o volume espacial incluindo parte fora do faixe e parde dentro dele nessa borda de semiciclo e integrando o campo nessa superfície o resultado seria diferente de zero.

Então, pela definição de carga elétrica, poderíamos afirmar a existência de uma carga elétrica dentro daquele volume.


Então, se fosse possível viajar à velocidade da luz, observaríamos em um feixe laser, como sendo uma porção de cargas positivas e negativas ordenadas em sequencia no feixe.


Jonas, o comentário....  "Isso é que é viajar"

José Augusto,
Não deixe de ler esse artigo:
https://periodicos.ufsm.br/cienciaenatura/article/download/26503/15262

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Mensagem por casasanta 9th outubro 2021, 23:04

Na superfície de uma antena transmissora os elétrons se aglomeram quando parte deles saltam para o ar, e se ausentam, penetrando para o interior da antena, quando parte dos elétrons do ar penetram na antena.
Essa sequência de eventos causa dois tipos de onda:

Uma delas e a ONDA ELÉTRICA, que é o movimento de vai-e-vem de poucos elétrons do ar (elétrons que pulam de uma molécula à outra)
Outra é a onda no espaço (Éter) causada pelos números de elétrons, ora acima do normal, ora abaixo do normal na superfície da antena.

Ambas muito fracas.

A "onda elétrica" existe, mas ela não faz parte da onda do Éter. Não é ela a estudada por Maxwell. Não ouço falar dela, por isso não sei qual é sua velocidade e seu alcance.

A onda do Éter foi gerada pelo movimento das massas dos elétrons.

Quando a onda do Éter incide na superfície da antena do receptor, ela "empurra e puxa" os elétrons, gerando uma corrente alternada com as informações da rádio transmissora, mas com potência de milhões, bilhões ou trilhões de vezes mais baixas que a da antena transmissora.

*********************
Entretanto, Sr. José Augusto, talvez o senhor tenha razão.

É que eu fico na sina da defesa da minha teoria, e, com os óculos da minha teoria não vejo numa onda a eletricidade.
Mas, olhando essa nossa questão com lupa, me parece que Maxwell interpretou as ondas como uma ELETRICIDADE MÓVEL, o que não é o que minha teoria diz.
Talvez essa "onda elétrica" (onda de elétrons) que é gerada pela antena de um transmissor de rádio, tenha sido o protagonista de um eventual equívoco que, numa época de descobertas, resultou na interpretação de que o magnetismo e a eletricidade estivessem embutidos nas ondas, devido os experimentos mostrarem uma eletricidade com mesma identidade de informação sendo recebida distante da fonte através de ondas.
Considerar as ondas como eletricidade móvel é o mesmo que considerar os ventos e os rios também como sendo eletricidade.
Ora, da mesma maneira que vejo que os ventos e os rios tem energias que podem ser transformadas em eletricidade, mas não são eletricidade, igualmente vejo o mesmo com as ondas.

São INTERPRETAÇÕES feitas num passado onde a visão das coisas não eram as mesmas das que temos hoje, mas as interpretações prevaleceram até hoje as mesmas do passado.

Portanto, posso te dizer que, em concordância com as interpretações da Física Moderna, você tem razão.

E me desculpe pela ofensa injusta.
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Mensagem por José Augusto 10th outubro 2021, 13:25

casasanta escreveu:Entretanto, Sr. José Augusto,


Amigo Casasanta, só fico triste quando me chamar de Sr. (sou resistente em assumir a velhice), no mais, não tem porque se desculpar. Divergências e criticas nos instigam o raciocínio na revisão de conceitos e ou mesmo para encontrar uma forma mais didática de se expressar. Posso às vezes, num primeiro instante, não compreender seus pontos de vista e ao mesmo tempo não ser capaz de me fazer entender mas temos em comum um "Eter".

*********************************************

Numa visão bidimensional: Na superfície de líquidos se forma uma película resistente que permite insetos apoiarem suas patas  sem se afundarem, tensão superficial. Encostando a ponta de agulha na superfície da água dependendo do material da ponta, ela pode empurrar a película superficial formando um vale ( obelisco para baixo) ou ter a aderência do líquido puxando a película para cima ( obelisco para cima). Se estes obeliscos tiverem liberdade para se moverem pela superfície, obeliscos de mesmo tipo se repelem e os de tipo diferentes se atraem. Ex. dois insetos pousados imoveis próximos um do outro na superfície de um lago, naturalmente se afastarão um do outro pela repulsão dos obelisco para baixo formados pelo apoio suas patas na película de tensão superficial.

Se um obelisco, digamos para baixo, for puxado pela superfície da água perceberemos algo como > (onda), em cuja ponta está o obelisco e que vai se abrindo na cauda , tal qual quando um barco quando navega. Para ser mais didático consideremos então barcos e colocamos uma fileira deles, se movendo um atras do outro. Se duas fileiras de barcos se deslocam no mesmo sentido próximas uma da outra, a interação entre os ^^ , são no sentido de se sobreporem, fazendo com que as duas fileiras de barcos tendam a se aproximarem uma da outra cada vez mais. Se se deslocam em sentido oposto, a borda das onda de uma fileira agira defletindo a borda da outra promovendo o afastamento entre as dua fileiras.

A analogia é simples, obeliscos em películas de tensão superficial se comportam como cargas elétricas e corrente de obeliscos se deslocando enfileirados simulam o comportamento de campo magnético

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Éter - Página 8 Empty Re: Éter

Mensagem por José Augusto 10th outubro 2021, 19:10

Jonas escreveu:José Augusto,
Não deixe de ler esse artigo:
https://periodicos.ufsm.br/cienciaenatura/article/download/26503/15262

Muito interessante Jonas. Do pouco que consegui assimilar, Weber se sobrepõe ao grande Maxwell. Na realidade ele foi a referência para este. Não sabia ser dele a dedução de c, velocidade da luz. Ainda, sua versão parece também abranger algo equivalente para a relatividade Einstein.

Vou pesquisar mais e tentar entender melhor. Muito interessante.

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Mensagem por Jonas Paulo Negreiros 10th outubro 2021, 21:46

José Augusto escreveu:
Jonas escreveu:José Augusto,
Não deixe de ler esse artigo:
https://periodicos.ufsm.br/cienciaenatura/article/download/26503/15262

Muito interessante Jonas. Do pouco que consegui assimilar, Weber se sobrepõe ao grande Maxwell. Na realidade ele foi a referência para este. Não sabia ser dele a dedução de c, velocidade da luz. Ainda, sua versão parece também abranger algo equivalente para a relatividade Einstein.

Vou pesquisar mais e tentar entender melhor. Muito interessante.

Pois é, José Augusto.
Através da eletrodinâmica de Weber, o prof. Assis rompe com a relatividade de Einstein e seus conflitos lógicos. No lugar da relatividade, Assis apresenta uma nova física, a "mecânica relacional", a qual explica muito bem fenômenos da natureza (a força centrífuga é real, os polos achatados da Terra, como exemplos) mas seu trabalho foi criticado e desprezado pelo lobby relativista.

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Mensagem por casasanta 11th outubro 2021, 18:12

José Augusto escreveu:Posso às vezes, num primeiro instante, não compreender seus pontos de vista e ao mesmo tempo não ser capaz de me fazer entender
Isso me deixa um pouco triste, mas muitas vezes pode ser um remédio com gosto ruim.

José Augusto escreveu:mas temos em comum um "Eter".
E isso serve de consolo, mas muitas vezes pode ser um veneno com gosto agradável.

Quando uma ideia é elaborada de forma tão completa como eu vejo ser a minha teoria, aos olhos do autor desta ficam realçadas muitas incongruências da "ideia vigente". E a minha incapacidade de expor minhas ideias de forma que ela seja bem compreendida é um sofrimento para mim.


****************
Jonas, estou sem tempo para uma pesquisa nisso, mas não queria perder este "bonde".

Jonas Paulo Negreiros escreveu:Através da eletrodinâmica de Weber, o prof. Assis rompe com a relatividade de Einstein e seus conflitos lógicos. No lugar da relatividade, Assis apresenta uma nova física, a "mecânica relacional", a qual explica muito bem fenômenos da natureza
Como será que o Prof. Assis lida com os fenômenos do tempo e do espaço? Ele considera o Éter?
Afinal, romper com tais conflitos não é pouca coisa.
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Mensagem por Jonas Paulo Negreiros 12th outubro 2021, 00:03

Oi, Casasanta!

O éter estático e referencial absoluto de todos os movimentos é o espaço newoniano, criticado por Mach e desconsiderado na mecânica relacional do Prof. Assis.

Percebo que o éter wagneriano é um "insigth" , uma experiência intelectual a qual só você vivenciou.

Não desista de sua luta em tornar esse "insight" compreensivel aos seus colegas.

Não será pelo caminho da indução, mas sim pelo caminho da dedução, baseada em analogias palpáveis que nós poderemos entender o seu modelo de éter.

Se o seu modelo de éter é estático e infinito, seu ponto de partida é o mesmo de Newton, baseado apenas na intuição.

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Mensagem por José Augusto 12th outubro 2021, 11:31

Um Mundo Eletromagnético

A ciência se desenvolveu relacionado objetos e acontecimentos do nosso dia a dia. A distancia do ombro até a extremidade da mão em um braço humano talvez tenha servido de referencia para a construção da unidade métrica. O décimo do metro, utilizado na construção de uma caneca, gerou decímetro cúbico ou litro, que cheio de água, nos forneceu o quilograma. A pulsação do coração de um indivíduo bastante tranqüilo foi o primeiro relógio para análise de eventos relativamente  rápidos, quem sabe daí o segundo. Temos então os conceitos, com suas unidades, de extensão, volume, massa e tempo. Neste contexto surgiu a mecânica, expressa por Newton, em que as experiências ou fenômenos da vida presente eram descritos satisfatoriamente. Os fenômenos elétricos e magnéticos, então se apresentaram á observação humana e num saque de gênio que extrapolou o observável, Maxwell nos apresentou uma teoria que relacionado este dois fenômenos, previa as ondas eletromagnéticas.
Quando tudo parecia esclarecido o questionamento humano se voltou para a natureza das coisas, matéria, onda, partícula e tempo. Buscou-se um meio para a propagação das ondas eletromagnéticas, sem sucesso aparente.  Volta do sistema geocêntrico, seria a terra o referencial do meio para a propagação das ondas eletromagnéticas?  Aqui vemos uma guinada radical. Aquilo que até então se construía guiado por preceitos racionais ou intuitivos, virou ao avesso, agora ajustes são feitos de modo a atender à realidade perceptível, mesmo que ininteligíveis. Einstein propõe como postulado a constância da velocidade das ondas eletromagnéticas, independente do referencial. Vemos então surgir uma extraordinária igualdade, E = mc2 e no final conclui-se, tal como já antecipava as leis de Maxwell, que onda eletromagnética transmite momento, como acontece com corpos materiais em movimento. Planck deduz a quantização da energia.Louis de Bloglie imagina um tal onda de matéria, que chega a ser contatada. Por fim uma equação é dita descoberta e não deduzida, a proeza é atribuída a Schrodinger. Ondas obtidas de tal equação, estranhamente são ditas não possuírem realidade física, mas conseguem modelar uma descrição atômica para a matéria. Surge então a mecânica, que para mim seria ondulatória, quântica. Fenômenos estritamente  quânticos surgem como mistério e como misteriosos são cultuados. Os mestres dizem aos alunos que a mecânica quântica não é para ser entendida mas que os alunos deverão necessariamente se acostumarem com ela.  Às vezes ouço homens de ciência, dizerem  que a quântica completa  o conhecimento humano sobre a natureza, é a ultima grande teoria possível.
Como um aprendiz eu tudo questiono até conseguir assimilar. Talvez com uma dificuldade maior que a média, sou levado a conjecturas e a buscar artifícios mil na busca do que eu chamaria de racionalização ou entendimento. Fico de queixo caído quando os colegas de memória privilegiada assimilam tudo com facilidade. São as melhores notas, conceituados e aceitos nas pós-graduações, são os novos cultuadores  dos mistérios da quântica. Ainda a pouco, vi um professor comentar com um aluno que a obra de determinado autor de quântica não tinha graça, pois o mesmo não realçava os misteriosos mistérios. Não desmereço uma teoria que consegue conectar tantos resultados, mas querer entende-la não pode ser considerado crime e considera-la completa é para mim uma tentativa de cegar a imaginação.
Dentro do contexto o leitor já percebeu estar diante de um cético cabeça dura. Pois sendo assim eu ouso rever teorias aceitas como dogmas, sem querer tirar nenhum mostro sagrado do altar. Vamos começar pela transferência de momento, fenômeno que como já vimos acontece na interação de choque entre corpos em movimento, e que também acontece quando energia eletromagnética atinge corpos materiais. Tentemos entender: do eletromagnetismo, obtemos que o momento transmitido é resultante da ação do campo magnético da onda incidente sobre carga elétricas do corpo material onde incide, colocadas em movimento pelo campo elétrico da própria onda. Daqui obtemos para o momento P , a igualdade: P = E/c, onde E é a energia eletromagnética incidente e c é a velocidade da onda eletromagnética.
Vejamos agora o choque entre corpos materiais. Copos materiais são feitos de átomos, os quais contêm elétron ( cargas negativas ) e prótons ( cargas ou íons positivos ). Juntando a isto ainda temos campos magnéticos ( Spin ) e ininteligíveis funções de ondas. Numa análise criteriosa concluímos que aqui encontramos interações entre cargas elétricas e campo magnéticos, como as únicas responsáveis pela transferência de momento. Se a partir daí postularmos que estas interações têm a mesma natureza das que acontecem na transmissão de momento pelas ondas eletromagnéticas, podemos também propor uma natureza eletromagnética para a matéria. Em sendo assim, os corpos materiais seriam intrincados arranjos estacionários de ondas eletromagnéticas, ou em outra visão agrupamentos de ondas. O que interessa aqui, é que nessa proposição podemos modelar sistemas simples, tal como  uma onda linear, estacionária entre dois anteparos os quais podem se moverem, ou até mesmo um intervalo de onda transmitido na forma de um pulso se deslocando com a velocidade da onda.
Vejamos agora como seria medir por exemplo o comprimento de qualquer coisa. Vamos nos colocar no referencial do vácuo e de uma fonte de luz fixa neste referencial fazemos partir um pulso, que agora é o nosso corpo material e cuja largura e cuja largura é o tamanho de nosso corpo material. Suponhamos que de outra fonte fixa no mesmo referencial, já está partindo, na mesma direção, outra onda de freqüência f e comprimento de onda  (lambda), em uma linha que se estende da fonte ao infinito. Vamos considerar esta onda como o nosso referencial de comprimento, cuja escala é então os picos da onda, ou seja, o comprimento será medido em n. Medir o comprimento do corpo é então comparar a largura l do pulso com este referencial obtendo uma medida l/ = b. Suponhamos de novo a mesma operação, com a única diferença de que agora estamos em um referencial em movimento em relação ao vácuo e as fonte presas a este referencial. Devido ao movimento das fontes, temos uma variação na largura do pulso, dada por l’ = l +b v/c, mas o referencial ou a régua usada para medir, também será alterada pelo mesmo fator ou ’=+v/c
Resumindo, se consideramos corpos materiais, com natureza de ondas eletromagnéticas, pelo efeito doppler os dois têm o mesmo comportamento diante de um estado de movimento em relação a um possível meio de propagação que por hora chamaremos de vácuo. Partindo daí concluímos, levando em conta o nosso mundo perceptível ser constituído de matéria e ondas eletromagnéticas, ser impossível através de qualquer experimento em um referencial, perceber ou detectar movimento do referido referencial em relação ao vácuo. Todo fenômeno observável em um referencial, se comportará como se o referencial fosse o mesmo do vácuo.
A conclusão imediata do exposto acima é que a velocidade da luz será independente do estado de movimento da fonte quando medida em um referencial por um observador preso ao mesmo.

A quantização da energia parece indubitavelmente correta. Mas somos instigados a comparar e questionar sobre a existência de uma relação entre o quantum de energia e algum outro ente físico quantizado. Quem sabe alguma relação com a carga eletrônica? Será que seria h a quantidade mínima de energia possível em um ciclo de uma onda eletromagnética? Ou a energia relacionada à inversão de campo magnético para um par de spin eletrônicos? O certo é que divagando sobre o assunto sou levado a imaginar algumas possibilidades. Falamos acima sobre uma onda estacionária refletida por dois anteparos. A princípio eu pesava em um vácuo com propriedades tais que sob a ação de campos fortes apresentasse uma não linearidade. Na região limítrofe de tais campos haveria condições para a reflexão . Aqui se encaixa o potencial usado por Scrodinger. ...

José Augusto
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