Interferômetros
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Interferômetros
Há um bom tempo, fiz algumas postagens sobre "interferência furométrica" no extinto fórum de física do IFUFF.
Meu objetivo era de explicar de forma muito simples como funciona um interferômetro óptico, além de provar "a simultaneidade de eventos em lugares diferentes", isto é, a sincronicidade e coincidência dos furos opostos da correia móvel, impelida por dois motores elétricos, independente se o observador está próximo do motor "A" ou "B" e ainda, se o observador está parado ou em movimento ao longo da correia.
O propósito desse "experimento mental" (embora facilmente implementável) era contrariar um dos famosos enunciados Einstein. De acordo com o "Bom Velhinho" é impossível comprovar a simultaneidade de dois eventos em lugares diferentes. Observando a figura da correira móvel, tirem suas conclusões...
Hoje faço um novo experimento mental, em busca de analogia com o a famosa experiência dos pesquisadores Michelson & Morley com um interferômetro óptico.
O interferômetro luminoso de Michelson & Morley
crédito:
http://custance.atspace.com/images/michelson-morley.gif
Dizem que o objetivo da dupla era a de provar a existência do éter. Embora não tenham provado a existência da etérea substância, os interferômetros provaram ser excelentes padrão de comprimento, reproduzíveis em qualquer lugar do planeta. Os interferômetros obsoletaram o velho metro-padrão, depositado no Instituto de Pesos e Medidas Francês.
Versão de Interferometria Luminosa:
O canhão LASER (LASER GUN, à esquerda) funciona como o motor A do interferômetro de correia perfurada, citado acima. O espelho (MIRROR, à direita) funciona como o motor B. A soma dos raios luminosos que vão e voltam e provocam interferências aditivas ou destrutivas em pontos definidos, isto é: "nós" e "ventres" ao longo da trajetória da luz. A vibração dos ventres coincidem com a pulsação luminosa dos furos da fita do exemplo de abertura da postagem.
E, MAIS IMPORTANTE: TODOS OS VENTRES VIBRAM EM PERFEITO SINCRONISMO, ALGO QUE CONTRARIA O CONCEITO DE "TEMPO LOCAL" DA RELATIVIDADE EINSTENIANA.
Postei o problema no prestigioso Physics Forums, por acaso, um ninho de relativistas. Mas antes que o debate ganhasse corpo, um moderador do Fórum resolveu lacrar a trilha:
https://www.physicsforums.com/threads/belt-paradox.524220/
Pet Theory?
Teoria de estimação?!
Tenham dó, busquem uma justificativa mais consistente para fechar essa trilha
Para minha surpresa, houve mais uma postagem após a "lacração" do moderador:
Referência:
https://www.physicsforums.com/threads/unveiling-the-belt-paradox-exploring-interferometrics-cart-phenomenon.524220/[/b][/b][/quote]
Meu objetivo era de explicar de forma muito simples como funciona um interferômetro óptico, além de provar "a simultaneidade de eventos em lugares diferentes", isto é, a sincronicidade e coincidência dos furos opostos da correia móvel, impelida por dois motores elétricos, independente se o observador está próximo do motor "A" ou "B" e ainda, se o observador está parado ou em movimento ao longo da correia.
O propósito desse "experimento mental" (embora facilmente implementável) era contrariar um dos famosos enunciados Einstein. De acordo com o "Bom Velhinho" é impossível comprovar a simultaneidade de dois eventos em lugares diferentes. Observando a figura da correira móvel, tirem suas conclusões...
Hoje faço um novo experimento mental, em busca de analogia com o a famosa experiência dos pesquisadores Michelson & Morley com um interferômetro óptico.
O interferômetro luminoso de Michelson & Morley
crédito:
http://custance.atspace.com/images/michelson-morley.gif
Dizem que o objetivo da dupla era a de provar a existência do éter. Embora não tenham provado a existência da etérea substância, os interferômetros provaram ser excelentes padrão de comprimento, reproduzíveis em qualquer lugar do planeta. Os interferômetros obsoletaram o velho metro-padrão, depositado no Instituto de Pesos e Medidas Francês.
Versão de Interferometria Luminosa:
O canhão LASER (LASER GUN, à esquerda) funciona como o motor A do interferômetro de correia perfurada, citado acima. O espelho (MIRROR, à direita) funciona como o motor B. A soma dos raios luminosos que vão e voltam e provocam interferências aditivas ou destrutivas em pontos definidos, isto é: "nós" e "ventres" ao longo da trajetória da luz. A vibração dos ventres coincidem com a pulsação luminosa dos furos da fita do exemplo de abertura da postagem.
E, MAIS IMPORTANTE: TODOS OS VENTRES VIBRAM EM PERFEITO SINCRONISMO, ALGO QUE CONTRARIA O CONCEITO DE "TEMPO LOCAL" DA RELATIVIDADE EINSTENIANA.
Postei o problema no prestigioso Physics Forums, por acaso, um ninho de relativistas. Mas antes que o debate ganhasse corpo, um moderador do Fórum resolveu lacrar a trilha:
https://www.physicsforums.com/threads/belt-paradox.524220/
Pet Theory?
Teoria de estimação?!
Tenham dó, busquem uma justificativa mais consistente para fechar essa trilha
Para minha surpresa, houve mais uma postagem após a "lacração" do moderador:
Relacionado ao Desvendando o Paradoxo do Cinturão:
Explorando o Fenômeno do Carrinho Interferométrico O que é o Paradoxo do Cinturão?
O Paradoxo da Correia é um fenômeno no qual um padrão de interferência é observado quando uma correia plana é colocada em um cilindro giratório. Isto vai contra o comportamento esperado de um objeto plano sobre uma superfície rotativa, que simplesmente deslizaria devido à força centrífuga.
O que é o fenômeno do carrinho interferométrico?
O fenômeno do carrinho interferométrico é um fenômeno relacionado no qual um padrão de interferência é observado quando um carrinho com duas rodas é colocado em uma plataforma giratória. Isso também vai contra o comportamento esperado do carrinho, que simplesmente rolaria para fora da plataforma devido às rodas.
O que causa o Belt Paradox e o fenômeno do carrinho interferométrico?
A causa exata do Paradoxo do Cinturão e do fenômeno do carrinho interferométrico ainda não é totalmente compreendida. Algumas teorias sugerem que pode ser devido à interação entre a superfície rotativa e o ar que a rodeia, enquanto outras propõem que esteja relacionado com a tensão superficial da correia ou das rodas.
Quais são as aplicações potenciais deste fenômeno?
O Belt Paradox e o fenômeno do carrinho interferométrico têm aplicações potenciais em vários campos, como ciência de materiais, robótica e engenharia aeroespacial. A compreensão dos princípios subjacentes a estes fenómenos pode levar ao desenvolvimento de novas tecnologias e materiais que utilizem estes comportamentos contra-intuitivos.
Como podem ser realizadas mais pesquisas sobre este tema?
Pesquisas adicionais sobre o Paradoxo do Cinto e o fenômeno do carrinho interferométrico podem ser conduzidas por meio de experimentos usando diferentes materiais, formatos e velocidades de rotação. O uso de técnicas avançadas de imagem e simulações computacionais também pode fornecer mais informações sobre os mecanismos subjacentes a esses fenômenos.
Referência:
https://www.physicsforums.com/threads/unveiling-the-belt-paradox-exploring-interferometrics-cart-phenomenon.524220/[/b][/b][/quote]
Última edição por Jonas Paulo Negreiros em 20th maio 2024, 14:45, editado 51 vez(es) (Motivo da edição : inclusão de interferômetro óptico)
Re: Interferômetros
De acordo com Einstein, é possível determinar a simultaneidade de eventos se os dois observadores estiverem parados ou em velocidade constante.
Notar que, no vai-e-vem da correia perfurada, há uma componente de aceleração centrípeta divida entre as duas polias que suportam a correia.
Observadores parados próximos de A ou B poderão testemunhar a coincidência de passagem dos furos da correia simultaneamente.
Um observador que viaja de A para B ou de B para A também poderá observar essa simultaneidade.
As coisas poderão se complicar se os motores A e B forem montados sobre uma prancha móvel. Ao iniciar-se o movimento da prancha, digamos no sentido de A para B, um dos lados terá velocidade somada e o outro lado terá a velocidade subtraída:
Pela aceleração da prancha, isso provocará expansão elástica nas duas faces da correia na ponta B e contração da correia na ponta A.
A simultaneidade de passagem dos furos permanecerá, mas a posição dos mesmos será afetada.
Imagino que o experimento de Michelson e Morley não detetou nenhuma diferença de medição por que a aceleração em jogo seria relativa movimento elíptico da Terra em torno do Sol. Esta aceleração pode ser pequena demais na escala do experimento, além de ser constante, tanto na ida como na volta da Terra em torno do Sol.
Última edição por Jonas Paulo Negreiros em 13th julho 2019, 13:31, editado 7 vez(es)
Re: Interferômetros
Não concordo.
Se houvesse um éter detectável, da forma como queriam os físicos do final do século XIX, e este éter estivesse em repouso absoluto em relação ao universo, e ainda que a luz se deslocasse sempre à velocidade c através deste mesmo éter, seria possível prever através do interferômetro de Michelson, que a Terra, neste contexto universal, tivesse uma velocidade X absoluta, e numa direção Y igualmente absoluta, mas ficou claro que isto não é assim, simplesmente porque a luz não se move segundo um éter em repouso absoluto tal e qual aquele idealizado pelos nossos antepassados.
Não existe referencial inercial preferencial, nem absoluto.
Se houvesse um éter detectável, da forma como queriam os físicos do final do século XIX, e este éter estivesse em repouso absoluto em relação ao universo, e ainda que a luz se deslocasse sempre à velocidade c através deste mesmo éter, seria possível prever através do interferômetro de Michelson, que a Terra, neste contexto universal, tivesse uma velocidade X absoluta, e numa direção Y igualmente absoluta, mas ficou claro que isto não é assim, simplesmente porque a luz não se move segundo um éter em repouso absoluto tal e qual aquele idealizado pelos nossos antepassados.
Não existe referencial inercial preferencial, nem absoluto.
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A Física é um templo erguido graças ao ceticismo do método científico, que sistematicamente rejeita e contraria a fé
Bosco- Físico Amador
- Mensagens : 505
Re: Interferômetros
Bosco escreveu:Não concordo.
Se houvesse um éter detectável, da forma como queriam os físicos do final do século XIX, e este éter estivesse em repouso absoluto em relação ao universo, e ainda que a luz se deslocasse sempre à velocidade c através deste mesmo éter, seria possível prever através do interferômetro de Michelson, que a Terra, neste contexto universal, tivesse uma velocidade X absoluta, e numa direção Y igualmente absoluta, mas ficou claro que isto não é assim, simplesmente porque a luz não se move segundo um éter em repouso absoluto tal e qual aquele idealizado pelos nossos antepassados.
Não existe referencial inercial preferencial, nem absoluto.
Bosco. Peço licença para uma importante pergunta. Se você considerar que exista a contração do comprimento (tal como é na equação do comprimento das transformações de Lorentz), que o tempo seja absoluto e o éter exista, as coisas não seriam como são?
Se eu lhe apresentasse um cálculo matemático, suficientemente preciso, que confirme (no caso, matematicamente) o resultado negativo para o experimento MM, considerando a existência do éter e a contração do comprimento, e com a consideração de o tempo ser absoluto, como ficaria suas considerações sobre o éter e o espaço-tempo?
Re: Interferômetros
Bosco: Não concordo.
Se houvesse um éter detectável, da forma como queriam os físicos do final do século XIX, e este éter estivesse em repouso absoluto em relação ao universo, e ainda que a luz se deslocasse sempre à velocidade c através deste mesmo éter, seria possível prever através do interferômetro de Michelson, que a Terra, neste contexto universal, tivesse uma velocidade X absoluta, e numa direção Y igualmente absoluta, mas ficou claro que isto não é assim, simplesmente porque a luz não se move segundo um éter em repouso absoluto tal e qual aquele idealizado pelos nossos antepassados.
Não existe referencial inercial preferencial, nem absoluto.
Bosco,
Sabemos que a luz se propaga em vários meios, não apenas no vácuo.
O experimento de Michelson e Morley foi feito num laboratório sem condições especiais.
Quem sabe, um pouco de vapor de mercúrio contaminante pelo ar...
Ventilação? Talvez alguma. Como a luz poderia caminhar pelo "éter" nesta situação?
Última edição por Jonas Paulo Negreiros em 13th julho 2019, 13:32, editado 1 vez(es)
Re: Interferômetros
Cientistas miniaturizaram a luz
Redação do Site Inovação Tecnológica - 20/08/2013
Microfotografia do ressonador usado para gerar a luz comprimida. A luz é espremida no interior do dispositivo através de um guia de ondas, refletindo em um espelho formado por um conjunto linear de orifícios. [Imagem: Caltech/Amir Safavi-Naeini/Simon Groeblacher/Jeff Hill]
Como você imagina um feixe de luz atravessando o vácuo? Uma viagem absolutamente tranquila e sem qualquer interferência?
Esqueça. O que normalmente chamamos de vácuo - e que, na verdade, é apenas uma baixa pressão - está repleto de flutuações daquilo que os físicos chamam de "vácuo quântico".
Mais detalhes em:
http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=cientistas-miniaturizaram-luz&id=010165130820
Redação do Site Inovação Tecnológica - 20/08/2013
Microfotografia do ressonador usado para gerar a luz comprimida. A luz é espremida no interior do dispositivo através de um guia de ondas, refletindo em um espelho formado por um conjunto linear de orifícios. [Imagem: Caltech/Amir Safavi-Naeini/Simon Groeblacher/Jeff Hill]
Como você imagina um feixe de luz atravessando o vácuo? Uma viagem absolutamente tranquila e sem qualquer interferência?
Esqueça. O que normalmente chamamos de vácuo - e que, na verdade, é apenas uma baixa pressão - está repleto de flutuações daquilo que os físicos chamam de "vácuo quântico".
Mais detalhes em:
http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=cientistas-miniaturizaram-luz&id=010165130820
Re: Interferômetros
Encontrei um texto sobre o interferômetro de Fizeau.
http://www.gsjournal.net/Science-Journals/Research%20Papers-Mechanics%20/%20Electrodynamics/Download/5014
Os autores explicam por que o interferômetro não mediu a variação da velocidade da luz não varia com a velocidade da água.
No entanto, o interferômetro de Fizeau é vertical e nada é dito sobre a influência da gravidade neste experimento.
http://www.gsjournal.net/Science-Journals/Research%20Papers-Mechanics%20/%20Electrodynamics/Download/5014
Os autores explicam por que o interferômetro não mediu a variação da velocidade da luz não varia com a velocidade da água.
No entanto, o interferômetro de Fizeau é vertical e nada é dito sobre a influência da gravidade neste experimento.
Re: Interferômetros
Essa experiênica mental foi discutida há um bom tempo no extinto fórum de física do IFUFF, Instituto de Física da Universidade Federal Fluminense.
O objetivo inicial desse exercício era o de "encontrar furos" na experiência com o interferômetro de Michelson & Morley. O interferômetro M&M é constantemente citado na construção da Teoria da Relatividade de Einstein. Nosso "interferômetro de furos" é uma aproximação mecânica de um sistema de ondas estacionárias simples, com alguma similaridade ao interferômetro M&M.
Dois motores impulsionam uma correira circular perfurada através de polias. Os motores estão fixos no chão e a correia deve ter o maior comprimento possível.
A Teoria da Relatividade só é valida quando o movimento de um corpo é retilíneo e sem alteração de sentido ou velocidade.
De fato, a correia sofre uma alteração de movimento de 180 graus quando passa pelos eixos dos motores. Esse experimento não caracteriza um MCU simples, mas a combinação de Movimento Circular Uniforme e Movimento Retilíneo Uniforme.
Mas se desconsiderarmos esse pequeno detalhe exigido pela teoria da relatividade, podemos fazer algumas conclusões comprometedoras.
1 - Como todos os furos coincidem ao mesmo tempo, podemos dizer que é possível produzir um fenômeno de instantaneidade ao longo de toda a correia, algo não assegurado pela TR. Esse experimento "corrobora" com a idéia newtoniana de que o tempo permeita todo o espaço e não sofre interferência de espécie alguma.
2 - Conforme as explicações do professor Penna, a velocidade da correia não interferirá em seu comprimento.
http://upload.wikimedia.org/math/1/7/4/1749bc0c276b392671c59b17cd12990e.png
A predição de Einstein é salva por que a velocidade da fórmula tem potência quadrática.
3 - Tanto os observadores fixos dipostos ao longo da correia bem como os observadores móveis, paralelos ao movimento da correia, verão os furos coincidirem-se ao mesmo tempo. Novamente, algo não assegurado pela TR.
Estou começando a desconfiar que a TR é uma "teoria sabonete"" !
O objetivo inicial desse exercício era o de "encontrar furos" na experiência com o interferômetro de Michelson & Morley. O interferômetro M&M é constantemente citado na construção da Teoria da Relatividade de Einstein. Nosso "interferômetro de furos" é uma aproximação mecânica de um sistema de ondas estacionárias simples, com alguma similaridade ao interferômetro M&M.
Dois motores impulsionam uma correira circular perfurada através de polias. Os motores estão fixos no chão e a correia deve ter o maior comprimento possível.
A Teoria da Relatividade só é valida quando o movimento de um corpo é retilíneo e sem alteração de sentido ou velocidade.
De fato, a correia sofre uma alteração de movimento de 180 graus quando passa pelos eixos dos motores. Esse experimento não caracteriza um MCU simples, mas a combinação de Movimento Circular Uniforme e Movimento Retilíneo Uniforme.
Mas se desconsiderarmos esse pequeno detalhe exigido pela teoria da relatividade, podemos fazer algumas conclusões comprometedoras.
1 - Como todos os furos coincidem ao mesmo tempo, podemos dizer que é possível produzir um fenômeno de instantaneidade ao longo de toda a correia, algo não assegurado pela TR. Esse experimento "corrobora" com a idéia newtoniana de que o tempo permeita todo o espaço e não sofre interferência de espécie alguma.
2 - Conforme as explicações do professor Penna, a velocidade da correia não interferirá em seu comprimento.
http://upload.wikimedia.org/math/1/7/4/1749bc0c276b392671c59b17cd12990e.png
A predição de Einstein é salva por que a velocidade da fórmula tem potência quadrática.
3 - Tanto os observadores fixos dipostos ao longo da correia bem como os observadores móveis, paralelos ao movimento da correia, verão os furos coincidirem-se ao mesmo tempo. Novamente, algo não assegurado pela TR.
Estou começando a desconfiar que a TR é uma "teoria sabonete"" !
Última edição por Jonas Paulo Negreiros em 3rd julho 2023, 11:32, editado 3 vez(es)
Re: Interferômetros
... segue abaixo...
Última edição por Jonas Paulo Negreiros em 20th setembro 2015, 10:33, editado 2 vez(es)
Re: Interferômetros
Bosco: Não concordo.
Se houvesse um éter detectável, da forma como queriam os físicos do final do século XIX, e este éter estivesse em repouso absoluto em relação ao universo, e ainda que a luz se deslocasse sempre à velocidade c através deste mesmo éter, seria possível prever através do interferômetro de Michelson, que a Terra, neste contexto universal, tivesse uma velocidade X absoluta, e numa direção Y igualmente absoluta, mas ficou claro que isto não é assim, simplesmente porque a luz não se move segundo um éter em repouso absoluto tal e qual aquele idealizado pelos nossos antepassados.
Não existe referencial inercial preferencial, nem absoluto.
Bosco,
Sabemos que a luz se propaga em vários meios, não apenas no vácuo.
O experimento de Michelson e Morley foi feito num laboratório sem condições especiais.
Quem sabe, um pouco de vapor de mercúrio contaminante pelo ar...
Ventilação? Talvez alguma. Como a luz poderia caminhar pelo "éter" nesta situação?
Essas imagens demonstram que o ar (meio gasoso) interfere no movimento da luz:
Infelizmente, parece não consideraram esse efeito nos experimentos com interferômetros ...
Última edição por Jonas Paulo Negreiros em 3rd julho 2023, 11:33, editado 3 vez(es)
Re: Interferômetros
Jonas escreveu:O experimento de Michelson e Morley foi feito num laboratório sem condições especiais.
Quem sabe, um pouco de vapor de mercúrio contaminante pelo ar...
Ventilação? Talvez alguma. Como a luz poderia caminhar pelo "éter" nesta situação?
Jonas, a temperatura, umidade, gás carbono, poeira e qualquer outra substância diluída no ar, inclusive vapores de mercúrio e o próprio ar, são um conjunto de elementos que deturpam a velocidade de propagação da luz. A luz se propaga mais devagar por conta de todos esses elementos.
Mas, jonas, essa deturpação é igualmente estabelecida em todos os locais dentro do laboratório. Tanto para um dos feixe de luz do experimento quanto para o perpendicular a este sofrem o mesmo mau.
Portanto, para a verificação de qual dos dois feixes chega primeiro ao detector óptico, não é necessário que o ar seja puríssimo, ou mesmo que o experimento tenha que ser realizado no vácuo, pois o que importa no experimento MM é que os braços sejam bastante fixos entre si, sobretudo por seus comprimentos, enquanto o interferômetro é girado na execução do experimento, e que as condições do meio em que cada feixe percorre seja exatamente as mesmas do meio que percorre o outro feixe; isto é; que o meio seja homogêneo.
Se acrescentarmos um novo elemento gasoso no interior do laboratório tornando o meio mais denso, faremos com que a luz se propague mais lentamente, mas não estaremos alterando somente um dos feixes, mas sim os dois. Portanto, a questão do meio gasoso não é considerável para o resultado fiel do experimento. Basta que o meio gasoso do laboratório seja bem HOMOGÊNEO.
*********************************************
Agora fica mais claro aquela minha pergunta do outro tópico sobre a opção mais justa.
Posto-a abaixo para um complemento de apresentações:
casasanta escreveu:Supondo-se saber que o éter tem direção exatamente de Oeste para Leste, realizemos o experimento do interferômetro. Posicionando o interferômetro com um dos braços na direção Oeste-Leste, e outro na direção Norte-Sul. Os dois braços têm exatamente o mesmo comprimento. Verificamos, então, que o feixe de luz que percorre o braço Oeste-Leste é mais veloz que o feixe de luz que percorre o braço Norte-Sul, pois nestas condições se verifica o perfeito ajuntamento dos feixe no mesmo ponto onde ele se separou (não é bem assim que se verifica, mas essa é a ideia).
Então giramos lentamente o interferômetro até que o braço Oeste-Leste se posicione na direção Norte-sul, e o braço Norte-Sul fique na direção Leste-Oeste, e verificamos que não houve nenhuma mudança no ponto de ajuntamento dos dois feixes de luz durante o giro do interferômetro. Entretanto, terminado esse giro de 90 graus, passemos a entender que a luz mais veloz que percorria o braço que estava na direção Oeste-Leste está agora percorrendo o mesmo braço, mas na direção Norte-Sul, com menor velocidade, pois os feixes continuam se juntando no mesmo ponto, sem que tenha havido alteração nos comprimentos dos braços.
Jonas, entenda que se o éter está passando de Oeste à Leste, o feixe que percorre o braço nesta mesma direção deve se atrasar no ajuntamento com o feixe que percorre o braço na direção Norte-Sul. Se os feixes se juntam sem nenhum atraso, temos que dizer que o feixe de luz do braço Oeste-Leste foi mais veloz.
Ou será que o braço na direção do movimento pelo éter se torna menor em comprimento?
Devemos dizer que:
**** Ou todos os comprimentos ficam menores na direção do movimento pelo éter e a velocidade da luz é constante.
**** Ou todos os comprimentos são constantes e a velocidade da luz fica maior na direção em que nos movemos pelo éter.
Qual das duas opções acima é a correta, Jonas?
Espero tê-lo ajudado com isso. E aguardo-o com calma (sem pressão).
Re: Interferômetros
Grato, Casasanta.
Prometo que vou responder a sua questão, mas temo que isto me obrigaria a passar por uma
conversão religiosa... De antemão, adianto que sou teimoso e morrerei negando.
Física é ciência, não religião, embora sofra com as convicções e preconceitos de quem a pratica.
Na ciência não existe explicação definitiva para nada. É isso é o que me conforta.
Antes disso, vou ter de fazer uma revisão do que entendo sobre os interferômetros, começando por Fresnel, passando por Fizeau e chegando a Michelson, Morley e Miller.
Por ora, gostaria que você tentasse explicar o que aconteceu no laboratório de Grusenick.
Quando apresentei esse vídeo ao Fórum de Física do IFUFF, Grusenick foi alvo de comentários depreciativos. O mesmo aconteceu com fóruns internacionais. Parece que ninguém deu importância ao caso.
Apesar de rudimentar, o equipamento de Grusenick usa raios LASER. Em termos de "reportagem", este é o melhor vídeo que encontrei, pois demonstra o efeito de interferência luminosa de forma muito clara.
Curiosamente, no movimento circular, em plano horizontal, não se percebe a menor perturbação no padrão de interferência exibido pelo equipamento. Notar que o experimentos M&M foram feitos em duas etapas, com uma diferença de seis meses para cada posição do interferômetro e não apenas por alguns segundos, como se apresenta nesse vídeo.
Escrevi para o físico amador. Ele me respondeu que o dispositivo detetava até passagem da Lua sobre seu laboratório. Depois disso, não encontrei mais nada na Rede sobre novos trabalhos de Grusenick.
Acho que o interferômetro de Grusenick pode ser um acelerômetro óptico, ou detetor de pressão atmosférica.
Por essas e outras, é interessante conhecer a visão do amador sobre sua experiência.
http://www.stealthskater.com/Documents/TGD/Grusenick.pdf
Se algum colega encontrar mais algum trabalho de Grusenick, favor enviar para este tópico.
Prometo que vou responder a sua questão, mas temo que isto me obrigaria a passar por uma
conversão religiosa... De antemão, adianto que sou teimoso e morrerei negando.
Física é ciência, não religião, embora sofra com as convicções e preconceitos de quem a pratica.
Na ciência não existe explicação definitiva para nada. É isso é o que me conforta.
Antes disso, vou ter de fazer uma revisão do que entendo sobre os interferômetros, começando por Fresnel, passando por Fizeau e chegando a Michelson, Morley e Miller.
Por ora, gostaria que você tentasse explicar o que aconteceu no laboratório de Grusenick.
Quando apresentei esse vídeo ao Fórum de Física do IFUFF, Grusenick foi alvo de comentários depreciativos. O mesmo aconteceu com fóruns internacionais. Parece que ninguém deu importância ao caso.
Apesar de rudimentar, o equipamento de Grusenick usa raios LASER. Em termos de "reportagem", este é o melhor vídeo que encontrei, pois demonstra o efeito de interferência luminosa de forma muito clara.
Curiosamente, no movimento circular, em plano horizontal, não se percebe a menor perturbação no padrão de interferência exibido pelo equipamento. Notar que o experimentos M&M foram feitos em duas etapas, com uma diferença de seis meses para cada posição do interferômetro e não apenas por alguns segundos, como se apresenta nesse vídeo.
Escrevi para o físico amador. Ele me respondeu que o dispositivo detetava até passagem da Lua sobre seu laboratório. Depois disso, não encontrei mais nada na Rede sobre novos trabalhos de Grusenick.
Acho que o interferômetro de Grusenick pode ser um acelerômetro óptico, ou detetor de pressão atmosférica.
Por essas e outras, é interessante conhecer a visão do amador sobre sua experiência.
http://www.stealthskater.com/Documents/TGD/Grusenick.pdf
Se algum colega encontrar mais algum trabalho de Grusenick, favor enviar para este tópico.
Última edição por Jonas Paulo Negreiros em 13th julho 2019, 13:38, editado 1 vez(es)
_________________
Gráviton, onde tu estás que não te encontro ?
Re: Interferômetros
Jonas, o Martin Grusenick observou que a negatividade do experimento MM se dá com o plano do interferômetro na horizontal, mas não se dá com o plano do interferômetro na vertical.
Aí ele começou a pesquisar os motivos dos deslocamentos das franjas de interferências ocorridos com o interferômetro fora do plano horizontal; isto é; inclinado e na vertical.
Ele fez uma grande lista de tudo o que encontrou que provoca perturbações no experimento. Depois ele calculou um por um e anotou o tipo e o grau de perturbação de todos, e verificou que de acordo com seus cálculos haviam mais deslocamentos de franjas que deveriam ter com os fatores perturbativos.
Então, não encontrando mais nenhum fator que possa ser o motivo do restante do deslocamento, ele o atribuiu à detecção do éter.
Entendeu?
Vou explicar de novo.
Com o interferômetro na horizontal, que é como Michelson e Morley fizeram o experimento, e depois muitos outros assim fazeram (sempre na horizontal), não acharam nenhum deslocamento de franja que pudesse ser uma detecção do éter. Com a sequência de aprimoramentos, não se via, mesmo, nenhum deslocamento de franjas. A detecção do éter foi NULA.
Com o interferômetro inclinado ou na vertical, o experimento mostra uma detecção com alto grau de deslocamento das franjas.
Essa detecção é dos muitos fatores perturbadores, como a gravidade, que força os espelhos e todos os outros itens do interferômetro sempre para baixo durante o giro. Esse grau de perturbação que a gravidade causa é dependente do tipo da base e das fixações de cada item.
Como fazer um cálculo matemático com todos esses formatos, tipos de materiais, tipos de fixações, etc., para se chegar ao valor do grau de perturbação, e determinar quantas franjas se deslocam com essa tal perturbação?
Você acredita que esse cálculo matemático complexíssimo de efeitos gravitacionais, juntamente com outros cálculos de diversos tipos, todos com grande complexidade, com uma gama de fatores, feito pelo Martin Grusenick, ou mesmo por um matemático profissional consultado por ele, seja fiel o suficiente para definir alguma coisa, Jonas?
O Martin Gusenick insinua que existem fatores que anulam com tamanha perfeição a detecção do éter quando o experimento é feito com o interferômetro na horizontal?
Que, em qualquer local e em qualquer tempo que se faça o experimento na horizontal, estará lá os fatores perfeitos que, em conjunto, não deixam que nenhum deslocamento de franjas ocorra?
Estando o Sol apontando no Leste, ou se pondo no Oeste, o experimento na horizontal terá as perfeitas perturbações que impedem qualquer deslocamento de franjas?
O Martins Grusenick deveria listar todos os fatores perturbadores que deturpam o experimento na horizontal, para justificar os motivos da anulação do deslocamento de franjas referente ao efeito causado pelo éter, sendo o experimento feito em qualquer parte da Terra e em qualquer tempo.
Jonas, é isso que eu vejo. Minha pergunta fica assim:
Para quê ficar lutando numa alta complexidade em busca de algo que uma bela simplicidade já disse que não existe.
O experimento na horizontal é simples e diz tudo.
Essa complexidade é tão alta que está além da capacidade do homem. Quem irá se embrenhar por ela, se já se sabe que, numa superação dessa complexidade, enfim, se chegaria à mesma constatação indicada pela conhecida simplicidade?
Aí ele começou a pesquisar os motivos dos deslocamentos das franjas de interferências ocorridos com o interferômetro fora do plano horizontal; isto é; inclinado e na vertical.
Ele fez uma grande lista de tudo o que encontrou que provoca perturbações no experimento. Depois ele calculou um por um e anotou o tipo e o grau de perturbação de todos, e verificou que de acordo com seus cálculos haviam mais deslocamentos de franjas que deveriam ter com os fatores perturbativos.
Então, não encontrando mais nenhum fator que possa ser o motivo do restante do deslocamento, ele o atribuiu à detecção do éter.
Entendeu?
Vou explicar de novo.
Com o interferômetro na horizontal, que é como Michelson e Morley fizeram o experimento, e depois muitos outros assim fazeram (sempre na horizontal), não acharam nenhum deslocamento de franja que pudesse ser uma detecção do éter. Com a sequência de aprimoramentos, não se via, mesmo, nenhum deslocamento de franjas. A detecção do éter foi NULA.
Com o interferômetro inclinado ou na vertical, o experimento mostra uma detecção com alto grau de deslocamento das franjas.
Essa detecção é dos muitos fatores perturbadores, como a gravidade, que força os espelhos e todos os outros itens do interferômetro sempre para baixo durante o giro. Esse grau de perturbação que a gravidade causa é dependente do tipo da base e das fixações de cada item.
Como fazer um cálculo matemático com todos esses formatos, tipos de materiais, tipos de fixações, etc., para se chegar ao valor do grau de perturbação, e determinar quantas franjas se deslocam com essa tal perturbação?
Você acredita que esse cálculo matemático complexíssimo de efeitos gravitacionais, juntamente com outros cálculos de diversos tipos, todos com grande complexidade, com uma gama de fatores, feito pelo Martin Grusenick, ou mesmo por um matemático profissional consultado por ele, seja fiel o suficiente para definir alguma coisa, Jonas?
O Martin Gusenick insinua que existem fatores que anulam com tamanha perfeição a detecção do éter quando o experimento é feito com o interferômetro na horizontal?
Que, em qualquer local e em qualquer tempo que se faça o experimento na horizontal, estará lá os fatores perfeitos que, em conjunto, não deixam que nenhum deslocamento de franjas ocorra?
Estando o Sol apontando no Leste, ou se pondo no Oeste, o experimento na horizontal terá as perfeitas perturbações que impedem qualquer deslocamento de franjas?
O Martins Grusenick deveria listar todos os fatores perturbadores que deturpam o experimento na horizontal, para justificar os motivos da anulação do deslocamento de franjas referente ao efeito causado pelo éter, sendo o experimento feito em qualquer parte da Terra e em qualquer tempo.
Jonas, é isso que eu vejo. Minha pergunta fica assim:
Para quê ficar lutando numa alta complexidade em busca de algo que uma bela simplicidade já disse que não existe.
O experimento na horizontal é simples e diz tudo.
Essa complexidade é tão alta que está além da capacidade do homem. Quem irá se embrenhar por ela, se já se sabe que, numa superação dessa complexidade, enfim, se chegaria à mesma constatação indicada pela conhecida simplicidade?
Re: Interferômetros
Casasanta,
Muito obrigado pela longa explanação do trabalho de Grusenick.
Volto a bater na mesma tecla:
" A ausência da evidência não é evidência da ausência ".
Nada não é igual a zero, ora pois ! ZERO É ORIGEM, O COMEÇO DE TUDO !!!
O Zero não é "O NADA"!
O zero, na matemática é a maior invenção de todos os sistemas de contagem.
Mas, a negação do éter é a negação da lógica humana: a negação da razão, que vai muito além da lógica matemática.
Dê uma olhada no desenho abaixo:
- Na primeira posição (horizontal), o interferômetro de Grusenick aponta para o infinito, ou seja: " de onde vem e para onde vai".
- Na segunda posição (vertical), o interferômetro está no mesmo eixo de origem ou centro da Terra. Ou seja, o interferômetro aponta de "onde vem' e aponta para "onde vai".
Se não é igual, é diferente. Se é diferente não pode ser igual...
A Terra seria uma assimetria nas medições ou a origem de tudo?
Adendo:
Notar que alguns malucos (ou pesquisadores mais ousados) dizem que o problema da negativa de M&M se resolve se considerarmos que a Terra é o Centro do Universo e está parada !
Newton, em algum lugar de seus estudos da Mecânica Celestial, admitiu que não há nenhum problema do Planeta Terra estar no Centro de Massa do Universo!
Muito obrigado pela longa explanação do trabalho de Grusenick.
O experimento na horizontal é simples e diz tudo.
Essa complexidade é tão alta que está além da capacidade do homem. Quem irá se embrenhar por ela, se já se sabe que, numa superação dessa complexidade, enfim, se chegaria à mesma constatação indicada pela conhecida simplicidade?
Volto a bater na mesma tecla:
" A ausência da evidência não é evidência da ausência ".
Nada não é igual a zero, ora pois ! ZERO É ORIGEM, O COMEÇO DE TUDO !!!
O Zero não é "O NADA"!
O zero, na matemática é a maior invenção de todos os sistemas de contagem.
Mas, a negação do éter é a negação da lógica humana: a negação da razão, que vai muito além da lógica matemática.
Dê uma olhada no desenho abaixo:
- Na primeira posição (horizontal), o interferômetro de Grusenick aponta para o infinito, ou seja: " de onde vem e para onde vai".
- Na segunda posição (vertical), o interferômetro está no mesmo eixo de origem ou centro da Terra. Ou seja, o interferômetro aponta de "onde vem' e aponta para "onde vai".
Se não é igual, é diferente. Se é diferente não pode ser igual...
A Terra seria uma assimetria nas medições ou a origem de tudo?
Adendo:
Notar que alguns malucos (ou pesquisadores mais ousados) dizem que o problema da negativa de M&M se resolve se considerarmos que a Terra é o Centro do Universo e está parada !
Newton, em algum lugar de seus estudos da Mecânica Celestial, admitiu que não há nenhum problema do Planeta Terra estar no Centro de Massa do Universo!
Última edição por Jonas Paulo Negreiros em 3rd julho 2023, 11:42, editado 7 vez(es) (Motivo da edição : aditivo)
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Gráviton, onde tu estás que não te encontro ?
Re: Interferômetros
Em um vidro transparente com certa quantidade de água, precisamos fazer uma marca no vidro indicando o nível da água.
Qual é a melhor maneira de fazer essa marca no local exato?
a) Colocando o vidro em cima de uma mesa fixa, esperar até que a água pare de balançar, e assim fazer a marca.
b) Galopando em um cavalo com o vidro na mão, calculando matematicamente todos os movimentos do cavalo e também os seus em cima do cavalo e comparando os movimentos com a constante variação do nível da água, para se ter um resultado matemático do local da marca, e assim fazer a marca.
Martin Grusenick fez a marca galopando num cavalo, e a marca que ele fez foi um pouco abaixo da marca feita com o vidro em cima da mesa. Agora ele está dizendo que encontrou o verdadeiro nível da água, e que essa verdade não é desvendada com o vidro em repouso em cima da mesa.
Será que ele calculou todos os movimentos com perfeição e descobriu um mistério da física? Einh?
Qual é a melhor maneira de fazer essa marca no local exato?
a) Colocando o vidro em cima de uma mesa fixa, esperar até que a água pare de balançar, e assim fazer a marca.
b) Galopando em um cavalo com o vidro na mão, calculando matematicamente todos os movimentos do cavalo e também os seus em cima do cavalo e comparando os movimentos com a constante variação do nível da água, para se ter um resultado matemático do local da marca, e assim fazer a marca.
Martin Grusenick fez a marca galopando num cavalo, e a marca que ele fez foi um pouco abaixo da marca feita com o vidro em cima da mesa. Agora ele está dizendo que encontrou o verdadeiro nível da água, e que essa verdade não é desvendada com o vidro em repouso em cima da mesa.
Será que ele calculou todos os movimentos com perfeição e descobriu um mistério da física? Einh?
Re: Interferômetros
Jonas, o resultado nulo do interferômetro não significa "nem que o éter existe", "nem que o éter não existe".
Ele só diz que:
a) Se o éter não existe, essa foi a razão de não se detectar um éter.
b) Se o éter existe, não dá para detectá-lo com o interferômetro MM.
Se você (como eu) diz que o éter existe, então deve concordar que o interferômetro MM não serve para detectá-lo, e temos que elaborar um outro tipo de experimento capaz de detectá-lo.
Aah! O Martin Grusenick também tem que fazer isso.
Ele só diz que:
a) Se o éter não existe, essa foi a razão de não se detectar um éter.
b) Se o éter existe, não dá para detectá-lo com o interferômetro MM.
Se você (como eu) diz que o éter existe, então deve concordar que o interferômetro MM não serve para detectá-lo, e temos que elaborar um outro tipo de experimento capaz de detectá-lo.
Aah! O Martin Grusenick também tem que fazer isso.
Re: Interferômetros
casasanta escreveu:Jonas, o resultado nulo do interferômetro não significa "nem que o éter existe", "nem que o éter não existe".
Ele só diz que:
a) Se o éter não existe, essa foi a razão de não se detectar um éter.
b) Se o éter existe, não dá para detectá-lo com o interferômetro MM.
Se você (como eu) diz que o éter existe, então deve concordar que o interferômetro MM não serve para detectá-lo, e temos que elaborar um outro tipo de experimento capaz de detectá-lo.
Aah! O Martin Grusenick também tem que fazer isso.
Corretíssimo, Casasanta!
Deveríamos ficar um pouco mais atento ao que Cahill nos diz sobre o seu detetor zener.
https://www.ptep-online.com/2014/PP-38-01.PDF
Quanto ao experimento de Grusenick, na melhor das hipóteses, é um apenas um acelerômetro. Nesses termos, por uma sorte (ou azar) muito grande, o éter deve estar referenciado à própria posição da Terra. E a velocidade da gravidade (quase rejeitada pela maioria dos físicos) deve ser muito alta .
Última edição por Jonas Paulo Negreiros em 3rd julho 2023, 12:04, editado 2 vez(es)
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Gráviton, onde tu estás que não te encontro ?
Re: Interferômetros
Como assim, Jonas?Jonas escreveu:...o éter deve estar referenciado à própria posição da Terra.
Você quer dizer; a Terra está parada no éter?
Re: Interferômetros
casasanta escreveu:Como assim, Jonas?Jonas escreveu:...o éter deve estar referenciado à própria posição da Terra.
Você quer dizer; a Terra está parada no éter?
Sim Casanta, há uma possibilidade entre outras infinitas de que Terra esteja parada em relação ao éter; basta que a Terra seja o centro do universo. Cientificamente, essa possibilidade não pode ser desprezada.
Ou pode ?
Mas, também, se existe um único universo (sem considerar as especulações quânticas), o éter e todos os outros corpos celestiais podem ter partido da mesma origem do Big-Bang, na mesma hora. Assim, todos os corpos que estão à mesma distância da origem do big-bang, viajam à mesma velocidade. Portanto, todos esses corpos podem estar parados em relação ao éter.
Um setor cônico do éter dentro do Cosmos teria a forma e o movimento de um tufão, como bem diz nosso amigo Robson.
Por essas e outras, deveríamos levar mais a sério o experimento de Grusenick.
Última edição por Jonas Paulo Negreiros em 13th julho 2019, 13:43, editado 1 vez(es)
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Gráviton, onde tu estás que não te encontro ?
Re: Interferômetros
Existe a possibilidade da Terra estar parada no éter, mas isso seria somente por um pequeno instante, Jonas. E para que isso venha a ocorrer o Sol tem que estar se movendo pelo éter numa velocidade de 29 Km/s, e na direção do plano da órbita da Terra.
Se o Sol estiver nesta velocidade e nesta direção, a Terra se posicionará parada no éter uma vez por ano.
É por isso que deve-se repetir o experimento seis meses depois, pois, se o resultado for nulo numa vez, o que é uma suposta coincidência da Terra estar "parada" no éter, seis meses depois a Terra deveria estar com a velocidade de 58 Km/s, que é o dobro da velocidade que ela tem em torno do Sol.
Você entendeu isso, Jonas?
Eu poderia explicar melhor caso você não tenha entendido.
Se o Sol estiver nesta velocidade e nesta direção, a Terra se posicionará parada no éter uma vez por ano.
É por isso que deve-se repetir o experimento seis meses depois, pois, se o resultado for nulo numa vez, o que é uma suposta coincidência da Terra estar "parada" no éter, seis meses depois a Terra deveria estar com a velocidade de 58 Km/s, que é o dobro da velocidade que ela tem em torno do Sol.
Você entendeu isso, Jonas?
Eu poderia explicar melhor caso você não tenha entendido.
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