A Verdadeira Natureza da Gravidade
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A Verdadeira Natureza da Gravidade
Gostaria de colocar em discussão neste fórum minha tese sobre a gravidade (anexada a este) que foi divulgada no jornal "O Tempo" no dia 13/05/15 e no programa Balanço Geral da rede Record Minas no dia 04/06/15.
Minha confiança na comprovação desta tese é tão grande, que estou disposto a pagar a quantia de R$10.000,00 (dez mil reais) a quem conseguir demonstrar cabalmente que ela está errada.
Estou à disposição para quaisquer dúvidas.
Minha confiança na comprovação desta tese é tão grande, que estou disposto a pagar a quantia de R$10.000,00 (dez mil reais) a quem conseguir demonstrar cabalmente que ela está errada.
Estou à disposição para quaisquer dúvidas.
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Última edição por Walter Lukschal Soares Jr em 10th março 2017, 21:52, editado 1 vez(es)
Walter Lukschal Soares Jr- Membro Regular
- Mensagens : 54
Re: A Verdadeira Natureza da Gravidade
Olá Walter!
Sou muito interessado na questão "gravidade". Há quem diga, de fato, que a gravidade é apenas um efeito termodinâmico.
Espero que seu tópico renda muitos frutos.
Vou ler o seu artigo com calma, depois farei perguntas e comentários.
Sugiro que você faça uma tradução para o inglês e envie para o GSJ Physics Forum, pois lá você não encontrará barreiras ou censura das revistas que veiculam a "ciência ortodoxa".
enlace:
http://www.gsjournal.net/
Sou muito interessado na questão "gravidade". Há quem diga, de fato, que a gravidade é apenas um efeito termodinâmico.
Espero que seu tópico renda muitos frutos.
Vou ler o seu artigo com calma, depois farei perguntas e comentários.
Sugiro que você faça uma tradução para o inglês e envie para o GSJ Physics Forum, pois lá você não encontrará barreiras ou censura das revistas que veiculam a "ciência ortodoxa".
enlace:
http://www.gsjournal.net/
_________________
Gráviton, onde tu estás que não te encontro ?
Re: A Verdadeira Natureza da Gravidade
Grato Jonas,
Aguardo suas perguntas e comentários.
Aguardo suas perguntas e comentários.
Walter Lukschal Soares Jr- Membro Regular
- Mensagens : 54
Re: A Verdadeira Natureza da Gravidade
Oi, Walter!
Você inicia o seu trabalho citando a descoberta a Radiação Cósmica de Fundo de Microondas.
Sou técnico eletrônico e tenho uma grande dúvida de como conseguiram medir isso.
Qualquer receptor de rádio, em qualquer faixa de ondas, captura radiações estelares. Um radinho de AM captura o ruído do Sol, por exemplo: a famosa "Rádio Cachoeirinha" !
Acontece que todo receptor de rádio gera o seu próprio ruído!
Como os físicos conseguem discriminar um ruído de rádio que vem do espaço exterior de um ruído gerado dentro do próprio receptor?
Você inicia o seu trabalho citando a descoberta a Radiação Cósmica de Fundo de Microondas.
Sou técnico eletrônico e tenho uma grande dúvida de como conseguiram medir isso.
Qualquer receptor de rádio, em qualquer faixa de ondas, captura radiações estelares. Um radinho de AM captura o ruído do Sol, por exemplo: a famosa "Rádio Cachoeirinha" !
Acontece que todo receptor de rádio gera o seu próprio ruído!
Como os físicos conseguem discriminar um ruído de rádio que vem do espaço exterior de um ruído gerado dentro do próprio receptor?
Re: A Verdadeira Natureza da Gravidade
Oi Jonas,
Na conclusão do meu trabalho escrevi que busco uma parceria com físicos para divulgação deste há muito tempo, pois sou "apenas" um engenheiro civil. Então meu conhecimento em física não é tão profundo para responder qualquer pergunta desta área, agora, quanto a gravidade em baixas energias (Newton), que fala minha tese, pode perguntar o que quiser.
O que sei sobre a captação da Radiação Cósmica de Fundo em Micro-ondas é que qualquer televisão pode faze-la (quando a sintonizamos em um canal "fora do ar" uma parte daquele sinal é a Radiação) e o que está na colagem que fiz da Wikipedia que reproduzo aqui:
Os resultados de Gamov não foram amplamente discutidos. No entanto, eles foram redescobertos por Robert Dicke e Yakov Zel'dovich no início da década de 1960. Em 1964, isso incentivou David Todd Wilkinson e Peter Roll, colegas de Dicke na Universidade de Princeton, a começar a construção de um radiômetro Dicke a fim de medir a radiação cósmica de fundo.11 Em 1965, Arno Penzias e Robert Woodrow Wilson, do Bell Telephone Laboratories perto de Holmdel, New Jersey, construíram um radiômetro Dicke que pretendiam utilizar para experiências de radioastronomia e comunicação via satélite. O instrumento deles tinha um ruídotérmico excessivo de 3,5 K que eles não podiam explicar, e após diversos testes Penzias se deu finalmente conta que aquele ruído nada mais era do que a radiação prevista por Gamov, Alpher e Herman e mais tarde por Dicke. Após receber um telefonema de Penzias, Dicke disse a famosa frase: "Gente, nos passaram para trás (Boys, we've been scooped)".12 Uma reunião entre as equipes de Princeton e Holmdel determinou que o ruído da antena era devido efetivamente à radiação cósmica de fundo. Penzias e Wilson receberam o Prêmio Nobel de Física de 1978 pela descoberta.
A interpretação da radiação cósmica de fundo em micro-ondas foi um assunto controverso nos anos 1960, com alguns defensores da teoria do estado estacionário argumentando que a radiação de fundo era o resultado da difusão de luz estelar de outras galáxias. Usando esse modelo, e baseando-se no estudo de características da linha de absorção no espectro de estrelas, o astrônomo Andrew McKellar escreveu em 1941: "Pode-se calcular que a temperatura rotacional do espaço interestelar é de 2 K."13 No entanto, durante a década de 1970, o consenso foi estabelecido que a radiação cósmica de fundo é um resquício do Big Bang. Isso ocorreu principalmente porque novas medidas em uma gama de freqüências mostraram que o espectro era um espectro térmico, de corpo negro, um resultado que o modelo de estado estacionário foi incapaz de reproduzir.
Harrison, Peebles e Yu, e Zel'dovich deram-se conta que o universo primordial deveria ter heterogeneidades a nível de 10−4 ou 10−5.14 Rashid Sunyaev mais tarde calculou a marca observável que essas heterogeneidades teriam na radiação cósmica de fundo.15 Limites crescentes na anisotropia da radiação cósmica de fundo foram colocados através de experiências, mas a anisotropia foi detectada pela primeira vez peloDifferential Microwave Radiometer (Radiômetro de Micro-ondas diferencial) do satélite COBE.16
Inspiradas pelos resultados obtidos pelo COBE, uma série de experiências de solo e baseadas em balões mediram as anisotropias da radiação cósmica de fundo em escalas angulares inferiores ao longo da década seguinte. O objetivo principal dessas experiências era medir a escala do primeiro pico acústico, que COBE não tinha resolução suficiente para resolver. O primeiro pico na anisotropia foi detectado por tentativas pelaexperiência Toco e o resultado foi confirmado pelos experimentos BOOMERanG e MAXIMA.17 Essas medidas demonstraram que o universo é plano e foram capazes de indicar a teoria de string cósmico como uma teoria de formação da estrutura cósmica, e sugeriram que a Inflação cósmica é a teoria correta de formação estrutural.
O segundo pico foi detectado por tentativas por diversas experiências antes de ser definitivamente detectado pelo WMAP, que também detectou por tentativas o terceiro pico. A polarização da radiação cósmica de fundo foi primeiramente descoberta pelo Degree Angular Scale Interferometer (DASI).18 Várias experiências para melhorar as medidas da polarização da radiação cósmica de fundo em pequenas escalas angulares estão em andamento. Estas incluem DASI, WMAP, BOOMERanG e o Cosmic Background Imager. Outras experiências incluem asonda Planck, o Telescópio cosmológico de Atacama e o Telescópio do Polo Sul.
Espero ter ajudado a esclarecer um pouco sua dúvida.
Att.,
Walter Lukschal
Na conclusão do meu trabalho escrevi que busco uma parceria com físicos para divulgação deste há muito tempo, pois sou "apenas" um engenheiro civil. Então meu conhecimento em física não é tão profundo para responder qualquer pergunta desta área, agora, quanto a gravidade em baixas energias (Newton), que fala minha tese, pode perguntar o que quiser.
O que sei sobre a captação da Radiação Cósmica de Fundo em Micro-ondas é que qualquer televisão pode faze-la (quando a sintonizamos em um canal "fora do ar" uma parte daquele sinal é a Radiação) e o que está na colagem que fiz da Wikipedia que reproduzo aqui:
Os resultados de Gamov não foram amplamente discutidos. No entanto, eles foram redescobertos por Robert Dicke e Yakov Zel'dovich no início da década de 1960. Em 1964, isso incentivou David Todd Wilkinson e Peter Roll, colegas de Dicke na Universidade de Princeton, a começar a construção de um radiômetro Dicke a fim de medir a radiação cósmica de fundo.11 Em 1965, Arno Penzias e Robert Woodrow Wilson, do Bell Telephone Laboratories perto de Holmdel, New Jersey, construíram um radiômetro Dicke que pretendiam utilizar para experiências de radioastronomia e comunicação via satélite. O instrumento deles tinha um ruídotérmico excessivo de 3,5 K que eles não podiam explicar, e após diversos testes Penzias se deu finalmente conta que aquele ruído nada mais era do que a radiação prevista por Gamov, Alpher e Herman e mais tarde por Dicke. Após receber um telefonema de Penzias, Dicke disse a famosa frase: "Gente, nos passaram para trás (Boys, we've been scooped)".12 Uma reunião entre as equipes de Princeton e Holmdel determinou que o ruído da antena era devido efetivamente à radiação cósmica de fundo. Penzias e Wilson receberam o Prêmio Nobel de Física de 1978 pela descoberta.
A interpretação da radiação cósmica de fundo em micro-ondas foi um assunto controverso nos anos 1960, com alguns defensores da teoria do estado estacionário argumentando que a radiação de fundo era o resultado da difusão de luz estelar de outras galáxias. Usando esse modelo, e baseando-se no estudo de características da linha de absorção no espectro de estrelas, o astrônomo Andrew McKellar escreveu em 1941: "Pode-se calcular que a temperatura rotacional do espaço interestelar é de 2 K."13 No entanto, durante a década de 1970, o consenso foi estabelecido que a radiação cósmica de fundo é um resquício do Big Bang. Isso ocorreu principalmente porque novas medidas em uma gama de freqüências mostraram que o espectro era um espectro térmico, de corpo negro, um resultado que o modelo de estado estacionário foi incapaz de reproduzir.
Harrison, Peebles e Yu, e Zel'dovich deram-se conta que o universo primordial deveria ter heterogeneidades a nível de 10−4 ou 10−5.14 Rashid Sunyaev mais tarde calculou a marca observável que essas heterogeneidades teriam na radiação cósmica de fundo.15 Limites crescentes na anisotropia da radiação cósmica de fundo foram colocados através de experiências, mas a anisotropia foi detectada pela primeira vez peloDifferential Microwave Radiometer (Radiômetro de Micro-ondas diferencial) do satélite COBE.16
Inspiradas pelos resultados obtidos pelo COBE, uma série de experiências de solo e baseadas em balões mediram as anisotropias da radiação cósmica de fundo em escalas angulares inferiores ao longo da década seguinte. O objetivo principal dessas experiências era medir a escala do primeiro pico acústico, que COBE não tinha resolução suficiente para resolver. O primeiro pico na anisotropia foi detectado por tentativas pelaexperiência Toco e o resultado foi confirmado pelos experimentos BOOMERanG e MAXIMA.17 Essas medidas demonstraram que o universo é plano e foram capazes de indicar a teoria de string cósmico como uma teoria de formação da estrutura cósmica, e sugeriram que a Inflação cósmica é a teoria correta de formação estrutural.
O segundo pico foi detectado por tentativas por diversas experiências antes de ser definitivamente detectado pelo WMAP, que também detectou por tentativas o terceiro pico. A polarização da radiação cósmica de fundo foi primeiramente descoberta pelo Degree Angular Scale Interferometer (DASI).18 Várias experiências para melhorar as medidas da polarização da radiação cósmica de fundo em pequenas escalas angulares estão em andamento. Estas incluem DASI, WMAP, BOOMERanG e o Cosmic Background Imager. Outras experiências incluem asonda Planck, o Telescópio cosmológico de Atacama e o Telescópio do Polo Sul.
Espero ter ajudado a esclarecer um pouco sua dúvida.
Att.,
Walter Lukschal
Walter Lukschal Soares Jr- Membro Regular
- Mensagens : 54
Re: A Verdadeira Natureza da Gravidade
Espero ter ajudado a esclarecer um pouco sua dúvida.
Att.,
Walter Lukschal
Ajudou, sim Walter!
Gosto de ciência, mas tenho uma postura sistematicamente cética
sobre o que os cientistas dizem ...
Vou continuar a leitura de seu trabalho .
Farei outras perguntas, à maneira que aparecerem as dúvidas .
Re: A Verdadeira Natureza da Gravidade
À disposição.
Walter Lukschal Soares Jr- Membro Regular
- Mensagens : 54
Re: A Verdadeira Natureza da Gravidade
Walter Lukschal Soares Jr escreveu:À disposição.
Grato, Walter!
Sobre o Big-Bang, sugiro a leitura desses artigos, se é que você já não os leu :
Os problemas da Teoria do Big Bang
http://ciencia.hsw.uol.com.br/big-bang7.htm
Big Bang: fato ou construção teórica humana?
http://www.comciencia.br/reportagens/cosmicos/cos04.shtml
[s]
Jonas
Walter Lukschal Soares Jr- Membro Regular
- Mensagens : 54
Re: A Verdadeira Natureza da Gravidade
Antes de mencionar a gravidade, preciso mostrar um fator preponderante que demonstra com clareza, porque sua verdadeira natureza ainda não foi descoberta até hoje. É a 2ª Lei da Termodinâmica, um conceito (convencionado) errado, que diz: “O calor (energia térmica) só flui das temperaturas mais altas para as temperaturas mais frias”, o que não é real. O fluxo é nos dois sentidos, o equilíbrio térmico é uma via de mão dupla, a única exceção é quando de um lado está o Zero Absoluto (0 k).
Walter,
Gravidade é um assunto que me interessa grandemente. Estou lendo o seu trabalho em doses homeopáticas. Surgiu um uma dúvida sobre suas afirmações relativas a entropia. Gostaria de esclarecê-las, antes de avançar no conhecimento de seu estudo.
Dê uma olhada no texto e vídeo recomendado:
Em português:
http://fisicamoderna.blog.uol.com.br/arch2007-02-04_2007-02-10.html
Em espanhol:
https://www.youtube.com/watch?v=-lbr0xc3LeY
Entender espanhol é um pouco difícil. Mas é interessante conhecer os desdobramentos da termodinâmica na informática, psicologia e história.
Comentários sobre os enlaces sugeridos:
A única falha no "experimento mental" de Maxwell é que o diabinho organiza e desorganiza (reúne e separa) partículas dotadas de energias cinéticas diferentes num sistema fechado, sem gastar energia para tanto.
Qualquer computador num trabalho de organização dados, isto é: reduzir a entropia da informação, gasta energia para fazê-lo, de modo que o ambiente onde o equipamento trabalha fica mais quente. Em outras palavras, o ambiente onde se encontra o computador (organizador) fica mais desorganizado.
Walter,
Você concorda com isso?
Re: A Verdadeira Natureza da Gravidade
Ninguém pode provar nada a outra pessoa, apenas a si mesmo. O máximo que se pode fazer é fornecer elementos e argumentos que poderão levar um indivíduo a se convencer, ou não, a respeito da validade da tese apresentada. De qualquer maneira vamos adiante, se bem que acho que teremos algumas surpresas.Walter Lukschal Soares Jr escreveu:Minha confiança na comprovação desta tese é tão grande... a quem conseguir demonstrar cabalmente que ela está errada.
Este pode não ter sido um começo dos melhores. A Segunda Lei da Termodinâmica é extremamente robusta, pois tem se mostrado consistente e coerente com todas as observações que são feitas da realidade, de maneira que atacá-la é considerado um virtual suicídio acadêmico. Há pessoas neste meio que a consideram como indesafiável. Veja o que disse sobre isto o astrofísico britânico Arthur Edington, em 1915:Walter Lukschal Soares Jr escreveu:É a 2ª Lei da Termodinâmica, um conceito (convencionado) errado, que diz: “O calor (energia térmica) só flui das temperaturas mais altas para as temperaturas mais frias”, o que não é real.
"A lei que afirma que a entropia cresce — a segunda lei da termodinâmica tem, segundo o meu pensamento, a posição suprema entre as leis da natureza. Se alguém insistir que a sua teoria preferida do Universo está em desacordo com as equações de Maxwell — então tanto pior para as equações de Maxwell. Se elas contradisserem a observação — bem, essas experiências às vezes dão errado. Mas se a sua teoria está em oposição à segunda lei da termodinâmica, então não posso lhe dar esperança alguma: não há nada a esperar dela, senão cair na maior humilhação.
Apesar disto, este detalhe pode não ser fatal, pois o enunciado da “Segunda Lei” não é bem o que você descreveu e nem isto parece influir no resultado, como veremos a seguir.
A sua tese, no meu sempre humilde ponto de vista, pode apresentar coerência com as observações que realizamos devido a ela se fundar em um dos atributos que são decorrentes da própria Lei da Gravitação Universal, ou seja, para corpos celestes de tamanho considerável, a sua tese não aparenta ser discordante e sim concordante (ao menos parcialmente) com o que o mestre Newton nos deixou.Walter Lukschal Soares Jr escreveu:A gravidade, na realidade, é apenas o desequilíbrio térmico entre a massa quente e o espaço frio que a rodeia.
Isto ocorre porque a temperatura interna de grandes corpos celestes é diretamente proporcional à sua massa, pois a pressão gravitacional (que depende da massa do corpo celeste) produz a elevação da temperatura interna destes corpos (exemplos disto são a ignição dos gases que se acumulam e acabam por formar estrelas e as elevadas temperaturas internas em planetas, mesmo nos muito afastados do Sol), o que influi decisivamente nos resultados obtidos.
Sinto muito nem tentar contrariar a sua teoria. Como ela é coerente com o aquecimento que a gravidade produz nestes casos, ela acaba produzindo resultados coerentes com a realidade, com o importante detalhe de que, até evidência em contrário, aparenta-me que a é força gravitacional que produz o aquecimento e não o contrário.
Como os resultados de ambas as teses são coerentes, apenas experimentos dedicados poderiam esclarecer quem nasceu primeiro, a gravidade produzindo a temperatura dos corpos celestes ou a temperatura dos corpos celestes produzindo a gravidade. Uma maneira de tirar esta dúvida seria a medição in loco da gravidade na superfície de pequenos corpos celestes distantes do Sol, bem como de corpos celestes relativamente parecidos, porém bem mais próximos do Sol. Mas não creio que vão se dar a este trabalho.
Cordiais abraços a todos
P.S.: [1] Em relação à medição aqui da Terra da temperatura da Radiação Cósmica de Fundo, ela é possível porque a quantidade de radiação eletromagnética que aqui recebemos, proveniente de regiões de espaço “vazio”, é equivalente à que aqui é produzida por regiões/objetos/fluidos a 2,7 K.
A radiação recebida não é zero, ou seja, medimos uma quantidade, qualquer que seja, não importa se maior ou menor que a aqui existente. O mesmo se passa com a detecção, detectamos o que existe, de forma independente da amplitude.
[2] Os ciclones, furacões, tornados e outros fenômenos similares são fenômenos à respeito dos quais temos já conhecimento bem consistente e meus velhos conhecidos. No tópico “Onde moramos” há algo sobre isto e na internet muito mais (já que você citou a Wikipédia, o artigo sobre “Ciclones Tropicais”, e os links lá existentes, são bastante esclarecedores).
Mais abraços, mais cordiais ainda.
Robson Z. Conti- Membro Ativo
- Mensagens : 232
Re: A Verdadeira Natureza da Gravidade
Caro Walter,
Na minha última postagem neste tópico eu coloquei que a temperatura interna dos grandes corpos celestes é diretamente proporcional à massa de cada um e que esta temperatura se deve à pressão gravitacional, o que poderia levar à crença (equivocada, na minha humilde opinião) de que a temperatura é que produz a força gravitacional, e não o contrário. Disse também que experimentos na superfície de pequenos corpos celestes poderiam tirar a dúvida que porventura persistisse.
Mas não é necessário ir tão longe. A aceleração gravitacional na superfície de nosso planeta acompanha meticulosamente, milímetro a milímetro em áreas de pequeno porte, a topologia da referida superfície (todos sabemos da preocupação com o nível e com a “caída” para a água na construção civil) e pode ser facilmente medida. Como você é engenheiro civil, facilmente poderá executar experimentos em locais aquecidos (como estufas e fornos) e em locais resfriados (como câmeras frias) e verificar por si mesmo os resultados, se convencendo por conta própria da validade ou não das suas teses. Pelo que observei até hoje, a aceleração gravitacional não será alterada com a variação da temperatura, mesmo em centenas ou milhares de graus.
Cordiais abraços
Na minha última postagem neste tópico eu coloquei que a temperatura interna dos grandes corpos celestes é diretamente proporcional à massa de cada um e que esta temperatura se deve à pressão gravitacional, o que poderia levar à crença (equivocada, na minha humilde opinião) de que a temperatura é que produz a força gravitacional, e não o contrário. Disse também que experimentos na superfície de pequenos corpos celestes poderiam tirar a dúvida que porventura persistisse.
Mas não é necessário ir tão longe. A aceleração gravitacional na superfície de nosso planeta acompanha meticulosamente, milímetro a milímetro em áreas de pequeno porte, a topologia da referida superfície (todos sabemos da preocupação com o nível e com a “caída” para a água na construção civil) e pode ser facilmente medida. Como você é engenheiro civil, facilmente poderá executar experimentos em locais aquecidos (como estufas e fornos) e em locais resfriados (como câmeras frias) e verificar por si mesmo os resultados, se convencendo por conta própria da validade ou não das suas teses. Pelo que observei até hoje, a aceleração gravitacional não será alterada com a variação da temperatura, mesmo em centenas ou milhares de graus.
Cordiais abraços
Robson Z. Conti- Membro Ativo
- Mensagens : 232
Re: A Verdadeira Natureza da Gravidade
Robson Z. Conti escreveu:Caro Walter,
Na minha última postagem neste tópico eu coloquei que a temperatura interna dos grandes corpos celestes é diretamente proporcional à massa de cada um e que esta temperatura se deve à pressão gravitacional, o que poderia levar à crença (equivocada, na minha humilde opinião) de que a temperatura é que produz a força gravitacional, e não o contrário. Disse também que experimentos na superfície de pequenos corpos celestes poderiam tirar a dúvida que porventura persistisse.
Robson,
Você tocou num ponto muito interessante. Se a temperatura no interior dos astros é proporcional a sua massa E a temperatura não é nada mais que ondas eletromagnéticas infra-vermelhas ou partículas em alta velocidade, deve existir uma temperatura máxima intransponível, pois nenhuma partícula ou onda pode ultrapassar a velocidade da luz. Se nosso amigo Einstein estiver certo, é claro !
Mas não é necessário ir tão longe. A aceleração gravitacional na superfície de nosso planeta acompanha meticulosamente, milímetro a milímetro em áreas de pequeno porte, a topologia da referida superfície (todos sabemos da preocupação com o nível e com a “caída” para a água na construção civil) e pode ser facilmente medida. Como você é engenheiro civil, facilmente poderá executar experimentos em locais aquecidos (como estufas e fornos) e em locais resfriados (como câmeras frias) e verificar por si mesmo os resultados, se convencendo por conta própria da validade ou não das suas teses. Pelo que observei até hoje, a aceleração gravitacional não será alterada com a variação da temperatura, mesmo em centenas ou milhares de graus.
Cordiais abraços
A coisa não é tão simples assim, Robson. Um corpo quente emite ondas eletromagnéticas, ondas eletromagnéticas exercem pressão sobre espelhos...
No meu limitado entendimento, a experiência de Cavendish que tenta demonstrar a Lei de Atração dos Corpos de Newton é uma fraude.
O halteres de Cavendish é suportado por um FITA DE QUARTZO! Você sabe muito bem que quartzo é uma substância piezoelétrica, isto é: gera tensão elétrica quando sofre esforços de qualquer natureza!
Além disso, alguém já computou a pressão do feixe de luz incidente aos espelhos dessas balanças?
Logo, as balanças de Cavendish e Couloumb são a mesma coisa !
Última edição por Jonas Paulo Negreiros em 22nd junho 2020, 10:59, editado 1 vez(es)
Re: A Verdadeira Natureza da Gravidade
A não ser que eu esteja muito equivocado, a temperatura de um objeto/fluido é uma grandeza proporcional à quantidade de fótons (e à frequência destes) emitidos por período de tempo, e não à velocidade destes, que é, por definição matemática (vide Maxwell) e de medição, a da luz.Jonas Paulo Negreiros escreveu:E a temperatura não é nada mais que ondas eletromagnéticas infra-vermelhas ou partículas em alta velocidade, deve existir uma temperatura máxima intransponível, pois nenhuma partícula ou onda pode ultrapassar a velocidade da luz. Se nosso amigo Einstein estiver certo, é claro
Mas pode ser muito simples. Podemos medir a aceleração gravitacional de outras maneiras, como o tempo de queda livre de corpos. No caso da tese do nobre colega Walter, o experimento pode ser feito em ambientes com diferentes temperaturas para determinar se existe alteração no tempo de queda (tomando os devidos cuidados para que o experimento seja feito em condições controladas).Jonas Paulo Negreiros escreveu:A coisa não é tão simples assim
Caso ocorram diferenças significativas e consistentes, o nosso colega terá evidência objetiva que daria respaldo à sua tese. Caso não exista este tipo de diferença (como pessoalmente acredito que não existirá) a tese não será adequada para descrever a realidade e, portanto, refutada por contrariar os fatos.
Cordiais abraços
Robson Z. Conti- Membro Ativo
- Mensagens : 232
Re: A Verdadeira Natureza da Gravidade
A não ser que eu esteja muito equivocado, a temperatura de um objeto/fluido é uma grandeza proporcional à quantidade de fótons (e à frequência destes) emitidos por período de tempo, e não à velocidade destes, que é, por definição matemática (vide Maxwell) e de medição, a da luz.
Pois é Robson...
Em termos de radiação de um corpo negro, isto é correto.
Mas estamos falando de entropia.
É a emissão de fótons um efeito secundário ao estado de agitação molecular da matéria?
Ou ao contrário?
Você concorda coma explicação do efeito foto-elétrico? Eu não! Aliás, o que é um fóton?
Acho que você está levando Maxwell, Planck e Einstein muito à sério !
Re: A Verdadeira Natureza da Gravidade
Fóton, na minha sempre humilde opinião, é a parcela do material de um elétron, emitida quando do colapso do mesmo, quando este faz a sua transição de um nível mais energético para um menos energético nos orbitais de um átomo.Jonas Paulo Negreiros escreveu:o que é um fóton?
Apesar deste tipo de evento ser atualmente considerado algo que ocorre apenas no microcosmo, eu estou desconfiado de que este comportamento é também verificado em todas as escalas, onde as estruturas estáveis emitem periodicamente uma pequena cópia de si mesmas.
Concordo.Jonas Paulo Negreiros escreveu:Você concorda com a explicação do efeito foto-elétrico?
Já que você aparentemente você não concorda, qual a explicação que você tem para ele? Pode ser que eu não tenha atentado para algum detalhe que outras pessoas perceberam, de forma que, caso existam evidências observáveis de forma repetitiva por qualquer pessoa em idênticas condições, eu alterarei meu atual ponto vista, e serei muito e eternamente grato a quem me propiciar melhorar meu parco conhecimento a respeito disto.
Eu considero que já forneci elementos suficientes para ser observado que eu tenho minha própria maneira de ver a natureza, a qual eu tenho denominado de “minha sempre humilde opinião”, “meu modelo predileto” ou algo parecido.Jonas Paulo Negreiros escreveu:Acho que você está levando Maxwell, Planck e Einstein muito à sério
Em relação à forma como vejo a natureza, eu humildemente a considero simples demais, pois tudo igual, de forma que não só os fenômenos que observamos no mundo clássico podem verificados no macrocosmos e no microcósmico, quanto os fenômenos que observamos nos mundos quântico e cósmico podem também ser observados no mundo clássico.
O motivo de não percebermos estes detalhes, na minha sempre humilde opinião, são as imensas diferenças de densidade e da periodicidade dos eventos e pelo fato do mundo clássico, no qual estamos e a partir do qual observamos os demais, ser inescapavelmente externo ao microcosmo e interno ao macrocosmo, além da nossa pouca capacidade tecnológica aliado ao estranho mas persistente e popularíssimo costume de complicar tudo.
A minha verdadeira preocupação não é levar este ou aquele pesquisador a sério ou não e sim não confrontar as observações que fazemos da natureza. Quanto às equações de Maxwell, elas foram deduzidas a partir de medições da permeabilidade e permissividade do vácuo, de forma que refletem a realidade observada e, de modo emblemático, as medições da velocidade das radiações eletromagnéticas no vácuo (luz) foram concordantes com as equações todas as vezes, com qualquer pessoa fazendo os experimentos.
Os meus amigos Planck e Einstein fizeram algo parecido. Usaram a realidade para deduzir equações que sistematizam as regularidades observadas na mesma. Sendo derivadas da observação sistemática da realidade, estas equações são fotografias dela, o que explica a capacidade das equações em produzir previsões adequadas e corretas, o que tem sido comprovado por experimentos e observações que têm sido repetidos por mais um século. Estas equações refletem, portanto, como as coisas são.
Já outro assunto, e muito diferente são as hipóteses, teses e teorias que estes distintos cavalheiros construíram para explicar o motivo das coisas serem como são. Pois uma coisa é saber que uma embarcação vai flutuar se construída adequadamente (e isto sabemos há milênios). E outra coisa é saber porque ela flutua, o que demorou muito mais tempo para descobrirmos. Da mesma forma, “todo mundo” sabe que a maçã cai há milênios e até hoje discutimos acaloradamente o motivo real (ou não é isto o que estamos a fazer aqui?). Assim, as explicações que os descobridores das fórmulas tentaram dar para as mesmas não têm o mesmo nível de validade que suas equações, mas a realidade que suas equações representam não pode ser confrontada, e isto eu tento não fazer.
Cordiais abraços
Robson Z. Conti- Membro Ativo
- Mensagens : 232
Re: A Verdadeira Natureza da Gravidade
Muito bom, Robson!
Maxwell, com seu modelo eletromagnético, deu origem aos conflitos lógicos que hoje observamos na física relativista e quântica.
O modelo de Maxwell é uma excelente ferramenta de engenharia, mas não é o único que pode explicar fenômenos eletromagnéticos. A diferença entre outras visões, é que o eletro-magnetismo de Maxwell que foi fervorosamente abraçado pelo "mainstream", ou seja: a física oficial.
Maxwell, com seu modelo eletromagnético, deu origem aos conflitos lógicos que hoje observamos na física relativista e quântica.
O modelo de Maxwell é uma excelente ferramenta de engenharia, mas não é o único que pode explicar fenômenos eletromagnéticos. A diferença entre outras visões, é que o eletro-magnetismo de Maxwell que foi fervorosamente abraçado pelo "mainstream", ou seja: a física oficial.
Re: A Verdadeira Natureza da Gravidade
Data Vênia, nobre colega. Eu considero que Maxwell não fez nada isto. As fórmulas dele descreveram apenas como as coisas funcionam. Outras pessoas é que levantaram mirabolantes teorias para explicar o porquê disto. Até onde estou informado, Maxwell preferiu não levantar hipóteses que contrariam o bom senso (que não é o senso comum, este muito diferente e variável com a época e o local).Jonas Paulo Negreiros escreveu:Maxwell, com seu modelo eletromagnético, deu origem aos conflitos lógicos que hoje observamos na física relativista e quântica.
O grande mestre, Newton, foi ainda mais cauteloso, preferiu não levantar hipótese alguma a respeito da causa da gravidade, apesar de ter escrito em um exemplar do Principia de sua propriedade que “The unique hypothesis by which gravity can be explained is however of this kind, and was first devised by the most ingenious geometer Mr. N. Fatio”, referindo-se à atualmente considerada obsoleta (pelo mainstream) Teoria Gravitacional da Sombra-Empurrão de Nilolas Fatio(mais tarde desenvolvida por Le Sage).
Até onde estou informado não houve nem uma única observação que contrarie as equações de Maxwell, o que as torna irrefutáveis até o presente momento. As minhas teses, apesar de parecerem muito diferentes da visão atualmente majoritária na academia, não questionam Maxwell (nem Newton, Kelvin, Galileu ou Huygens).Jonas Paulo Negreiros escreveu:O modelo de Maxwell é uma excelente ferramenta de engenharia, mas não é o único que pode explicar fenômenos eletromagnéticos.
Minhas teses na verdade os apoiam de forma muito mais firme e profunda, pois tentam explicar em detalhe como são, do que são constituídos, como se mantêm e como funcionam os campos eletromagnéticos, gravitacionais e nucleares, sem recorrer a malabarismos matemáticos incompreensíveis a não iniciados, ou seja, geometricamente, com descrição minuciosa e passo a passo de uma sequência consistente de eventos de causa e efeito muito bem definidos. As explicações são ilustradas com exemplos observáveis na natureza em todas as escalas, sem nenhuma mágica e sem a necessidade de recorrer a nenhuma entidade metafísica.
Caso você tenha conhecimento de alguma tese alternativa para explicar os fenômenos eletromagnéticos que contrarie Maxwell, eu lhe peço a gentileza e especial atenção em me permitir saber.
Cordiais abraços
Robson Z. Conti- Membro Ativo
- Mensagens : 232
Re: A Verdadeira Natureza da Gravidade
Obrigado, Robson, pela retificação de alguns dos meus equívocos.
De fato, há uma eletrodinâmica de Weber, Eletrodinâmica de Ampere e não necessariamente eletromagnetismo, como acontece na unificação de Maxwell.
Há também uma eletrodinâmica de Galileu (!), defendida por alguns pesquisadores dissidentes.
Todo esse material pode ser encontrado na Rede.
Há muito tempo, levantei uma questão no extinto fórum do IFUFF:
"Existem mesmo ondas eletromagnéticas?"
Vou vasculhar os meus arquivos e postá-los aos poucos.
De fato, há uma eletrodinâmica de Weber, Eletrodinâmica de Ampere e não necessariamente eletromagnetismo, como acontece na unificação de Maxwell.
Há também uma eletrodinâmica de Galileu (!), defendida por alguns pesquisadores dissidentes.
Todo esse material pode ser encontrado na Rede.
Há muito tempo, levantei uma questão no extinto fórum do IFUFF:
"Existem mesmo ondas eletromagnéticas?"
Vou vasculhar os meus arquivos e postá-los aos poucos.
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