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O que é movimento?

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O que é movimento? Empty O que é movimento?

Mensagem por Jonas Paulo Negreiros 28th dezembro 2011, 10:34

Afinal, o que é movimento?

O ano de 2011 será lembrado pelas sacudidas que a física vem enfrentando nesse período, notadamente no caso dos neutrinos apressadinhos.

Fora poucas exceções, a comunidade científica "está em cima do muro". Poucos falam em apostas de 10 dólares, outros falam em comer os próprios calções. Vamos precisar de paciência até a chegada do veredicto sobre esse incidente.

Neutrinos bateram a velocidade da luz? Se confirmada a proeza, que suprema energia levou essas partículas a uma velocidade proibida?

Aceleradores de partículas são incapazes de levar um objeto acima da "velocidade de onda luminosa", produzida dentro de seus túneis. Mas uma partícula pode chocar-se frontalmente com outra, vindas de aceleradores opostos.

Nesse caso, e, de acordo com Newton, as velocidades entre as partículas poderia dobrar. Teríamos do dobro da velocidade da luz entre as partículas, umas em relação às outras.

Einstein diz que isso é impossível. A somatória entre as velocidades-limites de duas partículas, vindas de uma mesma direção e sentidos opostos continuará sendo a mesma velocidade-limite da luz. As partículas simplesmente aumentam a massa.

A questão-chave continua aberta: o que é movimento?

Movimento é energia cinética?

Mas o que é energia cinética? Uma manifestação mecânica ou elétrica?

Se a natureza do movimento de uma partícula é elétrica, então não há como essa entidade superar a velocidade da luz.

Se a natureza do movimento é mecânica, por que uma partícula não pode superar a velocidade da luz?
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Mensagem por danilom 9th março 2012, 21:28

Pode superar sim, essa é minha opinião. Da uma lida neste tópico onde expliquei melhor: https://fisica2100.forumeiros.com/t986-movimento-retilineo-utopico#5475

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Mensagem por Safra 10th março 2012, 14:28

Eu ainda entendo movimento como perturbação de um campo dimensional dentro de um espaço que é dinâmico entre as próprias dimensões. Ainda que tenha espaços os quais não se encaminham nessas definições de movimento, a natureza do movimento quando tida em energia cinética é vista dentro de um componente desse espaço dinâmico, e quando é mecânico, trabalha em outra componente desse mesmo espaço. Assim que entendo.
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Mensagem por Jonas Paulo Negreiros 10th março 2012, 14:42

Pois é, Safra.
Há quem acha que tudo não passa de ondas no éter. Quando estamos parados, somos ondas estacionárias. Quando andamos, somos ondas caminhantes. Logo, não podemos viajar acima da velocidade de onda deste meio...
Podemos intuir também que, quando andamos, desaparecemos de uma coordenada espacial e aparecemos em outra. Essa idéia pode ser abraçada pelos adeptos da mecânica quântica? Very Happy
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Mensagem por Safra 10th março 2012, 14:58

Jonas Paulo Negreiros escreveu:Pois é, Safra.
Há quem acha que tudo não passa de ondas no éter. Quando estamos parados, somos ondas estacionárias. Quando andamos, somos ondas caminhantes. Logo, não podemos viajar acima da velocidade de onda deste meio...
Podemos intuir também que, quando andamos, desaparecemos de uma coordenada espacial e aparecemos em outra. Essa idéia pode ser abraçada pelos adeptos da mecânica quântica? Very Happy

Você induz além ainda, se na ordem mecânica a modo contínuo de operação que dá a idéia de uma linearidade, nada mais é que uma repercussão maior de uma mesma atribuição não-local. Isto é, se a mecânica aparece com uma freqüência que podemos atribuir propriedades matemáticas dentro de um espaço de tempo lógico, ela só é assim por estar dentro de um espaço de tempo não lógico da mecânica quântica. Motivo: Deslocamentos dentro de um campo criam perturbações as quais influenciam diretamente outras dimensões ,que em sua dinâmica, criam linearidade. A linearidade só existe em suas interações, por isso coordenadas lineares são previsíveis, elas são resultado de uma interação de dimensões. Quando se está em uma dimensão ,em um aspecto dela, essa interação não é um efeito, vemos seus rastros. Por isso tanta bagunça na mecânica quântica, estamos vendo um aspecto de uma interação maior, como ver os gases que saem de um automóvel e estudar seu comportamento. Pelo menos, assim que penso. Fica mais fácil de entender essas doideras. Razz
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Mensagem por danilom 10th março 2012, 15:22

E essas ondas são feitas do que?

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Mensagem por Jonas Paulo Negreiros 10th março 2012, 16:38

De éter, Danilom, de éter...

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Mensagem por danilom 10th março 2012, 17:40

Jonas Paulo Negreiros escreveu:De éter, Danilom, de éter...
A desculpa, acho que me expressei mal. Então lá vai: do que é feito o éter?

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Mensagem por Jonas Paulo Negreiros 10th março 2012, 19:41

Essa resposta eu não sei, Danilom. Talvez somente Deus saiba...

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Mensagem por Safra 10th março 2012, 20:25

Jonas Paulo Negreiros escreveu:Essa resposta eu não sei, Danilom. Talvez somente Deus saiba...

Vou dar um geral aqui no que entendo, ok? Não pelo que vi por ai afora, mas que entendo pelo método que estudo.

É algo bem mais além.. XD

Na natureza, se quiser provar algo com seu trabalho, sim, pode dar certo. O que difere, é o grau de ruído que você vai gerar para explicar o que quer, quanto menores forem as variações, maior é a proximidade com a realidade.

Não se trata somente de um renovação de conceitos, mas de método também.

Como dizia, para definir algo, muitos somos como dois sábios discutindo um melhor caminho dentre três. Olham uma pedra no caminho comum e discutem entre o melhor. Enquanto discutem, se separam pelos caminhos opostos. Porém, todos os caminhos levam ao mesmo local. Andam pensando na pedra que deixaram para trás sobre os motivos dela ter caído ali e criam um parâmetro no caminho baseado na pedra que ficou para trás para se sentirem seguros sob o outro sábio.

Só que, rodam em círculos, pois a pedra só existia naquele parâmetro que deixaram para trás, que não se aplica ao caminho que se sucede. Enquanto um vê o erro do outro, ambos perseguem sombras do que ambos criaram. E ninguém arreda o pé dali, com conceitos ora dúbios ora corretos, que seguem em uma espiral que não termina, só se acumula de prolixidade.

Só se pode saber o que nos rodeia, se souber o que é.

Uma outra coisa que é preciso colocar em mente l: Paradoxos não são paradoxos, são um mecanismo natural do universo. - Outra coisa também, é que não existe tempo, existe uma sequencia de "fotos" ondulatórias que se dinamizam em frequências diferentes se repetindo em ciclos prórpios. Por isso, um microsegundo ao meu chip é um tempo absurdo e a mim não é nada.

O que eu procuro, é caracterizar Luz e a Ondulatória em suas definições base de forma mais ampla. Pois não trabalho com a idéia de massa, energia.etc..etc.. separadinhas. Tudo ao nosso redor pode ser descrito pela variação de propriedades dessas duas. Dentro do conceito de ciclos de tempo, de repetição.

Só que, estas definições são dinâmicas. Ai que entra o negócio chave da questão. Dizendo eu que paradoxos são uma definição normal do universo, poderia dizer desse modo:

Eu disse que quanto menor o ruído, maior a aproximação com a realidade, certo? Porém, o universo possui múltiplas dimensões em um mesmo espaço, sendo dinâmicas entre si.

Quando esse dinamismo aparece, as leis se distribuem, quando estáticas em uma dimensão, são leis fixas. O que carece, é definir e descobrir onde cada qual elemento que observamos está em cada dimensão no que nos rodeia. Eu posso descrever uma mecânica Newtoniana dentro de cada dimensão, mas, em seu dinamismo há variações e encontros de ambas as propriedades de leis de cada dimensão. Penso que nossa evolução tecnológica nos deu essa capacidade de trabalhar com cada uma pensando ser parte da mesma sem avaliar suas ligações.. pois..... pensamos que o que vemos com nossa tecnologia deve ter regras iguais ao que temos biologicamente! E não dividimos o que temos de dividir nem agrupar o que deve ser agrupado por não ter nehuma referência! É o mesmo que tentar medir uma variação de tensão em um CMOS sem terra.

A ondulatória, é dinâmico e a luz, estática.

Partículas com propriedades do som, se distribuem pelas dimensões, com a da luz, são estacionárias em todas dimensões variando em ciclos de tempo.

Percebe onde quero chegar?


O que difere em cada dimensão, são ciclos de tempo. Estes que criam variações que achamos absurdas as vezes, mas, são comuns ao nosso universo. Pois todas as dimensões existem no mesmo espaço. ( Mais um paradoxo..XP)

Adquirimos a capacidade de detectar outras dimensões, só não sabemos organizar suas características com o que nos rodeia, pois pensamos viver só em uma, que é o universo.

Universo não é dimensão. O universo é um conjunto de dimensões.

Posso estar errrado, certo.. Sei lá. kkk

Mas, que me alivia a entender Eletromag, alivia. Só assim entendo de consciência mais leve, pelo menos na parte teórica..kkkk Razz Cálculo eu tô meio atrasadinho..
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Mensagem por danilom 11th março 2012, 04:11

Safra escreveu:Paradoxos não são paradoxos, são um mecanismo natural do universo.
...
Pois todas as dimensões existem no mesmo espaço. ( Mais um paradoxo..XP)

Quando utilizo a paravra paradoxo, me refiro a algo que não siga uma inferência ou que apresente uma contradição lógica e não algo "não ortodoxo". Todas as dimensões em um mesmo espaço, não é algo paradoxal, é apenas heterodoxo. xD

Safra escreveu:Outra coisa também, é que não existe tempo, existe uma sequencia de "fotos" ondulatórias que se dinamizam em frequências diferentes se repetindo em ciclos prórpios. Por isso, um microsegundo ao meu chip é um tempo absurdo e a mim não é nada.
Não entendi essa parte, poderias explicar melhor? Ciclos próprios? Qual a relação entre o seu tempo e o do chip?

Safra escreveu:
O que eu procuro, é caracterizar Luz e a Ondulatória em suas definições base de forma mais ampla. Pois não trabalho com a idéia de massa, energia.etc..etc.. separadinhas. Tudo ao nosso redor pode ser descrito pela variação de propriedades dessas duas. Dentro do conceito de ciclos de tempo, de repetição.
Ciclos de tempo de repetição? Também não entendi, se puderes me explicar sobre, agradeceria.

Safra escreveu:É o mesmo que tentar medir uma variação de tensão em um CMOS sem terra.
Também não entendi este exemplo, mesmo porque, se for apenas a variação de tensão, poderia comparar com um sinal lógico falso ou vice-versa...hehehe Brincadeiras a parte, não entendi este exemplo.

Safra escreveu:Partículas com propriedades do som, se distribuem pelas dimensões, com a da luz, são estacionárias em todas dimensões variando em ciclos de tempo.
Eu realmente não acredito em tempo. Pra mim, tudo não passa de reações químicas e físicas em elementos, os quais medimos. Existir tempo, faz com que exista um ponto inicial, e existir um ponto inicial no tempo, é extremamente paradoxal. Não no sentido heterodoxal, mas de contradição lógica mesmo, totalmente inviável. O que é o tempo pra você?

Safra escreveu:
O que difere em cada dimensão, são ciclos de tempo. Estes que criam variações que achamos absurdas as vezes, mas, são comuns ao nosso universo.
A que variações tu se refere?

Safra escreveu:
Adquirimos a capacidade de detectar outras dimensões, só não sabemos organizar suas características com o que nos rodeia, pois pensamos viver só em uma, que é o universo.
Que outras dimensões nós detectamos além das três espaciais?
Universo não é dimensão. O universo é um conjunto de dimensões.

Safra escreveu:
Mas, que me alivia a entender Eletromag, alivia. Só assim entendo de consciência mais leve, pelo menos na parte teórica..kkkk Razz Cálculo eu tô meio atrasadinho..
Te alivia entender eletromagnetismo? Por que?

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Mensagem por Jonas Paulo Negreiros 11th março 2012, 10:35

Achei a dissertação do colega Safra meio confusa, porém inspiradora.
Ele falou em CMOS (dispositivos lógicos usados em computador), portanto deve estudar engenharia elétrica.

Ondas são vibrações em um meio. A função fundamental de uma onda é a senóide.

Lissajous descobriu que a composição de duas ondas senoidais de frequência idêntica e defasadas de 90 graus produzem a figura de um círculo.

Levando-se esse raciocínio adiante, nada impede de que, com três senóides operando em planos diferentes, venha-se a produzir a figura de uma esfera em três dimensões.

Muito bem. Ondas são produzidas em meios diferentes. Consideremos o éter, meio pelo qual operam as ondas eletromagnéticas.

Podemos ter no espectro eletromagnético uma infinidade de ondas de frequências diferentes e selecionar aquelas que nos interessa. Asssim acontece quando sintonizamos uma emissora de AM, FM ou televisão.

Logo, através da seleção do grupo de três ondas eletromagnéticas, polarizadas em tres planos diferentes, poderemos reconstituir uma esfera.

Como o espectro eletromagnético aparentemente não tem limites, poderemos produzir esferas infinitas, cada qual ocupando uma pequena faixa do espectro.

Estaria cada esfera ocupando uma dimensão diferente? affraid

Quanto ao tempo, tenho uma visão mais simples:

"Tempo é aquilo que se perde quando se tenta definí-lo" Razz


Última edição por Jonas Paulo Negreiros em 11th março 2012, 10:41, editado 6 vez(es)
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Mensagem por Jonas Paulo Negreiros 11th março 2012, 10:36

Dilemas Conceituais:
O que é movimento?


Aguardamos ansiosamente pelo publicação dos resultados dos testes dos neutrinos superluminais, programados para maio próximo.

Das primeiras postagens sobre esse assunto, saltou aos nossos olhos a diferença de velocidade entre as ondas de rádio (fótons) e os neutrinos:

Num percurso de 732.000 metros entre Genebra e Gran Sasso, os neutrinos chegaram 60 nanossegundos antes dos fotons. Para tal proeza, os neutrinos teriam de viajar a velocidade de 300.007.377 metros por segundo, ou seja 7.377 metros por segundo acima da velocidade da luz.

De acordo com Einstein, é impossível qualquer corpo superar a velocidade da luz.

De acordo com Newton, a velocidade que um corpo necessita para escapar da gravidade (ou ficar sem peso) é de 7.857 metros por segundo, valor muito próximo entre a suposta velocidade alcançada pelos neutrinos em relação à velocidade da luz.

Todo esse preâmbulo se fez necessário para levantar uma questão embaraçosa:

Sabemos que há perfeita equivalência entre a energia potencial (altura) e energia cinética (movimento). Basta analisar um pêndulo ou balanço de jardim da infância, para deduzir tal correspondência.

Muito bem, a energia potencial depende da gravidade. De acordo com a variação da gravidade, varia também a velocidade (energia cinética) do pêndulo. Mas não sabemos o que é gravidade. Logo, também não sabemos o que é movimento. Embarassed
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Mensagem por Safra 11th março 2012, 18:03

Então pessoas... Vou dar um exemplo do que disse conceituando "Buracos-Negros". Dentro do esquema teórico que uso. Não vi em algum lugar, e nem ao menos é capaz de acharem isso em outro lugar. É bem provável que fiquem meio confusos... enfim..kkkk Só procurem olhar sem procurar entender com o que temos de conceito, e sim, pela lógica.

Primeiro, tomem O buraco-negro como um vazio dimensional.
Quando dois trens em alta velocidade se colidem de frente, existem várias formas de energia se dissipando naquele momento. Temos a térmica, a sonora, cinética..etc..etc..
O problema é quando as energias que se dissipam não existem a faixa de luz nessa dimensão e suas propriedades de propagação não são da faixa deste plano. Ai que entra o buraco-negro.

Elas criam um vazio dimensional e essa energia se dispersa por outras dimensões em paridade a escala de nosso universo. Isso só ocorre com a gravidade, devido a sua propriedade de freqüência ondulatória.

Em quanta, essas emanações entre dimensões são iguais a todas as dimensões, o que difere são seus ciclos de tempo. Pois o tempo linear não existe, ele existe em pacotes de tempo, há menos "tempo" no microcosmo do que no macrocosmo. A cada ciclo, ele se repete.
Por isso 1 milionésimo de segundo para nós não é nada, mas para um átomo é muito tempo. Essas variações são necessárias para que as partículas interajam entre si sem soterrarem umas as outras existindo todas em todas as escalas.

O universo no microcosmo é igual ao macrocosmo, só o que difere são os ciclos de tempo que eles possuem. Temos mais "tempo" para fazer as coisas do que no microcosmo.

O vazio no nosso espaço não existe, só existe em buracos-negros.

Ele é como um "machucado do espaço", que se cicatriza aos poucos criando partículas em seu extremo, até deixar de existir. Como se evaporasse.
É a mecânica celeste para que tudo funcione perfeitamente. Percebam que disse dimensões diferentes, não universos paralelos.

Imagine que eu seja um flash, e em dado momento minha velocidade faz ninguém me ver mais, então, eu continuo existindo, mas em um ciclo de tempo diferente. Eu não apareço mais aqui, mas estou aqui, tal como a luz possui essa propriedade, a matéria sendo ondulatória, também!.

Eu tenho mais tempo para que possam me "ver". Percebem? Uma dinâmica destas implica que se um objeto atinge o limite de uma dimensão, ele aparece em algum lugar com propriedades próprias.. Ou seja, estamos rodeados de partículas que saíram daqui com essas propriedades e muitas deles temos repercussões no mundo subatômico. affraid E como Todas as dimensões coexistem, nosso avanço tecnológico permitiu estudar essas diferentes dimensões pensando nós estarem sob nossas leis, o que não é verdade, penso.

É o mesmo que dizer: Vi um fantasma de uma partícula! Ela me viu? Talvez sim, talvez não.. Quem sabe se era você que estava na freqüência dela de algum modo e ela na sua. ( Observador afeta a medida? Ou o Observador está dentro de uma faixa a qual sempre existiram ambos os resultados, de repercussões diferentes? Razz Olha ai um esquema para explicar a dupla-fenda.. Idea )

É isso que um buraco-negro faz com a partículas quando elas superam o limite de sua freqüência. . Se há partículas que não agregaram esse pico de energia, ela retorna em energia radiante.

Ai perguntam, porque existem degraus em nosso espaço, se todas eles existem dentro de nossa dimensão e elas são ora interligadas, e ora separadas?
Simetria senhores....kkkk Não estamos em quebra de simetria, ela existe sim! Distribuída. Se existisse simetria em uma dimensão, ela não existiria. A forma de querer se perguntar, porque houve quebra de simetria? A resposta é que nunca houve. E como a natureza tende a estar em um estado de menor energia, uma dimensão simétrica significa uma energia tão grande de manutenção, que sua suposição já indica uma distribuição entre dimensões. Louco não?

Na dimensão de ciclo maior, ela é como um "mini-buraco" negro. Há mais tempo lá do que aqui, e pode ainda "respingar" para outras se a bagunça for muito grande. É preciso muito energia para que na outra dimensão de ciclo maior, crie um resultado significativo lá.

É um vazio dimensional, criado pela dispersão de energias que em dadas concentrações se distribuem entre várias dimensões para que o universo são se desdobre sobre ele mesmo, pois há forças que impedem isso. Como há vários tipos de buracos-negros, há várias faixas de energia de diferentes dimensões para se dispersarem. Quando esse vazio dimensional é criado, é formado um distúrbio entre as dimensões que fazem emanar energias radiantes na maior ou menor faixa da dimensão vigente a qual o buraco-negro se encontra.

É como lançar uma bola com o elástico, quando a energia elástica se dispersa, ela volta com mais energia que antes, porém, deixou um marca por onde passou. Com o tempo, esse vazio dimensional cria dimensões próprias em seu campo, que o fazem evaporar com o tempo. Como se fosse uma "cicatrização".

A enorme gravidade, é decorrente da propriedade ondulatória da gravidade. Quando uma ambulância passa por nós em uma grande velocidade, o ruído dela é maior. Quando nos afastamos, é menor.

Porém, encarando o observador e a ambulância como dimensões, se a ambulância fosse acelerada com o observador dentro dela, ela teria as mesmas regras. Que é a lei da gravidade comum. Se estamos fora dela, ela tem características que não são comuns dentro da ambulância. Por isso é um vazio dimensional, não está aqui, mas, está ao mesmo tempo de um parâmetro diferente.

Buracos-negros, não "atraem" luz , nem massa, eles são um resultado oposto dentro de uma dimensão, com interferências de campo, em especial a gravitacional, possuindo características adimensionais dentro desse cosmo por se distribuir entre as dimensões. * Nota: Por isso a gravidade pode ser vista como fraca se comparada a força eletromagnética. E isso explica também o absurdo conceitual de dizer que "Nem a luz escapa do Buraco-Negro".

O que decorre de certos raciocínios, é um erro que poucos notaram, retomando um exemplo:

Se há partículas que superam a luz, é porque atingimos um grau tecnológico que permite "ver" outras dimensões, pois todas elas existem simultaneamente dentro do mesmo espaço.

Quando nós em nossa eminência do desenvolvimento tecnológico, acabamos por incorporar conceitos que não existem a nossa dimensão vigente sem notar suas escalas e as interações entre elas. Isso resulta em um ruído de conceitos tão grande que é como pegar várias frutas sem olhar o que está pegando e só tentar descobrir o que pegou com a salada já pronta.

É como olhar para várias transparências que somadas formam uma imagem, mas, cada folha tem suas características, juntas tem um parâmetro comum que é o universo em todos seus mecanismos. Assim como um motor de carro, que possui várias peças com regras próprias, elas juntas formam um motor.
Todas as dimensões existem no mesmo espaço, nós que pegamos o ônibus sem saber a linha.

Todas elas tem uma regra em comum, todos os conceitos e forças no universo podem ser reduzidos as propriedades vigentes a Luz e Ondulatória.

Quando digo "Tipos de Buraco-Negro", é como ter vários estados da água, mas, ela é água no final das contas. O que determina seu estado, é a cinética química.

Eles são um mecanismo de equilíbrio. Por exemplo, podem existir buracos-negros para dimensões mais baixas, ou, mais altas.
Agora vem uma pergunta bem interessante: Se os buracos negros são uma forma de dispersão de energia, há no universo uma prova de propriedade inversa a deles?

Fazendo uma comparação bem primitiva. Uma pessoa a ter carência de carboidratos e oxigenação no cérebro durante atividade física excessiva, desmaia e tem uma recomposição gradual dos sentidos.

Luz... é a propriedade oposta.

Por isso há fenômenos estranhos lá. Não que ela "atraia" luz, são propriedades opostas!
Voltando a Bíblia: Que sa faça a luz.. kkkkk

Ela é estacionária por si só em qualquer dimensão que se vá. Mas, se há um vazio dimensional ela tem função oposta e aparece em outro lugar com propriedades diferentes ao nosso cosmos, mas, dentro dele!

Se há partículas que superam a luz, é porque atingimos um grau tecnológico que permite "ver" outras dimensões, pois todas elas existem simultaneamente dentro do mesmo espaço.

Por isso, Buracos-negros, não "atraem" luz, eles são um resultado oposto dentro de uma dimensão.

Legal não?

Em certos experiências no campo da psique, percebi que o cérebro opera em três canais de tempo. Ele pode ser linear (Imerso em conceito temporal), convexo (Dentro do conceito temporal) ou espalhado(Acima do conceito temporal, aqui o tempo não existe).

No linear, ele lhe faz uso para perceber a realidade. Ele cria tempo para que a realidade tenha um sentido a sua dimensão. Mecânicos usam muito esse raciocínio.

No convexo, há um vislumbre do que existe dentro de um parâmetro de realidade linear. Como se eu estivesse dentro do tempo, e nele eu tivesse uma vaga noção do que se passa, ou, se passará no futuro. É um raciocínio complexo que tende a sair da visão linear, que é ponto forte de muitos filósofos.
No espalhado, o modelo que estou me acostumando, o tempo existe em cada instante desse exato momento. Conceitos de realidade, não exigem densidade para se manifestar. O que decorre é que a realidade já está em você, só lhe cabe ser capaz de abstrair uma porrada de informações sabendo controlar o que lhe vem por símbolos. Pois deles que se constroem muitas informações com poucos intermediários, e deles, conectam os conceitos lineares e convexos. É a famosa intuição, e outros processos mais estranhos que ainda não entendi.

Nosso cérebro trabalha em três dimensões diferentes, mas nós vivemos somente em uma, que é a linear(Ele é multidimensional). Nós temos uma noção equivocada de realidade, ela é maior em nós do que a que vivemos. A questão é em que canal você quer estar.

AGORA TERÃO A MAIOR CAUSA DAS PROVAS E CONTRAPROVAS NO MUNDO DA FÍSICA ATUAL. kkkk
Cool

Não dá para conciliar todas, por isso, há muitas provas e contraprovas no joguete da física hoje em dia, há muitos que estão em diferentes conceitos de realidade sem entender uns aos outros. E outros que só sabem ver um canal, não sabem trocar. Se ficar variando entre esses conceitos, dá para provar e em uma, e desaprovar em duas. Ou, provar em duas, e desaprovar em uma. Paradoxos são uma coisa natural. É perda de tempo ficar querendo fazer uma teoria de tudo dentro de três canais, sem entender como ela flui pelo universo nesses três canais de tempo.


Vou fazer uma comparação básica.

Esse programinha aqui em baixo se chama photosounder. Ele transforma imagens em áudio. Nossos processos de percepção de realidade seguem um panorama parecido. Só que essa comparação é deveras simples.


O cérebro trabalha nessas três freqüências de dimensão, ao ir aumentando essa freqüência, há mais ciclos de informação por unidade de tempo, e conseqüentemente, maior a capacidade de relacionar realidades distantes.

Há experimentos por estimulação por campos magnéticos que aumentam a freqüência de certas áreas do cérebro e desenvolve capacidades que antes não estavam nítidas, ou, desconexas.

Se dominarmos em completo essas duas manifestações, e ainda, conseguirmos utilizar de suas propriedades para explicar fenômenos mais complexos, eles ficam simples. Nós que queremos reduzir tudo a nossa medida, certas coisas escapam a nossa percepção. Nesse ponto que digo que Eletromag fica mais fácil de abstrair. Razz


Bom proveito... Tem coisas ainda que não entendo direito, mas, tento eu construir minha visão a partir daí, pois, no fim vejo todos dizendo as mesmas coisas em uma parcela do todo. Posso entender "porquê" do pensar as coisas como são, esse raciocínio é que fica mais fácil lol!
Ai que a coisa pega.. Se isso for verdade.. Tô lascado.. pale A nossa física então é um pontinho... não sabemos quase nada. silent Santa ignorância.... Rolling Eyes


Espero não ter queimado os circuitos de ninguém. Shocked
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Mensagem por danilom 12th março 2012, 23:15

Vou fazer dois posts, para comentar sobre os os dois posts dos colegas.

Jonas Paulo Negreiros escreveu:
...
Ondas são vibrações em um meio. A função fundamental de uma onda é a senóide.

Lissajous descobriu que a composição de duas ondas senoidais de frequência idêntica e defasadas de 90 graus produzem a figura de um círculo.

Levando-se esse raciocínio adiante, nada impede de que, com três senóides operando em planos diferentes, venha-se a produzir a figura de uma esfera em três dimensões.
...
Logo, através da seleção do grupo de três ondas eletromagnéticas, polarizadas em tres planos diferentes, poderemos reconstituir uma esfera.
Como o espectro eletromagnético aparentemente não tem limites, poderemos produzir esferas infinitas, cada qual ocupando uma pequena faixa do espectro.
Estaria cada esfera ocupando uma dimensão diferente? affraid

É possível formar esferas em um plano cartesiano, não que as vibrações se pareçam com esferas no espaço. Quer uma prova? Podemos traçar em um plano cartesiano, duas funções senoidais, defasadas 90° uma em relação a outra, a respeito de uma corrente elétrica alternada. As vibrações da corrente elétrica em um condutor, dizem respeito ao seu movimento que muda de sentido, hora vai da "direita pra esquerda" e hora vai da "esquerda pra direita" em um condutor na horizontal.

Quando tratamos de frequência, não estamos tratando de uma vibração em específico. O ato de acender e apagar uma lâmpada, pode ser medido como frequência e representado por uma função senoidal como o tempo em função do estado da lâmpada. Como as senoides são representações gráficas de um plano cartesiano que por definição possui apenas duas dimensões, não vejo como passar essas senoides para um plano de três dimensões, emboras tenha entendido o que quis dizer.

O problema aqui foi confundir uma senoide num plano cartesiano, com a realidade num plano tridimensional. E outra, a senoide só existe num plano bidimensional, porque é uma função, isso não pode e nem deve ser entendido como: "se passar para 3 dimensões, vira uma esfera". Mais uma vez repito: o ato de representar duas frequências como círculos, significa apenas que existe algo em função de outra coisa, pura matemática.

As vibrações da corrente elétrica, são mudanças no sentido. As vibrações de uma onda na água, são mudanças da posição da água em relação aos eixos dimensionais e assim por diante. Não tentem abstrair frequência como sendo algo "gráfico" na realidade, que só vai dar caca. Mais uma vez: frequência é uma medida matemática, realizada em função de alguma outra coisa. NUNCA podemos pensar que duas frequências, por terem os mesmos valores, são a mesma coisa.

A frequência dos átomos que usamos para medir o tempo, também variam em função do tempo absoluto.

Jonas Paulo Negreiros escreveu:
Muito bem, a energia potencial depende da gravidade. De acordo com a variação da gravidade, varia também a velocidade (energia cinética) do pêndulo. Mas não sabemos o que é gravidade. Logo, também não sabemos o que é movimento.

Falando como amigo, te aconselho a estudar silogismo. Esse seu argumento é uma falácia, resultado de uma inferência errada entre as premissas e sua conclusão.
Veja só:
Energia potencial depende de gravidade.
Movimento é energia potencial
Logo, Movimento é gravidade. Se não sabemos o que é gravidade, não sabemos o que é movimento.

Só assim seu argumento seria válido. Veja que eu utilizo o verbo "ser" para relacionar movimento e energia potencial. Mas nós sabemos que movimento não é energia potencial. Energia potencial pode ser movimento, mas não o contrário.

Em seu argumento, tu disse que existe uma relação entre gravidade e velocidade e por isso, se não sabemos o que é gravidade, não sabemos o que é velocidade. Perceba que o único tipo de relação que permite chegar a essa conclusão, é a relação de existência, ou o "ser". Se eu dissesse que velocidade é gravidade, daí tudo bem. Mas qualquer outro relacionamento, não me permite chegar a uma conclusão como tu chegou.

Esse é um dos principais problemas das conclusões erradas que chegamos, que é a má construção de argumentos. Mais uma vez, te aconselho a estudar a lógica aristotélica, ou silogismo, para melhorares nesse quesito.
Abraço

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Mensagem por danilom 13th março 2012, 02:05

Safra, seus posts geralmente são de difícil compreensão e vou explicar o porque:

Safra escreveu:O problema é quando as energias que se dissipam não existem a faixa de luz nessa dimensão e suas propriedades de propagação não são da faixa deste plano. Ai que entra o buraco-negro.

Elas criam um vazio dimensional e essa energia se dispersa por outras dimensões em paridade a escala de nosso universo. Isso só ocorre com a gravidade, devido a sua propriedade de freqüência ondulatória.
Perceba que no primeiro parágrafo, tu está falando sobre possíveis energias que serão dissipadas em outra dimensão e anuncia que relacionado a isso, está o buraco negro. No segundo parágrafo, tu começa: "Elas criam um vazio dimensional". Elas quem? No parágrafo anterior tu deu início ao assunto buraco negro, mas aqui começa no feminino, dando a entender que continuas a falar das energias dissipadas.

Digamos que eu entenda que "elas", refiram-se as energias. Então tu diz que elas criam um "vazio dimensional" e "essa energia se dispersa por outras dimensões em paridade a escala de nosso universo.", mas completa dizendo: "Isso só ocorre com a gravidade". Se a energia dissipada da colisão de dois trens causa tudo isso, como tu afirma no final que isso só ocorre com a gravidade?

Com base nisso, entendi que tu cometeu um erro de português e ao dizer "elas", quis dizer "eles" (os buracos negros). Agora, se foi isso mesmo, posso entender que eles criam um "vazio dimensional" e que "essa energia se dispersa por outras dimensões em paridade a escala de nosso universo". Está querendo dizer que a energia da colisão dos trens vai ser dispersada pelos buracos negros? As energias vão chegar até lá, ao menos? E mais: "Isso só ocorre com a gravidade". Isso o que? A dispersão de energia? Se sim, então como a energia da colisão dos trens também foi dispersa?

Tu começa vários assuntos num mesmo parágrafo e não os conclui. Estes acabam ficando massantes e sem sentido algum, consegues perceber?

Safra escreveu:
Em quanta, essas emanações entre dimensões são iguais a todas as dimensões, o que difere são seus ciclos de tempo. Pois o tempo linear não existe, ele existe em pacotes de tempo, há menos "tempo" no microcosmo do que no macrocosmo. A cada ciclo, ele se repete.
Por isso 1 milionésimo de segundo para nós não é nada, mas para um átomo é muito tempo. Essas variações são necessárias para que as partículas interajam entre si sem soterrarem umas as outras existindo todas em todas as escalas.
No primeiro parágrafo, tu está falando que a diferença entre as emanações de todas as dimensões, está nos ciclos de tempo. E conclui o parágrafo dizendo: "A cada ciclo, ele se repete". Bom, estamos falando de tempo, então posso presumir que "ele", refira-se ao pacote de tempo. Então quer dizer que o tempo se repete? Se o tempo se repete, nós nunca vamos para o futuro, estamos em uma completa estagnação temporal. Fiquei sem entender quem se repete. Imagino que queiras dizer que a cada ciclo, passa a ser contado um novo pacote de tempo, já que se ele se repetir, o tempo não passou.

No segundo parágrafo, tu diz que 1 milionésimo de segundo no macrocosmo é pouco, mas no microcosmo é muito. Já na frase seguinte, aparece esta frase: "Essas variações são necessárias para que as partículas interajam entre si sem soterrarem umas as outras existindo todas em todas as escalas.". O que tem a ver a variação de tempo entre microcosmo e macrocosmo com a escala das partículas? E ainda mais, a que variações você se refere? A única variação que você menciona, diz respeito a variação temporal entre microcosmo e macrocosmo. Existe outra variação que eu não percebi em sua explicação?

Mais uma vez, suas colocações passam dúbio sentido e fazem com que o leitor tenha que pensar mais no sentido da frase, do que em sua teoria. E mesmo pensando, não consegui entender a relação de tempo e escala.

Outra:
Safra escreveu:
Se há partículas que superam a luz, é porque atingimos um grau tecnológico que permite "ver" outras dimensões, pois todas elas existem simultaneamente dentro do mesmo espaço.
Em outras palavras, você quer dizer que se existe partículas super luminais, é porque temos tecnologia para ver? Enquanto não inventamos os telescópios, as galáxias não existiam? O fato de existir, nada tem a ver com nossa capacidade de observação. Esta frase ficou muito estranha, ou não entendi o que quiseste dizer.

Safra escreveu:Por isso, Buracos-negros, não "atraem" luz, eles são um resultado oposto dentro de uma dimensão.
Resultado oposto? Esta é uma ideia pouco ortodoxa e como tal, deve no mínimo ser explicada. O que é o oposto da luz? Escuridão, certo? Mas, nós bem sabemos que buracos negros "comem" estrelas e isso já foi até divulgado na mídia. Então quer dizer que buraco negro é escuridão e que por ser isso, como estrelas. Então posso afirmar que meu quarto, de noite, pode comer estrelas e atrair tudo para si? Percebe como incluir uma ideia nova e não explicá-la pode fazer com que tenhamos diversas interpretações errôneas? E mesmo tentando, não consegui entender o que quiseste dizer.

Estes são alguns exemplos que peguei do seu post, para mostrar o porque de geralmente serem considerados como difíceis de entender. Além de suas ideias serem heterodoxas, somadas aos erros de inferência, concordância e gramática, fica praticamente impossível sua compreensão.

Caro Safra, não quero de jeito algum magoar-te ou mostrar que seus pensamentos estão errados porque não fazem sentido. Peço isso apenas para que possamos desenvolver uma discussão melhor, porque da maneira que está, posso acabar debatendo sobre algo que - mesmo que inconscientemente - tem mais a ver com a gramática que o real sentido que tentaste expressar.

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Mensagem por danilom 13th março 2012, 02:51

Safra, agora falando sobre o que entendi do seu post, discordo de sua visão e vou mostrar alguns pontos:

Não acho que o tempo passe mais rápido para o macrocosmo que o microcosmo. E isso é fácil de entender, quando compreendemos a teoria da relatividade, onde tudo é uma questão de referencial.

A quantidade de energia para movimentar uma bola de basquete por X metros em Y segundos, consegue movimentar uma partícula atômica a nX metros em Y. Isso porque a massa da partícula é infinitamente menor. Para nós, parece que a partícula trabalha com o tempo de maneira mais lenta, o que não é verdade. Esquecemos que para fazer esta comparação, tínhamos que diminuir a força, proporcionalmente a massa da partícula.

Comparar o macrocosmo ao microcosmo, exige uma observação minuciosa das forças envolvidas. As forças usadas no movimento do macrocosmo, são suficientes para movimentar o microcosmo a distâncias muito maiores. Percebe como utilizando a relatividade, tudo parece voltar ao normal onde não precisamos da ideia de dilatação temporal?

Depois tu diz que as frequências que não enxergamos, são de outra dimensão, mas que estão no mesmo espaço. Então, posso deduzir que o que enxergamos, está numa dimensão específica. Se sim, o que dizer das pessoas com monocromatismo? Elas enxergam apenas meia dimensão, porque diferenciam apenas os tons de cinza?

Até onde vai o fim de uma dimensão e começa a outra? Se não encontrarmos uma maneira de identificar os limites de cada dimensão, por que separá-las? E se estão todas juntas e se apresentam para nós como sendo a mesma, o que é dimensão para você?

E um flash, quando tem sua frequência aumentada ou diminuída até que passemos a não enxergá-lo, não quer dizer que entrou em uma dimensão, significa apenas que nosso cérebro não tem a capacidade de interpretar esta frequência.

Da maneira que falas, faz-me entender que tudo o que não enxergamos, está em outra dimensão. Faz com que a nossa consciência defina a realidade desta dimensão, o que com certeza não é verdade, porque máquinas também podem interpretar, como nós, o que enxergam.

E mais uma vez, cegos ou os que padecem de monocromatismo, também entendem o mundo real como nós ou as máquinas, o que me faz entender que a realidade é por si só, não dependente de nossa consciência.

Além de que a questão de tempo no nosso cérebro, é diferente da questão de tempo real. Se formos comparar o nosso tempo cerebral com o tempo do "real", podemos acabar tirando conclusões erradas quando usamos um deficiente mental para tal comparação.

Nossa mente é muito subjetiva e nem por isso, o mundo adapta-se a ela. Somos nós que nos adaptamos ao mundo, o que me faz crer que o tempo real, nada tem a ver com nosso cérebro ou com escala (microcosmo ou macrocosmo).

Então dizes: Se nossa percepção é subjetiva, todas as provas e contraprovas, também o são. Mas aqui existe uma grande diferença. O método científico existe justamente para evitar a grande carga de subjetividade que as teorias possam acabar trazendo. Além disso, temos uma ferramenta do correto pensar, construída por Aristóteles no seu escrito Organum, que é o silogismo.

A lógica que ele criou, retira completamente a subjetividade, transformando nosso pensamento em algo coerente e matemático. Então tudo isso, existe para retirar a subjetividade nas teorias.

Mas claro, mesmo com todos estes métodos, podemos ter alguma prova ou contra prova subjetiva, mas são raras as exceções.

Então os argumentos que dizem ser a nossa realidade, algo subjetivo, acredito serem argumentos falaciosos. Talvez partes específicas da realidade possam ser entendidas assim, mas a realidade como um todo, não o é. Se fosse, veríamos pessoas que não se importariam em dormir sobre uma linha de trem movimentada, porque entende que a realidade garante que elas transpassem o trem.

Percebe como a realidade não é de toda subjetiva?

Relativo a estes pontos, é essa minha opinião.

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Mensagem por Safra 14th março 2012, 00:47

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Oi danilom, para não deixar você no "ar"..rsrs Passei por aqui para pedir um tempinho para tentar de certa maneira ir da base do que disse até algo maior. Pois, o que disse ai em cima precisa de certos conceitos que não disse... Razz Enfim.. Discuti isso certa vez com um pessoal da astronomia, acharam um sentido.. Mas, pelo fato de sentar... dialogar... E tentar entender depois de um bom tempo... Teve resultado. Isso dái, é preciso tirar "sensos" comuns de espaço e tempo.. Se está confuso.. É para ser mesmo! Acharia estranho não achar confuso e nem concordar.. De fato, ninguém precisa mesmo..XD É que quase não vi ninguém com esse modo de pensar, e por isso, gosto de deixar claro de algum modo. Vou pensar algo.. E volto aqui. Ficou confuso pois fiquei variando de uma proposta de escala a outra sem um padrão.. Erro meu.. Razz Vou ver o que posso fazer nesse sentido... uns dias... study Estou pensando em grego e me entendendo em português...kkk A realidade não é Subjetiva ao que podemos supor nos mecanismos da Física, mas, é Subjetiva ao que temos de percepção no que possuímos para interpretá-la. tongue Um tempinho que faço um esqueminha legal... Bem pequeno.. Mas, que dá uma noção.
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O que é movimento? Empty Re: O que é movimento?

Mensagem por danilom 14th março 2012, 01:11

Opa, tranquilo Safra. Vou aguardar ansioso o esquema. Abraço.

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O que é movimento? Empty Re: O que é movimento?

Mensagem por Jonas Paulo Negreiros 14th março 2012, 22:45

Oi, Danilom!

Sobre seu comentário:

Falando como amigo, te aconselho a estudar silogismo. Esse seu argumento é uma falácia, resultado de uma inferência errada entre as premissas e sua conclusão.
Veja só:
Energia potencial depende de gravidade.
Movimento é energia potencial
Logo, Movimento é gravidade. Se não sabemos o que é gravidade, não sabemos o que é movimento.

Só assim seu argumento seria válido. Veja que eu utilizo o verbo "ser" para relacionar movimento e energia potencial. Mas nós sabemos que movimento não é energia potencial. Energia potencial pode ser movimento, mas não o contrário.

Em seu argumento, tu disse que existe uma relação entre gravidade e velocidade e por isso, se não sabemos o que é gravidade, não sabemos o que é velocidade. Perceba que o único tipo de relação que permite chegar a essa conclusão, é a relação de existência, ou o "ser". Se eu dissesse que velocidade é gravidade, daí tudo bem. Mas qualquer outro relacionamento, não me permite chegar a uma conclusão como tu chegou.

Esse é um dos principais problemas das conclusões erradas que chegamos, que é a má construção de argumentos. Mais uma vez, te aconselho a estudar a lógica aristotélica, ou silogismo, para melhorares nesse quesito.
Abraço
.

Muito grato pelas suas observações!

Me esforço em transformar abstrações e imagens em argumentos bem estruturados. Mas fico feliz em perceber que minha mensagem, após a devida correção filósofica, foi compreendida. Very Happy


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