Energia na forma de ondas explica fenômenos quânticos
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Re: Energia na forma de ondas explica fenômenos quânticos
Hoje em dia a New-Bruxas que fazer curas quânticas se utilizando de cristas e ervasJonas Paulo Negreiros escreveu:Acho que todo esse tempo fui "contaminado" por "quânticas bobagens" disseminadas pela leiga mídia. Para eles, a MQ tem um tom de mistério e bruxaria.
Xevious- Físico Profissional
- Mensagens : 1026
Re: Energia na forma de ondas explica fenômenos quânticos
Jonas Paulo Negreiros escreveu:Um dos "fenômenos quânticos" mais desconcertantes é aquele descrito pela fábula do Gato de Schroedinger.
chego a pensar que não é a física dos átomos que é maluca, mas a matemática aplicada na mecânica quântica que é inadequada ou insuficiente para explicar o problema .
Aliás, há uma velha anedota brasileira sobre estatística. Se meu vizinho come um frango por dia e eu nenhum, pela estatística, cada um come meio frango por dia . Ah, matemática!
Concordo plenamente com você. A matemática é o problema, talvez não insuficiente, mas aplicada da forma errada. Veja que para estabelecer um problema é necessário ter valores para se basear e esses valores é que são o erro. Por usar os valores errados os físicos chegam a problemas enormes e não solucionáveis. Einstein pegou essa idéia de que as coisas são simples e criou sua fórmula mais famosa, simples e completa. Mas veja que ele a elevou ao quadrado. Isso não seria uma placa apontando para o caminho da geometria? Acho que se estudassem melhor seus problemas físicos aplicando a geometria básica da natureza como valores é possível chegar a soluções muito mais simples.
Edilson Maia- Iniciante
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Re: Energia na forma de ondas explica fenômenos quânticos
Schroedinger ressaltou um fato quântico no experimento mental do gato. O que decide o resultado no experimento é probabilidade do átomo radioativo liberar ou não sua energia. Mas quando esse experimento mental foi informado aos leigos, pela mídia, a coisa que se ressaltou na mente leiga foi o gato.
Aí, tudo foi levado às brincadeiras pelos leigos, que ignorou aquilo que o experimento significa.
Se o mundo quântico é indeterminístico, todo o universo é indeterminístico. O destino do gato (macrocosmo) depende do que acontecerá no átomo radioativo (microcosmo) que liberará o veneno de um tubo se liberar a energia.
Se o que ocorre no átomo não se pode prever, também não se pode prever o que ocorrerá com o gato.
Não há nada de maluco nisso. A mecânica quântica não resulta um mesmo resultado para um mesmo evento que se repita vezes e vezes. Por isso houve a necessidade de se usar uma matemática que nos mostre as chances disso e daquilo acontecer. Essa matemática não é a matemática determinística que os leigos querem que os físicos usem. Não dá para usar a matemática determinística no mundo quântico.
A Teoria das Cordas é apenas um grande “quebra-cabeça mental” que tem como intuito unificar a matemática do macrocosmo com a matemática microcosmo. Mesmo que para isso se afirme que o número de dimensões sejam 11, ou 10, ou 10 e meia, ou 35839. O propósito da Teoria das Cordas é conquistar uma matemática que estude, entre outras coisas, o interior de buracos negro.
Aí, tudo foi levado às brincadeiras pelos leigos, que ignorou aquilo que o experimento significa.
Se o mundo quântico é indeterminístico, todo o universo é indeterminístico. O destino do gato (macrocosmo) depende do que acontecerá no átomo radioativo (microcosmo) que liberará o veneno de um tubo se liberar a energia.
Se o que ocorre no átomo não se pode prever, também não se pode prever o que ocorrerá com o gato.
Não há nada de maluco nisso. A mecânica quântica não resulta um mesmo resultado para um mesmo evento que se repita vezes e vezes. Por isso houve a necessidade de se usar uma matemática que nos mostre as chances disso e daquilo acontecer. Essa matemática não é a matemática determinística que os leigos querem que os físicos usem. Não dá para usar a matemática determinística no mundo quântico.
A Teoria das Cordas é apenas um grande “quebra-cabeça mental” que tem como intuito unificar a matemática do macrocosmo com a matemática microcosmo. Mesmo que para isso se afirme que o número de dimensões sejam 11, ou 10, ou 10 e meia, ou 35839. O propósito da Teoria das Cordas é conquistar uma matemática que estude, entre outras coisas, o interior de buracos negro.
Re: Energia na forma de ondas explica fenômenos quânticos
Essa teoria que criei, se olhar o inicio dela, a explicação da origem da matéria, vai ver que existe algumas semelhanças com a teoria das cordas.casasanta escreveu:A Teoria das Cordas é apenas um grande “quebra-cabeça mental” que tem como intuito unificar a matemática do macrocosmo com a matemática microcosmo.
E a minha também teoria também propõem uma unificação, mas no caso seria mais radical, porque fala que a teoria quântica nem deveria existir e considerarmos ela apenas como um erro desdo princípio.
Sei que é radical essa proposta e pouco compreensível já que a TQ já teria demonstrado varias novas descobertas que estamos usando nas nossas tecnologias hoje em dia.
Mas o caso é que todas estas novas descobertas não estariam na verdade na teoria quântica, mas na clássica, a quântica só existiria por falta de compreensão.
Mas aconteceu uma coisa a poucos dias, eu estava vendo TV e mudando de canais e vi um documentário sobre os últimos avanços da ciência e ele tinha o mesmo posicionamento que eu sobre a explicação para o entrelaçamento quântico.
Então essa descoberta já foi realizada também por cientistas consagrados também.
Xevious- Físico Profissional
- Mensagens : 1026
Re: Energia na forma de ondas explica fenômenos quânticos
Pessoal, por favor, eu necessito de uma atenção de todos vocês.
Eu não sou nenhum avantajado em estudos por aqui. Não cursei nenhuma aula sequer de física para debatê-la por aqui. Adoro comentar o que penso sobre o funcionamento das coisas e dar minhas opiniões sobre o que a "Física" tem dito, (ou pelo menos sobre aquilo que entendi do que ela disse). Isso quer dizer que, caso eu concordasse com tudo o que a Física atual diz, eu somente estaria aqui para esclarecer o que ela quer dizer à vocês, defendendo-a, desiludindo-os em tudo o que vocês têm de idéias que procuram refutá-la.
Mas, na verdade, não estou de acordo com as afirmações que a Física atual tem dito ultimamente, e, também, com muitas das ditas no passado e que ainda hoje são defendidas por muitos físicos.
Vejo que a maioria de vocês tem uma história para contar (uma teoria para apresentar). Eu não sou excluso nisso. Também tenho uma teoria só minha. E ela é muito mais completa e lógica que as que li por aqui. Acho que alguém de vocês já leu (não sei se tudo, mas alguma idéia do que seja, creio que tenha).
Mesmo tendo minha própria teoria, procuro explicar a vocês o que os Físicos dizem para nós. Mesmo que sejam explicações que estão contra as da minha teoria.
Sinto que alguns de vocês necessitam enriquecer alguns conceitos do pensamento quântico e relativístico. Eu sei que tenho o potencial para isso. Na verdade, estou aqui aprendendo com vocês. Conhecendo suas idéias consigo entender sobre as tomadas de caminhos que se leva à objetivos idealísticos. Mas isso não vem ao caso. Desejo saber quem de vocês é cursado em física.
Depois do que li o que o Xavious escreveu logo aqui em cima, senti a necessidade de saber quem são vocês; Xavious, Edilson Maia, Jonas Paulo Negreiros, Luís António Lopes Rodrig, Dionísio e algum outro membro que tenha uma teoria de física por aqui.
Quem são vocês?
Eu não sou nenhum avantajado em estudos por aqui. Não cursei nenhuma aula sequer de física para debatê-la por aqui. Adoro comentar o que penso sobre o funcionamento das coisas e dar minhas opiniões sobre o que a "Física" tem dito, (ou pelo menos sobre aquilo que entendi do que ela disse). Isso quer dizer que, caso eu concordasse com tudo o que a Física atual diz, eu somente estaria aqui para esclarecer o que ela quer dizer à vocês, defendendo-a, desiludindo-os em tudo o que vocês têm de idéias que procuram refutá-la.
Mas, na verdade, não estou de acordo com as afirmações que a Física atual tem dito ultimamente, e, também, com muitas das ditas no passado e que ainda hoje são defendidas por muitos físicos.
Vejo que a maioria de vocês tem uma história para contar (uma teoria para apresentar). Eu não sou excluso nisso. Também tenho uma teoria só minha. E ela é muito mais completa e lógica que as que li por aqui. Acho que alguém de vocês já leu (não sei se tudo, mas alguma idéia do que seja, creio que tenha).
Mesmo tendo minha própria teoria, procuro explicar a vocês o que os Físicos dizem para nós. Mesmo que sejam explicações que estão contra as da minha teoria.
Sinto que alguns de vocês necessitam enriquecer alguns conceitos do pensamento quântico e relativístico. Eu sei que tenho o potencial para isso. Na verdade, estou aqui aprendendo com vocês. Conhecendo suas idéias consigo entender sobre as tomadas de caminhos que se leva à objetivos idealísticos. Mas isso não vem ao caso. Desejo saber quem de vocês é cursado em física.
Depois do que li o que o Xavious escreveu logo aqui em cima, senti a necessidade de saber quem são vocês; Xavious, Edilson Maia, Jonas Paulo Negreiros, Luís António Lopes Rodrig, Dionísio e algum outro membro que tenha uma teoria de física por aqui.
Quem são vocês?
Re: Energia na forma de ondas explica fenômenos quânticos
Atuo na área de desenvolvimento de software.
O surgimento do interesse pela área veio de quando ainda estava no primeiro grau. Um professor de matemática perguntou aos alunos se queriam aulas extracurriculares de astrofísica.
Fui as aulas e fiquei curioso a aprender mais, explicava para meus amigos sobre o buraco negro. E por isso acabei ganhando este apelido por algum tempo.
Um amigo o Wilbour e eu discutíamos muito física, trocávamos livros, etc, ele seguiu por esta área mas eu continuei na área que tinha escolhido pra mim a Informática.
Ele hoje é professor de física na Universidade Federal do RS.
De lá pra cá participei mais mesmo em debates como estes na internet. Inicialmente para saber mais, mas depois pra contestar algumas coisas.
Achei que a internet seria o lugar pra colocar ideias novas, com isso acabei sendo expulso de muitos fóruns, que diziam que só se poderia afirmar algo que já teria sido afirmado por algum cientista consagrado.
As vezes vejo teorias minhas que nunca chegaram a ser conhecidas sendo descobertas por outras pessoas.
Além de que existem algumas ideias que várias pessoas tem ao mesmo tempo
O surgimento do interesse pela área veio de quando ainda estava no primeiro grau. Um professor de matemática perguntou aos alunos se queriam aulas extracurriculares de astrofísica.
Fui as aulas e fiquei curioso a aprender mais, explicava para meus amigos sobre o buraco negro. E por isso acabei ganhando este apelido por algum tempo.
Um amigo o Wilbour e eu discutíamos muito física, trocávamos livros, etc, ele seguiu por esta área mas eu continuei na área que tinha escolhido pra mim a Informática.
Ele hoje é professor de física na Universidade Federal do RS.
De lá pra cá participei mais mesmo em debates como estes na internet. Inicialmente para saber mais, mas depois pra contestar algumas coisas.
Achei que a internet seria o lugar pra colocar ideias novas, com isso acabei sendo expulso de muitos fóruns, que diziam que só se poderia afirmar algo que já teria sido afirmado por algum cientista consagrado.
As vezes vejo teorias minhas que nunca chegaram a ser conhecidas sendo descobertas por outras pessoas.
Além de que existem algumas ideias que várias pessoas tem ao mesmo tempo
Xevious- Físico Profissional
- Mensagens : 1026
Re: Energia na forma de ondas explica fenômenos quânticos
Depois do que li o que o Xavious escreveu logo aqui em cima, senti a necessidade de saber quem são vocês; Xavious, Edilson Maia, Jonas Paulo Negreiros, Luís António Lopes Rodrig, Dionísio e algum outro membro que tenha uma teoria de física por aqui.
Ah,
Por falar nisso, onde anda o colega Robson Conti?
Quanto a mim, sou técnico em eletrônica. Ao longo da carreira profissional, envolvi-me indiretamente com a física, através da metrologia, óptica e tecnologia em alto vácuo.
Não me preocupo com a Mecânica Quântica. A imprevisibilidade da MQ decorre da impossibilidade de precisa observação.
A física clássica é previsível, embora não chegue aos perfeitos 100% de acertos.
Minha obsessão é a gravidade, pois ela põe em cheque a física clássica e quântica.
Minhas especulações estão centradas no seguinte tópico:
Gravidade: Ação ou Reação?
https://fisica2100.forumeiros.com/t1237-gravidade-acao-ou-reacao
Re: Energia na forma de ondas explica fenômenos quânticos
Eu agradeço, Jonas, pela sua descrição. Confesso ter sido técnico em eletrônica por mais de uma década, mas com os consertos de aparelhos domésticos (sons, TV, games, auto-rádios, etc.). Mas já faz algum tempo que esse tipo de prestação de serviços não compensa mais. São poucos os tipos de aparelhos que pouco compensam, mas ainda compensam. Não me dedico mais a isso. Apenas faço alguns para parentes e chegados.
Mas, sobre a física, eu gostaria de fazer algumas perguntas sobre as suas idéias da gravitação. Por favor, não me interprete mal. Para as perguntas que derrubam idéias, devemos respeito, pois sem elas nós, humanos, não teríamos chegado aonde chegamos a despeito do conhecimento do universo.
Você disse que a gravidade que sentimos na superfície da Terra é devido à expansão que está constantemente ocorrendo com o planeta Terra, de forma que tenhamos sempre um apoio para as plantas dos nossos pés (no caso de estarmos em pé), e que esse apoio (que é o chão que pisamos) está se distanciando do centro do planeta na velocidade que nos determina ter a pressão que a nossa "suposta" gravidade exerce em nós. Mas, Jonas Paulo Negreiros, com a expansão da Terra e de todos os corpos do universo, os átomos estão aumentando de tamanho, ou átomos estão sendo criados para que os corpos fiquem sempre maiores e com maior número de átomos?
Mas, sobre a física, eu gostaria de fazer algumas perguntas sobre as suas idéias da gravitação. Por favor, não me interprete mal. Para as perguntas que derrubam idéias, devemos respeito, pois sem elas nós, humanos, não teríamos chegado aonde chegamos a despeito do conhecimento do universo.
Você disse que a gravidade que sentimos na superfície da Terra é devido à expansão que está constantemente ocorrendo com o planeta Terra, de forma que tenhamos sempre um apoio para as plantas dos nossos pés (no caso de estarmos em pé), e que esse apoio (que é o chão que pisamos) está se distanciando do centro do planeta na velocidade que nos determina ter a pressão que a nossa "suposta" gravidade exerce em nós. Mas, Jonas Paulo Negreiros, com a expansão da Terra e de todos os corpos do universo, os átomos estão aumentando de tamanho, ou átomos estão sendo criados para que os corpos fiquem sempre maiores e com maior número de átomos?
Re: Energia na forma de ondas explica fenômenos quânticos
Perdoem-me a intromissão, mas além das perguntas feitas pelo casasanta, gostaria de ver resposta também para:
Sabemos que o campo gravitacional produz a mesma aceleração para qualquer corpo sujeito a ele. Isso significa que o Empire State, mesmo pesando bem mais que eu, está sujeito aos mesmos ~9,8m/s² que eu. Para as nossas medidas cotidianas a lei da gravitação de Newton explica isso maravilhosamente.
Aí está o problema: se eu estivesse na calçada ao lado do edifício e estando o raio da Terra a crescer, por que razão ela faria mais força no prédio do que em mim? A Terra expandiria com mais vigor se encontrasse massas maiores no caminho? O prédio e eu estaríamos crescendo também? Por que a Lua orbita a Terra sem atração gravitacional? O espaço estaria expandindo ou o vazio viria a ter fim, preenchido pela massa do universo finalmente?
Sabemos que o campo gravitacional produz a mesma aceleração para qualquer corpo sujeito a ele. Isso significa que o Empire State, mesmo pesando bem mais que eu, está sujeito aos mesmos ~9,8m/s² que eu. Para as nossas medidas cotidianas a lei da gravitação de Newton explica isso maravilhosamente.
Aí está o problema: se eu estivesse na calçada ao lado do edifício e estando o raio da Terra a crescer, por que razão ela faria mais força no prédio do que em mim? A Terra expandiria com mais vigor se encontrasse massas maiores no caminho? O prédio e eu estaríamos crescendo também? Por que a Lua orbita a Terra sem atração gravitacional? O espaço estaria expandindo ou o vazio viria a ter fim, preenchido pela massa do universo finalmente?
Dionísio- Membro Regular
- Mensagens : 75
Re: Energia na forma de ondas explica fenômenos quânticos
Oi, Xavious. Não sei por que motivo eu só recebi essa sua última mensagem depois que recebi a última do Jonas Paulo Negreiros, que se data depois de você. Quase não te vi.
É uma pena, para nós leigos, esse problema da falta de apoio para que tenhamos garantias autorais por nossas idéias. Deveria existir algum órgão que fosse mais acessível aos leigos, com menos rigorosidades para se registrar "pequenas" idéias. Mais ou menos como as tantas diversidades de modalidades que qualquer pessoa pode "inventar" e entrar no Guinness World Records (Livro dos Recordes).
A astrofísica, ou qualquer outro ramo da física (pelo menor no pé em que as coisas estão) sempre chamou a atenção das pessoas, mesmo àquelas que são totalmente leigas em física. A questão que balança entre optar ou não em conhecer a física, diante de uma oportunidade, seria disto ser ou não prejudicial aos planos que estão acima de uma bela curiosidade.
Ao Dionísio, que aqui está aproveitando o espaço para mais umas perguntas ao Jonas Paulo Negreiros, dizendo estar sendo intrometido (o que não o vejo assim), tenho algo a dizer antes que o Jonas Paulo Negreiros nos responda.
É com grande delicadeza (pelo menos pretendo ser) que ouso corrigi-lo de uma noção de inércia que lhe faltou em sua citação sobre a comparação das forças atuantes no edifício e no seu corpo, pela expansão da Terra:
Lembre-se que essa expansão não proporciona uma velocidade constante do chão (sem aceleração). Se a velocidade fosse constante, não haveria a pressão de empurro que simularia a força de gravidade. Sendo assim, (com a velocidade acelerada), tanto o edifício quanto seu corpo está sendo "constantemente" empurrados de forma que os dois ganhem velocidades cada vez maiores, ocorrendo isso iqualmente nos dois corpos (seu corpo e edifício). Agora, analise um empurrão que alguém faça em você no espaço (isento de gravidade), e um empurrão que esse mesmo alguém faça no edifício (também no espaço, isento de gravidade), de modo que o edifício ganhe a mesma velocidade que seu corpo ganhou com o empurrão. Creio que você concordará que esse alguém fará por muito mais tempo um enorme esforço para o edifício ter tal velocidade. Veja que, para que esse alguém empurre o edifício durante o mesmo período de tempo que empurrou seu corpo, e, assim conseguindo que o edifício passe a ter uma mesma velocidade que seu corpo passou a ter, teria ele que fazer no edifício um esforço equivalente à que ele faria para sustentar o edifício com as mãos na superfície da Terra durante tal período. Pois é exatamente isso o que o chão estaria fazendo no edifício. A quantidade de massa de um corpo define a natureza do peso próprio do corpo, mesmo estando esse corpo no espaço isento de gravidade.
No espaço, isento de gravidade, não existirá a força inerente ao peso do corpo em ação senão for-lhe aplicado algum tipo de energia cinética que lhe dê um ganho de movimento. É somente durante o ganho de movimento que a força inerente ao peso do corpo age. Uma vez que a força cinética deixa de atuar, o corpo deixa de ser acelerado, a força inerente ao peso do corpo deixa de agir, voltando o corpo ao movimento constante e retilíneo. Mas, mesmo não aplicando energia cinética, pode-se saber seu peso através de uma medição da quantidade de massa.
A força inerente ao peso de um corpo é sua inércia.
Inércia não é o movimento do corpo. Inércia é a "dificuldade" de mover o corpo. Da para se medir a "dificuldade" de se mover um corpo. Corpo com mais massa, maior dificuldade de movê-lo.
É claro que peso é uma coisa que, para um mesmo corpo, aqui na Terra é um peso, na Lua é outro, e em Júpiter é outro diferente, mas, quando falei de peso, eu me referi ao peso inerente à quantidade de massa, pois assim todos os corpos foram, são e sempre serão neste universo.
Espero ter sido "simpático" nesta tentativa de corrigi-lo, Dionísio. Estamos aqui para isso.
Eu tenho, sim, muitas outras perguntas para o Jonas Paulo Negreiros. A idéia dele é boa. Podemos tentar alguns reajustes nela, e ver no que dá. Podemos ter novas idéias a partir disso.
É uma pena, para nós leigos, esse problema da falta de apoio para que tenhamos garantias autorais por nossas idéias. Deveria existir algum órgão que fosse mais acessível aos leigos, com menos rigorosidades para se registrar "pequenas" idéias. Mais ou menos como as tantas diversidades de modalidades que qualquer pessoa pode "inventar" e entrar no Guinness World Records (Livro dos Recordes).
A astrofísica, ou qualquer outro ramo da física (pelo menor no pé em que as coisas estão) sempre chamou a atenção das pessoas, mesmo àquelas que são totalmente leigas em física. A questão que balança entre optar ou não em conhecer a física, diante de uma oportunidade, seria disto ser ou não prejudicial aos planos que estão acima de uma bela curiosidade.
Ao Dionísio, que aqui está aproveitando o espaço para mais umas perguntas ao Jonas Paulo Negreiros, dizendo estar sendo intrometido (o que não o vejo assim), tenho algo a dizer antes que o Jonas Paulo Negreiros nos responda.
É com grande delicadeza (pelo menos pretendo ser) que ouso corrigi-lo de uma noção de inércia que lhe faltou em sua citação sobre a comparação das forças atuantes no edifício e no seu corpo, pela expansão da Terra:
Lembre-se que essa expansão não proporciona uma velocidade constante do chão (sem aceleração). Se a velocidade fosse constante, não haveria a pressão de empurro que simularia a força de gravidade. Sendo assim, (com a velocidade acelerada), tanto o edifício quanto seu corpo está sendo "constantemente" empurrados de forma que os dois ganhem velocidades cada vez maiores, ocorrendo isso iqualmente nos dois corpos (seu corpo e edifício). Agora, analise um empurrão que alguém faça em você no espaço (isento de gravidade), e um empurrão que esse mesmo alguém faça no edifício (também no espaço, isento de gravidade), de modo que o edifício ganhe a mesma velocidade que seu corpo ganhou com o empurrão. Creio que você concordará que esse alguém fará por muito mais tempo um enorme esforço para o edifício ter tal velocidade. Veja que, para que esse alguém empurre o edifício durante o mesmo período de tempo que empurrou seu corpo, e, assim conseguindo que o edifício passe a ter uma mesma velocidade que seu corpo passou a ter, teria ele que fazer no edifício um esforço equivalente à que ele faria para sustentar o edifício com as mãos na superfície da Terra durante tal período. Pois é exatamente isso o que o chão estaria fazendo no edifício. A quantidade de massa de um corpo define a natureza do peso próprio do corpo, mesmo estando esse corpo no espaço isento de gravidade.
No espaço, isento de gravidade, não existirá a força inerente ao peso do corpo em ação senão for-lhe aplicado algum tipo de energia cinética que lhe dê um ganho de movimento. É somente durante o ganho de movimento que a força inerente ao peso do corpo age. Uma vez que a força cinética deixa de atuar, o corpo deixa de ser acelerado, a força inerente ao peso do corpo deixa de agir, voltando o corpo ao movimento constante e retilíneo. Mas, mesmo não aplicando energia cinética, pode-se saber seu peso através de uma medição da quantidade de massa.
A força inerente ao peso de um corpo é sua inércia.
Inércia não é o movimento do corpo. Inércia é a "dificuldade" de mover o corpo. Da para se medir a "dificuldade" de se mover um corpo. Corpo com mais massa, maior dificuldade de movê-lo.
É claro que peso é uma coisa que, para um mesmo corpo, aqui na Terra é um peso, na Lua é outro, e em Júpiter é outro diferente, mas, quando falei de peso, eu me referi ao peso inerente à quantidade de massa, pois assim todos os corpos foram, são e sempre serão neste universo.
Espero ter sido "simpático" nesta tentativa de corrigi-lo, Dionísio. Estamos aqui para isso.
Eu tenho, sim, muitas outras perguntas para o Jonas Paulo Negreiros. A idéia dele é boa. Podemos tentar alguns reajustes nela, e ver no que dá. Podemos ter novas idéias a partir disso.
Re: Energia na forma de ondas explica fenômenos quânticos
Olá, Casasanta!
Me agrada saber que somos da mesma confraria!
Os átomos e o espaço interatômico também aumentariam de tamanho. O motor desse trabalho seria a energia escura. Tudo aumentaria de tamanho. Não há réguas para provar isso. O desvio para o vermelho, se provado, seria a única pista. Mas a própria velocidade da luz tornar-se-ia relativa. Apenas o tempo teria de ser absoluto.
A idéia da expansão radial nos provoca a fazer uma profunda revisão de nossos conceitos daquilo que chamamos de "matéria".
Grato, Dionísio, pela sua intervenção.
Considerando-se como referência a calçada e desconsiderando-se a estrutura de subsolo do prédio, tanto o observador como o prédio estão à mesma distancia do centro da terra. Logo, os dois corpos estão distanciando-se do centro da Terra na mesma velocidade e aceleração. Como a massa do prédio é maior, maior é o peso do prédio.
A gravidade no cume das montanhas é maior que no sopé.
A expansão poderia ocorrer em forma de espiral. Logo haveria dois movimentos, um radial e outro tangencial. A parte tangencial explicaria as orbitas. Aliás, "explicaria" inclusive o periélio de Mercúrio.
O que poderá destruir a hipótese da expansão "espiral" universal é a verdadeira gravidade de cada astro.
Newton diz que a gravidade da lua é 1,67 m/s^2
A gravidade radial lunar calculada é 1,336 m/s^2
Infelizmente, todas as sondas que estiveram na Lua não conseguiram medir a gravidade local. Serviram, ao máximo, como detetores sísmicos.
Para completar,
Por mais simples e inteligentes que sejam as milhares de teorias alternativas, nenhuma ameaçará as teorias oficiais, enquanto estas funcionarem razoavelmente bem.
Falando nisso, por anda o colega Bosco, dono da original hipótese "tudo é campo" ?
Me agrada saber que somos da mesma confraria!
Você disse que a gravidade que sentimos na superfície da Terra é devido à expansão que está constantemente ocorrendo com o planeta Terra, de forma que tenhamos sempre um apoio para as plantas dos nossos pés (no caso de estarmos em pé), e que esse apoio (que é o chão que pisamos) está se distanciando do centro do planeta na velocidade que nos determina ter a pressão que a nossa "suposta" gravidade exerce em nós. Mas, Jonas Paulo Negreiros, com a expansão da Terra e de todos os corpos do universo, os átomos estão aumentando de tamanho, ou átomos estão sendo criados para que os corpos fiquem sempre maiores e com maior número de átomos?
Os átomos e o espaço interatômico também aumentariam de tamanho. O motor desse trabalho seria a energia escura. Tudo aumentaria de tamanho. Não há réguas para provar isso. O desvio para o vermelho, se provado, seria a única pista. Mas a própria velocidade da luz tornar-se-ia relativa. Apenas o tempo teria de ser absoluto.
A idéia da expansão radial nos provoca a fazer uma profunda revisão de nossos conceitos daquilo que chamamos de "matéria".
Perdoem-me a intromissão, mas além das perguntas feitas pelo casasanta, gostaria de ver resposta também para:
Sabemos que o campo gravitacional produz a mesma aceleração para qualquer corpo sujeito a ele. Isso significa que o Empire State, mesmo pesando bem mais que eu, está sujeito aos mesmos ~9,8m/s² que eu. Para as nossas medidas cotidianas a lei da gravitação de Newton explica isso maravilhosamente.
Aí está o problema: se eu estivesse na calçada ao lado do edifício e estando o raio da Terra a crescer, por que razão ela faria mais força no prédio do que em mim?
Grato, Dionísio, pela sua intervenção.
Considerando-se como referência a calçada e desconsiderando-se a estrutura de subsolo do prédio, tanto o observador como o prédio estão à mesma distancia do centro da terra. Logo, os dois corpos estão distanciando-se do centro da Terra na mesma velocidade e aceleração. Como a massa do prédio é maior, maior é o peso do prédio.
A Terra expandiria com mais vigor se encontrasse massas maiores no caminho? O prédio e eu estaríamos crescendo também?
A gravidade no cume das montanhas é maior que no sopé.
Por que a Lua orbita a Terra sem atração gravitacional?
A expansão poderia ocorrer em forma de espiral. Logo haveria dois movimentos, um radial e outro tangencial. A parte tangencial explicaria as orbitas. Aliás, "explicaria" inclusive o periélio de Mercúrio.
O espaço estaria se expandindo, à caminho do infinito.O espaço estaria expandindo ou o vazio viria a ter fim, preenchido pela massa do universo finalmente?
É claro que peso é uma coisa que, para um mesmo corpo, aqui na Terra é um peso, na Lua é outro, e em Júpiter é outro diferente, mas, quando falei de peso, eu me referi ao peso inerente à quantidade de massa, pois assim todos os corpos foram, são e sempre serão neste universo.
O que poderá destruir a hipótese da expansão "espiral" universal é a verdadeira gravidade de cada astro.
Newton diz que a gravidade da lua é 1,67 m/s^2
A gravidade radial lunar calculada é 1,336 m/s^2
Infelizmente, todas as sondas que estiveram na Lua não conseguiram medir a gravidade local. Serviram, ao máximo, como detetores sísmicos.
Para completar,
Por mais simples e inteligentes que sejam as milhares de teorias alternativas, nenhuma ameaçará as teorias oficiais, enquanto estas funcionarem razoavelmente bem.
Falando nisso, por anda o colega Bosco, dono da original hipótese "tudo é campo" ?
Última edição por Jonas Paulo Negreiros em 11th fevereiro 2014, 21:36, editado 1 vez(es)
Re: Energia na forma de ondas explica fenômenos quânticos
Mas uma coisa que não me importa muito é ter alguma fama sobre alguma descoberta, ideia, teoria.casasanta escreveu:É uma pena, para nós leigos, esse problema da falta de apoio para que tenhamos garantias autorais por nossas idéias. Deveria existir algum órgão que fosse mais acessível aos leigos, com menos rigorosidades para se registrar "pequenas" idéias.
Eu coloco minhas conclusões a tona porque acho que estou fazendo um bem pra humanidade contribuindo para que ela tenha um melhor esclarecimento.
Apesar de ter já uma ideia roubada e foi pela Estrela (fabrica de brinquedos), na década de 80 fizeram uma campanha para sugerir novos brinquedos e eu sugeri um, nunca deram alguma resposta e alguns anos mais tarde fizeram o meu brinquedo, com o nome de PeleBol. Talvez por obra da justiça divina não deu muito certo.
Mas sobre o registro de ideias, parece que nos EUA se pode registrar uma ideia, seja ela qual for e sem ter que passar por algum critério.
E já que perguntou quem sou eu, existe uma entrevista minha na web => http://forum.intonses.com.br/viewtopic.php?f=26&t=589
Também esqueci de dizer que ainda nos anos 80 quando fazia programas num AppleII, cheguei a fazer um simulador orbital, contanto com todos planetas do nosso sistema solar e algumas luas.
A parte gráfica era ridicula perto da tecnologia atual, mas os cálculos funcionavam direitinho.
Xevious- Físico Profissional
- Mensagens : 1026
Re: Energia na forma de ondas explica fenômenos quânticos
Obrigado, Xavious, por mais um "bocado" de seu perfil.
Jonas Paulo Negreiros, você disse que os átomos estão constantemente aumentando de tamanho para que assim exista na superfície de todos os corpos celeste (que conseqüentemente aumentam de tamanho) uma força que assegura que corpos de objetos soltos estejam sempre em contato físico com a mesma.
Realmente essa força existiria sim. Aliás, a velocidade do distanciamento entre a superfície e o centro é maior em planetas maiores, proporcionando a estes (planetas maiores) uma força de coesão maior, que é o que ocorre mesmo. Muito bem!
Só que nisso há um fato que você não citou nenhuma vez sequer. É algo de grande importância para ser citado e que não é difícil de enxergar. Creio que você deva ter enxergado e resolveu não citar para não prejudicar a desenvoltura de sua teoria. Eu me refiro ao constante aumento da velocidade do crescimento do tamanho dos átomos. Se calcularmos qual está sendo essa velocidade de crescimento hoje, em comparação com a que estava sendo na semana passada, teríamos algo muito "grande". Tente calcular a velocidade de uma nave que está em constante aceleração de 10 m/s^2, uma semana depois do início dessa viagem. Em poucos meses essa nave chega à velocidade da luz. O que se diz dessa velocidade depois de vários bilhões de anos?
É claro que sua teoria diz que "tudo" se expande, até o espaço que separa os corpos, inclusive o espaço entre as subpartículas atômicas, mas, o que eu pretendo dizer é que essa velocidade que me referi é algo que não pode ser passado desapercebidamente como está sendo. Mesmo que isso não desmorone coisa alguma da teoria.
Para citar algo contraditório em sua teoria, me responda se a força (gravidade) na superfície da Terra é a mesma que a de um planeta dez vezes mais leve ou dez vezes mais pesado que o planeta Terra, mas que tem o mesmo tamanho que a Terra?
Sabemos que de acordo com os princípios de sua teoria, a força que atua em um planeta muito denso é a mesma força que atua na superfície de um planeta levíssimo, sendo eles de mesmo tamanho. E você sabe que isso não é o que se ocorre na natureza.
Seguindo nessa mesma noção, essa força (gravidade), no cume das montanhas é maior que no nível do mar? Você está afirmando que isso é uma verdade? Como se as medições que foram feitas estão erradas, ou eles mentiram para nós dizendo que no nível do mar a gravidade é maior?
Como você explica isso?
Jonas Paulo Negreiros, você disse que os átomos estão constantemente aumentando de tamanho para que assim exista na superfície de todos os corpos celeste (que conseqüentemente aumentam de tamanho) uma força que assegura que corpos de objetos soltos estejam sempre em contato físico com a mesma.
Realmente essa força existiria sim. Aliás, a velocidade do distanciamento entre a superfície e o centro é maior em planetas maiores, proporcionando a estes (planetas maiores) uma força de coesão maior, que é o que ocorre mesmo. Muito bem!
Só que nisso há um fato que você não citou nenhuma vez sequer. É algo de grande importância para ser citado e que não é difícil de enxergar. Creio que você deva ter enxergado e resolveu não citar para não prejudicar a desenvoltura de sua teoria. Eu me refiro ao constante aumento da velocidade do crescimento do tamanho dos átomos. Se calcularmos qual está sendo essa velocidade de crescimento hoje, em comparação com a que estava sendo na semana passada, teríamos algo muito "grande". Tente calcular a velocidade de uma nave que está em constante aceleração de 10 m/s^2, uma semana depois do início dessa viagem. Em poucos meses essa nave chega à velocidade da luz. O que se diz dessa velocidade depois de vários bilhões de anos?
É claro que sua teoria diz que "tudo" se expande, até o espaço que separa os corpos, inclusive o espaço entre as subpartículas atômicas, mas, o que eu pretendo dizer é que essa velocidade que me referi é algo que não pode ser passado desapercebidamente como está sendo. Mesmo que isso não desmorone coisa alguma da teoria.
Para citar algo contraditório em sua teoria, me responda se a força (gravidade) na superfície da Terra é a mesma que a de um planeta dez vezes mais leve ou dez vezes mais pesado que o planeta Terra, mas que tem o mesmo tamanho que a Terra?
Sabemos que de acordo com os princípios de sua teoria, a força que atua em um planeta muito denso é a mesma força que atua na superfície de um planeta levíssimo, sendo eles de mesmo tamanho. E você sabe que isso não é o que se ocorre na natureza.
Seguindo nessa mesma noção, essa força (gravidade), no cume das montanhas é maior que no nível do mar? Você está afirmando que isso é uma verdade? Como se as medições que foram feitas estão erradas, ou eles mentiram para nós dizendo que no nível do mar a gravidade é maior?
Como você explica isso?
Re: Energia na forma de ondas explica fenômenos quânticos
Sabemos que de acordo com os princípios de sua teoria, a força que atua em um planeta muito denso é a mesma força que atua na superfície de um planeta levíssimo, sendo eles de mesmo tamanho. E você sabe que isso não é o que se ocorre na natureza.
Note, Casasanta, que citei esse problema ao expor a diferença entre a gravidade radial e a gravidade newtoniana:
Newton diz que a gravidade da lua é 1,67 m/s^2
A gravidade radial lunar calculada é 1,336 m/s^2
Acontece que houve vários acidentes com sondas durante as alunissagens e a NASA não conseguiu medir a gravidade no solo lunar com o seu equipamento ALSEP.
A lista completa dos instrumentos enviados à superfície lunar (em todas as missões) está no link abaixo:
http://en.wikipedia.org/wiki/Apollo_Lunar_Surface_Experiments_Package
De qualquer maneira, para a gravidade radial funcionar (na verdade reação à expansão radial), a densidade dos astros (massa/volume) não pode afetar a gravidade. Somente o raio e o fator de expansão entrariam no cálculo. Caso contrário, planetas de maior densidade deveriam expandir-se mais rapidamente que os de menor densidade, algo que não é observável.
Seguindo nessa mesma noção, essa força (gravidade), no cume das montanhas é maior que no nível do mar? Você está afirmando que isso é uma verdade? Como se as medições que foram feitas estão erradas, ou eles mentiram para nós dizendo que no nível do mar a gravidade é maior?
Os levantamentos gravitacionais feitos por sondas espaciais apontam isso:
A Terra moldada pela gravidade
fonte:
http://revistapesquisa.fapesp.br/2011/03/16/a-terra-moldada-pela-gravidade/
A cor vermelha (Cordilheira dos Andes) indica máxima gravidade; azul (Oceano Atlântico): mínima.
Re: Energia na forma de ondas explica fenômenos quânticos
Essa interpretação contém um erro ingênuo. Não se trata de um mapeamento que mostra a gravidade "no tôpo das montanhas", mas devida às acumulações mássicas. As áreas assinaladas em vermelho correspondem aos grandes geossinclinais da crosta, que consistem em regiões de choque de placas tectônicas e onde a espessura da crosta é muito maior, ao contrário do assoalho mesoceânico, bem mais fino. Trata-se de massa localizada.Jonas Paulo Negreiros escreveu:Seguindo nessa mesma noção, essa força (gravidade), no cume das montanhas é maior que no nível do mar? Você está afirmando que isso é uma verdade? Como se as medições que foram feitas estão erradas, ou eles mentiram para nós dizendo que no nível do mar a gravidade é maior?
Os levantamentos gravitacionais feitos por sondas espaciais apontam isso:
A Terra moldada pela gravidade
fonte:
http://revistapesquisa.fapesp.br/2011/03/16/a-terra-moldada-pela-gravidade/
A cor vermelha (Cordilheira dos Andes) indica máxima gravidade; azul (Oceano Atlântico): mínima.
Existem aparelhos chamados gravímetros que medem a acxeleração da gravidade e ela é de fato menor no alto das montanhas que no sopé.
Dionísio- Membro Regular
- Mensagens : 75
Re: Energia na forma de ondas explica fenômenos quânticos
Desculpe-me por usar um termo errado. Vou tratar essa força que você substitui pela gravidade da física atual como gravidade radial, que é bem definida com a expressão "reação à expansão radial".
O que você disse aqui acima derruba a sua teoria.
Eu repetirei a minha pergunta, mas de outra maneira, pois você não respondeu claramente. A pressão que sentimos na superfície de um planeta muito mais denso que outro é igual a desse outro, sendo eles do mesmo tamanho?
Uma pergunta mais clara, com mesmo sentido;
"Um bastão cilíndrico e reto de concreto (igual um poste) com meio metro de diâmetro e 15 mil km de comprimento, no espaço, longe de qualquer astro. De longe se vê algo com o formato de um fio reto muito mais longo e muito mais fino que um fio de cabelo comprido. Estando eu com os pés em um dos topos deste cilindro, a gravidade radial que eu sentirei será maior que a que eu sinto na Terra?"
Veja que o comprimento do cilindro é maior que o diâmetro da Terra.
Sobre a moldagem da Terra pela gravidade, não é esse tipo de montanha que se tem em mente quando se fala em montanha, entende? As montanhas nessa moldagem pela gravidade não são montanhas, mas sim elevações da superfície. Está me entendendo? Em cima de uma montanha (a que me refiro) a gravidade é menor que na planície da base dela.
Poxa, Jonas Paulo Negreiros, é uma pena que eu esteja encontrando falhas fatais em sua teoria, pois ela é muito interessante. Vamos tentar alguns ajustes e livrá-la desses problemas. Vou tentar algo por aqui.
Jonas Paulo Negreiros escreveu:De qualquer maneira, para a gravidade radial funcionar (na verdade reação à expansão radial), a densidade dos astros (massa/volume) não pode afetar a gravidade. Somente o raio e o fator de expansão entrariam no cálculo. Caso contrário, planetas de maior densidade deveriam expandir-se mais rapidamente que os de menor densidade, algo que não é observável.
O que você disse aqui acima derruba a sua teoria.
Eu repetirei a minha pergunta, mas de outra maneira, pois você não respondeu claramente. A pressão que sentimos na superfície de um planeta muito mais denso que outro é igual a desse outro, sendo eles do mesmo tamanho?
Uma pergunta mais clara, com mesmo sentido;
"Um bastão cilíndrico e reto de concreto (igual um poste) com meio metro de diâmetro e 15 mil km de comprimento, no espaço, longe de qualquer astro. De longe se vê algo com o formato de um fio reto muito mais longo e muito mais fino que um fio de cabelo comprido. Estando eu com os pés em um dos topos deste cilindro, a gravidade radial que eu sentirei será maior que a que eu sinto na Terra?"
Veja que o comprimento do cilindro é maior que o diâmetro da Terra.
Sobre a moldagem da Terra pela gravidade, não é esse tipo de montanha que se tem em mente quando se fala em montanha, entende? As montanhas nessa moldagem pela gravidade não são montanhas, mas sim elevações da superfície. Está me entendendo? Em cima de uma montanha (a que me refiro) a gravidade é menor que na planície da base dela.
Poxa, Jonas Paulo Negreiros, é uma pena que eu esteja encontrando falhas fatais em sua teoria, pois ela é muito interessante. Vamos tentar alguns ajustes e livrá-la desses problemas. Vou tentar algo por aqui.
Re: Energia na forma de ondas explica fenômenos quânticos
Meus caros,
Quando imaginei a gravidade radial, parti do pressuposto que a gravidade não existe.
Esse assunto vem sendo debatido seriamente no meio acadêmico.
Alguns cientistas dizem que a gravidade é um efeito termodinâmico.
Procurem saber sobre Ted Jackobson e Eric Verilinde. Se isto for confirmado, a física clássica e quântica voltariam a ser uma só.
Se assim for, a massa de uma montanha não faz a menor diferença no cálculo da gravidade. Apenas a distância do cume em relação ao centro deve ser considerada.
Oi, Casasanta. Gostei do problema.
Pela "visão" da gravidade radial, esse poste teria massa bem inferior a Terra. No entanto, ele mede uma distância semelhante àquela encontrada entre o polo norte e sul da Terra (aproximadamente 12.600 km).
Como a massa do poste é muito superior a massa do astronauta, podemos desprezar a quantidade de movimento no cálculo. Nesses termos, a "gravidade" sentida nos pés do astronauta será maior que a obtida na Terra.
Mais comentários.
Certa vez ouvi dizer que caem mais meteoros no mar que na Terra. Teria o mar alguma "força de atração misteriosa" para capturar esses aerólitos?
Elementar, a Terra é coberta de água em aproximadamente 3/4 de sua superfície.
A probabilidade de um meteoro cair no mar é maior que na Terra, embora o efeito magnético terrestre concentra maior queda desses corpos nos polos.
Talvez o que acontece com Júpiter (defensor de meteoros) seja a mesmíssima coisa.
Casasanta, chame-me apenas Jonas !
Enquanto não medirem a gravidade correta do solo lunar, a hipótese da expansão radial continuará viva.
Quando imaginei a gravidade radial, parti do pressuposto que a gravidade não existe.
Esse assunto vem sendo debatido seriamente no meio acadêmico.
Alguns cientistas dizem que a gravidade é um efeito termodinâmico.
Procurem saber sobre Ted Jackobson e Eric Verilinde. Se isto for confirmado, a física clássica e quântica voltariam a ser uma só.
Se assim for, a massa de uma montanha não faz a menor diferença no cálculo da gravidade. Apenas a distância do cume em relação ao centro deve ser considerada.
"Um bastão cilíndrico e reto de concreto (igual um poste) com meio metro de diâmetro e 15 mil km de comprimento, no espaço, longe de qualquer astro. De longe se vê algo com o formato de um fio reto muito mais longo e muito mais fino que um fio de cabelo comprido. Estando eu com os pés em um dos topos deste cilindro, a gravidade radial que eu sentirei será maior que a que eu sinto na Terra?"
Oi, Casasanta. Gostei do problema.
Pela "visão" da gravidade radial, esse poste teria massa bem inferior a Terra. No entanto, ele mede uma distância semelhante àquela encontrada entre o polo norte e sul da Terra (aproximadamente 12.600 km).
Como a massa do poste é muito superior a massa do astronauta, podemos desprezar a quantidade de movimento no cálculo. Nesses termos, a "gravidade" sentida nos pés do astronauta será maior que a obtida na Terra.
Mais comentários.
Certa vez ouvi dizer que caem mais meteoros no mar que na Terra. Teria o mar alguma "força de atração misteriosa" para capturar esses aerólitos?
Elementar, a Terra é coberta de água em aproximadamente 3/4 de sua superfície.
A probabilidade de um meteoro cair no mar é maior que na Terra, embora o efeito magnético terrestre concentra maior queda desses corpos nos polos.
Talvez o que acontece com Júpiter (defensor de meteoros) seja a mesmíssima coisa.
Poxa, Jonas Paulo Negreiros, é uma pena que eu esteja encontrando falhas fatais em sua teoria, pois ela é muito interessante. Vamos tentar alguns ajustes e livrá-la desses problemas. Vou tentar algo por aqui.
Casasanta, chame-me apenas Jonas !
Enquanto não medirem a gravidade correta do solo lunar, a hipótese da expansão radial continuará viva.
Re: Energia na forma de ondas explica fenômenos quânticos
Jonas,
Se eu der um "pulinho" e atingir alguns centímetros de distância do chão, o espaço entre meu corpo e a superfície da Terra não teria que se expandir, me fazendo nunca mais voltar a tocar a superfície da Terra, exatamente como acontece com o espaço entre todos os astros?
Porque eu acabo voltando para a superfície? Que atração seria esta? Com certeza não é a reação à expansão radial. Concorda?
Com todo o respeito, não concordo.
Digamos que o pulo deixe o atleta a 1 metro do chão.
Essa distância, mutiplicada pelo FERT -fator de expansão radial- teria o seguinte resultado:
1 m * FERT =
1 m * 1, 000 000 768 787 237 = 1,000 000 769 m
Enquanto o raio da Terra, após um segundo do pulinho do atleta, seria:
6.300.000 m * 1, 000 000 768 787 237 = 6.300.004,8 m
A idéia da expansão radial perseguiu-me por mais de dois anos. Ela foi bastante debatida no extinto fórum de física do IFUFF.
Sem querer apelar para a falácia da repetição, pediria aos colegas para consultar nossas postagens da série "Gravidade: Ação ou Reação?".
O cálculo final de espaço percorrido e velocidade relativas ao raio terrestre quase nos levaram à exaustão. Mas, em compensação, redescobrimos uma interessante função descrita por um matemático do século XVI : Séries Telescópicas.
Feliz coincidência, pois não?
Re: Energia na forma de ondas explica fenômenos quânticos
Sinto muito, Jonas, pela minha insistência, mas você está ignorando o espaço que a Terra ocupa. Esse espaço não se expande?
Re: Energia na forma de ondas explica fenômenos quânticos
Jonas Paulo Negreiros escreveu:Enquanto não medirem a gravidade correta do solo lunar, a hipótese da expansão radial continuará viva.
http://moon.mit.edu/
Dionísio- Membro Regular
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