Gravidade: Ação ou Reação?
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Re: Gravidade: Ação ou Reação?
Energia Escura no Contexto da Expansão Fantástica
A hipótese da expansão fantástica como explicação da gravidade, depende do abastecimento de energia escura para manter o raio da Terra, como todas as outras coisas, em constante expansão.
Podemos imaginar que a cada segundo o raio da Terra aumenta. A velocidade da luz, base de todas as medições astronômicas, também deve aumentar na mesma proporção, caso contrário, a velocidade de expansão do raio da Terra já teria chegado à velocidade da luz há muito tempo.
Para que as leis de Newton possam valer nesse contexto, a massa da Terra e dos demais corpos do universo não podem aumentar. Logo, a densidade de cada corpo cósmico deve diminuir indefinidademente. Em outras palavras, ficam cada vez mais "esponjosos".
Vamos ao exemplo do satélite geosíncrono para entender como a energia escura poderia participar desse fantástico processo.
No tempo zero, um microsatélite de 1 kg de massa descreve uma órbita geoestacionária sobre a Terra. Digamos que o satélite esteja sobre a cidade de Quito, capital do Equador.
Para que o satélite nunca saia da posição de "meio-dia" sobre Quito, isto é, mantenha-se em prumo sobre esta cidade, é necessário que ele esteja a 42.164 km distante do centro da Terra e viaje à velocidade aproximada de 11.068 km/h.
Muito bem, sabemos que na hipótese fantástica, o raio terrestre e o resto do universo inflaciona-se à razão de 153 milionésimos por cento, por segundo. Ao cabo de um dia astronômico, isto é: 86.164 segundos, o raio da Terra terá se inflacionado em cerca de 14,18 porcento.
Obviamente, o perímetro da órbita do microsatélite precisaria ter crescido na mesma proporção. Para que este objeto mantenha-se em órbita geosíncrona, sua velocidade deveria aumentar para 12.636,597 km/h.
A fórmula que define a velocidade ou energia cinética do satélite é:
Ec = 1/2 m v^2
onde:
massa, dada em kilogramas;
velocidade, dada em metros por segundo.
A energia cinética do satélite em tempo zero seria:
Ec = 1/2 x 1 kg x (3.074,65 m/s)^2 = 4,726 megajoules
A energia cinética do satélite após um dia astronômico seria:
Ec = 1/2 x 1 kg x (3.510,40 m/s)^2 = 6,161 megajoules
Conclusão:
Para manter-se em órbita geosíncrona, durante um dia astronômico, o microsatélite teria de ser abastecido com uma quantidade de energia escura extra na ordem de 1,435 megajoules.
Esse raciocínio serviria para todos os corpos em movimento: cursos de rios, correntes marinhas, ventos, veículos que transitam sobre a Terra, etc.
A hipótese da expansão fantástica como explicação da gravidade, depende do abastecimento de energia escura para manter o raio da Terra, como todas as outras coisas, em constante expansão.
Podemos imaginar que a cada segundo o raio da Terra aumenta. A velocidade da luz, base de todas as medições astronômicas, também deve aumentar na mesma proporção, caso contrário, a velocidade de expansão do raio da Terra já teria chegado à velocidade da luz há muito tempo.
Para que as leis de Newton possam valer nesse contexto, a massa da Terra e dos demais corpos do universo não podem aumentar. Logo, a densidade de cada corpo cósmico deve diminuir indefinidademente. Em outras palavras, ficam cada vez mais "esponjosos".
Vamos ao exemplo do satélite geosíncrono para entender como a energia escura poderia participar desse fantástico processo.
No tempo zero, um microsatélite de 1 kg de massa descreve uma órbita geoestacionária sobre a Terra. Digamos que o satélite esteja sobre a cidade de Quito, capital do Equador.
Para que o satélite nunca saia da posição de "meio-dia" sobre Quito, isto é, mantenha-se em prumo sobre esta cidade, é necessário que ele esteja a 42.164 km distante do centro da Terra e viaje à velocidade aproximada de 11.068 km/h.
Muito bem, sabemos que na hipótese fantástica, o raio terrestre e o resto do universo inflaciona-se à razão de 153 milionésimos por cento, por segundo. Ao cabo de um dia astronômico, isto é: 86.164 segundos, o raio da Terra terá se inflacionado em cerca de 14,18 porcento.
Obviamente, o perímetro da órbita do microsatélite precisaria ter crescido na mesma proporção. Para que este objeto mantenha-se em órbita geosíncrona, sua velocidade deveria aumentar para 12.636,597 km/h.
A fórmula que define a velocidade ou energia cinética do satélite é:
Ec = 1/2 m v^2
onde:
massa, dada em kilogramas;
velocidade, dada em metros por segundo.
A energia cinética do satélite em tempo zero seria:
Ec = 1/2 x 1 kg x (3.074,65 m/s)^2 = 4,726 megajoules
A energia cinética do satélite após um dia astronômico seria:
Ec = 1/2 x 1 kg x (3.510,40 m/s)^2 = 6,161 megajoules
Conclusão:
Para manter-se em órbita geosíncrona, durante um dia astronômico, o microsatélite teria de ser abastecido com uma quantidade de energia escura extra na ordem de 1,435 megajoules.
Esse raciocínio serviria para todos os corpos em movimento: cursos de rios, correntes marinhas, ventos, veículos que transitam sobre a Terra, etc.
Última edição por Jonas Paulo Negreiros em 18th agosto 2018, 18:40, editado 3 vez(es)
Re: Gravidade: Ação ou Reação?
Honra Seja Feita
Embora a idéia de gravidade por reação ao efeito de impulsão seja muito antiga, o inédito modelo inflacionário terrestre que estamos discutindo foi criado pelo geógrafo brasileiro Kelton Gabriel.
clica:
http://www.debatesculturais.com.br/uma-teoria-sobre-a-gravidade-notas-replicativas/
Embora a idéia de gravidade por reação ao efeito de impulsão seja muito antiga, o inédito modelo inflacionário terrestre que estamos discutindo foi criado pelo geógrafo brasileiro Kelton Gabriel.
clica:
http://www.debatesculturais.com.br/uma-teoria-sobre-a-gravidade-notas-replicativas/
Re: Gravidade: Ação ou Reação?
Já falamos sobre isto Jonas. Além da necessidade de um suprimento ilimitado de energia, esta tese exigiria a manutenção da taxa de aceleração nos mesmos níveis por bilhões de anos seguidos (para manter a força gravitacional constante, já que ela seria a produto direto da expansão das estruturas massivas).
Na ocasião você me respondeu que bastava acreditar em Deus. Apesar de todo o respeito que tenho por todas as doutrinas eu considero que uma das maiores aspirações e missões da Ciência (com inicial maiúscula) e notadamente da Física seja explicar o mundo sem ter de recorrer a entidades metafísicas. Em função disto, uma tese que necessita que uma entidade metafísica esteja a regular a cada instante o funcionamento das coisas me parece pouco arrojada demais neste quesito.
[]s
Na ocasião você me respondeu que bastava acreditar em Deus. Apesar de todo o respeito que tenho por todas as doutrinas eu considero que uma das maiores aspirações e missões da Ciência (com inicial maiúscula) e notadamente da Física seja explicar o mundo sem ter de recorrer a entidades metafísicas. Em função disto, uma tese que necessita que uma entidade metafísica esteja a regular a cada instante o funcionamento das coisas me parece pouco arrojada demais neste quesito.
[]s
Robson Z. Conti- Membro Ativo
- Mensagens : 232
Re: Gravidade: Ação ou Reação?
Correto, Robson.
Enquanto o modelo cosmológico do Big-Bang não cair em desgraça, este dependerá de energia escura para impulsioná-lo. Um simples átomo também faz parte do Cosmos...
Enquanto o modelo cosmológico do Big-Bang não cair em desgraça, este dependerá de energia escura para impulsioná-lo. Um simples átomo também faz parte do Cosmos...
Última edição por Jonas Paulo Negreiros em 23rd junho 2019, 09:07, editado 1 vez(es)
Re: Gravidade: Ação ou Reação?
Oi Jonas,
Já que estamos falando em gravidade, nós conversamos há algum tempo a respeito do que seguraria a atmosfera em torno da superfície dos planetas. Um detalhe interessante é que a troposfera, camada da atmosfera dentro da qual vivemos, é bem menos espessa [7 Km] nas regiões polares que nas regiões tropicais [12 Km] e menos ainda em relação às equatoriais [17 Km].
Como a gravidade nos polos é virtualmente idêntica à encontrada nas demais regiões do planeta, apenas a força gravitacional não explicaria isto.
[]s
Já que estamos falando em gravidade, nós conversamos há algum tempo a respeito do que seguraria a atmosfera em torno da superfície dos planetas. Um detalhe interessante é que a troposfera, camada da atmosfera dentro da qual vivemos, é bem menos espessa [7 Km] nas regiões polares que nas regiões tropicais [12 Km] e menos ainda em relação às equatoriais [17 Km].
Como a gravidade nos polos é virtualmente idêntica à encontrada nas demais regiões do planeta, apenas a força gravitacional não explicaria isto.
[]s
Robson Z. Conti- Membro Ativo
- Mensagens : 232
Re: Gravidade: Ação ou Reação?
Robson Z. Conti escreveu:Oi Jonas,
Já que estamos falando em gravidade, nós conversamos há algum tempo a respeito do que seguraria a atmosfera em torno da superfície dos planetas. Um detalhe interessante é que a troposfera, camada da atmosfera dentro da qual vivemos, é bem menos espessa [7 Km] nas regiões polares que nas regiões tropicais [12 Km] e menos ainda em relação às equatoriais [17 Km].
Como a gravidade nos polos é virtualmente idêntica à encontrada nas demais regiões do planeta, apenas a força gravitacional não explicaria isto.
[]s
Bem, Robson,
Podemos considerar outros fatores.
A troposfera é maior no equador que nos polos, mas a densidade da radiação solar e a velocidade escalar dessa camada são mais intensas nessa faixa do planeta. É plausível considerar que esses fatores podem expandir a camada em questão.
A queda de meteoritos é mais intensa nas regiões polares. A densidade de linhas de força magnética nos polos é maior que no equador. Efeitos eletromagnéticos poderiam "atrair" a troposfera e tornar essa camada mais fina e mais densa nessas regiões.
Impressionante, como você já observou, a intensa pressão atmosférica de Vênus, desproporcional a gravidade desse planeta. Seria a "pressão radiante" ou a gravidade solar causadoras desse fenômeno?
Precisamos repensar o vácuo e o que é o espaço sideral...
Re: Gravidade: Ação ou Reação?
Modelos de Gravidade
Terra e Lua, Sol e Terra
No modelo de Newton, a Terra "puxa" a Lua através da força da gravidade.
Essa "força" deve ser instantânea. Se o Sol desaparecesse, a Terra escaparia de sua órbita instantaneamente. A partir desse evento, a Terra seguiria em linha reta.
No modelo de Einstein, a distorção do "tecido espaçotempo", provocada pela gravidade terrestre, empurra a Lua para a Terra. Essa "força" tem a velocidade limite idêntica à velocidade da luz. Se o Sol desaparecesse, a Terra somente sairia de sua órbita e seguiria em linha reta após 8 minutos da desaparição solar.
crédito:
http://olhando-para-o-ceu.blogspot.com.br/2011/05/gravidade-e-lei.html
A deformação do "tecido espaçotempo" é ilustrada na figura acima. Uma bola de chumbo é posta ao centro de um colchão macio. A massa da bola deforma o tecido espaçotempo. Quando a menina lança uma bolinha de madeira em movimento retilíneo, está descreverá um movimento circular à volta da bola de chumbo.
No modelo expansional fantástico, a Terra e todas as coisas crescem exponencialmente.
Um tiro de canhão dado em sentido diagonal (em azul), poderá fazer a bala expelida descrever uma órbita geoestacionária, desde que o tempo de deslocamento do projétil seja exatamente igual a um período de rotação da Terra em expansão. Conforme postagem anterior, a velocidade do projétil também aumentará de acordo com a "dosagem de energia escura".
Youtube:
Terra e Lua, Sol e Terra
No modelo de Newton, a Terra "puxa" a Lua através da força da gravidade.
Essa "força" deve ser instantânea. Se o Sol desaparecesse, a Terra escaparia de sua órbita instantaneamente. A partir desse evento, a Terra seguiria em linha reta.
No modelo de Einstein, a distorção do "tecido espaçotempo", provocada pela gravidade terrestre, empurra a Lua para a Terra. Essa "força" tem a velocidade limite idêntica à velocidade da luz. Se o Sol desaparecesse, a Terra somente sairia de sua órbita e seguiria em linha reta após 8 minutos da desaparição solar.
crédito:
http://olhando-para-o-ceu.blogspot.com.br/2011/05/gravidade-e-lei.html
A deformação do "tecido espaçotempo" é ilustrada na figura acima. Uma bola de chumbo é posta ao centro de um colchão macio. A massa da bola deforma o tecido espaçotempo. Quando a menina lança uma bolinha de madeira em movimento retilíneo, está descreverá um movimento circular à volta da bola de chumbo.
No modelo expansional fantástico, a Terra e todas as coisas crescem exponencialmente.
Um tiro de canhão dado em sentido diagonal (em azul), poderá fazer a bala expelida descrever uma órbita geoestacionária, desde que o tempo de deslocamento do projétil seja exatamente igual a um período de rotação da Terra em expansão. Conforme postagem anterior, a velocidade do projétil também aumentará de acordo com a "dosagem de energia escura".
Youtube:
Última edição por Jonas Paulo Negreiros em 15th julho 2020, 09:21, editado 20 vez(es)
Re: Gravidade: Ação ou Reação?
"Singularidade" no Modelo Expansional Fantástico
Sabemos que a expansão fantástica, para se enquadrar na cinemática e dinâmica de Newton, é preciso que o raio da Terra cresça exponencialmente.
Utilizamos, em postagem recente, um arranjo didático para demonstrar o efeito (fig. abaixo):
Enquanto a bola está apoiada a haste retrátil travada, sua velocidade, isto é: sua energia cinética cresce exponencialmente em função do aumento do raio cosmico, proporcional a expansão do raio terrestre.
Quando a haste do conjunto é retraída, a bola deixa de receber, pela falta de contacto, a energia da expansão radial terrestre (figura abaixo):
Enquanto a haste retraida não alcançar a bola, esta continuará com a mesma energia cinética obtida no momento da separação do conjunto.
No exemplo do satélite geoestacionário, há uma sutil e importante diferença em relação ao modelo cilíndrico:
Para que o satélite não se choque com a superfície da Terra (fig.acima), é necessário que a velocidade escalar do artefato continue a crescer na mesma taxa de expansão radial terrestre. Logo, nessa situação, o satélite terá de ser abastecido pela "energia negra".
Mas, no modelo cilíndrico, por que a bola que segue em velocidade constante não é abastecida pela "energia negra" e acaba chocando-se com a haste ?
Na falta de uma boa explicação para esta "singularidade", imaginamos que a energia negra somente abastece um corpo cujo movimento não aponte para o centro da Terra .
Essa "singularidade", aplicada à figura abaixo, traz estas consequências:
Se o canhão fosse apontado "para cima" (em vermelho), a bala sempre voltaria para dentro da arma, não se importando a velocidade do projétil no momento da salva.
Se o canhão fosse apontado "para a linha do horizonte" (em verde), com uma velocidade tal suficiente para passar pelo limite demarcado pelos setores 2 e 3 sem ser tocado pela superfície da Terra, a bala ficaria cada vez mais distante da Terra e jamais "voltaria".
Sabemos que a expansão fantástica, para se enquadrar na cinemática e dinâmica de Newton, é preciso que o raio da Terra cresça exponencialmente.
Utilizamos, em postagem recente, um arranjo didático para demonstrar o efeito (fig. abaixo):
Enquanto a bola está apoiada a haste retrátil travada, sua velocidade, isto é: sua energia cinética cresce exponencialmente em função do aumento do raio cosmico, proporcional a expansão do raio terrestre.
Quando a haste do conjunto é retraída, a bola deixa de receber, pela falta de contacto, a energia da expansão radial terrestre (figura abaixo):
Enquanto a haste retraida não alcançar a bola, esta continuará com a mesma energia cinética obtida no momento da separação do conjunto.
No exemplo do satélite geoestacionário, há uma sutil e importante diferença em relação ao modelo cilíndrico:
Para que o satélite não se choque com a superfície da Terra (fig.acima), é necessário que a velocidade escalar do artefato continue a crescer na mesma taxa de expansão radial terrestre. Logo, nessa situação, o satélite terá de ser abastecido pela "energia negra".
Mas, no modelo cilíndrico, por que a bola que segue em velocidade constante não é abastecida pela "energia negra" e acaba chocando-se com a haste ?
Na falta de uma boa explicação para esta "singularidade", imaginamos que a energia negra somente abastece um corpo cujo movimento não aponte para o centro da Terra .
Essa "singularidade", aplicada à figura abaixo, traz estas consequências:
Se o canhão fosse apontado "para cima" (em vermelho), a bala sempre voltaria para dentro da arma, não se importando a velocidade do projétil no momento da salva.
Se o canhão fosse apontado "para a linha do horizonte" (em verde), com uma velocidade tal suficiente para passar pelo limite demarcado pelos setores 2 e 3 sem ser tocado pela superfície da Terra, a bala ficaria cada vez mais distante da Terra e jamais "voltaria".
Última edição por Jonas Paulo Negreiros em 1st agosto 2020, 18:43, editado 12 vez(es)
Re: Gravidade: Ação ou Reação?
Resumo da Ópera: A Gravidade é um Efeito Termodinâmico
Se a entropia não para de crescer, deve haver alguma energia que abastece o aumento dessa desordem. A grande candidata é a energia escura.
Se a entropia não para de crescer e a Terra ainda não se derreteu, só pode haver uma explicação para isto: o raio da Terra também tem de crescer a fim de manter essa desordem aparentemente estável.
Ted Jacobson, físico teórico da Universidade de Maryland, deve ser o pai da expansão fantástica. Em 1995 ele demonstrou que as equações da Relatividade Geral podem ter ligação direta com as leis da Termodinâmica.
"Em tempo":
Ainda há alguma coisa errada com esses gráficos. Vou estudar mais um pouco.
Depois, faço nova postagem.
Se a entropia não para de crescer, deve haver alguma energia que abastece o aumento dessa desordem. A grande candidata é a energia escura.
Se a entropia não para de crescer e a Terra ainda não se derreteu, só pode haver uma explicação para isto: o raio da Terra também tem de crescer a fim de manter essa desordem aparentemente estável.
Ted Jacobson, físico teórico da Universidade de Maryland, deve ser o pai da expansão fantástica. Em 1995 ele demonstrou que as equações da Relatividade Geral podem ter ligação direta com as leis da Termodinâmica.
"Em tempo":
Ainda há alguma coisa errada com esses gráficos. Vou estudar mais um pouco.
Depois, faço nova postagem.
Última edição por Jonas Paulo Negreiros em 19th agosto 2018, 14:43, editado 5 vez(es)
Re: Gravidade: Ação ou Reação?
Fiquei devendo, em postagem anterior, onde estaria o erro desses gráficos comparativos.
Através de alguns cálculos de resultados obtidos anteriormente, consegui descobrir o "furo".
r0 = 6.371.000 m fert0 = r0/r0 = 1,000 000 000
r1 = 6.371.009,8 m fert1 = r1/r0 = 1,000 001 538
r2 = 6.371.029,4 m fert2 = r2/r1 = 1,000 003 076
r3 = 6.371.058,8 m fert3 = r3/r2 = 1,000 004 630
r4 = 6.371.098,0 m fert4 = r4/r3 = 1,000 006 153
r5 = 6.371.147,0 m fert5 = r5/r4 = 1,000 007 691
r6 = 6.371.205,8 m fert6 = r6/r5 = 1,000 009 229
r7 = 6.371.274,4 m fert7 = r7/r6 = 1,000 010 767
fert0 = 1,000 000 000 fert0/fert0 = 1,000 000 000
fert1 = 1,000 001 538 fert1/fert0 = 1,000 001 538
fert2 = 1,000 003 076 fert2/fert1 = 1,000 001 538
fert3 = 1,000 004 630 fert3/fert2 = 1,000 001 554
fert4 = 1,000 006 153 fert4/fert3 = 1,000 001 523
fert5 = 1,000 007 691 fert5/fert4 = 1,000 001 538
fert6 = 1,000 009 229 fert6/fert5 = 1,000 001 538
fert7 = 1,000 010 767 fert7/fert6 = 1,000 001 538
Nota: as variações das relações de fert4, fert3 e fert2 devem-se a arredondamentos dos cálculos de raio terrestre.
Para que as fórmulas entre a cinemática newtoniana e cinemática fantástica estejam em acordo, o valor de fert também aumenta com o tempo!
Na relações em tempos muito curtos isso é quase imperceptível, pois os fatores de expansão do raio terrestre crescem muito lentamente. Mas em tempos longos crescem exponencialmente!
Última edição por Jonas Paulo Negreiros em 19th agosto 2018, 14:49, editado 9 vez(es)
Re: Gravidade: Ação ou Reação?
O Periélio de Mercúrio
Imagem: Youtube
Fonte (Youtube):
https://www.youtube.com/watch?v=p3bl3GQq_8Q
O periélio de Mecúrio é o ponto mais próximo do Sol da suposta órbita elíptica desse planeta. A mecânica gravitacional de Newton não conseguiu explicar "muito bem" por que a cada ano este fenômeno ocorre num ponto diferente. Einstein conseguiu explicar "melhor" esse efeito, através da construção da Teoria da Relatividade Geral.
Esta é a maior prova da utilidade da famosa TRG - Teoria da Relatividade Geral.
Se considerarmos que a órbita de Mercúrio não é uma elipse e sim uma espiral em função da expansão radial cósmica, teremos um resultado muito interessante:
Perceberemos que a cada período, a intersecção da suposta órbita do planeta Mercúrio (em verde) com a provável órbita helicoidal (na cor preta), de acordo com a hipótese da expansão fantástica, perceberemos que estes pontos ocorrerão em setores diferentes, sempre em forma progressiva, como ocorre nas observações astronômicas do planeta Mercúrio, através dos anos.
Imagem: Youtube
Fonte (Youtube):
https://www.youtube.com/watch?v=p3bl3GQq_8Q
O periélio de Mecúrio é o ponto mais próximo do Sol da suposta órbita elíptica desse planeta. A mecânica gravitacional de Newton não conseguiu explicar "muito bem" por que a cada ano este fenômeno ocorre num ponto diferente. Einstein conseguiu explicar "melhor" esse efeito, através da construção da Teoria da Relatividade Geral.
Esta é a maior prova da utilidade da famosa TRG - Teoria da Relatividade Geral.
Se considerarmos que a órbita de Mercúrio não é uma elipse e sim uma espiral em função da expansão radial cósmica, teremos um resultado muito interessante:
Perceberemos que a cada período, a intersecção da suposta órbita do planeta Mercúrio (em verde) com a provável órbita helicoidal (na cor preta), de acordo com a hipótese da expansão fantástica, perceberemos que estes pontos ocorrerão em setores diferentes, sempre em forma progressiva, como ocorre nas observações astronômicas do planeta Mercúrio, através dos anos.
Última edição por Jonas Paulo Negreiros em 6th julho 2020, 11:47, editado 8 vez(es)
Re: Gravidade: Ação ou Reação?
Ok. Além da velocidade escalar maior também temperatura aumenta de acordo com a proximidade com a linha do equador (ou o distanciamento dos polos geográficos) o que em geral produz maiores pressões maiores, o que certamente influencia a espessura da camada.Jonas Paulo Negreiros escreveu:a densidade da radiação solar e a velocidade escalar dessa camada [tropopausa] são mais intensas
Sendo os meteoritos os meteoros que conseguem chegar ao solo do planeta (por sua vez os meteoros são os asteroides que conseguem adentrar a nossa atmosfera, chegando ou não ao solo), uma menor espessura da atmosfera nas regiões polares certamente facilita que estes corpos atinjam o solo do planeta.Jonas Paulo Negreiros escreveu:A queda de meteoritos é mais intensa nas regiões polares.
Sendo maior a densidade das linhas de força nos polos, a impressão que eu tenho é que, se isto tivesse influência na espessura da troposfera ou nos meteoros e meteoritos seria para afastá-los (assim como o campo magnético nos protege de partículas oriundas de explosões solares e de raios cósmicos), e não para atraí-los, de forma que esta parece que não seria a resposta.Jonas Paulo Negreiros escreveu:A densidade de linhas de força magnética nos polos é maior que no equador.
Realmente. Vênus tem aproximadamente 80% da massa da Terra e uma pressão atmosférica 100 vezes maior que a nossa. Apenas a interação gravitacional não explicaria isto, mesmo tendo Vênus uma atmosfera composta de mais de 95% de CO2.Jonas Paulo Negreiros escreveu:Impressionante, como você já observou, a intensa pressão atmosférica de Vênus, desproporcional a gravidade desse planeta. Seria a "pressão radiante" ou a gravidade solar causadoras desse fenômeno?
Um detalhe interessante é que lá os polos têm a aparência vista nos links a seguir...
http://newsimg.bbc.co.uk/media/images/41558000/jpg/_41558994_polarvort_esa_203.jpg
http://www.wired.com/images_blogs/wiredscience/2010/09/Venus-Vortex-400x410-custom.jpg
...ou seja, há vórtices polares, os quais tipicamente produzem regiões de baixa pressão, como no topo de um furacão. Aqui na Terra, a tentativa da equalização da temperatura das regiões polares, temperadas e tropicais produz células de convecção, o que pode ser visto no link...
http://www.srh.noaa.gov/jetstream//global/images/jetstream3.jpg
...o que é algo parecido com o que ocorre em Vênus. De qualquer maneira, apenas a gravidade não pode explicar estes eventos, para o qual concorrem outros fatores, como as células de convecção e as descontinuidades entre a troposfera e a estratosfera de ambos os planetas.
Além das correntes de ar das células de Hadley não se trocarem entre os hemisférios Norte e Sul, convém lembrar que mesmo os fenômenos mais violentos que ocorrem na atmosfera terrestre, furacões e erupções vulcânicas, são impotentes para ultrapassar a descontinuidade que existe entre a nossa camada (troposfera) e a superior (estratosfera). A força gravitacional, apesar de desempenhar importante papel na retenção dos gases, é efetivamente atuante no degradé existente no interior de cada camada.
http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/c/c1/Hurricane-profile-pt.svg
Vácuo é apenas uma região com menor densidade de matéria bariônica. E espaço sideral é a região em que predomina o vácuo, o que lhes dá alguma equivalência. Não obstante, tal região é plena de partículas virtuais, campos, raios cósmicos e por aí vai.Jonas Paulo Negreiros escreveu:Precisamos repensar o vácuo e o que é o espaço sideral...
[]s
P.S.: A esmagadora maioria diz que o que segura a atmosfera é a força gravitacional dos planetas e eu estive argumentando que apenas isto não bastaria, pois a gravidade não é suficiente nem para segurar as cinzas emanadas de um vulcão...
http://fl410.files.wordpress.com/2011/06/vulcao-chile1.jpg
http://veja4.abrilm.com.br/assets/images/2011/6/39412/vulcao-chileno-cancelamentos-08062011-size-598.jpg?1307536560
...as quais sobem quase na vertical e fazem uma curva abrupta (praticamente 90 graus) ao atingir a tropopausa, passando a deslocar-se na horizontal, acompanhando a curvatura da Terra, ou mais exatamente da troposfera/tropopausa, quanto mais para segurar gases menos densos dos quais é constituída a atmosfera, já longe da superfície do planeta, visto a força gravitacional diminuir com o quadrado da distância e os gases que compõem a atmosfera serem muito menos densos que as partículas sólidas presentes nas cinzas. Este cenário me levou a considerar que a existência de camadas superpostas e separadas por descontinuidades resultantes da diferença de densidade e de velocidade entre as referidas camadas é que seria a responsável pela contenção dos gases de nossa querida e insubstituível atmosfera.
Mais []s
Robson Z. Conti- Membro Ativo
- Mensagens : 232
Re: Gravidade: Ação ou Reação?
Pelo que percebo da sua teoria, ela necessitaria da expansão se dar em velocidade extremamente elevada e sempre crescente, além de apresentar uma taxa indescritivelmente linear, de modo a manter a força gravitacional constante nos 13,8 bilhões de anos que nos separam do Big-Bang. Como isto é muitíssimo pouco provável (você explicou isto como decorrente de intervenção divina) eu tenho seríssimas e entendo que muito bem fundadas dúvidas quanto a viabilidade física desta tese (se bem que em termos parciais ela explicaria alguns furos da visão atualmente preponderante na comunidade científica).Jonas Paulo Negreiros escreveu:...em tempos muito curtos isso é quase imperceptível, pois os fatores de expansão do raio terrestre crescem muito lentamente.
[]’s
P.S.: Conforme já disse antes, a impressão que tenho é que apenas uma das várias teorias que temos a respeito da causa física (não fantasmagórica, portanto) para a gravidade não nos dará a explicação completa e sim a soma de várias teses existentes com algum dado novo (provavelmente ainda não disponível à maior parte da comunidade científica ou simplesmente desconhecido por todos).
Robson Z. Conti- Membro Ativo
- Mensagens : 232
Re: Gravidade: Ação ou Reação?
Robson Z. Conti escreveu:Pelo que percebo da sua teoria, ela necessitaria da expansão se dar em velocidade extremamente elevada e sempre crescente, além de apresentar uma taxa indescritivelmente linear, de modo a manter a força gravitacional constante nos 13,8 bilhões de anos que nos separam do Big-Bang. Como isto é muitíssimo pouco provável (você explicou isto como decorrente de intervenção divina) eu tenho seríssimas e entendo que muito bem fundadas dúvidas quanto a viabilidade física desta tese (se bem que em termos parciais ela explicaria alguns furos da visão atualmente preponderante na comunidade científica).Jonas Paulo Negreiros escreveu:...em tempos muito curtos isso é quase imperceptível, pois os fatores de expansão do raio terrestre crescem muito lentamente.
[]’s
P.S.: Conforme já disse antes, a impressão que tenho é que apenas uma das várias teorias que temos a respeito da causa física (não fantasmagórica, portanto) para a gravidade não nos dará a explicação completa e sim a soma de várias teses existentes com algum dado novo (provavelmente ainda não disponível à maior parte da comunidade científica ou simplesmente desconhecido por todos).
Grato, Robson.
Faço a réplica, lançando mão um texto que produzi para outra página:
Divagações noturnas sobre conhecimento científico
Por melhor que seja uma teoria, se bem analisada, veremos que ela sempre incorre a algum absurdo...
Para a Dinâmica de Newton funcionar, é necessário admitir que a velocidade da gravidade é infinita. Isto é um absurdo.
Para a Dinâmica de Einstein funcionar, é necessário reconhecer que o tempo é relativo. Isto também é um absurdo.
A vitoriosa física quântica que não é de Freud, mas explica tudo, aceita pacificamente que um corpo pode estar em dois lugares ao mesmo tempo. Idem, absurdo.
A maravilhosa e exata matemática admite um infinito maior que outro. Idem, ibidem, absurdo.
No campo religioso, o absurdo tem um significado muito simples: é apenas um milagre.
Re: Gravidade: Ação ou Reação?
Éter versus Big-Bang
A velocidade da luz varia com a densidade do meio:
vácuo = Éter? = C = 300.000 km/s
Ar Seco = 0,999 708 C
Gás Carbônico = 0,999 550 C
Água = 0,750 187 C
Glicerina = 0,680 272 C
Vidros = 0,588 235 C a 0,714 857 C
Em meios diferentes do vácuo, a velocidade da luz de cada cor muda. A luz vermelha no vidro é mais rápida que a luz violeta.
Logo, se o éter existir e tiver massa , isto poderia conflitar com hipótese do Big-Bang?
A hipótese da expansão cósmica é baseada no efeito Doppler, isto é: o desvio para o vermelho da luz emitidas por estrelas que se distanciam da Terra em velocidades cada vez maiores.
Num evento de explosão, que é a base de funcionamento das estrelas, a luz vermelha desse evento chegaria à Terra em primeiro lugar.
Mas, na média, como as explosões estelares nunca param, todas as cores acabam chegando às nossas retinas no momento da observação. O resultado final da cor de uma estrela observada continuaria a ser branca.
Logo, o desvio para o vermelho, originário do efeito Doppler, pode ser um indicativo de que a expansão do cosmos está acontecendo.
Mas ainda resta uma dúvida:
A potência do ruído eletromagnético do cosmos aumenta progressivamente com a sua frequência, numa razão de 3dB/oitava.
Essa característica é conhecida como relação sinal/ruído, favorece o "discernimento" de sinais de rádio de frequências mais baixas em relação aos sinais de rádio de frequências mais altas. Logo, a propagação da luz vermelha sofre menos interferência do ruido cósmico que a luz violeta.
Se o desvio para o vermelho do efeito Doppler é muito superior a relação sinal luminoso/ruído cósmico, a hipótese da expansão fantástica, também baseada no Big-Bang, fica parcialmente livre desse conflito.
Se tudo está se expandindo e a velocidade da luz, num determinado meio, é aparentemente a mesma, só pode existir uma única explicação:
Quando o espaço se expande, o meio de propagação ("éter" ou qualquer outro meio material) deve ficar menos denso. Desta maneira, velocidade da luz poderia aumentar em igualdade da expansão de todos os corpos do universo.
Logo, para a hipótese da expansão fantástica funcionar, é necessária a existência de éter interestelar.
Uma pista muito boa, descoberta recentemente, reforça esta possibilidade:
Neutrinos decorrentes de uma explosão estelar chegam à Terra antes da luz. Neutrinos fazem uma trajetória reta. A luz vem em zigue-zague, por interagir com o meio interestelar.
Que meio é este?!
Referências:
http://www.sofisica.com.br/conteudos/Otica/Refracaodaluz/luz_velocidade.php
A velocidade da luz varia com a densidade do meio:
vácuo = Éter? = C = 300.000 km/s
Ar Seco = 0,999 708 C
Gás Carbônico = 0,999 550 C
Água = 0,750 187 C
Glicerina = 0,680 272 C
Vidros = 0,588 235 C a 0,714 857 C
Em meios diferentes do vácuo, a velocidade da luz de cada cor muda. A luz vermelha no vidro é mais rápida que a luz violeta.
Logo, se o éter existir e tiver massa , isto poderia conflitar com hipótese do Big-Bang?
A hipótese da expansão cósmica é baseada no efeito Doppler, isto é: o desvio para o vermelho da luz emitidas por estrelas que se distanciam da Terra em velocidades cada vez maiores.
Num evento de explosão, que é a base de funcionamento das estrelas, a luz vermelha desse evento chegaria à Terra em primeiro lugar.
Mas, na média, como as explosões estelares nunca param, todas as cores acabam chegando às nossas retinas no momento da observação. O resultado final da cor de uma estrela observada continuaria a ser branca.
Logo, o desvio para o vermelho, originário do efeito Doppler, pode ser um indicativo de que a expansão do cosmos está acontecendo.
Mas ainda resta uma dúvida:
A potência do ruído eletromagnético do cosmos aumenta progressivamente com a sua frequência, numa razão de 3dB/oitava.
Essa característica é conhecida como relação sinal/ruído, favorece o "discernimento" de sinais de rádio de frequências mais baixas em relação aos sinais de rádio de frequências mais altas. Logo, a propagação da luz vermelha sofre menos interferência do ruido cósmico que a luz violeta.
Se o desvio para o vermelho do efeito Doppler é muito superior a relação sinal luminoso/ruído cósmico, a hipótese da expansão fantástica, também baseada no Big-Bang, fica parcialmente livre desse conflito.
Se tudo está se expandindo e a velocidade da luz, num determinado meio, é aparentemente a mesma, só pode existir uma única explicação:
Quando o espaço se expande, o meio de propagação ("éter" ou qualquer outro meio material) deve ficar menos denso. Desta maneira, velocidade da luz poderia aumentar em igualdade da expansão de todos os corpos do universo.
Logo, para a hipótese da expansão fantástica funcionar, é necessária a existência de éter interestelar.
Uma pista muito boa, descoberta recentemente, reforça esta possibilidade:
Neutrinos decorrentes de uma explosão estelar chegam à Terra antes da luz. Neutrinos fazem uma trajetória reta. A luz vem em zigue-zague, por interagir com o meio interestelar.
Que meio é este?!
Referências:
http://www.sofisica.com.br/conteudos/Otica/Refracaodaluz/luz_velocidade.php
Última edição por Jonas Paulo Negreiros em 19th agosto 2018, 14:59, editado 2 vez(es)
Re: Gravidade: Ação ou Reação?
Não concordo.Jonas Paulo Negreiros escreveu:
Neutrinos decorrentes de uma explosão estelar chegam à Terra antes da luz. Neutrinos fazem uma trajetória reta. A luz vem em zigue-zague, por interagir com o meio interestelar.
A luz se curva conforme as curvaturas espaço tempo que ela encontra à sua frente, impostas pela distribuição dos campos gravitacionais dos corpos celestes, da mesma forma que deve ocorrer com os neutrinos (que tem massa), ou qualquer corpo material.
_________________
A Física é um templo erguido graças ao ceticismo do método científico, que sistematicamente rejeita e contraria a fé
Bosco- Físico Amador
- Mensagens : 505
Re: Gravidade: Ação ou Reação?
Bosco escreveu:Não concordo.Jonas Paulo Negreiros escreveu:
Neutrinos decorrentes de uma explosão estelar chegam à Terra antes da luz. Neutrinos fazem uma trajetória reta. A luz vem em zigue-zague, por interagir com o meio interestelar.
A luz se curva conforme as curvaturas espaço tempo que ela encontra à sua frente, impostas pela distribuição dos campos gravitacionais dos corpos celestes, da mesma forma que deve ocorrer com os neutrinos (que tem massa), ou qualquer corpo material.
Oi, Bosco!
Desta maneira, como explicar que os primeiros sinais da explosão de uma supernova vem através de neutrinos e não a luz? Em alguns casos essa "liderança neutrínica" ocorre na ordem de horas de antecedência...
Última edição por Jonas Paulo Negreiros em 5th junho 2013, 00:36, editado 4 vez(es)
Re: Gravidade: Ação ou Reação?
Veja neste endereço um artigo que diz que a luz chega primeiro: http://www.searadaciencia.ufc.br/especiais/fisica/estrelas/estrela5.htm
_________________
A Física é um templo erguido graças ao ceticismo do método científico, que sistematicamente rejeita e contraria a fé
Bosco- Físico Amador
- Mensagens : 505
Re: Gravidade: Ação ou Reação?
Grato pela correção, Bosco.
Inclusive no famigerado teste do CERN, após ajustes técnicos, os sinais de rádio chegaram primeiro que os neutrinos. Prevaleceu a boa e velha TR .
Inclusive no famigerado teste do CERN, após ajustes técnicos, os sinais de rádio chegaram primeiro que os neutrinos. Prevaleceu a boa e velha TR .
Re: Gravidade: Ação ou Reação?
Jonas Paulo Negreiros escreveu:Bosco escreveu:Não concordo.Jonas Paulo Negreiros escreveu:
Neutrinos decorrentes de uma explosão estelar chegam à Terra antes da luz. Neutrinos fazem uma trajetória reta. A luz vem em zigue-zague, por interagir com o meio interestelar.
A luz se curva conforme as curvaturas espaço tempo que ela encontra à sua frente, impostas pela distribuição dos campos gravitacionais dos corpos celestes, da mesma forma que deve ocorrer com os neutrinos (que tem massa), ou qualquer corpo material.
Oi, Bosco!
Desta maneira, como explicar que os primeiros sinais da explosão de uma supernova vem através de neutrinos e não a luz? Em alguns casos essa "liderança neutrínica" ocorre na ordem de horas de antecedência...
Bosco, procurei na rede alguma coisa sobre a super-nova 1987A.
Não encontrei nada além de sua citação da Seara da Ciência.
http://www.searadaciencia.ufc.br/especiais/fisica/estrelas/estrela5.htm
Engraçado, cheguei a ler vários textos de que os neutrinos chegaram antes.
A única coisa que encontrei foi extraída das páginas do "Physics Forums", na ocasião do debate sobre o incidente do CERN:
"So why the wrong delay from light-year distant objects? Well, perhaps neutrinos interact with matter in a much more weaker way than photons (probabilistically weak) so that the delay effect is not noticeable over a few hundred kilometers but is noticeable over light-years.
http://www.physicsforums.com/showthread.php?t=532620&page=8"
Muito estranho, não ?
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