Gravidade: Ação ou Reação?
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Re: Gravidade: Ação ou Reação?
Jonas Paulo Negreiros escreveu:Marés sem a Participação Gravitacional
A figura acima representa (de forma exagerada) as marés, sob influência gravitacional da Lua e do Sol.
Em nosso entendimento, se as marés variam sob a ação gravitacional da Lua e do Sol, esses corpos "puxam" o mar e a atmosfera, de modo que a pressão de ambas não deveria aumentar.
Referência:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Mar%C3%A9
Temos uma idéia diferente das marés. Nossa proposta (na qual a ação da gravidade não participa), apenas a massa inercial é considerada, as marés (tanto dos mares como da atmosfera) seriam efeitos decorrentes da excentricidade da Terra.
Em nossa proposta é impossível que a Terra seja um corpo completamente balanceado.
Desta maneira, o movimento de vai-e-vem é inevitável e, com ele e em função da massa inercial, são originadas as marés.
Para corroborar com essa hipótese, buscamos um mapa que correlaciona marés e pressão atmosférica:
fonte:
http://www.mares.io.usp.br/sudeste/sudeste29.gif
http://www.mares.io.usp.br/sudeste/sudeste.html
Transportamos a variação de marés e pressão atmosférica para a figura abaixo:
Nota-se claramente uma defasagem entre ambas.
Em preto, temos a variação de marés. Em vermelho, temos a variação de pressão atmosférica.
No quadro verde, temos boa concordância entre marés e pressão atmosférica.
No quadro púrpura, a concordância é perdida.
Desta maneira, na maior parte do tempo, a variação da pressão atmosférica é causada pelo vai-e-vem do planeta Terra, em função de sua excentricidade.
Se a atmosfera fosse atraída pela Lua e Sol, a pressão deveria diminuir à maneira que as marés aumentassem.
Esta foi a primeira postagem de uma série, em busca de uma explicação razoável (ou aprofundável ?) sobre a possibilidade da gravidade radial (reacionária !) justificar as marés sem a ação gravitacional.
A hipótese de uma Terra excêntrica e em expansão não renderam boas respostas às observações verificadas na natureza.
No meu entendimento, Lagrange e a teoria gravitacional clássica não me convenceram por que as marés aparecem em pontos diametralmente opostos no globo terrestre.
Antes de mais nada, pessoal, não se esqueçam que o modelo de gravidade radial admite uma Terra Globo em expansão acelerada !
Muito bem. E se a Terra "respirar"?
Imagine dois ciclos de expansão radial que vão um pouco acima da média geral, calculada previamente.
Nota:
A indicação "N" no centro do desenho diz respeito ao núcleo da Terra. Mas é possível também considerá-la como o Polo Norte, visto de cima da Terra.
A aceleração da expansão radial máxima ocorreria à uma defasagem de 90 graus em relação a orbita Lunar. Desta maneira, as marés ocorreriam em pontos opostos da superfície da Terra de modo progressivo, enquanto a atmosfera, por ser mais rarefeita que a água do mar, daria a origem de defasagem da mesma em relação as marés oceânicas.
Última edição por Jonas Paulo Negreiros em 14th junho 2020, 14:59, editado 1 vez(es)
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Re: Gravidade: Ação ou Reação?
Jonas Paulo Negreiros escreveu:Lá se vão sete anos, quando imaginei ser a gravidade uma reação à expansão cósmica, na qual a própria Terra também se inclui. A ideia original dessa loucura remonta da década de 1970, intuída por James Carter.
O assunto começou a ser debatido no fórum de física do IFUFF, infelizmente extinto.
Lancei a ideia no site de tecnologia HT-Fórum, também.
https://www.htforum.com/forum/threads/a-terra-esta-inchando.153308/
Além de troças e outras reações adversas, o assunto rendeu muita reflexão.
Há cinco anos, abri essa trilha no fórum Física2100, afortunadamente em atividade até hoje.
Aproveito para agradecer à todos que participaram e acompanharam esse debate, e, naturalmente, ao próprio fórum Física2100, sem o qual esse trabalho seria impossível.
A equivalência entre massa gravitacional e massa inercial, até hoje intacta, é um dos pilares dessa especulação. O outro pilar é a expansão cósmica, da qual a Terra e seu raio estariam incluídos.
Bem, a única "evidência" da Expansão Cósmica é o efeito de desvio para o vermelho, conforme reza a cartilha de Hubble. Mas o desvio para o vermelho pode ser justificado pela perda da velocidade dos fótons, uma heresia relativística, mas aceitável pela teoria corpuscular de Newton, entre outras possibilidades.
Assim como o primeiro "insight", que deu origem a toda essa especulação, hoje tive outro.
Se tudo expande-se em função de distâncias radiais, astros distanciam-se da Terra em velocidades cada vez maiores, mas o raio da Terra também cresce em velocidades cada vez maiores.
O raio da Terra, o raio de uma estrela referencial e a distância entre ambos crescem em igualdade de condições.
Então, nessa hipotética situação, somente haveria desvio para o vermelho se a velocidade dos fótons que partem da estrela referencial se mantivesse a mesma, de modo que a distância percorrida entre esse astro e a Terra aumentasse cada vez mais, apesar do crescimento radial da Terra e do astro de referência.
Em outras palavras, no modelo de expansão cósmica, a velocidade da luz nunca pode mudar.
A velocidade do fóton ficaria "memorizada" no momento de partida de qualquer astro, de modo que poderia haver "várias velocidades da luz" desde o início do big bang.
A revisão dessa longa trilha, praticamente está terminada.
Restauramos dezenas de figuras perdidas no Fotoblog UOL.
Afortunadamente, "encontramos um cantinho" aqui no Forumeiros para hospedá-las.
Essa "pescaria" já pegou muitos "peixes" !
Convido aos amigos e frequentadores do Física2100 em questionar tudo que foi publicado.
Se houver alguma incongruência entre explicações e figuras, por favor nos avise.
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Re: Gravidade: Ação ou Reação?
Ação atribuída à lua, sobre o ciclo do movimento das seivas sobre as plantas. Esse caso particular pode ser enquadrado na teoria da expansão radial, uma vez que , nesse modelo, a lua não exerce ação gravitacional sobre a Terra.
O ciclo dos movimentos das seivas das árvores acompanharia a "respiração da Terra".
Última edição por Jonas Paulo Negreiros em 19th junho 2020, 09:39, editado 1 vez(es)
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Gráviton, onde tu estás que não te encontro ?
Re: Gravidade: Ação ou Reação?
Como atribuir o princípio newtoniano no qual a massa maior atrai a massa menor, no contexto da gravidade radial, no qual não existe massa gravitacional, e sim somente massa inercial em expansão ?
No primeiro caso, acima, temos dois corpos esponjosos de igual massa.
Como tudo cresce na hipótese da gravidade radial, a expansão dos corpos é vista como "atração", pura e simples.
No segundo caso, abaixo, embutimos uma esfera de massa elevada no corpo da direita.
Para quem observa essa segunda situação, dirá que os dois corpos continuam em atração mútua, mas têm-se a impressão que o corpo da direita "puxa" mais o corpo da esquerda.
No entanto, é possível observar que a esfera embutida no corpo da direita não muda de lugar.
Por sua inércia elevada, o corpo da direita expande-se pela extremidade direita da figura.
Pronto!
Conseguimos enganar Newton !
No primeiro caso, acima, temos dois corpos esponjosos de igual massa.
Como tudo cresce na hipótese da gravidade radial, a expansão dos corpos é vista como "atração", pura e simples.
No segundo caso, abaixo, embutimos uma esfera de massa elevada no corpo da direita.
Para quem observa essa segunda situação, dirá que os dois corpos continuam em atração mútua, mas têm-se a impressão que o corpo da direita "puxa" mais o corpo da esquerda.
No entanto, é possível observar que a esfera embutida no corpo da direita não muda de lugar.
Por sua inércia elevada, o corpo da direita expande-se pela extremidade direita da figura.
Pronto!
Conseguimos enganar Newton !
Última edição por Jonas Paulo Negreiros em 25th junho 2020, 09:34, editado 1 vez(es)
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Re: Gravidade: Ação ou Reação?
Jonas Paulo Negreiros escreveu:Jonas Paulo Negreiros escreveu:Marés sem a Participação Gravitacional
A figura acima representa (de forma exagerada) as marés, sob influência gravitacional da Lua e do Sol.
Em nosso entendimento, se as marés variam sob a ação gravitacional da Lua e do Sol, esses corpos "puxam" o mar e a atmosfera, de modo que a pressão de ambas não deveria aumentar.
Referência:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Mar%C3%A9
Temos uma idéia diferente das marés. Nossa proposta (na qual a ação da gravidade não participa), apenas a massa inercial é considerada, as marés (tanto dos mares como da atmosfera) seriam efeitos decorrentes da excentricidade da Terra.
Em nossa proposta é impossível que a Terra seja um corpo completamente balanceado.
Desta maneira, o movimento de vai-e-vem é inevitável e, com ele e em função da massa inercial, são originadas as marés.
Para corroborar com essa hipótese, buscamos um mapa que correlaciona marés e pressão atmosférica:
fonte:
http://www.mares.io.usp.br/sudeste/sudeste29.gif
http://www.mares.io.usp.br/sudeste/sudeste.html
Transportamos a variação de marés e pressão atmosférica para a figura abaixo:
Nota-se claramente uma defasagem entre ambas.
Em preto, temos a variação de marés. Em vermelho, temos a variação de pressão atmosférica.
No quadro verde, temos boa concordância entre marés e pressão atmosférica.
No quadro púrpura, a concordância é perdida.
Desta maneira, na maior parte do tempo, a variação da pressão atmosférica é causada pelo vai-e-vem do planeta Terra, em função de sua excentricidade.
Se a atmosfera fosse atraída pela Lua e Sol, a pressão deveria diminuir à maneira que as marés aumentassem.
Esta foi a primeira postagem de uma série, em busca de uma explicação razoável (ou aprofundável ?) sobre a possibilidade da gravidade radial (reacionária !) justificar as marés sem a ação gravitacional.
A hipótese de uma Terra excêntrica e em expansão não renderam boas respostas às observações verificadas na natureza.
No meu entendimento, Lagrange e a teoria gravitacional clássica não me convenceram por que as marés aparecem em pontos diametralmente opostos no globo terrestre.
Antes de mais nada, pessoal, não se esqueçam que o modelo de gravidade radial admite uma Terra Globo em expansão acelerada !
Muito bem. E se a Terra "respirar"?
Imagine dois ciclos de expansão radial que vão um pouco acima da média geral, calculada previamente.
Nota:
A indicação "N" no centro do desenho diz respeito ao núcleo da Terra. Mas é possível também considerá-la como o Polo Norte, visto de cima da Terra.
A aceleração da expansão radial máxima ocorreria à uma defasagem de 90 graus em relação a orbita Lunar. Desta maneira, as marés ocorreriam em pontos opostos da superfície da Terra de modo progressivo, enquanto a atmosfera, por ser mais rarefeita que a água do mar, daria a origem de defasagem da mesma em relação as marés oceânicas.
Aprendemos na escola que as marés são originárias de ações gravitacionais conjuntas entre a Terra, Lua e Sol. Como a força gravidade pode não existir ou não ser exatamente aquilo que imaginamos, aventuramo-nos em buscar outras explicações para o fenômeno das marés.
Somemos a isto o vento solar. O vento solar provoca distúrbios em redes elétricas. Há registros históricos de apagões (blackouts) e danos severos em sistemas de produção e distribuição de energia elétrica em períodos de grande incidência de explosões solares.
Que tipo de interferência pode a radiação solar provocar na água do mar?
A água é uma substância diamagnética. Em condições de alta pureza, a água é isolante.
Mas o sal do mar torna a água condutora.
Analisemos algumas tabelas...
... observemos abaixo a tabela de permeabilidade elétrica da água pura e outros materiais :
Constante Dielétrica
Água 48 a 80
Ar 1.0
Mica 2.5 a 8.0
Nylon 4 a 5
Óleo Mineral 2.1
Vacuo 0.99
Vidro 6 - 10
Bem, a água do mar é salgada. Deste modo a água deixa de ser isolante para ser condutora de correntes elétricas:
Condutividade (S/m)
Água do mar 4
Água fresca 10^{-3}
Cobre 5,80 * 10^7
Prata 6,17 * 10^7
Óleo de transformador 10^{-11}
Vidro 10^{-12}
Vejamos agora a outra tabela:
Permeabilidade Magnética Relativa
Água destilada 80
Água do mar 72
Ar 1,0
Bakelite 5,0
Vidro 4-10
Mica 6,0
Óleo 2,3
Papel 2-4
Polietileno 2,3
Poliestireno 2,6
Teflon 21
Através da apresentação das tabelas acima, podemos concluir que o vento solar pode provocar interações eletro-magnéticas na água do mar.
fonte das tabelas:
https://demoniodemaxwell.wordpress....stantes-eletromagneticas-de-alguns-materiais/
Última edição por Jonas Paulo Negreiros em 13th junho 2020, 10:20, editado 1 vez(es)
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Re: Gravidade: Ação ou Reação?
O modelo de gravidade radial funciona muito bem em programas de computador de jogos ou videogames
Afinal, vivemos ou não numa matrix ?
Afinal, vivemos ou não numa matrix ?
Última edição por Jonas Paulo Negreiros em 18th janeiro 2020, 13:59, editado 1 vez(es)
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Re: Gravidade: Ação ou Reação?
O problema da viagem de avião entre Nova Iorque e Paris
Vamos tentar resolver esse problema dentro do contexto da expansão radial.
A tabela abaixo representa o espaço deslocado por um corpo em queda livre, durante dez segundos de queda:
O valor de FERT - fator de expansão radial terrestre é obtido da seguinte fórmula:
[Rzero + 5 m] / Rzero
Rzero = Raio Inicial da Terra = 6.366.000 m
5 metros representa o desclocamento de um corpo em queda livre após um segundo de queda.
FERT = (6.366.000 m + 5 m) / 6.366.000 m
FERT = 1, 000 000 785 x
Voltemos ao problema incial:
Notar que dentro do avião há um pendulo amarrado no teto da nave.
Distancia entre Nova Iorque e Paris
5.834 km
Tempo de Voo
6 h 29 min
ou
23.336 segundos
Notar que, durante a viagem, o raio da Terra continuará crescendo exponencialmente.
No fim da viagem, a distância percorrida pelo avião será:
5.834 m * [ 1, 000 000 785 ^ (23.336^2)] = 2,636 * (10^189) m
Sem considerar o resultado astronômico da conta, pois sabemos que o "metro" do momento de partida e chegada do avião são bem diferentes...
Um metro no momento de partida = 1 m
Um metro no momento de chegada = 4,518 * (10^185) m
... para que o avião cumpra a viagem em seis horas e vinte e nove minutos, será necessário que sua velocidade aumente na mesma razão da expansão radial, ou em outras palavras, na mesma aceleração gravitacional newtoniana.
Deem mais uma olhada no pêndulo do avião:
O pêndulo está em posição vertical. Se a aceleração ocorresse somente com o avião, o pêndulo deveria inclinar-se em 45 graus.
Na louca especulação contida nesse tópico, podemos chegar as seguintes conclusões:
- Não há gravidade grátis;
- A gravidade (na "verdade" expansão radial) deve ser abastecida por energia escura;
- A mesma energia escura que abastece e altera a velocidade de cruzeiro do avião, deve alterar em iguais condições a velocidade do pêndulo.
Vamos tentar resolver esse problema dentro do contexto da expansão radial.
A tabela abaixo representa o espaço deslocado por um corpo em queda livre, durante dez segundos de queda:
O valor de FERT - fator de expansão radial terrestre é obtido da seguinte fórmula:
[Rzero + 5 m] / Rzero
Rzero = Raio Inicial da Terra = 6.366.000 m
5 metros representa o desclocamento de um corpo em queda livre após um segundo de queda.
FERT = (6.366.000 m + 5 m) / 6.366.000 m
FERT = 1, 000 000 785 x
Voltemos ao problema incial:
Notar que dentro do avião há um pendulo amarrado no teto da nave.
Distancia entre Nova Iorque e Paris
5.834 km
Tempo de Voo
6 h 29 min
ou
23.336 segundos
Notar que, durante a viagem, o raio da Terra continuará crescendo exponencialmente.
No fim da viagem, a distância percorrida pelo avião será:
5.834 m * [ 1, 000 000 785 ^ (23.336^2)] = 2,636 * (10^189) m
Sem considerar o resultado astronômico da conta, pois sabemos que o "metro" do momento de partida e chegada do avião são bem diferentes...
Um metro no momento de partida = 1 m
Um metro no momento de chegada = 4,518 * (10^185) m
... para que o avião cumpra a viagem em seis horas e vinte e nove minutos, será necessário que sua velocidade aumente na mesma razão da expansão radial, ou em outras palavras, na mesma aceleração gravitacional newtoniana.
Deem mais uma olhada no pêndulo do avião:
O pêndulo está em posição vertical. Se a aceleração ocorresse somente com o avião, o pêndulo deveria inclinar-se em 45 graus.
Na louca especulação contida nesse tópico, podemos chegar as seguintes conclusões:
- Não há gravidade grátis;
- A gravidade (na "verdade" expansão radial) deve ser abastecida por energia escura;
- A mesma energia escura que abastece e altera a velocidade de cruzeiro do avião, deve alterar em iguais condições a velocidade do pêndulo.
Última edição por Jonas Paulo Negreiros em 19th janeiro 2020, 10:12, editado 1 vez(es)
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Re: Gravidade: Ação ou Reação?
Jonas Paulo Negreiros escreveu:Energia Escura no Contexto da Expansão Fantástica
A hipótese da expansão fantástica como explicação da gravidade, depende do abastecimento de energia escura para manter o raio da Terra, como todas as outras coisas, em constante expansão.
Podemos imaginar que a cada segundo o raio da Terra aumenta. A velocidade da luz, base de todas as medições astronômicas, também deve aumentar na mesma proporção, caso contrário, a velocidade de expansão do raio da Terra já teria chegado à velocidade da luz há muito tempo.
Para que as leis de Newton possam valer nesse contexto, a massa da Terra e dos demais corpos do universo não podem aumentar. Logo, a densidade de cada corpo cósmico deve diminuir indefinidademente. Em outras palavras, ficam cada vez mais "esponjosos".
Vamos ao exemplo do satélite geosíncrono para entender como a energia escura poderia participar desse fantástico processo.
No tempo zero, um microsatélite de 1 kg de massa descreve uma órbita geoestacionária sobre a Terra. Digamos que o satélite esteja sobre a cidade de Quito, capital do Equador.
Para que o satélite nunca saia da posição de "meio-dia" sobre Quito, isto é, mantenha-se em prumo sobre esta cidade, é necessário que ele esteja a 42.164 km distante do centro da Terra e viaje à velocidade aproximada de 11.068 km/h.
Muito bem, sabemos que na hipótese fantástica, o raio terrestre e o resto do universo inflaciona-se à razão de 153 milionésimos por cento, por segundo. Ao cabo de um dia astronômico, isto é: 86.164 segundos, o raio da Terra terá se inflacionado em cerca de 14,18 porcento.
Obviamente, o perímetro da órbita do microsatélite precisaria ter crescido na mesma proporção. Para que este objeto mantenha-se em órbita geosíncrona, sua velocidade deveria aumentar para 12.636,597 km/h.
A fórmula que define a velocidade ou energia cinética do satélite é:
Ec = 1/2 m v^2
onde:
massa, dada em kilogramas;
velocidade, dada em metros por segundo.
A energia cinética do satélite em tempo zero seria:
Ec = 1/2 x 1 kg x (3.074,65 m/s)^2 = 4,726 megajoules
A energia cinética do satélite após um dia astronômico seria:
Ec = 1/2 x 1 kg x (3.510,40 m/s)^2 = 6,161 megajoules
Conclusão:
Para manter-se em órbita geosíncrona, durante um dia astronômico, o microsatélite teria de ser abastecido com uma quantidade de energia escura extra na ordem de 1,435 megajoules.
Esse raciocínio serviria para todos os corpos em movimento: cursos de rios, correntes marinhas, ventos, veículos que transitam sobre a Terra, etc.
Para manter-se em órbita geosíncrona, durante um dia astronômico, o microsatélite teria de ser abastecido com uma quantidade de energia escura extra na ordem de 1,435 megajoules.
De acordo com o experimento do avião (postagem anterior), somente ocorre abastecimento de energia escura no avião enquanto esse estiver consumindo seu próprio combustível.
O mesmo deve acontecer com o satélite:
O satélite manter-se-á em órbita enquanto houver energia disponível para manter seus foguetes funcionando.
Quando faltar energia nos foguetes, cessa o abastecimento recíproco de energia escura e o satélite retorna para o solo terrestre.
Pergunta Incômoda:
Quem abastece os foguetes do satélite natural da Terra, conhecido como Lua ?
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Re: Gravidade: Ação ou Reação?
Jonas Paulo Negreiros escreveu:
Jonas, o mínimo da pressão atmosférica nesse gráfico se correlaciona é com inversão de corrente n/s do ar atmosférico, cuja origem local é de natureza mais diversificada
José Augusto- Membro Regular
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Re: Gravidade: Ação ou Reação?
Que seja ficção, o desvio para vermelho de luz de galáxias distantes tem outra interpretação consistente que não a expansão do universo. Mais, relação entre ida pra vermelho ( velocidade expansão) e distancia não é linear mas exponencial negativa. Linear é o que parece em curta distancia sendo que no mais distante se ajusta a radiação de fundo.
José Augusto- Membro Regular
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Localização : Belo Horizonte - MG
Re: Gravidade: Ação ou Reação?
José Augusto escreveu:Que seja ficção, o desvio para vermelho de luz de galáxias distantes tem outra interpretação consistente que não a expansão do universo. Mais, relação entre ida pra vermelho ( velocidade expansão) e distancia não é linear mas exponencial negativa. Linear é o que parece em curta distancia sendo que no mais distante se ajusta a radiação de fundo.
Obrigado pela participação, José Augusto!
Se você se deu ao trabalho de seguir toda essa trilha, perceberá várias marchas e contra-marchas no desenvolvimento desse estranho "modelo" de expansão radial terrestre.
O que mais me diverte nessa loucura é que a expansão radial guarda similaridades com o conceito espaço-tempo relativista e a misteriosa "gravidade" como a protagonista dessa tragédia.
Quando esse modelo ficcional conseguiu "explicar" as marés aéreas e marítimas pela "inconstância" da expansão radial em suas coordenadas tridimensionais, em outas palavras: a "respiração" do globo terrestre fiquei satisfeito.
Continuo a me debater com vários "furos" nesse modelo. O mais recente deles está no problema do avião:
https://fisica2100.forumeiros.com/t1237p300-gravidade-acao-ou-reacao#12049
Curiosamente, o problema da matéria e energia escura do modelo relativista também passa pelo mesmo problema:
https://www.youtube.com/watch?v=nNCtHzEfSUU&feature=emb_title
[s]
Jonas
Última edição por Jonas Paulo Negreiros em 17th maio 2020, 10:56, editado 1 vez(es)
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Re: Gravidade: Ação ou Reação?
Sim, afinal luz interfere na própria luz, causando o desvio pra vermelho TAMBÉM.José Augusto escreveu:Que seja ficção, o desvio para vermelho de luz de galáxias distantes tem outra interpretação consistente que não a expansão do universo.
Então existem essas interferências em todas as direções mas em incidências diferentes, o que dificulta muito em saber o quanto é causada pelo afastamento dos astros.
Mas podemos ter algumas certezas também, como em regiões com mais luz haverá maior insciência desta interferência.
E em regiões com pouca luz, menos, pra nossa sorte existe uma região no espaço que é considerada despovoada de estrelas e poderia servir para obtermos parametros mais precisos sobre o quanto é interferência e o quanto é afastamento, é a região conhecida como "O vazio de Bootes".
Xevious- Físico Profissional
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Re: Gravidade: Ação ou Reação?
"Se a sua teoria contrariar alguma lei da física tudo bem, é possível que a lei deva ser modificada. Mas se essa lei for a segunda lei da termodinâmica, pode jogar a sua teoria no lixo"
Essa é uma das versões da famosa frase de Arthur Eddington.
A lei a qual se refere Eddington diz respeito à lei de conservação de energia.
Para quem acompanha nossa série "Gravidade: Ação ou Reação?" , encontraria na frase de Eddigton argumentos suficientes para fechar essa trilha agora mesmo.
No contexto da frase de Eddington, poderíamos considerar a gravidade como uma espécie de mola ideal, a qual somente devolve a energia que lhe foi dada.
Num experimento com essa mola ideal, quando levamos um objeto para um ponto mais alto que o solo, a mola estica-se e o corpo "ganha" um diferencial de energia potencial em relação ao solo.
Quando o corpo é abandonado, este torna para o chão e devolve a energia que lhe foi dada.
Se ambientarmos as idéias de Eddington no contexto da Gravidade Radial, imaginamos que ele chegaria a uma conclusão falsa, apresentada no parágrafo de abertura dessa postagem.
Sabemos que a hipótese Gravidade Radial depende de um interminável e crescente abastecimento de energia, de modo a permitir que o raio da Terra cresça em regime exponencial, semelhante ao movimento de um objeto em queda livre, como nas as equações newtonianas.
"Não há gravidade grátis".
Esse é um pensamento corrente entre pesquisadores modernos.
A gravidade seria um efeito termodinâmico.
Como em nosso modelo, a gravidade aparentemente depende de um abastecimento infinito de energia, a lei de conservação é quebrada e Eddington poderia ter tirado uma conclusão errada.
Essa é uma das versões da famosa frase de Arthur Eddington.
A lei a qual se refere Eddington diz respeito à lei de conservação de energia.
Para quem acompanha nossa série "Gravidade: Ação ou Reação?" , encontraria na frase de Eddigton argumentos suficientes para fechar essa trilha agora mesmo.
No contexto da frase de Eddington, poderíamos considerar a gravidade como uma espécie de mola ideal, a qual somente devolve a energia que lhe foi dada.
Num experimento com essa mola ideal, quando levamos um objeto para um ponto mais alto que o solo, a mola estica-se e o corpo "ganha" um diferencial de energia potencial em relação ao solo.
Quando o corpo é abandonado, este torna para o chão e devolve a energia que lhe foi dada.
Se ambientarmos as idéias de Eddington no contexto da Gravidade Radial, imaginamos que ele chegaria a uma conclusão falsa, apresentada no parágrafo de abertura dessa postagem.
Sabemos que a hipótese Gravidade Radial depende de um interminável e crescente abastecimento de energia, de modo a permitir que o raio da Terra cresça em regime exponencial, semelhante ao movimento de um objeto em queda livre, como nas as equações newtonianas.
"Não há gravidade grátis".
Esse é um pensamento corrente entre pesquisadores modernos.
A gravidade seria um efeito termodinâmico.
Como em nosso modelo, a gravidade aparentemente depende de um abastecimento infinito de energia, a lei de conservação é quebrada e Eddington poderia ter tirado uma conclusão errada.
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Re: Gravidade: Ação ou Reação?
Lá se vão mais de nove anos, desde que comecei a especular sobre a possibilidade da gravidade ser apenas reação à expansão cósmica.
Três princípios são considerados nessa hipótese:
- O tempo é absoluto;
- Todos corpos e velocidades dos mesmos aumentam na mesma razão da expansão cósmica;
- A velocidade da luz é a mesma desde o momento de sua origem. Ou seja, a luz tem relação métrica com o sítio cósmico de onde se origina.
Logo, a velocidade da luz é maior num estrela que se encontra no limite do espaço em construção e praticamente nula no momento zero da origem do big-bang.
Observe que o terceiro princípio é indispensável, a fim de justificar o desvio para vermelho das estrelas distantes. O ruído cósmico de fundo é formado não só por microondas, mas por todo espectro de ondas conhecidas, desde as mais curtas até a as mais longas. Todas são originadas de estrelas cada vez mais distantes da Terra.
Há pouco mais de três anos, tomei conhecimento do emergente movimento sobre terraplanismo.
De início, achei pura perda de tempo, mas tive paciência de analisar a "fenomenologia" por trás desse movimento.
Os argumentos dos planistas não foram suficientes para mudar minha "crença" sobre o formato geoidal terrestre.
No entanto, percebi que por trás desse embate que se arrasta há séculos, nem tudo é tão "certinho" como a ciência oficial nos apresenta. Um deles diz respeito ao experimento do pêndulo de Foucault.
É sabido que o pêndulo de Foucault "prova" o movimento da Terra em relação ao seu eixo. Os planistas me deixaram em dúvida...
Tycho Brahe, astrônomo do século XVI, fez um longo trabalho de observação do movimento dos astros. Suas conclusões não permitiram "provar" se a Terra realmente gira.
Bem, Brahe morre de forma suspeita e seu auxiliar Keppler disse que a Terra gira, sim senhor.
Deixando essa contenda de lado, venho propor uma interpretação nova para o experimento com o experimento do pêndulo de Foucault.
Deem uma olhada na complexa matemática que envolve a descrição do movimento de um pêndulo:
Equação do Pêndulo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Equação_do_pêndulo
Todo esse trabalho é baseado numa aceleração gravitacional de origem "misteriosa".
Imaginem agora, tentar explicar os movimentos do pêndulo no contexto da gravidade radial:
1 - A altura do prédio (energia potencial) que sustenta o pêndulo não para de crescer;
2- O comprimento da corda não para de crescer;
3 - O comprimento do arco descrito pelo pêndulo (embora em oscilação amortecida) também não para de crescer;
4 - A velocidade do pêndulo (energia cinética) é abastecida continuamente por energia escura, a fim de manter a mesma frequência de oscilação do pêndulo.
Para ter satisfeitas todas essas condições, acredito que a matemática necessária para descrever essa situação deverá mais complexa que a produzida para descrever o movimento do pêndulo no contexto da "física clássica".
E uma grande pergunta fica para o fim:
As anomalias do movimento pendular aconteceriam mesmo se a Terra estivesse completamente parada?
Mais:
https://en.wikipedia.org/wiki/Foucault_pendulum
https://fisica2100.forumeiros.com/t1237-gravidade-acao-ou-reacao
Três princípios são considerados nessa hipótese:
- O tempo é absoluto;
- Todos corpos e velocidades dos mesmos aumentam na mesma razão da expansão cósmica;
- A velocidade da luz é a mesma desde o momento de sua origem. Ou seja, a luz tem relação métrica com o sítio cósmico de onde se origina.
Logo, a velocidade da luz é maior num estrela que se encontra no limite do espaço em construção e praticamente nula no momento zero da origem do big-bang.
Observe que o terceiro princípio é indispensável, a fim de justificar o desvio para vermelho das estrelas distantes. O ruído cósmico de fundo é formado não só por microondas, mas por todo espectro de ondas conhecidas, desde as mais curtas até a as mais longas. Todas são originadas de estrelas cada vez mais distantes da Terra.
Há pouco mais de três anos, tomei conhecimento do emergente movimento sobre terraplanismo.
De início, achei pura perda de tempo, mas tive paciência de analisar a "fenomenologia" por trás desse movimento.
Os argumentos dos planistas não foram suficientes para mudar minha "crença" sobre o formato geoidal terrestre.
No entanto, percebi que por trás desse embate que se arrasta há séculos, nem tudo é tão "certinho" como a ciência oficial nos apresenta. Um deles diz respeito ao experimento do pêndulo de Foucault.
É sabido que o pêndulo de Foucault "prova" o movimento da Terra em relação ao seu eixo. Os planistas me deixaram em dúvida...
Tycho Brahe, astrônomo do século XVI, fez um longo trabalho de observação do movimento dos astros. Suas conclusões não permitiram "provar" se a Terra realmente gira.
Bem, Brahe morre de forma suspeita e seu auxiliar Keppler disse que a Terra gira, sim senhor.
Deixando essa contenda de lado, venho propor uma interpretação nova para o experimento com o experimento do pêndulo de Foucault.
Deem uma olhada na complexa matemática que envolve a descrição do movimento de um pêndulo:
Equação do Pêndulo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Equação_do_pêndulo
Todo esse trabalho é baseado numa aceleração gravitacional de origem "misteriosa".
Imaginem agora, tentar explicar os movimentos do pêndulo no contexto da gravidade radial:
1 - A altura do prédio (energia potencial) que sustenta o pêndulo não para de crescer;
2- O comprimento da corda não para de crescer;
3 - O comprimento do arco descrito pelo pêndulo (embora em oscilação amortecida) também não para de crescer;
4 - A velocidade do pêndulo (energia cinética) é abastecida continuamente por energia escura, a fim de manter a mesma frequência de oscilação do pêndulo.
Para ter satisfeitas todas essas condições, acredito que a matemática necessária para descrever essa situação deverá mais complexa que a produzida para descrever o movimento do pêndulo no contexto da "física clássica".
E uma grande pergunta fica para o fim:
As anomalias do movimento pendular aconteceriam mesmo se a Terra estivesse completamente parada?
Mais:
https://en.wikipedia.org/wiki/Foucault_pendulum
https://fisica2100.forumeiros.com/t1237-gravidade-acao-ou-reacao
Última edição por Jonas Paulo Negreiros em 7th julho 2020, 09:45, editado 1 vez(es)
Re: Gravidade: Ação ou Reação?
E uma grande pergunta fica para o fim:
As anomalias do movimento pendular aconteceriam mesmo se a Terra estivesse completamente parada?
Deem uma olhada nesse filmete:
O pêndulo de Foucault recebe um golpe de um projétil e inicia a famosa trajetória.
Depois, é abandonado de um ponto elevado.
Perguntamos:
- Como é possível um projétil acertar com precisão o pêndulo, sem introduzir um segundo movimento oscilatório, decorrente da torção do fio?
- Como é possível abandonar um pêndulo sem introduzir uma mínima torção no fio?
Última edição por Jonas Paulo Negreiros em 7th julho 2020, 10:06, editado 2 vez(es)
_________________
Gráviton, onde tu estás que não te encontro ?
Re: Gravidade: Ação ou Reação?
Pêndulo Caótico
Não há matemática que descreva o movimento desse pêndulo.
Não há matemática que descreva o movimento desse pêndulo.
Última edição por Jonas Paulo Negreiros em 7th julho 2020, 09:50, editado 1 vez(es)
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Gráviton, onde tu estás que não te encontro ?
Re: Gravidade: Ação ou Reação?
Carlos Costa escreveu:Nem ação nem reação: a gravidade é uma necessidade, uma fatalidade do Universo. Também não é uma lei nem uma força (esses conceitos só existem na cabeça dos homens). É, como disse, uma necessidade.
Marquei bem a observação de Carlos Costa: a gravidade seria uma necessidade filosófica.
A gravidade radial, produto de filosofia, também guarda um paradoxo:
Não é possível perceber a expansão cósmica, a não ser pelo desvio da luz para o vermelho;
mas desvio da luz para o vermelho pode ter outras origens.
De qualquer maneira, pela percepção geral a expansão cósmica pode até existir, mas não há como prová-la.
Se não pode ser provada, a expansão cósmica pode não existir. Desta maneira, a reação inercial teria de acontecer sem causa aparente.
Em outras palavras, não importa a denominação: gravidade ou reação inercial seria uma necessidade para o funcionamento cósmico.
_________________
Gráviton, onde tu estás que não te encontro ?
Re: Gravidade: Ação ou Reação?
Lua em expansão radial, inclinada em 45 graus
Para ver a imagem completa, clique sobre a foto.
Os contornos em vermelho incluem manchas em cinza.
A óptica é regida pela lei do quadrado das distâncias.
A gravidade, idem.
mais:
https://teststuff.site/inverse-square-law-formula/
Mais detalhes em:
https://fisica2100.forumeiros.com/t1867-lua-um-misterio
_________________
Gráviton, onde tu estás que não te encontro ?
Re: Gravidade: Ação ou Reação?
O guarda-chuvas de Einstein
O guarda-chuvas de Einstein
Existe uma curiosa similaridade entre a teoria geral da relatividade e a hipótese da expansão radial dos corpos.
Einstein diz que a Lua, sem perceber, segue a distorção espaço-tempo provocada pela gravidade da Terra.
Desta maneira, a Lua "acredita" que caminha em linha reta, pois a Lua não "sente" nenhuma aceleração em direção ao centro da Terra, mas na verdade a Lua "segue" a distorção espaço-tempo provocada pela gravidade terrestre e se mantém numa órbita circular em torno da Terra.
Voltemos ao exemplo do guarda-chuvas...
A trajetória colorida das massas esféricas presas nas pontas das hastes do guarda-chuvas indicam a reação ao movimento acelerado imposto às esferas pela abertura do guarda-chuvas.
Dois movimentos acelerados são impostos as massas esféricas:
Primeiro Movimento
O movimento ascensional pode ser derivado da gravidade radial, isto é: vem debaixo para cima.
Em outras palavras, a expansão do raio da Terra. Esse movimento acelerado não pode ser evitado. Logo, as pontas das hastes serão encurvadas para o cento da Terra, mesmo após a abertura completa do guarda-chuvas.
Segundo Movimento
O movimento acelerado de separação das esferas pode ser derivado do crescimento das hastes e das próprias massas esféricas.
Ao observarmos o guarda-chuvas por cima, percebemos que ele se assemelha a balança de Cavendish:
As massas esféricas sofrem a ação da aceleração terrestre, isto é: expansão radial. Logo, as esferas tendem a encurvar as pontas das hastes da balança para o centro da Terra, mesmo após a abertura completa do guarda-chuvas.
No entanto, o movimento acelerado de separação entre as massas esféricas pode ser evitado, pois a balança de Cavendish tem um pivot central que permite o livre movimento das massas no sentido horizontal.
A abertura do guarda-chuvas (ou a expansão radial das hastes do guarda-chuvas) força a separação das massas em um movimento acelerado. Logo, as esferas reagem a alteração de movimento horizontal.
O pivot central permite que as massas esféricas continuem paradas no sentido horizontal, conservando-as indefinidamente na mesma distância inicial, conforme a linha tracejada entre elas.
A reação ao movimento horizontal é erroneamente interpretada como "atração entre as massas", como mostram as figuras II e III, acima.
O guarda-chuvas de Einstein
Existe uma curiosa similaridade entre a teoria geral da relatividade e a hipótese da expansão radial dos corpos.
Einstein diz que a Lua, sem perceber, segue a distorção espaço-tempo provocada pela gravidade da Terra.
Desta maneira, a Lua "acredita" que caminha em linha reta, pois a Lua não "sente" nenhuma aceleração em direção ao centro da Terra, mas na verdade a Lua "segue" a distorção espaço-tempo provocada pela gravidade terrestre e se mantém numa órbita circular em torno da Terra.
Voltemos ao exemplo do guarda-chuvas...
A trajetória colorida das massas esféricas presas nas pontas das hastes do guarda-chuvas indicam a reação ao movimento acelerado imposto às esferas pela abertura do guarda-chuvas.
Dois movimentos acelerados são impostos as massas esféricas:
Primeiro Movimento
O movimento ascensional pode ser derivado da gravidade radial, isto é: vem debaixo para cima.
Em outras palavras, a expansão do raio da Terra. Esse movimento acelerado não pode ser evitado. Logo, as pontas das hastes serão encurvadas para o cento da Terra, mesmo após a abertura completa do guarda-chuvas.
Segundo Movimento
O movimento acelerado de separação das esferas pode ser derivado do crescimento das hastes e das próprias massas esféricas.
Ao observarmos o guarda-chuvas por cima, percebemos que ele se assemelha a balança de Cavendish:
As massas esféricas sofrem a ação da aceleração terrestre, isto é: expansão radial. Logo, as esferas tendem a encurvar as pontas das hastes da balança para o centro da Terra, mesmo após a abertura completa do guarda-chuvas.
No entanto, o movimento acelerado de separação entre as massas esféricas pode ser evitado, pois a balança de Cavendish tem um pivot central que permite o livre movimento das massas no sentido horizontal.
A abertura do guarda-chuvas (ou a expansão radial das hastes do guarda-chuvas) força a separação das massas em um movimento acelerado. Logo, as esferas reagem a alteração de movimento horizontal.
O pivot central permite que as massas esféricas continuem paradas no sentido horizontal, conservando-as indefinidamente na mesma distância inicial, conforme a linha tracejada entre elas.
A reação ao movimento horizontal é erroneamente interpretada como "atração entre as massas", como mostram as figuras II e III, acima.
Última edição por Jonas Paulo Negreiros em 24th julho 2020, 09:35, editado 1 vez(es)
_________________
Gráviton, onde tu estás que não te encontro ?
Re: Gravidade: Ação ou Reação?
Gravidade Radial - Desambiguação
Quando cunhei a expressão "Gravidade Radial", fruto da especulação da hipótese da expansão radial terrestre, dentro do tópico "Gravidade: Ação ou Reação?" do fórum Fisica2100 e também "Gravidade e Big-Bang", discutido no extinto fórum de física do IFUFF e por último numa trilha do HT-Fórum, jocosamente intitulada "A Terra está inchando?" , achei que havia criado uma expressão totalmente nova.
Mas não é bem assim... precisamos desambiguar o sentido dessa expressão.
O que é Desambiguação?
Desambiguação é o ato de separar os diversos tipos de significados que uma palavra ambígua possa ter.
A desambiguação é o efeito de desambiguar, ou seja, retirar a ambiguidade de uma palavra ou expressão. A ambiguidade é aquilo que pode ter mais do que um significado; disponibilidade para uma dupla interpretação.
Algumas palavra, com mesmo grafia e pronúncia, podem possuir duas ou mais interpretações distintas. A palavra "manga", por exemplo, pode significar tanto a fruta da árvore da mangueira ou uma das partes que compõe a camisa.
A desambiguação é justamente a separação de todos os significados que uma palavra possivelmente possa ter. No exemplo citado, a palavra "manga" em desambiguação deverá apresentar tanto o significado relacionado a fruta, quanto ao da peça do vestuário.
Os dicionários e enciclopédias costumam desambiguar as suas palavras, com o intuito de esclarecer todos os possíveis significados que possuem.
https://www.significados.com.br/desambiguacao/#:~:text=Desambigua%C3%A7%C3%A3o%20%C3%A9%20o%20ato%20de,de%20uma%20palavra%20ou%20express%C3%A3o.
Em buscas na Rede, encontrei a expressão "Gravidade Radial" em dois contextos:
I - Astrofísica, documento gerado entre 1989 e 1990:
Modelos laboratoriais e teóricos de instabilidades e ondas em escala planetária
Meteorologistas e astrônomos planetários interessados em circulações planetárias e solares em larga escala reconhecem a importância da rotação e estratificação na determinação do caráter desses fluxos. No passado, era impossível modelar com precisão os efeitos da esfericidade nesses movimentos no laboratório, devido à relação invariável entre a gravidade terrestre unidirecional e o eixo de rotação de um experimento. Os pesquisadores estudaram movimentos de líquidos convectivos rotativos em cascas esféricas usando forças de polarização eletro-hidrodinâmica para gerar gravidade radial e, portanto, forças de flutuação dirigidas centralmente em laboratório. As experiências de células de fluxo de fluido geofísico (GFFC) realizadas no Spacelab 3 em 1985 foram analisadas. Esforços recentes de interpretação levaram a modelos numéricos de convecção rotativa com o objetivo de entender a possível geração de faixas zonais em Júpiter e o destino das células de bananas em convecção de rotação rápida, à medida que o aquecimento é fortemente supercrítico. Além disso, os esforços para propor experimentos de ondas baroclínicas para futuras missões espaciais usando uma versão modificada do instrumento de 1985 levaram a modelos teóricos e numéricos de instabilidade baroclínica. Foram descobertas propriedades bastante surpreendentes, que podem ser úteis na geração de modelos racionais (em vez de artificialmente truncados) para instabilidade baroclínica não linear e caos baroclínico.
LABORATORY AND THEORETICAL MODELS OF PLANETARY-SCALE INSTABILITIES AND WAVES
https://ntrs.nasa.gov/archive/nasa/casi.ntrs.nasa.gov/19910007198.pdf
II - Informática - Simulação de Gravidade
Não foi possível encontrar a datação correta sobre a origem da Gravidade Radial na informática.
Sabemos que a Gravidade Radial foi criada pela necessidade de simular a gravidade em videojogos, entre outras aplicações da indústria de entretenimento, desde meados de 1970.
Gravidade Radial
(...)
Para aqueles que não sabem o que é a gravidade radial, é essencialmente como a atração gravitacional simulada de um planeta ou um ímã puxando objetos metálicos externos em sua direção. Este tutorial descreverá como construir uma simulação de gravidade radial básica com propriedades que podem ser facilmente alteradas, incluindo o tamanho e a força do campo gravitacional.
(...)
Conclusão
Como você pode ver, a simulação da gravidade radial é facilmente realizada com algumas configurações básicas de física e uma função de detecção de colisão. Esse conceito pode ser usado para planetas com força gravitacional, ímãs ou literalmente qualquer outro tipo de objeto de jogo em que você deseja puxar um ou mais objetos em direção a outro. Desfrute de experimentar as possibilidades!
Radial Gravity
https://docs.coronalabs.com/tutorial/games/radialGravity/index.html
Pretendo organizar as ideias desenvolvidas nesse caótico tópico.
Como não é correto misturar conceitos bem fundamentados na astrofísica e informática, achei melhor cunhar um novo termo para a hipótese da expansão radial. A nova trilha a ser aberta deverá receber o nome de Gravidade Ficcional.
https://fisica2100.forumeiros.com/t1882-gravidade-ficcional
Quando cunhei a expressão "Gravidade Radial", fruto da especulação da hipótese da expansão radial terrestre, dentro do tópico "Gravidade: Ação ou Reação?" do fórum Fisica2100 e também "Gravidade e Big-Bang", discutido no extinto fórum de física do IFUFF e por último numa trilha do HT-Fórum, jocosamente intitulada "A Terra está inchando?" , achei que havia criado uma expressão totalmente nova.
Mas não é bem assim... precisamos desambiguar o sentido dessa expressão.
O que é Desambiguação?
Desambiguação é o ato de separar os diversos tipos de significados que uma palavra ambígua possa ter.
A desambiguação é o efeito de desambiguar, ou seja, retirar a ambiguidade de uma palavra ou expressão. A ambiguidade é aquilo que pode ter mais do que um significado; disponibilidade para uma dupla interpretação.
Algumas palavra, com mesmo grafia e pronúncia, podem possuir duas ou mais interpretações distintas. A palavra "manga", por exemplo, pode significar tanto a fruta da árvore da mangueira ou uma das partes que compõe a camisa.
A desambiguação é justamente a separação de todos os significados que uma palavra possivelmente possa ter. No exemplo citado, a palavra "manga" em desambiguação deverá apresentar tanto o significado relacionado a fruta, quanto ao da peça do vestuário.
Os dicionários e enciclopédias costumam desambiguar as suas palavras, com o intuito de esclarecer todos os possíveis significados que possuem.
https://www.significados.com.br/desambiguacao/#:~:text=Desambigua%C3%A7%C3%A3o%20%C3%A9%20o%20ato%20de,de%20uma%20palavra%20ou%20express%C3%A3o.
Em buscas na Rede, encontrei a expressão "Gravidade Radial" em dois contextos:
I - Astrofísica, documento gerado entre 1989 e 1990:
Modelos laboratoriais e teóricos de instabilidades e ondas em escala planetária
Meteorologistas e astrônomos planetários interessados em circulações planetárias e solares em larga escala reconhecem a importância da rotação e estratificação na determinação do caráter desses fluxos. No passado, era impossível modelar com precisão os efeitos da esfericidade nesses movimentos no laboratório, devido à relação invariável entre a gravidade terrestre unidirecional e o eixo de rotação de um experimento. Os pesquisadores estudaram movimentos de líquidos convectivos rotativos em cascas esféricas usando forças de polarização eletro-hidrodinâmica para gerar gravidade radial e, portanto, forças de flutuação dirigidas centralmente em laboratório. As experiências de células de fluxo de fluido geofísico (GFFC) realizadas no Spacelab 3 em 1985 foram analisadas. Esforços recentes de interpretação levaram a modelos numéricos de convecção rotativa com o objetivo de entender a possível geração de faixas zonais em Júpiter e o destino das células de bananas em convecção de rotação rápida, à medida que o aquecimento é fortemente supercrítico. Além disso, os esforços para propor experimentos de ondas baroclínicas para futuras missões espaciais usando uma versão modificada do instrumento de 1985 levaram a modelos teóricos e numéricos de instabilidade baroclínica. Foram descobertas propriedades bastante surpreendentes, que podem ser úteis na geração de modelos racionais (em vez de artificialmente truncados) para instabilidade baroclínica não linear e caos baroclínico.
LABORATORY AND THEORETICAL MODELS OF PLANETARY-SCALE INSTABILITIES AND WAVES
https://ntrs.nasa.gov/archive/nasa/casi.ntrs.nasa.gov/19910007198.pdf
II - Informática - Simulação de Gravidade
Não foi possível encontrar a datação correta sobre a origem da Gravidade Radial na informática.
Sabemos que a Gravidade Radial foi criada pela necessidade de simular a gravidade em videojogos, entre outras aplicações da indústria de entretenimento, desde meados de 1970.
Gravidade Radial
(...)
Para aqueles que não sabem o que é a gravidade radial, é essencialmente como a atração gravitacional simulada de um planeta ou um ímã puxando objetos metálicos externos em sua direção. Este tutorial descreverá como construir uma simulação de gravidade radial básica com propriedades que podem ser facilmente alteradas, incluindo o tamanho e a força do campo gravitacional.
(...)
Conclusão
Como você pode ver, a simulação da gravidade radial é facilmente realizada com algumas configurações básicas de física e uma função de detecção de colisão. Esse conceito pode ser usado para planetas com força gravitacional, ímãs ou literalmente qualquer outro tipo de objeto de jogo em que você deseja puxar um ou mais objetos em direção a outro. Desfrute de experimentar as possibilidades!
Radial Gravity
https://docs.coronalabs.com/tutorial/games/radialGravity/index.html
Pretendo organizar as ideias desenvolvidas nesse caótico tópico.
Como não é correto misturar conceitos bem fundamentados na astrofísica e informática, achei melhor cunhar um novo termo para a hipótese da expansão radial. A nova trilha a ser aberta deverá receber o nome de Gravidade Ficcional.
https://fisica2100.forumeiros.com/t1882-gravidade-ficcional
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