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Gravidade Ficcional

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Gravidade Ficcional - Página 8 Empty Re: Gravidade Ficcional

Mensagem por Jonas Paulo Negreiros 24th agosto 2020, 15:39

O infeliz caso da Analogia à Balança de Cavendish

Gravidade Ficcional - Página 8 Barad10

O assunto da analogia foi tratado nessa postagem:
https://fisica2100.forumeiros.com/t1882p120-gravidade-ficcional#12409

Na postagem anterior, dissemos que é impossível dois barcos se aproximarem no contexto da gravidade ficcional, mesmo que transportem objetos diferentes, uma vez que a superfície do lago acompanha a curvatura da Terra.

Vamos lançar mão de outro exemplo para entender o problema:

Gravidade Ficcional - Página 8 942bol11

Duas esferas descansam sobre a superfície de uma Terra Esférica. As duas esferas recebem impulso dos raios Terrestres em expansão. Notem que a superfície terrestre mantêm sempre a mesma distância do centro da Terra.

Desta maneira, a ação e reação se anulam. Embora as esferas "sintam" o peso sobre a superfície, não há como as esferas "descerem", isto é: aproximarem-se do centro da Terra.

A situação muda quando é feito um corte tangencial à superfície da Terra:

Gravidade Ficcional - Página 8 923bol11

Nessa situação aparecerá torque em cada esfera, pois a composição de ação e reação dão origem ao vetores "F".  As esferas vão "descer", isto é:  vão em direção ao raio 2, mais próximo do centro da Terra.

Quem vê a cena tem a impressão que as esferas atraem-se, uma em relação à outra.

A questão das "esferas que se atraem" foi discutida e matematizada na seguinte postagem:

Gravidade Ficcional - Página 8 Globop10

https://fisica2100.forumeiros.com/t1882p120-gravidade-ficcional#12401

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Gravidade Ficcional - Página 8 Empty Re: Gravidade Ficcional

Mensagem por Jonas Paulo Negreiros 25th agosto 2020, 12:48

A última prova de consistência matemática da gravidade ficcional será dada através do Experimento de Pound & Rebka.

Gravidade Ficcional - Página 8 Charge10

Charge sobre o experimento Pound & Rebka, no qual ocorre uma diferença de tempo "medida" entre dois relógios.

Sabemos da dificuldade em fazer tal demonstração, uma vez que os conceitos físicos da gravidade ficcional diferenciam-se aos conceitos da física clássica e relativista.

Fizemos a tradução de um artigo publicado na Rede.  O artigo original é esse:

GTR Tests - The Pound-Rebka-Snider Experiment
Dr. Adrian Sfarti


O artigo é encontrado nesse endereço:

http://www.mrelativity.net/Papers/29/GTR_Tests_Pound_Rebka.pdf

Aqui vai a tradução automática, revisada:

Testes da TRG - Teoria Geral da Gravidade - O experimento Pound-Rebka-Snider

Dr. Adrian Sfarti

1. Resumo

Einstein previu uma mudança na energia dos fótons na proximidade de um
campo gravitacional, a mudança sendo diretamente proporcional com a distância da fonte gravitacional.

No início dos anos 1960, Pound e Rebka (1) começaram a verificar a previsão de Einstein. o
experimento foi reprisado com precisão ainda maior por Pound e Snider (2).

2. O Experimento Pound-Rebka

Gravidade Ficcional - Página 8 Pr10

Fig. 1 O Experimento Pound-Rebka

O experimento foi montado na torre de Harvard. A torre Harvard tem apenas 22,6 metros,
portanto, o deslocamento vermelho gravitacional fracionário entre a frequência da luz v na parte inferior do torre e a frequência v0 no topo prevista por GRT dada pela fórmula:

(v - v0) / v = gh/c^2                                (1)

Onde:

v é a frequência final
v0 é frequência inicial
g é a constante gravitacional
h é a altura da torre, igual a 22,6 metros;
c^2 é a velocidade da luz no vácuo elevada ao quadrado, igual a 299 792 458 m / s

O resultado é igual a 2,45 x 10^(-15)

Na fórmula (1) g é a constante gravitacional, h é a altura da torre e c é a
velocidade da luz no vazio.

Pound e Rebka usaram o efeito Mossbauer com raios gama do isótopo de ferro-57, cuja energia é igual a 14,4 keV e que tem uma resolução alta o suficiente para detectar tal sutil diferença.

Efeito Mossbauer
https://pt.wikipedia.org/wiki/Efeito_M%C3%B6ssbauer

Na realidade, Pound e Rebka mediram a diferença de energia Delta E = Eta (v-v0) (2),
onde Eta é a constante de Plank.

De (1) e (2), obtemos:

Delta E/ E0 = (v-v0)/V0 = gh/c^2

Comparando as mudanças de energia nos caminhos para cima e para baixo dá uma previsão
diferença:

(Delta E/E0)para baixo - (Delta E/E)para cima = 2 *  gh/c^2 = 4,9* 10^(-15)

A inteligência do experimento reside no fato de que contorna a medição das
frequências na parte superior e inferior da torre e substitui tal medição
com uma medição de energia de altíssima precisão e aqui é onde o efeito Mossbauer
entra em jogo. A diferença medida foi 5,1x10-15. Os resultados foram melhorados em
o experimento subsequente em coautoria com Snider (2). Os testes foram repetidos durante
anos seguidos, elevando o nível de precisão para 70 partes por milhão(3).


3. Referências


1. R. V. Pound and G. A. Rebka, Jr. Resonant Absorption of the 14.4-kev gamma
Ray from 0.10-µsec Fe57Lyman Laboratory of Physics, Harvard University,
Cambridge, Massachusetts, Phys. Rev. Lett. Received 23 November 1959
2. R. V. Pound and J. L. Snider, Effect of Gravity on Nuclear Resonance, Phys. Rev.
Lett. 13, 539 (1964).
3. Tests of relativistic gravitation with a spaceborne hydrogen maser"
R.F.C. Vessot, M.W. Levine, E.M. Mattison, E.L. Blomberg, T.E. Hoffman, G.U.
Nystrom, B.F. Farrell, R. Decher P.B. Eby, C.R. Baugher, J.W. Watts, D.L. Teuber and F.D. Wills, Physical Review Letters, Vol. 45, Dec. 1980, pp 2081-2084

Em postagem futura, tentaremos demonstrar a medição pela diferença de velocidades no domínio ficcional, uma vez que não entendemos nada de física quântica.

Gravidade Ficcional - Página 8 Par10

O texto usa o símbolo "v" para frequência, não velocidade.


Última edição por Jonas Paulo Negreiros em 29th agosto 2020, 07:55, editado 5 vez(es)

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Mensagem por Jonas Paulo Negreiros 25th agosto 2020, 19:39

Jonas Paulo Negreiros escreveu:
Jonas Paulo Negreiros escreveu:
Logo, não faz o menor sentido justificar o "Big G" (constante gravitacional de Newton) no contexto da gravidade ficcional terrestre.

No entanto, com o experimento mental abaixo, o falso "Big G" pode assumir valores diversos:

Gravidade Ficcional - Página 8 Globop10

- Corte a Terra em dois planos; um no Equador e o outro no círculo polar ártico.

- Apoie sobre os planos uma bola em cada extremo oposto;

- Apoie duas bolas sobre o polo norte geográfico.

Se as bolas que estão no equador puderem medir a "velocidade de aproximação" entre ambas, no momento da contagem, as bolas estarão se aproximando-se  entre si numa velocidade acelerada de 19,6 m/s^2.

As bolas que estão no plano polar, estarão se aproximando-se  entre si numa velocidade acelerada bem menor que  9,8 m/s^2.

As duas bolas que estão no polo norte, devidamente achatado, terão uma velocidade de aproximação de ínfima aceleração.

A citação completa encontra-se nessa postagem:
https://fisica2100.forumeiros.com/t1882p120-gravidade-ficcional#12401

Fórmula Geral para o cálculo de força de atração aparente nos planos de intersecção paralela ao globo terrestre.

Gravidade Ficcional - Página 8 Forger10

Exemplificamos o caso do plano que corta a Terra no equador. O arco "â" correspondente é 180 graus.

Para qualquer outra posição de corte paralelo transversal, basta aplicar o ângulo "â" correspondente.

Gravidade Ficcional - Página 8 Pitbol10

Cálculo do fator de expansão radial do espaço entre duas massas esféricas sob um plano cavado na superfície terrestre.

Gravidade Ficcional - Página 8 Par10

O cálculo do plano cavado é equivalente ao cálculo da corda no círculo trigonométrico:
https://www.caldnazza.com/2012/02/arco-corda-flecha-e-angulo-de-um-arco.html#.X0dqQ9xKi1t


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Mensagem por Jonas Paulo Negreiros 26th agosto 2020, 10:25

Jonas Paulo Negreiros escreveu:A última prova de consistência matemática da gravidade ficcional será dada através do Experimento de Pound & Rebka.

Gravidade Ficcional - Página 8 Pr10


Gravidade Ficcional - Página 8 Par10
A postagem completa dessa citação foi revisada e encontra-se nesse endereço:
https://fisica2100.forumeiros.com/t1882p140-gravidade-ficcional#12415
Motivo:  O "v" que aparece nas fórmulas representa frequência, não velocidade  Embarassed ...

Notar a semelhança dos "canhões" de isótopos de ferro do experimento Pound & Rebka com altofalantes aplicados na eletroacústica:

Gravidade Ficcional - Página 8 Capa-componentes-para-alto-falante

A dupla Pound & Rebka fizeram uso de altofalantes para acelerar e desacelerar a placa de isótopo de ferro. O isótopo de ferro emite fótons, provavelmente em fluxo variável, através do decaimento ou desintegração do mesmo.

Provavelmente, o fluxo de fótons emitido pela placa de isotopo de ferro deve ter uma cadência caótica, conhecida como "ruído branco", muito comum na natureza, tanto no macrocosmos (ruido de cachoeira) como no microcosmos, verificado através do ruído do contador Geiger, o qual conta o número de desintegrações por segundo originado de qualquer material radioativo.

O objetivo da dupla de cientistas, ao introduzir um movimento de vai-e-vem à placa do isótopo de ferro, com amplitude e frequência definidas, certamente era constatar o efeito Doppler Relativístico.

Na subida do fluxo de fótons, pela interferência da gravidade, a frequência de vibração do altofalante, detetada no fim do percurso do fluxo diminuiria, o que indicaria o desvio do ruído branco para o vermelho. Na descida, detetaria o aumento de frequência pelo desvio para o azul.

Notar que pela teoria corpuscular de Newton, o Efeito Doppler também seria detetado.
Basta saber se a resolução do experimento Pound & Rebka, além de confirmar a ação gravitacional da Terra sobre os fótons, confirmou a o Efeito Doppler Relativista por completo.


Última edição por Jonas Paulo Negreiros em 29th agosto 2020, 08:57, editado 1 vez(es)

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Mensagem por Jonas Paulo Negreiros 26th agosto 2020, 19:33

MAIS GRÁFICOS EXPLICATIVOS SOBRE O EFEITO POUND-REBKA

Gravidade Ficcional - Página 8 Gravitational_red-shifting2

Os fótons "ganham velocidade" durante a queda, de modo que ocorre o desvio para o azul, isto é: aumento da frequência ou redução do comprimento de onda, ao final do percurso. De acordo com a teoria da relatividade isso é impossível, pois os fótons viajam na velocidade limite da luz.

Gravidade Ficcional - Página 8 IMG0726_674395656

À esquerda (a), o relógio que está no andar mais alto do edifício "caminha" mais rápido que o relógio que está no térreo. Pela visão da gravidade ficcional, relógios são apenas acelerômetros. A velocidade da expansão radial é mais acelerada no último andar do prédio que no térreo.

À direita (b), uma fonte luminosa instalada no térreo de um edifício muda o tom de cor para vermelho, à maneira que chega ao teto do último andar do prédio.

Essas figuras fazem parte do Blog de Ed Lake. Lake é mais um entre centenas de pensadores que discordam com a abordagem relativista, usada na interpretação do Experimento Pound & Rebka.

É interessante a conclusão de seu artigo:


Minha compreensão também parece ser uma coisa incrivelmente fácil de confirmar (acho que já foi confirmado inúmeras vezes) ou refutar, mas como você faz as pessoas realizarem um experimento que pode mostrar que suas crenças inabaláveis estão erradas?

Tudo o que posso fazer é escrever sobre isso para ver se alguém pode provar que estou errado. Mais argumentos de que estou errado simplesmente porque entra em conflito com um modelo matemático que os matemáticos vêm usando há décadas não vão mudar minha mente, só vão me fazer rir e balançar a cabeça de espanto com as coisas inacreditáveis em que algumas pessoas acreditam.

O artigo de Lake é muito interessante, pois inclui a notícia sobre as descobertas de Einstein:

Gravidade Ficcional - Página 8 Image087

Mais:

http://www.ed-lake.com/2018-08-Aug-archive.html

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Mensagem por Jonas Paulo Negreiros 27th agosto 2020, 09:28

Jonas Paulo Negreiros escreveu:

Cálculo do fator de expansão radial do espaço entre duas massas esféricas sob um plano cavado na superfície terrestre.

Gravidade Ficcional - Página 8 Pitbol10

A postagem completa dessa citação enconta-se no seguinte endereço:
https://fisica2100.forumeiros.com/t1882p140-gravidade-ficcional#12416

O cálculo do plano cavado é equivalente ao cálculo da corda no círculo trigonométrico:
https://www.caldnazza.com/2012/02/arco-corda-flecha-e-angulo-de-um-arco.html#.X0dqQ9xKi1t

Se for feito um túnel na Terra entre os pontos 1 e 2, conforme figura abaixo, os resultados esperados serão os mesmos, pois não haverá influência da gravidade na vizinhança, pois a gravidade não existe.

O problema maior diz respeito em como construir um túnel com teodolito, pois a própria luz dentro do túnel curva-se no trajeto da obra...

Gravidade Ficcional - Página 8 Calhtu10

Se for construída uma calha d'água suspensa, a água vai se acumular no centro da calha.
Os construtores vão pensar que a calha empenou por ter formado um arco negativo no centro da obra Embarassed ...

Vamos dar a mão à palmatória para os planistas:  o modelo gravitacional da Terra bola molhada giratória contém todos os requintes de uma teoria-sabonete, pois não Very Happy ?

Glossário Humorístico

Teoria-sabonete é qualquer teoria impossível de se provar ou negar.

A prova da teoria-sabonete é bem simples:

Ensaboe suas mãos até que as palmas e sabão fiquem bem lisos. Após essa preparação, prenda o sabonete em uma das mãos e aperte-o com todo o vigor.

Gravidade Ficcional - Página 8 Soapre10

Invariavelmente, o sabonete escapará de sua mão Razz !


Última edição por Jonas Paulo Negreiros em 28th agosto 2020, 05:59, editado 8 vez(es)

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Mensagem por Jonas Paulo Negreiros 27th agosto 2020, 11:26

EXPERIMENTO POUND & REBKA (PARTE I)

Vamos agora analisar o experimento de Pound &Rebka no contexto da gravidade ficcional.

Substituímos os canhões de Isótopo de Ferro por canhões de LED  (light emiting diode). Os alvos são substituídos por foto células do tipo foto-transistores. Esses dispositivos fotônicos de altíssima confiabilidade não estavam disponíveis na ocasião dos testes feitos, pela dupla de cientistas, na Torre da Universidade de Oxford.

Sigam a figura, abaixo:

Gravidade Ficcional - Página 8 Oxtest10

Dois conjuntos "canhão-alvo" são afixados no teto e piso de um edifício cujo pé-direito é igual a 22,6 m, em situação complementar.

A rajada de fotons dos canhões, base para o cálculo do desvio de frequência, terão uma cadência fixa de 10 trilhões (mil milhões) de tiros por segundo ou 10 GHz.

Os conjuntos "canhão-alvo" estão dispostos em situação complementar; um canhão atira para cima e outro atira para baixo.

Quando o canhão da esquerda, situado na base do prédio, dispara uma rajada de fótons para cima, pela expansão radial do pé direito do prédio mais o raio da Terra, o alvo se afasta, de modo que o percurso dos fótons aumenta. A "velocidade aparente" do fóton em relação ao alvo diminui e o efeito "desvio para o vermelho" é verificado.

O canhão da direita, situado no topo do prédio, dispara uma rajada de fotons para o alvo que se encontra no chão.

Pela expansão do raio da Terra mais a altura do edifício, o alvo se aproxima dos fotons que vêm em sentido contrário, de modo que o percurso diminui e a "velocidade aparente" dos fotons aumenta; desse modo verifica-se o efeito "desvio para o azul".

Notar que a velocidade dos fótons não muda durante o trajeto. A velocidade será sempre "C", ou seja:  a velocidade da luz no vácuo, condicionada a nossa métrica expansional,  no momento de cada disparo dos canhões fotônicos.

O ponto de partida para resolver o problema é definir qual  será distância a ser percorrida por cada fóton.

No modelo de gravidade ficcional, temos fórmulas para distância e velocidade. Mas isso nos remete a um beco sem saída, por ambas estarem ligadas a um "pensamento circular", isto é: efeito e causa se confundem.

Um pensamento circular pode ser exemplificado por um cachorro correndo atrás do próprio rabo.

Gravidade Ficcional - Página 8 Cachorro-atras-do-rabo-1024x768

O cachorro corre atrás do rabo ou o rabo corre à frente para fugir do cachorro?

Será que Maxwell, quando criou sua teoria eletromagnética, passou pelo mesmo problema  Smile ?
Quem nasceu primeiro: o campo magnético ou o campo elétrico?

Por falta de conhecimento de matemática superior, vamos adotar como ponto de partida a cinemática clássica de Newton.

Talvez essa atitude possa comprometer, em parte, o resultado final do problema. Mas, por falta de conhecimento matemático superior, vamos seguir por esse caminho.

CÁLCULO DO TEMPO DE PERCURSO DOS FÓTONS EM BASES NEWTONIANAS

A fim de obter o tempo esperado, vamos considerar que canhão e alvo estão dispostos na posição horizontal, de modo que a interferência da gravidade clássica seja mínima.

Logo:

Velocidade = C = 299 792 458 m / s
Percurso  = 22,6 m
Tempo do Percurso Horizontal = 75,385 485 514 782 363 204 nanosegundos  

Notar que, ao longo dos cálculos, sempre usaremos números aproximados Embarassed ...

Continuaremos a desenvolver o problema de Pound & Rebkca dentro do contexto ficcional nas próximas postagens, ao adotar como base de tempo o trajeto vertical do foton igual a ... 75,385 485 nanosegundos.

Notar que o fóton deve seguir o trajeto canhão-alvo em curso parabólico "levemente derivado à diagonal",  tanto no sentido horizontal como vertical, pela interferência da gravidade e rotação da Terra.

Não acreditamos estar cometendo um grave deslize conceitual com essa atitude, pois o trajeto parabólico é desprezível num tempo de percurso aproximado de 75,385 485 514 782 363 204 nanosegundos


Aguardem...


Última edição por Jonas Paulo Negreiros em 28th agosto 2020, 20:33, editado 9 vez(es)

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Mensagem por Jonas Paulo Negreiros 27th agosto 2020, 20:26

EXPERIMENTO POUND & REBKA (PARTE II)

CALCULO DO ESPAÇO PERCORRIDO PELOS FOTONS

Vamos verificar em quanto aumenta a distância do alvo em relação ao canhão, em função da expansão radial total (Raio da Terra + altura do prédio).

Para tanto, usamos a régua de Newton:

FERT =  [6.371.000 m + 4,9035 m] / 6.371.000 m =

FERT = 1, 000 000 770 X

Gravidade Ficcional - Página 8 222gar10
Tabela de exemplo, usada em postagens passadas.

Calculo Geral

d = (raio da Terra + altura do prédio) * FERT^t =

d =  {(6.371.000 + 22,6) * [1, 000 000 770 ^ 75,385 485 514 782 363 204 ^(10^-9) ]} - Raio em tempo zero.

d = (6.371.022,6) * 1,000 000 000 000 058 046 801 498 368 396 x - Raio Zero =

6.371.022,600 000 369 817 484 203 818 911 m - 6.371.022,6 m  =
= 369,817 484 203 818 911 nanometros

Essa variação de distância deve ser adicionada ao percurso de subida do fóton e subtraída ao percurso de descida do fóton.


Assim:

S (subida)   = 22,600 000 369 817 484 203 818 911 m

S (descida) = 22,599 999 630 182 515 796 181 089 m

CÁLCULOS DO TEMPO NECESSÁRIO PARA O FOTONS CHEGAREM  AO  ALVO SUPERIOR


a) Tempo gasto na subida

Notar que o tempo de subida aumenta, pelo aumento de distância final do alvo.
Tempo do Percurso Horizontal = 75,385 485 514 782 363 204 nanosegundos  

S (subida)   =  22,600 000 369 817 484 203 818 911 m

Tempo de percurso vertical na subida:

S = vt

22,600 000 369 817 484 203 818 911 m  =   299 792 458 m / s  * t

t = 22,600 000 369 817 484 203 818 911 m / 299 792 458 m / s

t = 75,385 486 748 360 708 273 117 768 026 039 nanosegundos.

b) Aumento de tempo no percurso de subida:

75,385 486 748 360 708 273 117 768 026 039 nanosegundos (tempo de percurso de subida) -
75,385 485 514 782 363 204 nanosegundos (tempo de percurso horizontal) =
 
= 1,233 578 345 069 117 768 326 029 femtosegundos


CÁLCULOS DO TEMPO NECESSÁRIO PARA O FÓTONS CHEGAREM AO  ALVO INFERIOR


c) Tempo gasto na descida

S (descida) = 22,599 999 630 182 515 796 181 089 m

S = vt

22,599 999 630 182 515 796 181 089 m =  299 792 458 m / s  * t

t =  22,599 999 630 182 515 796 181 089 m / 299 792 458 m / s

t = 75,385 484 281 204 018 135 042 906 916 624 nanosegundos

d) Redução  de tempo no percurso de descida: 

75,385 485 514 782 363 204 nanosegundos (tempo de percurso horizontal) -
75,385 484 281 204 018 135 042 906 916 624 nanosegundos (tempo de percurso de descida) =  

= 1,233 578 345 068 957 093 083 375 699 865 femtosegundos  



CONTINUA...


Última edição por Jonas Paulo Negreiros em 29th agosto 2020, 09:12, editado 37 vez(es)

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Gravidade Ficcional - Página 8 Empty Re: Gravidade Ficcional

Mensagem por Jonas Paulo Negreiros 28th agosto 2020, 04:19

EXPERIMENTO POUND & REBKA (PARTE III)

Gravidade Ficcional - Página 8 Par10

Notar que o artigo do Dr. Adrian Sfarti  não cita o uso de altofalante (altifalante, em português lusitano), nem a frequência e amplitude do movimento do cone do altofalante (loudspeaker, em inglês) no experimento de Pound & Rebka.


http://www.mrelativity.net/Papers/29/GTR_Tests_Pound_Rebka.pdf

A Wikipedia cita o uso dos dispositivos:



The test was carried out at Harvard University's Jefferson laboratory. A solid sample containing iron (57Fe) emitting gamma rays was placed in the center of a loudspeaker cone which was placed near the roof of the building.


A wikipedia cita a faixa de frequências aplicada aos dispositivos:


To compensate for possible systematic errors, Pound and Rebka varied the speaker frequency between 10 Hz and 50 Hz, interchanged the source and absorber-detector, and used different speakers (ferroelectric and moving coil magnetic transducer).


https://en.wikipedia.org/wiki/Pound%E2%80%93Rebka_experiment


O objetivo da dupla de cientistas, ao introduzir um movimento de vai-e-vem à placa do isótopo de ferro, com amplitude e frequência definidas, certamente era constatar o efeito Doppler Relativístico.

Na subida do fluxo de fótons, pela interferência da gravidade, a frequência de vibração do altofalante, detetada no fim do percurso do fluxo diminuiria, o que indicaria o desvio do ruído branco para o vermelho. Na descida, detetaria o aumento de frequência pelo desvio para o azul.

https://fisica2100.forumeiros.com/t1882p140-gravidade-ficcional#12417

Notar que os vários pares de altofalantes foram usados para compensar erros sistemáticos no experimento

O altofalante é citado como  "transdutor".  Esse é um termo usado em eletroacústica pois o conjunto-motor do altofalante transforma as variações de corrente alternada (aplicadas à bobina móvel) em variações de movimento "vai-e-vem" do cone.

Embora Pound e Rebka relatam as frequências de vibração dos altofalantes entre 10 Hz e 50 Hz, não são citadas as amplitudes de vibração (cm) ou de  aceleracão (cm/s^2) aplicadas às placas de isotopo de ferro presas aos cones dos altofalantes.

Quanto maior a amplitude (em centímetros) da vibração do cone do altofalante, melhor será relação sinal / ruído obtida no experimento, isto é:

O sinal é inerente à modulação em frequência do fluxo de fótons emitidos pela placa do isotopo de ferro presa ao altofalante, enquanto o ruído é inerente a natureza caótica (ruído branco) dos fótons de raios gama emitidos pelo isótopo de ferro.

O sinal aplicado ao altofalante varia entre 10 Hz e 50 Hz de forma contínua. Isso configura um sistema simples de modulação em frequência (FM). A modulação em frequência também melhora a relação sinal/ruído do sistema transmissor-receptor usado no experimento Pound & Rebka.

Imaginem a dificuldade de medir o desvio para azul e vermelho das frequências usadas no experimento, num lapso de tempo de 75,385 486 748 nanosegundos:

Velocidade do som  no ar a 20 º C = 342 m/s

Comprimento de onda:

10 Hz = 34,2 m

50 Hz = 6,86 m

Provavelmente, usaram os detetores de radiação de fim de percurso como se fossem microfones foto-elétricos.

Os sinais elétricos captados pelos microfones, provavelmente passaram por amplificadores, filtros passa-faixas, analisadores de espectro e, finalmente, aos medidores de frequência.

Toda parafernália, provavelmente usada no receptor de fótons, deve-se a melhorar ao máximo a qualidade do sinal recebido a ser entregue aos medidores de medidores de frequências ou frequencímetros.

Os frequencímetros medem o desvio de frequência do sinal recebido em relação a frequência do sinal emitido. Em outras palavras, o esperado Efeito Doppler Relativista.

Uma curiosidade: o nome Pound, um dos investigadores do experimento original, é também uma unidade de peso, força e aceleração no Sistema Imperial de Medidas:

[/b]
The pound of force or pound-force (symbol: lbf[1], sometimes lbf,[2]) is a unit of force used in some systems of measurement including English Engineering units[a] and the foot–pound–second system.


https://en.wikipedia.org/wiki/Pound_(force)

Após todo o necessário esclarecimento, vamos demonstrar que o requinte acústico original do experimento P&R  é um fator complicador na prova fotônica moderna.

Dividiremos a prova fotônica em dois métodos:

a) Prova simples com fluxo fotônico constante;
b) Prova complexa com fluxo fotônico pulsado numa cadência de 10 bilhões de tiros por segundo.


Última edição por Jonas Paulo Negreiros em 29th agosto 2020, 08:59, editado 25 vez(es)

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Gravidade Ficcional - Página 8 Empty Re: Gravidade Ficcional

Mensagem por Jonas Paulo Negreiros 28th agosto 2020, 05:11

EXPERIMENTO POUND & REBKA - MÉTODO SIMPLES (PARTE IV)

a)Efeito Doppler Luminoso, Calculado com Fluxo Fotônico Constante.

Gravidade Ficcional - Página 8 Oxtest10

CF = canhões fotônicos de LASER LEDs;

FC = Alvos de Foto-Células Especiais, capazes de medir a frequência ou comprimento de onda da luz recebida. Essas foto-células especiais ainda não existem, mas vamos "fazer de conta" que existem.

Notar que na base da figura há a indicação da cadência de 10 GHz, a qual não será incluída pelo método simplificado.

Os Analisadores de Espectro Luminoso atuais, baseados em prismas ópticos, são capazes de discriminar o comprimento de onda de um fluxo de luz LASER. Não posso afirmar se tais analisadores são capazes de definir com exatidão numérica a frequência do fluxo analisado.

No método simples, vamos considerar a própria frequência da luz emitida pelo LED LASER, o qual emite um fluxo de luz coerente, de comprimento de onda e fase invariáveis.

No experimento fotônico proposto no domínio da expansão radial, a diferença de velocidade que dará origem ao Efeito Doppler no fluxo luminoso não é decorrente da variação da velocidade da luz, mas da velocidade da expansão da distância entre o canhão e alvo, a qual aumentará quanto maior for o tempo de percurso do fluxo luminoso.


CÁLCULOS DO TEMPO NECESSÁRIO PARA O FOTONS CHEGAREM  AO  ALVO SUPERIOR


a) Tempo gasto na subida

Notar que o tempo de subida aumenta, pelo aumento de distância final do alvo.
Tempo do Percurso Horizontal = 75,385 485 514 782 363 204 nanosegundos  

S (subida)   =  22,600 000 369 817 484 203 818 911 m

Tempo de percurso vertical na subida:

S = vt

22,600 000 369 817 484 203 818 911 m  =   299 792 458 m / s  * t

t = 22,600 000 369 817 484 203 818 911 m / 299 792 458 m / s

t = 75,385 486 748 360 708 273 117 768 026 039 nanosegundos.

b) Aumento de tempo no percurso de subida:

75,385 486 748 360 708 273 117 768 026 039 nanosegundos (tempo de percurso de subida) -
75,385 485 514 782 363 204 nanosegundos (tempo de percurso horizontal) =

= 1,233 578 345 069 117 768 326 029 femtosegundos


CÁLCULOS DO TEMPO NECESSÁRIO PARA O FÓTONS CHEGAREM AO  ALVO INFERIOR


c) Tempo gasto na descida

S (descida) = 22,599 999 630 182 515 796 181 089 m

S = vt

22,599 999 630 182 515 796 181 089 m =  299 792 458 m / s  * t

t =  22,599 999 630 182 515 796 181 089 m / 299 792 458 m / s

t = 75,385 484 281 204 018 135 042 906 916 624 s
https://fisica2100.forumeiros.com/t1882p140-gravidade-ficcional#12424

Quanto maior for o tempo de percurso do fluxo, menor será a velocidade de aproximação obtida no fim do percurso.

Tempo do Percurso Horizontal = 75,385 485 514 782 363 204 nanosegundos  

a) Tempo gasto na subida =
t = 75,385 486 748 360 708 273 117 768 026 039 nanosegundos.
(tempo maior, desvio para o vermelho)

b) Tempo gasto na descida  =
t = 75,385 484 281 204 018 135 042 906 916 624 nanosegundos
(tempo menor, desvio para o azul)

Logo, o desvio para o azul acontecerá no percurso de descida.

CONTINUA...


Última edição por Jonas Paulo Negreiros em 29th agosto 2020, 13:19, editado 19 vez(es)

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Gravidade Ficcional - Página 8 Empty Re: Gravidade Ficcional

Mensagem por Jonas Paulo Negreiros 28th agosto 2020, 10:36

Gravidade Ficcional - Página 8 Confli10

CONCEITO ERRADO:

O uso de vários pares de altofalantes no experimento original da dupla Pound & Rebka, cuja finalidade principal entre outras, aparentemente, era provar que a velocidade dos fótons emitidos pelo isotopo de ferro não se alteram quando o cone do alto falante sobe ou desce.

CONCEITO CORRETO:

O uso de várias frequências de vibração não eram para provar a invariabilidade da velocidade da luz, mas criar uma "assinatura" aos fótons de raio gama emitidos pelas placas de isótopo de ferro presas as cones dos altofalantes.

Através da detecção e medição da frequência de chegada, comparada à frequência modulada na partida, tornou-se possível medir o desvio para vermelho e azul, previsto pelo Efeito Doppler Relativista.

Gravidade Ficcional - Página 8 Par10

Recomendamos aos seguidores dessa trilha que releiam todas as postagens a partir desse endereço:
https://fisica2100.forumeiros.com/t1882p140-gravidade-ficcional#12425

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Gravidade Ficcional - Página 8 Empty Re: Gravidade Ficcional

Mensagem por Jonas Paulo Negreiros 28th agosto 2020, 12:08

Pausa para um desabafo:

Gravidade Ficcional - Página 8 Equip4

"Como é difícil pensar fora da caixa  Mad ..."

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Gravidade Ficcional - Página 8 Empty Re: Gravidade Ficcional

Mensagem por Jonas Paulo Negreiros 28th agosto 2020, 12:16

EXPERIMENTO POUND & REBKA - MÉTODO SIMPLES (PARTE V)

Gravidade Ficcional - Página 8 Par10

CÁLCULOS DE VELOCIDADES EM BASES NEWTONIANAS, PORÉM COM DADOS DE ORIGEM CLÁSSICAS OU EXPANSIONAIS

Velocidade = C = 299 792 458 m / s
Percurso  = 22,6 m
Tempo do Percurso Horizontal = 75,385 485 514 782 363 204 nanosegundos


a) Tempo gasto na subida

S (subida)   = 22,600 000 369 817 484 203 818 911 m (percurso alongado pela expansão radial)

S = vt

22,600 000 369 817 484 203 818 911 m  =   299 792 458 m / s  * t

t = 22,600 000 369 817 484 203 818 911 m  / 299 792 458 m / s

t = 75,385 486 748 360 708 273 117 768 026 039 nanosegundos.


Velocidade Aparente da Subida do Fóton

v'(s)= S'(s)/t

Onde:
v'(s) é a velocidade aparente de subida do foton < C
S'(s) é o espaço aparente percorrido pelo fóton na subida = 22,6 m
t é o tempo gasto no percurso.

v'(s) = 22,6 m / 75,385 486 748 360 708 273 117 768 026 039 nanosegundos

v'(s) = 299.792.453,094 314 566 963 238 974 575 380 m/s

Obs: C "verdadeiro" = 299 792 458 m / s


b) Tempo gasto na descida

S (descida) = 22,599 999 630 182 515 796 181 089 m (percurso reduzido pela expansão radial)

S = vt

S (descida) = 22,599 999 630 182 515 796 181 089 m =  299 792 458 m / s  * t

t = 22,599 999 630 182 515 796 181 089 m / 299 792 458 m / s

t = 75,385 484 281 204 018 135 042 906 916 624 nanosegundos

Velocidade Aparente da Descida do Fóton

v'(d)= S'(d)/t

Onde:
v'(d) é a velocidade aparente de descida do foton > C
S'(d) é o espaço aparente percorrido pelo fóton na descida = 22,6 m
t é o tempo gasto no percurso.


v'(d) = 22,6 m  /  75,385 484 281 204 018 135 042 906 916 624 nanosegundos

v'(d) =  299.792.462,905 685 593 586 165 878 620 660 m/s  

Obs:  C "verdadeiro" = 299 792 458 m / s


Os dados de velocidades de subida e descida do fluxo luminos, juntamente com o espaço percorrido, permitirão calcular os comprimentos de onda correspondentes e o desvio de frequência por efeito Doppler:

Gravidade Ficcional - Página 8 Dopple10

Nota:
No cálculo simplificado, vamos usar um fluxo de LASER constante, sem as interrupções de 10 GHz.


CF = "fontes" - canhões fotônicos de LASER LEDs;
FC = "observadores" - alvos de Foto-Células Especiais, capazes de medir a frequência ou comprimento de onda da luz recebida. Essas foto-células especiais ainda não existem, mas vamos "fazer de conta" que existem.

Nosso grande problema reside nas escolhas conceitualmente corretas dos dados obtidos até agora, os quais serão aplicados à fórmula de quantificação do Efeito Doppler Clássico.


Última edição por Jonas Paulo Negreiros em 29th agosto 2020, 13:20, editado 22 vez(es)

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Gravidade Ficcional - Página 8 Empty Re: Gravidade Ficcional

Mensagem por Jonas Paulo Negreiros 29th agosto 2020, 08:01

Mais sobre o efeito Doppler, diretamente do Instituto Einstein

Gravidade Ficcional - Página 8 SRT_Dopplereffekt_Pulse_2_%C2%A9_Daniela_Leitner_Markus_Poessel_Einstein-Online-2

https://www.einstein-online.info/en/explandict/doppler-effect/
https://www.einstein-online.info/en/spotlight/doppler/


Última edição por Jonas Paulo Negreiros em 29th agosto 2020, 13:17, editado 1 vez(es)

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Mensagem por Jonas Paulo Negreiros 29th agosto 2020, 10:04

Jonas Paulo Negreiros escreveu:Nosso grande problema reside nas escolhas conceitualmente corretas dos dados obtidos até agora, os quais serão aplicados à fórmula de quantificação do Efeito Doppler Clássico.
Postagem completa da citação:
https://fisica2100.forumeiros.com/t1882p140-gravidade-ficcional#12429

Notar que os referidos dados são de origem mista, isto é: clássica e ficcional.

Os dados de espaço, tempo e velocidade foram revisados em todas postagens passadas.
Incluímos maior número de casas fracionárias aos números obtidos por cálculos reais ou ficcionais.

Após os ajustes numéricos, foram introduzidos o conceito de espaço percorrido aparente e o conceito de velocidade aparente, a fim de operacionalizar o efeito Doppler simplificado no contexto ficcional.

Onde:

S' = espaço percorrido aparente, ou espaço medido entre a base e o topo do experimento, o qual pode ser maior ou menor que 22,6 m.

v' = velocidade aparente, a qual pode ser maior ou menor que a velocidade C.

Notem que o espaço aparente e a velocidade C aparente curvam-se à Realeza do Tempo  Razz !
O tempo, por ser absoluto e inexistente no contexto ficcional, nunca terá a versão aparente.
O tempo ficcional será sempre "real e absoluto" no mundo do faz-de-conta, é claro  Smile !

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Gravidade Ficcional - Página 8 Empty Re: Gravidade Ficcional

Mensagem por Jonas Paulo Negreiros 29th agosto 2020, 12:48

Jonas Paulo Negreiros escreveu:

Hora do Recreio - Ciência e Ficção Científica.

Gravidade Ficcional - Página 8 210px-JamesTKirk

Certa vez, perguntaram a Willian Shatner, o protagonista do Capitão Kirk da Série Televisiva "Star Trek" (Jornada nas Estrelas)  :

Repórter:
- Qual a diferença entre ciência e ficção científica?

Shatner:
- Nenhuma !


COSMOLOGIA É FICÇÃO QUANTIFICADA  Shocked!

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Gravidade Ficcional - Página 8 Empty Re: Gravidade Ficcional

Mensagem por Jonas Paulo Negreiros 29th agosto 2020, 15:50

Jonas Paulo Negreiros escreveu:EXPERIMENTO POUND & REBKA (PARTE I)

Por falta de conhecimento de matemática superior, vamos adotar como ponto de partida a cinemática clássica de Newton.

Talvez essa atitude possa comprometer, em parte, o resultado final do problema. Mas, por falta de conhecimento matemático superior, vamos seguir por esse caminho.

CÁLCULO DO TEMPO DE PERCURSO DOS FÓTONS EM BASES NEWTONIANAS

A fim de obter o tempo esperado, vamos considerar que canhão e alvo estão dispostos na posição horizontal, de modo que a interferência da gravidade clássica seja mínima.

Logo:

Velocidade = C = 299 792 458 m / s
Percurso  = 22,6 m
Tempo do Percurso Horizontal = 75,385 485 514 782 363 204 nanosegundos  

Notar que, ao longo dos cálculos, sempre usaremos números aproximados Embarassed ...

Aguardem...

A citação completa encontra-se nesse endereço:
https://fisica2100.forumeiros.com/t1882p140-gravidade-ficcional#12423

Notem que a adoção da velocidade em percurso horizontal vale apenas para o primeiro fóton disparado no tempo zero pelo canhão de LASER LED.

Não podemos nos esquecer que, no modelo de gravidade ficcional, a velocidade C acompanha a métrica expansional, de modo que C também aumentará durante os testes.


Pelo jeito, nosso problema somente poderá ser resolvido com a adoção de um tempo zero e um tempo final para cada teste, diferenciando-se bastante ao experimento original de Pound & Rebka.

Sr. Einstein:

Gravidade Ficcional - Página 8 Einstein_tongue

Que bela encrenca o Sr. nos meteu  Razz !

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Gravidade Ficcional - Página 8 Empty Re: Gravidade Ficcional

Mensagem por Jonas Paulo Negreiros 29th agosto 2020, 16:31

Resolvemos o problema?

Jonas Paulo Negreiros escreveu:A última prova de consistência matemática da gravidade ficcional será dada através do Experimento de Pound & Rebka.

Gravidade Ficcional - Página 8 Charge10

Charge sobre o experimento Pound & Rebka, no qual ocorre uma diferença de tempo "medida" entre dois relógios.


(v - v0) / v = gh/c^2                                (1)

Onde:

v é a frequência final
v0 é frequência inicial
g é a constante gravitacional
h é a altura da torre, igual a 22,6 metros;
c^2 é a velocidade da luz no vácuo elevada ao quadrado, igual a 299 792 458 m / s

O resultado é igual a 2,45 x 10^(-15)

Na fórmula (1) g é a constante gravitacional, h é a altura da torre e c é a
velocidade da luz no vazio.

A citação completa encontra-se nesse endereço:
https://fisica2100.forumeiros.com/t1882p140-gravidade-ficcional#12415



b) Aumento de tempo no percurso de subida:

75,385 486 748 360 708 273 117 768 026 039 nanosegundos (tempo de percurso de subida) -
75,385 485 514 782 363 204 nanosegundos (tempo de percurso horizontal) =

= 1,233 578 345 069 117 768 326 029 femtosegundos

d) Redução  de tempo no percurso de descida:

75,385 485 514 782 363 204 nanosegundos (tempo de percurso horizontal) -
75,385 484 281 204 018 135 042 906 916 624 nanosegundos (tempo de percurso de descida) =  

= 1,233 578 345 068 957 093 083 375 699 865 femtosegundos

 
A citação completa encontra-se nesse endereço:
https://fisica2100.forumeiros.com/t1882p140-gravidade-ficcional#12424

1,233 578 345 069 117 768 326 029 femtosegundos +
1,233 578 345 068 957 093 083 375 699 865 femtosegundos  =

Gravidade Ficcional - Página 8 72524dc9528e10fc145eeb30be52350f

Números e pessoas, quando torturadas, confessam qualquer coisa.


Última edição por Jonas Paulo Negreiros em 30th agosto 2020, 07:06, editado 1 vez(es)
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Gravidade Ficcional - Página 8 Empty Re: Gravidade Ficcional

Mensagem por Xevious 29th agosto 2020, 19:36

Jonas Paulo Negreiros escreveu:Números e pessoas, quando torturadas...
trabalhei por alguns anos na área financeira

ao fim havia 5 maneiras de fazer cálculos financeiros, todos válidos
a gosto de quem pedisse

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Gravidade Ficcional - Página 8 Empty Re: Gravidade Ficcional

Mensagem por Jonas Paulo Negreiros 30th agosto 2020, 09:34

A misteriosa "matrix" de Newton

Tabulei a fórmula de queda livre em tempo, espaço e velocidades, baseados na fórmula classica de Newton.

Da tabela, extraí relações espaciais interessantes:

Gravidade Ficcional - Página 8 Newmat10

Para ver a tabela expandida, clique sobre a figura.

A multiplicação dos fatores decompostos sempre resulta no número quatro.
Newton acreditava que o universo era estático.

Mais detalhes, com números mais exatos, em:
https://fisica2100.forumeiros.com/t1909-a-misteriosa-matrix-de-newton#12445


Última edição por Jonas Paulo Negreiros em 22nd outubro 2023, 11:22, editado 4 vez(es)
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