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Gravidade Ficcional

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Gravidade Ficcional - Página 3 Empty Re: Gravidade Ficcional

Mensagem por Jonas Paulo Negreiros 7th julho 2020, 09:54

Não deixem de ler a última postagem da página anterior...

O PÊNDULO DA DISCÓRDIA - II

E uma grande pergunta fica para o fim:
As anomalias do movimento pendular aconteceriam mesmo se a Terra estivesse completamente parada?

Deem uma olhada nesse filmete:



O pêndulo de Foucault recebe um golpe de um projétil e inicia sua famosa trajetória.

Perguntamos:

Gravidade Ficcional - Página 3 Projet10

- Como é possível um projétil acertar com precisão o pêndulo, sem introduzir um segundo movimento oscilatório, decorrente da torção do fio?




- Como é possível abandonar um pêndulo sem introduzir uma mínima torção no fio?

Para completar:

Pêndulo Caótico



Ainda não surgiu um matemático capaz de descrever o movimento desse pêndulo  Very Happy .


Última edição por Jonas Paulo Negreiros em 10th julho 2020, 12:24, editado 15 vez(es)

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Gravidade Ficcional - Página 3 Empty Re: Gravidade Ficcional

Mensagem por Jonas Paulo Negreiros 7th julho 2020, 10:07

"Não há gravidade grátis"

Não é a primeira vez que cito essa frase atribuída aos físicos dissidentes. Ela é 100% válida no contexto da gravidade ficcional.

Vamos verificar a "consistência" dessa afirmação no espaço sideral, sem nenhuma ação gravitacional local ou distante.

Gravidade Ficcional - Página 3 Fog110

Uma plataforma espacial "segue" no sentido "vertical".

Na plataforma há um canhão de molas (à esquerda), uma bola de golfe e um cesto à direita.

Abaixo da plataforma, há um foguete em funcionamento. Desta maneira, a plataforma ruma em sentido vertical em velocidade acelerada.

Nessa situação, o canhão de molas é disparado:

Gravidade Ficcional - Página 3 Fog210

Percebe-se a trajetória parabólica da bola até atingir o cesto.

Se esse experimento fosse realizado na Terra, um físico diria que a energia do canhão teria sido descarregada na bola.

A bola parte do canhão com energia cinética (velocidade) máxima. Ao atingir o topo, cessa a energia cinética (a bola para) e a energia potencial (altura) é máxima.

Quando a bola atinge o cesto, sua energia potencial é nula e a velocidade de chegada da bola (energia cinética) é praticamente idêntica quando partiu do canhão, à esquerda.

Percebam que no contexto de gravidade ficcional não faz sentido o uso da expressão "energia potencial", pois não existe atração gravitacional na plataforma.

Massa gravitacional e massa inercial é a mesma coisa?
No contexto da gravidade ficcional, não existe massa gravitacional, apenas massa inercial.

Vamos ao último exemplo, no qual os foguetes da plataforma são desligados:

Gravidade Ficcional - Página 3 Fog311

Após o disparo do canhão de molas, a bola segue em linha reta para o infinito sempre na mesma velocidade (energia cinética) tomada da mola.

Percebam por que no contexto da  gravidade ficcional, só há a "impressão" de ação gravitacional enquanto o foguete está trabalhando.

Logo...

"Não há gravidade grátis"

Para concluir:

O que acontece com a bola de golfe?

Se a energia do foguete representa a "energia escura" que expande o cosmos, o raio da bola poderá aumentar, mas quanto a sua velocidade linear, esta aumentará linearmente?

Ainda não tenho essa resposta. "Parece" que a energia escura atua apenas nos corpos, embora o espaço deva ser "alguma coisa".

Para entender o que é movimento e espaço, recomendamos a leitura completa dessa trilha:

https://fisica2100.forumeiros.com/t1096-afinal-o-que-e-movimento


Última edição por Jonas Paulo Negreiros em 26th março 2022, 11:46, editado 1 vez(es)

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Mensagem por Jonas Paulo Negreiros 8th julho 2020, 09:15

Mais uma curiosidade:

Quando o foguete está ligado...

Gravidade Ficcional - Página 3 Fog210

... ou quando a bola de tenis é disparada do solo da Terra, essa bola perde seu "peso"!

É assim que se simula a "perda da gravidade" na Terra, através de voos parabólicos:

Gravidade Ficcional - Página 3 Voo_microgravidade

Para saber mais, siga a trilha do CREF:

https://www.if.ufrgs.br/novocref/?contact-pergunta=duvida-sobre-microgravidade-na-fase-ascendente-da-parabola

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Mensagem por Jonas Paulo Negreiros 8th julho 2020, 09:59

Um grande nó a ser desfeito pela gravidade ficcional:


Gravidade Ficcional - Página 3 Satimp10

Como por um satélite em órbita se o movimento do foguete, no momento de entrada em órbita, é completamente retilíneo?

E agora, Newton:

Existem mesmo satélites artificiais  Embarassed ?

O nó do problema:
https://fisica2100.forumeiros.com/t1882p20-gravidade-ficcional#12174


Última edição por Jonas Paulo Negreiros em 26th julho 2020, 09:24, editado 2 vez(es)

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Mensagem por Jonas Paulo Negreiros 8th julho 2020, 23:04

Porque os polos da Terra são achatados?

DIVAGAÇÕES FICCIONAIS EXTREMAS.

É amplamente aceito pela física quântica oficial que o tempo anda para frente. A maior prova disso é que à maneira que o tempo avança, avança a entropia ou confusão.

Entropia, em simples palavras, é o estado de agitação molecular. A agitação molecular não é uma coisa ordenada como desejariam os engenheiros de trânsito, mas uma coisa completamente caótica.

Logo, à maneira que o tempo avança, aumenta a entropia. Alguém tem de patrocinar esse aumento de confusão!

O aumento de confusão ou entropia só é possível com o aumento de temperatura.
O grande candidato é ao aumento de confusão é energia escura.
Pronto! Voltamos à era das trevas Smile !

Perguntam os otimistas:
Se há aumento de confusão, porque tudo parece caminhar na mais perfeita ordem?

O exemplo mais banal de entropia são os estados físicos da água. Fora do ponto tríplice, a água aumenta de volume à maneira que a temperatura aumenta. Durante as fases de mudança de estado, há uma parada no aumento de volume. Mas, quando a água atinge a forma gasosa, não há limite prático para aumento de temperatura e volume do vapor. O céu (ou o inferno) é o limite, a não ser que exista uma velocidade máxima na agitação molecular, não é mesmo Sr. Einstein?

Gravidade Ficcional - Página 3 Estadosdamateria

https://www.sobiologia.com.br/figuras/Agua/Estadosdamateria.gif

O "calor" da água pode ser interpretado como estado de agitação das moléculas de H^2O. Em outras palavras, pura energia cinética.

fonte:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Estados_f%C3%ADsicos_da_mat%C3%A9ria

Nos metais comprovamos com precisão o efeito da dilatação linear dos corpos. Basta ver o vão livre nos trilhos de trem:

Gravidade Ficcional - Página 3 A-junta-dilatacao-nos-trilhos-trem-impede-que-eles-sejam-danificados-quando-ocorrem-variacoes-temperatura-563904f63c945

Sem esse cuidado construtivo, as ferrovias seriam inviáveis.

Bem, após esse necessário preâmbulo, voltemos aos dilemas da expansão radial.

A gravidade terrestre é explicada pela expansão radial como reação à uma ação, ou seja, o
aumento de raio terrestre nos "empurra para cima" e nossos corpos reagem "querendo voltar para baixo".

A expansão radial depende de um fornecedor de energia escura. Muito provavelmente é o mesmo fornecedor que está pondo o universo inteiro em expansão.

Se pudessemos "congelar" a expansão radial de uma régua de aço, notariamos que, relativamente esta encolheria em relação à outra régua, sincronizada com o nosso tempo. Em tese, a régua que encolhe deveria ficar mais fria.

Se aquecemos uma régua, em comparação à outra, a primeira aumenta de tamanho.

Logo, corpos mais frios estão atrasados em relação ao nosso tempo. Corpos quentes estão adiantados em relação ao nosso tempo.

Gravidade Ficcional - Página 3 94416372d28edd0b9bfa4de0e09295d6

Um refrigerador é a própria máquina do tempo Smile !

A expansão radial é a válvula de escape para o aumento da entropia.
Aumenta a entropia, mas também aumenta o volume de um espaço continuamente inflacionado. A Terra não se funde e a ordem aparente, permanece.

P.S.:

Não deixem os defensores do aquecimento global ficarem sabendo disso Smile.

Lição de Casa:

Por que os polos da Terra são chatos?

De acordo com os planistas:
https://www.youtube.com/watch?v=AZ8yR6PGUeQ

De acordo com a física newtoniana:

Gravidade Ficcional - Página 3 Globog10

fonte:
http://demonstracoes.fisica.ufmg.br/demo/4/1D52.10-Achatamento-dos-polos-da-Terra

Nossa Visão:

Gravidade Ficcional - Página 3 Pplware_polos00-720x405

De acordo com a gravidade ficcional, não podemos saber se a Terra gira.
Logo, o grande candidato ao achatamento dos polos é o calor.  
A Terra é mais fria nos Polos e mais quente no Equador.


Última edição por Jonas Paulo Negreiros em 9th julho 2020, 09:26, editado 1 vez(es)

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Mensagem por Jonas Paulo Negreiros 9th julho 2020, 09:04

Jonas Paulo Negreiros escreveu:Um grande nó a ser desfeito pela gravidade ficcional:

Gravidade Ficcional - Página 3 Satimp10

Como por um satélite em órbita se o movimento do foguete, no momento de entrada em órbita, é completamente retilíneo?

E agora, Newton:

Existem mesmo satélites artificiais  Embarassed ?

O nó do problema:
https://fisica2100.forumeiros.com/t1882p20-gravidade-ficcional#12174


É triste deixar os amantes da ficção científica sem uma saída para o problema da órbita impossível para os satélites artificiais. É certo que os planistas vibram com essa a negação.

Seria a órbita dos foguetes apenas uma questão aerodinâmica?

Analisemos a pressão atmosférica:

Gravidade Ficcional - Página 3 3655a7d32a47500523305bfdfbd32722

Nota-se claramente uma curva exponencial da pressão em função da altitude.
De um certo modo essa característica "concorda" com o princípio da expansão radial, isto é:
à maneira que o cosmos se expande, fica cada vez mais rarefeito.

Analise a figura abaixo:

Gravidade Ficcional - Página 3 Retaor11

A figura ilustra a Terra em três momentos discretos de expansão radial.

Partindo-se do princípio puramente inercial, um foguete lançado a 45 graus da tangente da superfície da Terra teria de fazer uma trajetória reta.

Partindo-se de princípios aerodinâmicos, o foguete enfrentará um ambiente cada vez mais rarefeito. Como se comportaria o foguete nessas condições?

Partindo-se do princípio de refração luminosa, se o foguete e todo o cosmos forem somente uma imagem em expansão ou "vibração no eter", a sua rota seria encurvada pela refração progressiva da pressão atmosférica. Ou pressão expansional.

Pegunta cabulosa:

Somos apenas ondas luminosas a vibrar no éter Shocked ?

Para saber mais:
https://fisica2100.forumeiros.com/t1052-entrevista-com-o-dr-milo-wolff

De acordo com a física moderna, a luz não pode ser desviada por campos magnéticos, mas "desvia" sob a "ação" de campos gravitacionais, ou seja: "lentes gravitacionais" .

Gravidade Ficcional - Página 3 __relatividade%2Bgeral%2B-%2B02b

Einstein erra ao dizer que os observadores veem a trajetória da luz.
Ninguém vê a trajetória da luz da lanterna em atmosfera limpa.
O que se vê é a luz refletida na parede do elevador.


https://sergiorbtorres.blogspot.com/2014/12/fisica-moderna-da-relatividade-restrita.html


Substitua a lanterna por uma metralhadora  affraid

Gravidade Ficcional - Página 3 Elev11

De acordo com a gravidade ficcional, na queda do elevador (esquerda) a vítima observaria o alvo dos projéteis sem deslocamento;

Na imagem da direita, ambos observadores viriam o alvo dos projéteis deslocando-se para baixo, se o elevador estivesse subindo de forma acelerada.

Se os projéteis da metralhadora fossem "pontuais", ou melhor: punctiformes, as marcas deixadas na parede do elevador "atestariam a veracidade" do princípio da expansão radial Very Happy !

Mas...

... A luz é onda ou partícula?

Crise de Identidade do Fóton

Gravidade Ficcional - Página 3 Wave_p10

Eu sou um fóton de raios-x? Ou um fóton de rádio?
Ou [um foton] visível?
Oh, inferno! Por que me preocupar com isso novamente?
Eu nunca terei certeza se sou uma onda ou uma partícula!


Última edição por Jonas Paulo Negreiros em 25th julho 2020, 10:37, editado 2 vez(es)
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Mensagem por Jonas Paulo Negreiros 10th julho 2020, 11:34

O caso do garoto sobre o skate.

O único sinal da hipotética expansão radial terrestre (abaixo) é a sensação de gravidade, isto é, o peso do garoto sentido pelos seus pés.

Gravidade Ficcional - Página 3 Skate10

Notar a necessária desproporcionalidade dos elementos da figura.

Conforme o cosmos se expande, a Terra, o garoto e os postes de iluminação se expandem igualmente. Embora o garoto esteja sobre uma prancha deslizante, esta não sairá do "lugar", pois tanto o poste da esquerda como o da direita se afastam na mesma velocidade e mantêm o ângulo de convergência constante.

"Sabemos" que Terra é uma bola cujo raio é de 6.371 km. Como a visão humana tem definição e sensibilidade limitadas e a atmosfera atrapalha a propagação da luz, o garoto "pensa" que está sobre um plano.

O garoto impulsiona o skate uma única vez, e ambos deslocam-se por um curto período de espaço e tempo, devido ao atrito das rodas do skate com o solo e atrito de ambos com o ar.

Se após a impulsão, todo o tipo de atrito desaparecesse (exceto o atrito dos pés do garoto sobre a prancha), e a se Terra fosse uma esfera perfeita, o garoto e a prancha seguiriam em frente por tempo indefinido, porém em velocidade decrescente!

Porque velocidade decrescente?

Tudo aumentaria de acordo com a expansão radial, exceto a velocidade linear do garoto e skate.

O  skate e o garoto nunca parariam, mas seguiriam em velocidade cada vez menor.

No modelo de gravidade ficcional somente o que tem massa recebe energia escura e se expande.

Como a energia cinética acumulada pela massa da prancha e o corpo do garoto não pode aumentar, somente após passado um tempo infinito, skate e garoto virtualmente "parariam".

A "régua" que representa a velocidade linear inicial do skate (1km/h, por exemplo) torna-se cada vez menor em relação à "régua" que representa as dimensões de todas as coisas materiais da figura, as quais nunca param de crescer por receberem energia escura.

É por isso que satélites artificiais (se existirem) "caem" quando a reserva de combustível de seus foguetes acaba.

Mas, afinal o que é movimento?

Abaixo, replico a primeira postagem de uma intrigante série:

Breve relatório gráfico sobre esta inquietante pergunta:


Gravidade Ficcional - Página 3 11231310


Gravidade Ficcional - Página 3 11234110


Gravidade Ficcional - Página 3 11275810


Gravidade Ficcional - Página 3 11262410

Notar que "a velocidade da luz" no modelo expansional tem relação com o sítio de onde é medida.

Para entender melhor o problema, siga o endereço, abaixo:

https://fisica2100.forumeiros.com/t1096-afinal-o-que-e-movimento

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Mensagem por Jonas Paulo Negreiros 10th julho 2020, 15:14

O paradoxo dos foguetes

Estamos às voltas com um problema real: o entrelaçamento quântico desafia a relatividade geral einsteniana.

Ação fantasmagórica à distância é dez mil vezes mais rápida que a luz

Vejo uma boa dose de razão na visão de Einstein sobre aquilo que conhecemos como velocidade limite.

Partindo-se do princípio de ação e reação de Newton e contando experiência observacional da maioria das pessoas, apresento um problema muito simples que faz referência a velocidade limite.

Imaginemos dois foguetes de combustível sólido, parelhados em algum lugar no espaço sideral, livre de ação gravitacional considerável.

Gravidade Ficcional - Página 3 5602pf10

Para tornar o problema mais objetivo, desprezamos a massa da carenagem de cada foguete; somente a massa do combustível deve ser considerada nesse "experimento".

Sem lançar mão de cálculos de física de qualquer ordem, percebemos que o empuxo do foguete de ogiva vermelha tem mais empuxo que o foguete de ogiva azul.

No entanto, o foguete de ogiva azul tem massa muito menor que o foguete de ogiva vermelha.

É razoável admitir que o foguete azul "saia na frente", mas à maneira que o foguete vermelho perde massa em função da ejeção de combustível queimado, sua velocidade aumenta e a diferença de distância entre os foguetes se reduz.

Quando cessar a queima de combustível, podemos admitir que os dois foguetes estarão viajando à mesma distância do ponto de partida e na mesma velocidade final.

Sem lançar mão de cálculos avançados, percebemos que isso é possível ao  substituirmos o foguete vermelho por agrupamento de pequenos foguetes, cuja massa individual é idêntica a massa do foguete azul, mas cuja massa total é idêntica ao foguete vermelho que deu origem ao problema.

Gravidade Ficcional - Página 3 75652p10


A questão principal que se apresenta nesse "experimento mental" pode ser reduzida a velocidade resultante reação de combustão de apenas uma porção única de substância propelente, usada nos foguetes apresentados anteriormente.

Quem determinará a separação e a velocidade máxima das partículas componentes dessa porção mínima de propelente será a cinética química e a energia liberada na reação de combustão. Isso não mudará em função do tamanho da naves, desde que a massa da carenagens seja desprezada.

Podemos admitir que ao fim das provas, cada foguete ou partícula terão a mesma velocidade relativa ao ponto de partida, pelos limites de energia liberada na reação química do propelente.

Notas

Esse assunto foi originariamente discutido nesta página:

https://fisica2100.forumeiros.com/t1263-acao-fantasmagorica-a-distancia-e-dez-mil-vezes-mais-rapida-que-a-luz#6870

Também foi discutido no fórum australiano de amadores de propulsão a jato:

https://forum.ausrocketry.com/viewtopic.php?f=8&t=5246

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Mensagem por Jonas Paulo Negreiros 10th julho 2020, 15:53

Sobre "crackpots" e físicos de fundo de quintal:

Margareth Werthein - Ela está do nosso lado

Gravidade Ficcional - Página 3 LACE-10_3

Margareth Werthein é física e jornalista, autora do livro Smoke Rings, Circlons and Alternative Theories of Everything, sem edição em português, sobre o trabalho dos "crackpots". Diferentemente de outros jornalistas, Werthein trata os físicos amadores com o devido respeito.

Mais:
https://fisica2100.forumeiros.com/t1638-margareth-werthein-ela-esta-do-nosso-lado#9840

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Mensagem por Jonas Paulo Negreiros 11th julho 2020, 14:48

Um halteres é lançado em giro no espaço sideral por um astronauta "residente" em uma nave geo-estacionária.

Gravidade Ficcional - Página 3 Halter10

O halteres sofrerá o efeito da expansão radial, tanto no comprimento da haste como no raio das esferas.

Qual será o comportamento desse singular "satélite" artificial ?

No contexto da gravidade ficcional, não haverá alteração da massa dos componentes dos halteres, nem alteração da velocidade escalar (velocidade tangencial) das esferas , "memorizada" no momento de lançamento, mas o efeito Coriolis deverá ser verificado!




Efeito Coriolis na patinação sobre gelo.

Notar como a velocidade angular da bailarina aumenta à maneira que ela diminui o "raio de giro" da dança.

Assim sendo, é de se esperar que a velocidade escalar das esferas mantenha-se constante. Assim sendo, haverá a inevitável  queda na velocidade angular do sistema, à maneira que aumenta a distância entre as duas esferas.

Porque o mesmo não acontece na velocidade orbital da Lua em relação a Terra?

Gravidade Ficcional - Página 3 209vel10

A velocidade angular da Lua em torno da Terra não cai e a distância entre ambas aumenta.

Logo, deve ocorrer o abastecimento de "energia escura" para manter a velocidade orbital da Lua em torno da Terra, desde "tempo zero" do Big-Bang; algo que não pode acontecer com os halteres no modelo de gravidade ficcional.

Gravidade Ficcional - Página 3 Halter10

Devido ao efeito Coriolis, a velocidade angular dos halteres irá diminuir à maneira que as esferas se distanciam,  até "praticamente" pararem.

Para que os halteres não percam a velocidade angular de lançamento, estes teriam de ser abastecidos com energia química de foguetes, da mesma maneira como "acontece" com todos os "satélites" artificiais.

Gravidade Ficcional - Página 3 Halfog10

Nessa nova situação, apesar dos foguetes manterem a velocidade angular dos halteres, não está previsto um dispositivo para que estes halteres "mantenham-se  em órbita "geo-síncrona",  pois o raio da Terra continuará expandindo-se até o momento que o solo terrestre choca-se com os halteres.

Por que no modelo de gravidade ficcional só pode haver abastecimento de energia escura de movimento nos astros originários do big-bang?

No modelo ficcional, se a energia escura fosse adicionada à velocidade de salto de uma pulga, decorrente da descarga de energia bio-química sobre suas pernas, o solo terrestre jamais voltaria a se chocar com o irritante inseto .


Última edição por Jonas Paulo Negreiros em 25th julho 2020, 10:44, editado 3 vez(es)
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Mensagem por Jonas Paulo Negreiros 11th julho 2020, 14:49

Mais sobre o efeito Coriolis



Além da modificação de velocidade angular, o  efeito Coriolis também pode ser verificado nessa situação de velocidade angular constante:



Dizem os planistas que se a Terra Gobo girasse, o efeito poderia ser verificado quando um avião ruma do Equador para os Polos. Acontece que esse efeito é totalmente desprezado pelos pilotos, inclusive no momento de pouso das aeronaves.

Em voo, somente a velocidade momentânea das correntes aéreas são levadas em conta.

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Mensagem por Jonas Paulo Negreiros 11th julho 2020, 21:16

Afinal, o que é a Lua?

Nos velhos tempos de debates no Forum de Física do IFUFF, chegamos a fazer cálculos e projeções sobre o valor gravidade lunar no modelo de expansão radial. Os resultados foram bem maiores que os previstos pela mecânica newtoniana!

Porque será?

Por ora, achamos melhor não revelar tais números, a fim de não sairmos do modo "qualitativo" da trilha e entrar no modo "quantitativo" do problema, pois há muito a ser explorado no "campo da observação".

Uma coisa que não conseguimos entender sobre a Lua:

Porque quase não há  manchas do Lado Oculto da Lua?

Gravidade Ficcional - Página 3 Luaaaaaaa

- Esquerda: Lado Visível da Lua;
- Direita: Lado oculto, fotografado por sonda espacial.

Ao analisar o vídeo abaixo, notamos que a exposição dos raios solares sobre a superfície da Lua não varia muito em sua órbita síncrona.



- Primeira Parte do Vídeo, Lua sem rotação em seu próprio eixo;
- Segunda, Lua com rotação qualquer;
- Terceira, Lua com rotação síncrona.

Logo, por efeito de exposição aos raios solares e asteroides, não deveria haver grandes diferenças de superfície entre o lado oculto e o lado visível da Lua.

Em nossa visão, as manchas da Lua são as sombras dos continentes terrestres, que refletem muito menos luz que as áreas banhadas por mares.

Gravidade Ficcional - Página 3 Lua_co11

Desarmados de preconceitos e com um pouco de imaginação, podemos notar algumas semelhanças das manchas lunares com oceanos, mares, lagos, relevos e contornos dos continentes terrestres.

Fizemos uma postagem semelhante a esta no site espanhol "La Web de Fisica".

https://forum.lawebdefisica.com/forum/el-aula/miscel%C3%A1nea/astronom%C3%ADa-y-astrof%C3%ADsica

Em pouco mais de uma hora, a trilha foi censurada.
Motivo: Pseudociência  Sad
 

Lembramos de um ditado de uma querida amiga portuguesa:
"A Espanha é uma peneira e Portugal é um ovo.
Êta ovo difícil de passar pela peneira! "

Afinal, o que é a Lua?


Gravidade Ficcional - Página 3 45grau10

Lua em expansão radial, inclinada a 45 graus
Para ver a imagem completa, clique sobre a foto.
Os contornos em vermelho incluem manchas em cinza.


Gravidade Ficcional - Página 3 Optica10

A óptica é regida pela lei do quadrado das distâncias.
A gravidade newtoniana, idem.

fonte:
https://teststuff.site/inverse-square-law-formula/

Para saber mais (em ficção científica):
https://fisica2100.forumeiros.com/t1237-gravidade-acao-ou-reacao

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Gravidade Ficcional - Página 3 Empty Re: Gravidade Ficcional

Mensagem por Jonas Paulo Negreiros 12th julho 2020, 14:57

- Aviões são foguetes?

OU...

- Foguetes são Aviões?

Gravidade Ficcional - Página 3 Retaor11

- Porque no modelo de gravidade ficcional é impossível um satélite entrar em órbita?

Deem uma olhada no gráfico da velocidade de aviões militares:

Gravidade Ficcional - Página 3 Altag11

Percebam que quanto maior é a velocidade do avião, mais alto ele pode voar.

NOTAR QUE ESTA RELAÇÃO É EXPONENCIAL!

De acordo com Newton há uma equivalência entre energia cinética (velocidade) e energia potencial (altura).
A melhor maneira de entender isso é assim:

Quando se arremessa uma pedra "para cima", a pedra parte de uma velocidade máxima e altura mínima.
Quando a pedra alcança sua maior altura (energia potencial máxima), ela para de subir (energia cinética mínima).

À maneira que a pedra cai, diminui a altura e aumenta a velocidade.
Desprezados efeitos de dissipação de energia por atrito, a pedra chega ao solo com a mesma velocidade que subiu.

Por isso que é tão perigoso disparar uma arma de fogo para cima, pois se na queda a bala atingir uma pessoa, esta poderá sofrer graves ferimentos e até morrer.

Vamos às fórmulas newtonianas para a quantidade de energia no "modo velocidade" e  no "modo altura":


Velocidade = Energia Cinética = E = [(m*v)^2]/2

Onde:
E= Energia, dada em Joules
massa = 1 kg
v= velocidade em m/s (metros por segundo)

Altura = Energia Potencial para 1 kg = m*g*h

Onde:
E = Energia, dada em joules
m = massa = 1 kg
g = aceleração gravitacional = 9,8 m/s^2  (metros por segundo ao quadrado)
h = altura em metros.


Comparemos agora, velocidades e alturas de quatro aviões e um satélite:

Mig 15
Velocidade máxima 1.059 km/h
Energia cinética por kg = 86.000 joules
Teto máximo= 15.500 m
Energia Potencial por kg  = 151.900 joules
Relação Ep/Ec = 1,76 x

Relação Ep/Ec = 1,76 x
A "Ep" altura máxima que um avião pode alcançar envolve velocidade "Ec",  atrito, perfil e sustentação aerodinâmica.


Mig 21
Velocidade máxima 2.175 km/h
Energia cinética por kg = 182.508 joules
Teto máximo= 17.800 m
Energia Potencial por kg  = 174.440 joules
Relação Ep/Ec = 0,96 X


Mig 25
Velocidade máxima 3.470 km/h
Energia cinética por kg = 464.540 joules
Teto máximo= 20.700 m
Energia Potencial por kg  = 202.860 joules
Relação Ep/Ec = 0,44 x


Lockheed - SR71
Velocidade máxima 3.540 km/h
Energia cinética por kg = 483.472 joules
Teto máximo= 25.900 m
Energia Potencial por kg  = 253.820 joules
Relação Ep/Ec = 0,54 x

Sputnik
Velocidade máxima= 28 800 km/h
Orbita Eliptica
Altitude Minima =  223 km
Altitude Máxima = 947 km

Que altitude adotar?
Deem uma olhada no filmete abaixo:



Quando um satélite faz uma órbita elíptica, como é o caso do Sputnik, sua velocidade é máxima quando está mais próximo da Terra.

Assim adotamos os seguintes dados:
                 

Sputnik
Velocidade máxima 28.800 km/h
Energia cinética por kg = 32.000.000 joules
Altitude Minima =  223 km
Energia Potencial por kg =  2.185.400 joules
Relação Ep/Ec = 0,07x

Resumo da Ópera:

À maneira que uma nave (avião ou foguete)  ganha velocidade e a altura, piora a relação entre Ep/Ec.

Os motivos são vários:

- Embora o ar se torna mais rarefeito, o atrito aerodinâmico da nave aumenta;
- Quanto maior a velocidade do avião, menor é o efeito de sustentação das asas.

Em outras palavras quanto maior a velocidade do avião, mais se parece com um foguete, pois para manter-se em voo, o avião depende mais da potência do motor que da sustentação aerodinâmica das asas.

Recentemente, a NASA confirmou que a atmosfera terrestre vai além da altura da Lua.

Logo...

Um avião é um foguete ou um foguete é um avião?

Resposta:

Tanto faz  Razz !


Última edição por Jonas Paulo Negreiros em 2nd abril 2023, 18:34, editado 9 vez(es)
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Mensagem por Jonas Paulo Negreiros 12th julho 2020, 15:16

Mais sobre o Sputnik e outros "Aviões" Very Happy:


Sputnik
Velocidade máxima:    28 800 km/h
Orbita Elíptica
Altitude Minima: 223 km
Altitude Máxima : 947 km
Data de lançamento:  4 de outubro de 1957, 19h28min UTC
Último contato    26 de outubro de 1957
Decaimento (queda):  4 de janeiro de 1958
Orbita Terrestre: uma volta a cada 96 minutos

Grosseiramente, o Sputnik ficou  "em orbita" 68 dias ou 97.920 minutos e "deu" 1632 "voltas" na Terra antes de cair.

Números da ISS - Estação Orbital Internacional

A plataforma está orbitando a uma altura aproximada de 400 km da superfície terrestre, com uma velocidade de aproximadamente 28.000 km/h, o que lhe confere um período de translação ao redor da Terra de 90 minutos (1,5 hora).

Imaginem a quantidade de combustível necessária para manter a ISS "no ar" Very Happy !

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Mensagem por Jonas Paulo Negreiros 12th julho 2020, 20:31

Sputnik
Velocidade máxima 28.800 km/h
Energia cinética por kg = 32.000.000 joules
Altitude Minima =  223 km
Energia Potencial por kg =  2.185.400 joules
Relação Ep/Ec = 0,07x

Notar que a 28.000 km/h, o satélite encontra-se em situação de "microgravidade", comprovada pela Relação Ep/Ec:

Relação Ep/Ec = 0,07x

Nessa situação, o satélite e tudo que há dentro dele ficam sem peso.

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Mensagem por Jonas Paulo Negreiros 13th julho 2020, 11:45

Afinal, quem está em movimento?

A HISTÓRIA DAS QUATRO FORMIGUINHAS

Gravidade Ficcional - Página 3 Relogi10

Uma formiga "d" observa um relógio de fora do mostrador. Para ela, o ponteiro vermelho anda mais depressa e o ponteiro mais curto anda mais devagar.

As formigas "a", "b" e  "c"  estão sobre as extremidades dos ponteiros do relógio.

Se a formiga "a " pensar que está parada, virá o mostrador girar em sentido contrário à marcha do ponteiro vermelho, e virá o ponteiro dos minutos "perseguindo-a" em menor velocidade.

Ponham-se no lugar das formigas "a", "b" e "c" e tirem muitas outras conclusões.

https://br.freepik.com/vetores-premium/mostrador-de-relogio-realista-com-numeros-de-minutos-e-horas_8023824.htm

Isso posto, propomos novas questões:

A Terra está parada e a Lua Gira?

A Terra Gira e a Lua está parada?

Ou...?

Para resolver essa questão, tomemos um motor elétrico e analisemos sua constituição de forma simplificada. Esqueçam-se dos ímãs de campo, bobinas de cobre, induzido, escovas de grafite, mancais e fonte de energia.

Gravidade Ficcional - Página 3 Mcorte10

Acima, à esquerda, podemos ver o aspecto externo de um motor em giro. O corpo do motor é vermelho. O eixo do motor é verde. Nessa situação, o corpo do motor está parado e o eixo gira no sentido horário

Gravidade Ficcional - Página 3 Mcorte10

Acima, à direita, em corte transversal, podemos ver o corpo do motor (conhecido como estator) em vermelho.  As bolinhas em laranja representam esferas de rolimãs. No meio técnico as esferas são conhecidas como "mancais". Por último (em verde) o rotor e o eixo.

O movimento do corpo verde em relação ao corpo vermelho dá-se pela  interação de campos eletromagnéticos no interior do motor.

Vamos agora o que realmente interessa:

Na figura abaixo, na parte superior, se prendermos o corpo do motor (em vermelho), o eixo do motor (em  verde)  vai girar no sentido horário.

Gravidade Ficcional - Página 3 Mtenaz10

Na parte inferior da figura acima, se prendermos o eixo do motor (em vermelho), o corpo do motor (em verde vai girar no sentido anti-horário.

E agora, se deixássemos o motor suspenso no espaço sideral?

Gravidade Ficcional - Página 3 Morot10

O eixo do motor (em verde) continuará a girar em sentido horário,  porém em menor velocidade.
O corpo do motor (em laranja) que estava parado, passará a girar no sentido anti-horário.

Para concluir, uma pergunta final:

Quantas forças movem o universo  Shocked ?


Última edição por Jonas Paulo Negreiros em 3rd agosto 2020, 10:25, editado 3 vez(es)
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Mensagem por Jonas Paulo Negreiros 13th julho 2020, 20:14

EFEITO CORIOLIS - ARREMATE

Pausa para o show:



Voltando ao assunto...

Por que a água gira quando desce em numa pia...


https://www.youtube.com/watch?v=H2maD0-CjnI&feature=emb_title

RESPOSTA:

O giro da água não depende das forças de Coriolis. O giro da água é um truque da natureza. A água está em estado líquido, logo suas moléculas estão sob agitação. Quando a água escoa numa pia em forma de turbilhão, percebe-se que esta é a forma mais organizada da pia esvaziar-se ao menor tempo possível .


Outro exemplo "banal" que concorda com a afirmação são as rotatórias em rodovias:

Gravidade Ficcional - Página 3 Como-Fazer-Rotatoria-Corretamente-600x300

fonte:
http://condutorinteligente.com.br/como-fazer-rotatoria-corretamente/

... e por que o foguete gira quando sobe?


https://www.youtube.com/watch?v=bDoh8zQDT38&list=RDSxHaNL_c-nA&index=20


RESPOSTA:
Trata-se de um artifício de engenharia. Os lemes do foguete são suavemente empenados em forma de  hélice, de modo que o foguete gira cada vez mais rápido durante a subida. Tal artifício provoca um efeito giroscópico no corpo do foguete. Dessa maneira, como corpo girante, o foguete tem sua subida mais estável.



A situação do turbilhão que se forma da saída da água pelo ralo da pia pode ser analisada de uma forma simples:

Gravidade Ficcional - Página 3 Photo213

Antes da retirada do tampão da pia temos uma situação semelhante a figura acima. Pela pressão hidrostática, as moléculas de água próximas ao tampão (que se encontra no centro da pia) têm suas forças hidrostáticas equilibradas, além da força normal do fundo da pia que equilibra-se com o peso das moléculas.

Ao retirar o tampão, cessa a reação normal do fundo da pia. A situação imediata fica como a figura abaixo:
Gravidade Ficcional - Página 3 Photo217

NÃO SE ESQUEÇAM QUE NO CONTEXTO FICCIONAL, "g" TAMBÉM É UMA FORCA "FICTÍCIA"

Quando a água começa a escoar-se, temos uma nova situação de equilíbrio hidrodinâmico:

Gravidade Ficcional - Página 3 Photo218

Se o turbilhão gira muito lentamente, voltamos quase à situação inicial, conforme figura abaixo:

Gravidade Ficcional - Página 3 Photo219

Pouca água pode escoar pela desordem formada por forças antagônicas das moléculas.

Quando as moléculas da água se organizam num movimento circular, conforme figura abaixo...

Gravidade Ficcional - Página 3 Photo218

... o fator limitador da velocidade de escoamento é a força centrífuga, que reduz a área de passagem da água para a parte inferior da pia.

Os dois elementos, antagônicos e limitantes citados acima, devem encontrar uma situação de "equilíbrio dinâmico", a fim de que a água seja totalmente escoada no menor tempo possível.

Mais sobre o Mito do Ralo da Pia

O mito que desceu pelo ralo: a água que desce pela pia não depende do hemisfério terrestre

O sentido de rotação da água que desce pelo ralo da pia não depende de qual hemisfério terrestre estamos, mas das condições iniciais do movimento.

Há um mito por aí que afirma que “a água desce sempre girando pelo ralo” e vai além: “De acordo com o hemisfério em que a pia encontra-se, o sentido de rotação da água é diferente”. O mito de que a água desce em sentido anti-horário no hemisfério sul e no sentido horário no hemisfério norte já foi até mesmo veiculado em revistas de divulgação científica e em programas de televisão.

Não se sabe certamente quando o mito surgiu, mas ele se sustenta por haver um conceito científico bem formado capaz de explicar o sentido de rotação dos ciclones e das massas de ar da atmosfera. No entanto, essa ideia leva em conta a existência de uma força não inercial chamada de força de Coriolis. Gustave-Gaspard Coriolis (1792-1843), engenheiro mecânico e matemático francês, foi o primeiro a descrever como essa força fictícia atua.  

Comentário:
Oba! Mais um que fala em "força ficcticia" Smile !

Por que essa teoria está errada?

Para testar esse fenômeno intrigante, o professor de engenharia mecânica do MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts), Ascher Shapiro, realizou uma série de experimentos de escoamento da água, deixando-a em repouso durante períodos de até 24h e sem contato com o ar. Após esse tempo, a água descia em vórtex (redemoinho), mas com velocidades muito menores do que quando vertida diretamente sobre a pia com o ralo aberto.

Suas conclusões apontaram que, mesmo após todo esse tempo, ainda havia momento angular remanescente entre as massas de água, e isso afetava as condições iniciais do experimento. Além disso, tais condições eram as principais responsáveis pelo sentido de rotação da água durante seu escoamento, bem como o formato da pia, que afeta as condições do movimento.

Se ainda não está convencido, tente lançar a água em direção a um ralo inicialmente no sentido horário e, depois, no anti-horário. Se Shapiro estiver errado, quando a água for lançada no sentido horário, no hemisfério sul, ela poderá sofrer uma desaceleração e inverter sua direção de rotação.

Por Rafael Helerbrock
Graduado em Física

A materia completa encontra-se nessa página:
https://brasilescola.uol.com.br/fisica/o-mito-que-desceu-pelo-ralo-agua-que-desce-pela-pia-nao-depende.htm

Para saber mais:
https://fisica2100.forumeiros.com/t1564-anulao-de-foras#11352

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Mensagem por Jonas Paulo Negreiros 14th julho 2020, 12:00

Jonas Paulo Negreiros escreveu:Afinal, quem está em movimento?

E agora, se deixássemos o motor suspenso no espaço sideral?

Gravidade Ficcional - Página 3 Morot10

O eixo do motor (em verde) continuará a girar em sentido horário,  porém em menor velocidade.
O corpo do motor (em laranja) que estava parado, passará a girar no sentido anti-horário.

Para concluir, uma pergunta final:

Quantas forças movem o universo  Shocked ?

Se considerarmos o motor suspenso no espaço sideral, a interação estator-rotor pode apresentar várias alternativas:

a)Se a parte interna do motor (em verde)  concentrar a maior parte da massa do conjunto, é de se esperar que a parte externa (laranja) gire muito mais rápido que a parte interior;

b) Se a parte externa do motor (em laranja) concentrar a maior parte da massa do conjunto, é de se esperar que a parte interna (verde) gire muito mais rápido que a parte exterior;

c) Se a parte externa e interna do motor possuírem massas iguais, ambas terão velocidades angulares idênticas, porém em sentidos opostos;

d) Por fim, é de se esperar que qualquer que seja a condição de distribuição de massa entre a parte interior e exterior do motor, tomada qualquer uma das partes como referencial zero, a quantidade de movimento entre as partes será sempre a mesma.

Vimos em postagens anteriores sobre a teoria da Terra Dínamo. Por essa teoria "ficamos sabendo" que o efeito magnético "global" da Terra é decorrente de movimentos angulares diferentes em cada camada terrestre.

"Provamos" no contexto da expansão radial que a energia escura pode manter o efeito dínamo indefinidamente, desde que o suprimento de energia escura nunca pare.

Além da interação de todas camadas da Terra, as quais dão origem ao campo magnético terrestre, é cabível imaginar que a Terra interaja magneticamente com o resto do universo. Logo, não existiria ação gravitacional entre astros, apenas ação magnética.

É muito difícil "definir" nesse contexto quem é o centro do universo. O modelo de gravidade ficcional "nos diz" ser a Terra esse centro.

O interferômetro de Sagnac "nos diz" que a Terra gira em torno da Lua numa velocidade angular muito maior que a velocidade da Lua em relação à Terra.

Mas, estaria esse dispositivo Sagnac (no fundo, mais um acelerômetro entre tantos outros) em condições de mostrar o resultado dentro de um referencial "absoluto" ?
Seria a "gravidade" entre astros apenas uma ação de interação magnética Shocked  ?

Voltando a questão da gravidade em si ...

Se a teoria gravidade ficcional prevalecer, isto é: expansão radial terrestre até a eternidade, não há como ocorrer a inversão magnética dos polos da Terra, ao menos de forma abrupta. Nem a morte térmica.

Se a teoria do Universo "Iô-Iô", prevalecer, isto é: "big-bangs"  seguidos de "big-crunches", o colapso e a inversão de polos magnéticos, além de funestas consequências, seriam inevitáveis.

A maioria dos físicos "conservadores" vai achar que a segunda alternativa é a mais viável  Razz !

Para terminar, uma frase poética pinçada de uma letra do poeta e filósofo de botequim Chico Buarque:

"Para quê tudo começou, quando tudo acabar?"



https://www.youtube.com/watch?v=E92mUpHtjcI

Arrependei-vos, irmãos!


Última edição por Jonas Paulo Negreiros em 15th julho 2020, 10:46, editado 1 vez(es)

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Mensagem por Jonas Paulo Negreiros 15th julho 2020, 10:43

Gravidade Ficcional - Página 3 Par10

Os modelos gravitacionais de Newton e Einstein são descrições matemáticas de alta precisão para a mecânica celestial. Notem que as teorias são apenas descrições; nenhuma delas apresentam uma justificativa física dada aos movimentos, isto é: como é que a mecânica estelar realmente funciona?

a) Modelo Clássico

Gravidade Ficcional - Página 3 Grav_n10

No modelo de Newton, acima, a Terra "puxa" a Lua através da força da gravidade ou força centrípeta.

De acordo com o filósofo (ou historiador da filosofia) Olavo de Carvalho, amado por uns e odiado por muitos, essa afirmação é uma mentira deslavada. Segundo o Historiador, Newton nunca explicou a origem ou forma de atuação da força da gravidade entre dois corpos. E admoestava aqueles que o impingiam disso.

Pelo sim, pelo não, no modelo newtoniano a ação dessa "força" deve ter velocidade infinita.
Se a Terra desaparecesse num passe de mágica, a Lua escaparia de sua órbita instantaneamente. A partir desse evento, a Lua seguiria em linha reta até o infinito, desde que não houvesse mais nenhum "astro" nesse "cenário".

b) Modelo Relativista

Gravidade Ficcional - Página 3 Grav_e10

No modelo de Einstein, acima, a distorção do "tecido espaço-tempo", provocada pela gravidade terrestre, "empurra" a Lua em direção à Terra. Essa "força" tem a velocidade limite idêntica à velocidade da luz. Mais uma vez, nota-se um erro de interpretação das idéias originais do "bom velhinho".

Einstein nos diz se o SOL sumisse, a TERRA somente sairia de sua órbita e seguiria em linha reta após oito minutos de atraso.

Einstein também nunca explicou como a gravidade funciona, embora "simulações" em aulas de física faz com que muitos pensem assim.

Gravidade Ficcional - Página 3 501710

crédito:
http://olhando-para-o-ceu.blogspot.com.br/2011/05/gravidade-e-lei.html

A deformação do "tecido espaço-tempo" é ilustrada na figura acima. Uma bola de chumbo é posta ao centro de um colchão macio. A bola de chumbo representa a TERRA. A massa da bola deforma o tecido espaço-tempo. A bolinha de madeira representa a LUA.

Quando a menina lança uma bolinha de madeira em movimento retilíneo, está descreverá um movimento circular à volta da bola de chumbo. Quando a menina tira o peso de chumbo do centro, a bola continuará a seguir seu movimento, agora em linha reta.

Note que tanto no momento em que a menina põe ou retira a bola de chumbo, há um tempo para a superfície do colchão mudar de forma. Esse detalhe experimental "concorda" com as previsões de Einstein.

Mais comentários.

A bola de chumbo pode representar a Terra e a bola de madeira pode representar a Lua.
Na proposta de Einstein, quando a Terra deforma o tecido espaço-tempo, a Lua faz o movimento circular em volta da Terra, mas não "sente" qualquer força que a "obrigue"  desviar de sua trajetória reta.

Não é bem isso o que acontece na simulação da bola de chumbo sobre o colchão macio.

No momento em que a bolinha de madeira é lançada, a bola de chumbo "força" a bola de madeira seguir uma trajetória circular. Se a bolinha de madeira fosse um ser vivo, ao contrário da Lua verdadeira, a bolinha "sentiria" essa força resultante.

A força de ação é a força centrífuga da bola de madeira. A força de reação é a pressão do colchão exercida na superfície da bola de madeira. Decididamente, não é isso que acontece no modelo clássico de gravidade, nem no modelo relativista.

Em ambos os casos, a Lua não "percebe" uma força de puxão ou empurrão para o centro da Terra. A Lua, com ou sem influência da Terra, em órbita ou fora dela, "acha" que está sempre caminhando em linha reta.


No modelo expansional radial, a Terra e todas as coisas crescem exponencialmente.

Daqui para a frente, é necessário conhecer as bases da gravidade ficcional. Aos novatos, convém ir para a primeira postagem para "não entrarem em parafuso"  Razz !

Gravidade Ficcional - Página 3 Exp_1_10

O caso do satélite (ou bala) geo-síncrono

Gravidade Ficcional - Página 3 Exp_2_10

Um tiro de canhão dado em sentido vertical (em vermelho), poderá fazer a bala expelida descrever uma "órbita" geoestacionária, desde que a Terra em expansão estivesse parada Very Happy!

Conforme postagens anteriores, a velocidade do projétil que é linear. Desta maneira, a bala acabaria "caindo", isto é: a expansão radial faria com que o solo terrestre "alcançasse" a bala.

Se o canhão e bala fossem substituídos pelo lançamento (em diagonal azul) de um satélite por um foguete espacial, num modelo de Terra expansional giratória, os foguetes do satélite (ou avião) "geo-estacionário" deverão ser abastecidos constantemente com energia química,  caso contrário, a expansão radial terrestre, que é abastecida por energia escura, acabará vencendo a corrida, de modo que a superfície terrestre chocará com o satélite.

Qual seria o peso "sentido"  por um dinamômetro dentro do satélite "geo estacionário" no modelo de gravidade ficcional?

a) Conforme descrito em postagens anteriores, se o satélite for somente um avião e "voa" em sincronismo com o movimento angular da Terra, dinamômetro indicará "aceleração gravitacional" próxima de zero. O avião estará em "constante queda" e "constante fuga",  em plena concordância com as previsões newtonianas.

b) Se a Terra não gira, a coisa se complica. O satélite teria que seguir sempre em linha reta (em vermelho). Nesse contexto, o combustível dos foguetes do satélite acabará muito depressa. E o dinamômetro indicará uma aceleração gravitacional no satélite igual a da Terra, enquanto o foguete estiver ativo.

Por essas e outras, alguns planistas não acreditam em satélites. Dizem que satélites são balões  ou aviões disfarçados Smile ! Pelo sim, pelo não, a previsão do tempo piorou bastante, depois que a atual pandemia CV-19 "forçou" a maior parte da frota de aviões de carreira ficarem no chão  Embarassed ...


Mais sobre os modelos de gravidade clássico e relativista:

Sol e Terra, na visão de Newton e Einstein



- No modelo newtoniano, quando o Sol "some", a Terra escapa da tangente orbital instantaneamente;

- No modelo relativista, quando o Sol "some", Einstein nos diz que a Terra escapa da orbita solar depois de oito minutos.

Pela "visão" (ou "cegueira") da gravidade ficcional, a Terra pode ser vista como o centro do Universo.

Sol, Terra, Lua e demais astros fazem trajetórias definidas no momento zero do big-bang e, desde então, independem de qualquer interação de forças com qualquer outro corpo celeste.


Última edição por Jonas Paulo Negreiros em 5th outubro 2020, 16:08, editado 13 vez(es)
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Gravidade Ficcional - Página 3 Empty Re: Gravidade Ficcional

Mensagem por Jonas Paulo Negreiros 15th julho 2020, 12:03

Nota importante

Como quase todos que leem esta série percebem, as postagens da série "gravidade ficcional" são, em grande parte, trabalhos revisados e filtrados de outras séries anteriormente publicadas.

Assim sendo e apesar de todo o esforço na apresentação e discussão dos temas de cada postagem, a "aparição" de erros conceituais e gramaticais são inevitáveis, quer pela nossa incompetência em dominar a língua pátria, como também por toda espécie de perturbações de origem emocional e intelectual.

Gravidade Ficcional - Página 3 Par10

No exato momento das postagens, tento fazer uma revisão das mesmas; o resultado dessa tática é um verdadeiro desastre  Embarassed !  Mas é o que posso oferecer por ora.

Somente depois de muito tempo, ao reler tais postagens, nos sentimos em condição de melhorá-las. Desta maneira, estão a ocorrer "revisões emergenciais" sem o conhecimento dos leitores.

Por ora, como medida paliativa, sugiro a todos que releiam as postagens passadas.

Quando "concluir" esse interminável trabalho, pretendo fazer uma revisão de cabo-a-rabo.

Toda crítica vinda por parte dos seguidores será muito proveitosa.


Última edição por Jonas Paulo Negreiros em 15th julho 2020, 13:29, editado 1 vez(es)

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