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Éter

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Éter - Página 3 Empty Re: Éter

Mensagem por casasanta 21st agosto 2021, 02:20

Jonas Paulo Negreiros escreveu:Seu modelo de éter em desenvolvimento parece ir à reboque da Relatividade Geral, no entanto sei que você não concorda com todo legado do "bom velhinho". Parece que você se incomoda com os paradoxos que ocorrem no ambiente relativista.


O tempo do universo é absoluto. A velocidade da luz é variável.
Albert Einstein escolheu entre o éter e a velocidade da luz para ser o protagonista de sua Teoria de Física.
Ele, diferentemente de mim, escolheu a velocidade da luz.
Eu sei que ele escolheu errado. A engenharia de sua Teoria não se encaixam por completo.
Eu defendo muitas coisas afirmadas pela TRR e pela TRE, ou TRG, mas não concordo com os princípios que a leva afirmá-las.
O tempo próprio do viajante, em relação ao que fica parado, é o mesmo, mas o movimento das partículas atômicas que envolve tudo na nave é mais lento. O ciclo dos átomos do material utilizado pelo relógio atômico, o tic-tac do relógio mecânico analógico, o fluxo elétrico do relógio digital, a combustão do combustível da nave, a eletricidade do organismo do viajante, seu batimento cardíaco, funcionamento cerebral, etc. e etc.; tudo funciona mais devagar quando se desloca através do éter.
Isso mesmo, senhor Jonas Paulo Negreiros; "EM RELAÇÃO AO ÉTER", e não em relação a cada um dos referenciais que se possa ser considerado inercial, como o é na TRR e TRG.
Portanto, esse efeito vagaroso, (o qual Einstein considerou dilatação do tempo em (detrimento affraid ) (detrimento não Embarassed ) (coluio é a palavra certa cheers ) à consideração da absolutividade da velocidade da luz), é uma consequência do movimento em relação a quem está parado no éter, isto é; em relação ao éter.
Efeito Doppler e o funcionamento atômico vagaroso num mais forte campo gravitacional são reais, dando-nos como sinal, o desvio para o vermelho.
Quando duas massas se unem, como, por exemplo, dois prótons, o resultado das massas é menor que a soma das duas massas antes da união.
A velocidade da luz é variável. Sua velocidade nas regiões entre as galáxias, onde tem pouca massa, é maior que nas regiões internas das galáxias, onde tem muita massa.
A velocidade da luz é maior quando ela tem direção paralela à superfície de um planeta, e velocidade menor quando tem direção perpendicular à superfície do planeta.

****************************
Se considerarmos a velocidade da luz como sendo uma única, isto é, "absoluta", em todo o universo, consequente e necessariamente seremos obrigados a considerar o tempo e o espaço "estranhamente" variáveis, para que "algumas contas" se fechem, mas fica impossível de se livrar dos diversos desencaixes insolúveis.
****************************

Jonas Paulo Negreiros escreveu:Gostaríamos que você explicitasse (ó palavra esquisita!) quais são os pontos de divergência entre seu modelo de éter infinito e aparentemente absoluto e o éter relativista clássico.

Com muito prazer, senhor Jonas Paulo Negreiros.

São poucas as divergências entre minha Teoria e a da Física Clássica.
_Os efeitos de vagarosidade nas mecânicas microcósmicas, em Campo gravitacional, e quando se move em relação ao éter.
_Variação da velocidade da luz conforme a variação do Campo gravitacional.
E alguns outros poucos itens que não me vêm à memória agora.


Última edição por casasanta em 31st agosto 2021, 21:58, editado 2 vez(es) (Motivo da edição : erro de português, depois troquei a palavra "detrimento" pela palavra "coluio".)
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Mensagem por casasanta 21st agosto 2021, 15:49

Jonas Paulo Negreiros escreveu:Gostaríamos que você explicitasse (ó palavra esquisita!) quais são os pontos de divergência entre seu modelo de éter infinito e aparentemente absoluto e o éter relativista clássico.

Vou colocar em outras palavras:

Eu não domino por completo os conceitos da Física Clássica como ela é determinada na literatura. O que posso fazer é me basear pelo que leio sobre o assunto.
E o que eu entendo, é que a Física Clássica determina que o vácuo é um espaço vazio, e que o espaço não tem curvaturas.
Me corrige se eu estiver enganado.
Mas não sei exatamente à que a Física Clássica atribui o fato de massas serem mutuamente atraídas, isto é, como é a força da gravidade no espaço em termos físicos, já que o espaço é considerado algo vazio.

O termo "espaço", que muitas vezes é utilizado por mim, o faço quase sempre com o significado comumente entendido como o espaço experimentado numa percepção de vazio, mas, segundo minha teoria, esse espaço que costumamos experimentar não é o espaço, mas sim o éter que preenche o espaço verdadeiro. E esse espaço verdadeiro é absolutamente estático.

Além dessa discrepância em relação à Física Clássica, quando se aprofunda o assuntos conceituais surgem muitas outras divergências, tanto à Física Clássica quanto às do nosso querido "bom velhinho".

Me desculpe acrescentar isso somente agora. Relendo o que escrevi na noite passada, quando eu estava cansado e sonolento, me senti no dever de reformar minhas palavras.

Saliento que muitas outras importantes informações eu poderia expor aqui, mas é bom irmos aos goles.
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Mensagem por casasanta 22nd agosto 2021, 14:47

https://www.unicamp.br/~chibeni/textosdidaticos/fisclassica.pdf escreveu:Depois, no caso específico do campo eletromagnético, a interpretação
“substancialista” ganhou ímpeto com a descoberta de dificuldades sérias envolvendo o
suposto meio no qual as ondas eletromagnéticas “ondulariam”. Tal meio, o chamado éter,
nunca pôde ser detectado experimentalmente; além disso, os cálculos mostram que deveria
possuir propriedades estranhas, aparentemente inconciliáveis, como uma extrema rigidez
(para dar conta da enorme velocidade de propagação das ondas eletromagnéticas) e uma
extrema rarefação (para possibilitar o livre movimento dos corpos)! Em conseqüência desses
problemas, o conceito de éter foi sendo deixado de lado, e começou-se a pensar no campo
eletromagnético como algo autônomo e substancial, que não necessita de um “suporte” para
existir. Hoje em dia, a interpretação dos campos é objeto de acesos debates, intensificados e
complicados com a “quantização dos campos” proposta pela teoria quântica dos campos.

Será que esses "debates" continuam acesos, intensos e complicados?
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Mensagem por Jonas Paulo Negreiros 30th agosto 2021, 11:50

O problema das argolas de neon

Esse problema foi originariamente postado na página "Discutindo Física" do extinto fórum do IFUFF, em novembro de 2009. Como se trata de um problema com implicações relativistas, volto à postá-lo na trilha do colega Casasanta.

Nunca me conformei sobre a questão da relatividade do tempo imposta pela física moderna, na qual, dependendo do ponto de observação de um fenômeno luminoso ocorre a subversão do princípio de causa e efeito, "vista" pelos relativistas como "uma coisa normal".

Eu penso diferente: para saber a ordem exata de eventos luminosos, é necessário buscar um ponto de observação privilegiado, menos para Deus, que possui o dom da onipresença.

Imaginemos uma experiência que possa ser realizada no espaço sideral:

Éter - Página 3 T0s10


O círculo "A" é um anel de neon que pisca regularmente a cada segundo.
Os círculos "B" e "C" são aneis de neon repetidores, ambos dotados de foto-células apontadas para o círculo "A". Quando o pulso de luz emitido pelo círculo "A" chega aos círculos "B" e "C", esses círculos piscam sincronizadamente. Não há como negar essa realidade "absoluta".

Os problemas "aparentemente relativistas" começam a acontecer quando entram em cena observadores em condições diversas.


Vamos ao problema:

Tempo = 0,0 s

Éter - Página 3 T0s10

A zero segundo (referencia de tempo em "A"), o círculo neon "A" dá uma piscadela de luz amarela. Os círculos de neon "B" e "C" estão apagados (em azul) e somente piscarão quando a luz do circulo "A" chegar até eles. Notar que os circulos "A", "B", "C" distam-se igualmente a 300.000 km. Para um observador estacionário ao lado do círculo "B", todos os círculos estão apagados.



Tempo = 1,0 s

Éter - Página 3 T1s10

Decorridos um segundo (em referência ao círculo "A"), a luz chega aos círculos "B" e "C". O observador estacionário ao lado do círculo "B" terá a impressão que o circulo "A" e "B" piscam ao mesmo tempo e não verá o círculo "C" aceso. Embora o círculo "C" esteja piscando em sincronismo com "B", mas para o observador estacionário em "B", o círculo de neon "C"  estará apagado. O pulso do anel "C" somente será observado em "B" após dois segundos do pulso de luz emitido por "A".

Percebam que a Física, por ser uma ciência observacional dependente da luz, podem levar os observadores a tirarem conclusões errôneas sobre a real sequência de eventos, mas não necessariamente mudar a ordem real dos eventos observados.

Se um observador racional, humildemente levar em conta essa limitação, não se atreverá a divulgar bobagens como faz constantemente o lobby relativista.

Notem um ponto vermelho dentro do círculo de neon "C". Trata-se de uma nave em movimento no sentido "B" para "C", assunto para postagens posteriores.


Última edição por Jonas Paulo Negreiros em 2nd setembro 2021, 12:39, editado 1 vez(es)

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Mensagem por casasanta 30th agosto 2021, 17:32

O problema causado pelos efeitos "Delay" e "Doppler"

Foi muito bom você apresentar essa situação, abordando as questões da ilusão e do realismo, onde, num cálculo matemático, principalmente no âmbito relativístico, sendo agregados em conjunto, promove o aumento da complexidade que, na maioria dos casos, é algo desnecessário.

É muito importante separar as coisas para simplificar os fatos impostos pelos "experimentos mentais", que são fartamente estudados em Física.

Eu, particularmente, sempre que possível, prefiro mentalizar a mecânica desses eventos experimentais sem os parâmetros impostos pelo Delay da luz e pelo Efeito Doppler.

Estes dois efeitos são um grande obstáculo para os iniciantes em Física. No início da minha caminhada, isto foi os espinhos que prejudicaram o bom andamento de meu entendimento em Física, devida a complexidade de raciocínio imposta.

O contexto de seu experimento tem o Delay da luz como componente, e tem a menção da consideração do Delay da luz pelo observador racional, como dito por você. Veja que para chegar ao resultado final, foi necessário realizar a "eliminação" desse efeito pela parte "racional" do observador, como se faz em matemática, quando, numa equação, dois valores iguais com sinais diferentes, estando ambos antes ou depois do sinal de igual, são eliminados, riscando-os.

Consideramos-os quando isto é um foco na questão, como parece ser em seu experimento, do qual a continuação fico no aguardo.
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Mensagem por Jonas Paulo Negreiros 2nd setembro 2021, 12:38

Continuamos a analisar os desdobramentos do problema das argolas de neon.

Éter - Página 3 T0s10

Para que não ocorra falsa interpretação da ordem dos eventos, é muito importante que a argola de neon "A" pulse , ao menos, uma vez a cada dez segundos. Se a pulsação acontecer a cada segundo, poderá ocorrer erros de interpretação entre o que é a causa e o que é efeito.

O problema das argolas de neon

Esse problema foi originariamente postado na página "Discutindo Física" do extinto fórum do IFUFF, em novembro de 2009. Como se trata de um problema com implicações relativistas, volto à postá-lo na trilha do colega Casasanta.

Nunca me conformei sobre a questão da relatividade do tempo imposta pela física moderna, na qual, dependendo do ponto de observação de um fenômeno luminoso ocorre a subversão do princípio de causa e efeito, "vista" pelos relativistas como "uma coisa normal".

Eu penso diferente: para saber a ordem exata de eventos luminosos, é necessário buscar um ponto de observação privilegiado, menos para Deus, que possui o dom da onipresença.

Imaginemos uma experiência que possa ser realizada no espaço sideral:

Éter - Página 3 T0s10


O círculo "A" é um anel de neon que pisca regularmente a cada segundo.
Os círculos "B" e "C" são aneis de neon repetidores, ambos dotados de foto-células apontadas para o círculo "A". Quando o pulso de luz emitido pelo círculo "A" chega aos círculos "B" e "C", esses círculos piscam sincronizadamente. Não há como negar essa realidade "absoluta".

Os problemas "aparentemente relativistas" começam a acontecer quando entram em cena observadores em condições diversas.


Vamos ao problema:

Tempo = 0,0 s

Éter - Página 3 T0s10

A zero segundo (referencia de tempo em "A"), o círculo neon "A" dá uma piscadela de luz amarela. Os círculos de neon "B" e "C" estão apagados (em azul) e somente piscarão quando a luz do circulo "A" chegar até eles. Notar que os circulos "A", "B", "C" distam-se igualmente a 300.000 km. Para um observador estacionário ao lado do círculo "B", todos os círculos estão apagados.



Tempo = 1,0 s

Éter - Página 3 T1s10

Decorridos um segundo (em referência ao círculo "A"), a luz chega aos círculos "B" e "C". O observador estacionário ao lado do círculo "B" terá a impressão que o circulo "A" e "B" piscam ao mesmo tempo e não verá o círculo "C" aceso. Embora o círculo "C" esteja piscando em sincronismo com "B", mas para o observador estacionário em "B", o círculo de neon "C"  estará apagado. O pulso do anel "C" somente será observado em "B" após dois segundos do pulso de luz emitido por "A".

Percebam que a Física, por ser uma ciência observacional dependente da luz, podem levar os observadores a tirarem conclusões errôneas sobre a real sequência de eventos, mas não necessariamente mudar a ordem real dos eventos observados.

Se um observador racional, humildemente levar em conta essa limitação, não se atreverá a divulgar bobagens como faz constantemente o lobby relativista.

Notem um ponto vermelho dentro do círculo de neon "C". Trata-se de uma nave em movimento no sentido "B" para "C", assunto para postagens posteriores.

Os pontos de observação adotados na postagem anterior dão abertura a interpretações incorretas sobre o que é causa e o que é efeito.

Passemos para um caso particular, no qual através de um ponto de observação privilegiado, é possível saber com precisão a ordem dos eventos.

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Mensagem por Jonas Paulo Negreiros 2nd setembro 2021, 12:48

Um local de observação privilegiado

Vamos repassar o problema do primeiro passo. Agora há um observador num ponto equivalente ao topo de uma pirâmide, cuja base é o triângulo do problema anterior.

Éter - Página 3 Privi10

As arestas da "pirâmide" que convergem ao ponto de observação de topo (circulo verde) têm comprimentos iguais, ou seja 300.000 km.

O observador desse ponto verá toda a cena descrita como no problema anterior, embora atrasada em um segundo. Porém, não haverá alteração na ordem dos acontecimentos.

Fica provado que a simultaneidade dos eventos não é absoluta, mas isso torna o tempo desse problema relativo?

Num experimento mais simples, durante a explosão de um artefato em espetáculos pirotécnicos, quem assiste à explosão tem ciência do evento quase que instantaneamente, mas percebe que o som da explosão vem bem depois.

Quem se encontra dentro de casa, só tomará ciência do evento quando o som chegar aos seus ouvidos.

Muitos detratores da Teoria da Relatividade defendem que nada impede que um ponto material ultrapasse a velocidade da luz. Dessa maneira, a observação da luz emitidas por corpos celestiais é um fator limitante para a completa compreensão dos eventos astronômicos observados.

No meu entendimento, se qualquer corpo em movimento inercial interage com o meio (provisoriamente denominado "eter"), é razoável admitir que deve existir um tempo mínimo necessário para tal interação, de modo que essa interação torna-se um fator limitante da velocidade máxima de trânsito do citado corpo.

Por outro lado, não aceito que nessa situação ocorra o crescimento de massa (*1), conforme "demonstrado" em aceleradores de partículas. De nada importa o aumento de energia desses engenhos. O campo eletromagnético que põe a partícula em movimento não pode ultrapassar a luz.

Um cavaleiro montado nunca poderá viajar mais rápido que seu cavalo. Só isso.

(*1)
Numa das postagens do colega Casasanta, ele comenta sobre a possibilidade de "criar" matéria. Sem a colisão final de partículas nos aceleradores, seria esse o caminho da transformação de energia em massa?

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Mensagem por casasanta 2nd setembro 2021, 18:41

Meu amigo Jonas Paulo Negreiros, temos aqui uma divergência de conceitos. Falo da minha maneira de tratar os eventos, ser diferente da sua.

Jonas Paulo Negreiros escreveu:Éter - Página 3 Privi10

As arestas da "pirâmide" que convergem ao ponto de observação de topo (circulo verde) têm comprimentos iguais, ou seja 300.000 km.

O observador desse ponto verá toda a cena descrita como no problema anterior, embora atrasada em um segundo. Porém, não haverá alteração na ordem dos acontecimentos.
Aqui, talvez você se esqueceu de mencionar um detalhe. Trata-se da visão deste observador situado no vértice (ponta) da pirâmide, que não verá as argolas de neon "A" e "B" piscarem simultaneamente como fora para o observador junto à argola de neon "B". E, o observador na vértice da pirâmide também, verá as argolas de neon "B" e "C" piscarem simultaneamente, diferentemente do que fora para a visão do observador junto à argola "B", que viu as agolas de neon "A" e "B" piscarem simultaneamente, sem ver, no entanto, a argola de neon "C" piscar. Mas isso não compromete o foco da sua questão, que é, segundo o que entendi, a discrepância de simultaneidade dos eventos medidos por vários observadores em pontos diferentes.

Jonas Paulo Negreiros escreveu:Fica provado que a simultaneidade dos eventos não é absoluta, mas isso torna o tempo desse problema relativo?
Jonas Paulo Negreiros, neste problema das argolas de neon não existe movimento dos observadores entre si, nem em relação às fontes de luz, e nem entre as fontes, caracterizando um experimento estático, onde o único movimento é o da propagação da luz. Segundo o que entendo e conceitualizo sobre as tramas relativísticas, este experimento tem como componente relativístico apenas o Delay da Luz. Não se aplica, portanto, ao experimento em questão, as Transformações de Lorentz, que trata exclusivamente da Dilatação do Tempo e da Contração do Comprimento. A simultaneidade dos eventos sempre será a mesma para qualquer observador situado em qualquer lugar, parado em relação às argolas.

As argolas "B" e "C" sempre piscarão simultaneamente, com um segundo de atraso com a piscada da argola "A". Apenas isso.

Dependendo da localidade do observador parado, em virtude do Delay da Luz, cada observador terá uma visão diferente de simultaneidade, mas, cada um deles, fazendo seus próprios cálculos para eliminar a ilusão que o Delay da Luz o faz sentir, terá o mesmo resultado de qualquer outro observador parado. E o resultado é dito na frase que acabei de citar:
Casasanta escreveu:As argolas "B" e "C" sempre piscarão simultaneamente, com um segundo de atraso com a piscada da argola "A". Apenas isso.

Como vê, Jonas Paulo Negreiros, mesmo com uma visão parecida com a sua, ela é um pouco diferente.

A simultaneidade não é ocorrida somente devida ao Delay da Luz, mas, e principalmente, pela Dilatação do Tempo causada pelo "movimento" da coisa medida

********************
Achei que você iria apresentar a adição de uma nave no experimento. Com movimento o experimento fica bem mais complicado. Aí até os universitários passam a discordar de mim.
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Mensagem por Jonas Paulo Negreiros 3rd setembro 2021, 10:56

casasanta escreveu:
Achei que você iria apresentar a adição de uma nave no experimento. Com movimento o experimento fica bem mais complicado. Aí até os universitários passam a discordar de mim.

Oi Casasanta!

O problema do triângulo ainda não terminou. Aguarde pelas próximas postagens, as mais difíceis de todas  Embarassed ...

Sobre os limites de velocidade, note uma curiosidade se o problema for levado para o campo da termodinâmica.

Sabemos que as moléculas de gás vibram. A vibração é uma forma de movimento oscilatório.

Se congelarmos o gás progressivamente, as moléculas vão vibrar cada vez menos, até parar.
Acontece que isso é tecnicamente impossível, pois seria necessário que o gás fosse confinado em um vaso de temperatura reinante abaixo de zero grau Kelvin, a fim de "roubar" o último resíduo de energia contida no gás congelado.

Curiosamente, há o condensado Bose-Einstein que toca no assunto:

O condensado de Bose-Einstein é uma fase da matéria formada por bósons a uma temperatura muito próxima do zero absoluto. Nestas condições, uma grande fracção de átomos atinge o mais baixo estado quântico, e nestas condições os efeitos quânticos podem ser observados à escala macroscópica.

Fonte: Wikipédia

Se aquecermos o gás continuamente, as moléculas vão vibrar cada vez mais intensamente.
Chegará a hora que o movimento das moléculas estará próximo da velocidade da luz.
E, de acordo com a Teoria da Relatividade, seria necessária uma quantidade infinita de energia (além da existente em todo o universo) para realizar tal façanha.

Note que Einstein não falou sobre a segunda situação, mas ela está igualmente implícita à energia de vibração quanto à primeira.

Einstein, reconhecidamente gênio, era um espertalhão.
Suas idéias podem ser enquadradas no grupo de teorias-sabonete:
Impossíveis de provar, impossíveis de negar Embarassed !

https://fisica2100.forumeiros.com/t1916-teoria-sabonete?highlight=sabonete


Última edição por Jonas Paulo Negreiros em 5th setembro 2021, 19:58, editado 1 vez(es)

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Mensagem por casasanta 4th setembro 2021, 16:45

Jonas Paulo Negreiros escreveu:O problema do triângulo ainda não terminou. Aguarde pelas próximas postagens, as mais difíceis de todas
Estou aguardando com muito interesse.

Jonas Paulo Negreiros escreveu:Se aquecermos o gás continuamente, as moléculas vão vibrar cada vez mais intensamente.
Chegará a hora que o movimento das moléculas estará próximo da velocidade da luz.
E, de acordo com a Teoria da Relatividade, seria necessária uma quantidade infinita de energia (além da existente em todo o universo) para realizar tal façanha.
Exatamente, Jonas. Esse tema aborda, além de muitos eventos conhecidos, também os que ocorrem nos porões obscuros dos Buracos Negros.
Não se importe se houver quem discorde, mesmo que alguém graduado, pois isso não se ensina nem se explica entre eles.

Jonas Paulo Negreiros escreveu:Einstein, reconhecidamente gênio, era um espertalhão.
Suas idéias podem ser enquadradas no grupo de teorias-sabonete:
Impossíveis de provar, impossíveis de negar Embarassed !

https://fisica2100.forumeiros.com/t1916-teoria-sabonete?highlight=sabonete
Não acessei ainda este link, mas o farei em seguida.

**************

Éter - Página 3 Partic10

Esta figura mostra uma "proximidade da aparência" do que entendo ser uma "Partícula Elementar". Lembra das tantas menções que fiz dela?

Na figura temos no centro uma compactação, retirada do entorno.

Compactação do quê?

Segundo minha teoria, é do Éter, que é algo único, preenchendo todo "Espaço Real e Estático". O Éter é algo que não é constituído por partes, como é o que conhecemos como "Matéria" constituída por átomos suspensos em um Espaço Vazio.

O Éter é um corpo único e infinito em extensão, como o é o "Espaço Real e Estático".

O Éter se comporta com mobilidades que faz com que haja, nele próprio, compressões e distensões, de modo que ondas nele se formam e se propagam, e colápsos que dificilmente são desfeitos, que mudam de lugar numa configuração de movimento ondulatório, por se tratar de uma "Onda Colapsada".

Em suma, o Éter não se rompe!!

No centro temos a partícula, e no entorno dela, num ton mais claro, é a anti-partícula, que se apresenta como o que a Física chama de "núvem". Pelo menos é isso o que entendi ser uma anti-partícula.

Esta núvem é muito bem visível aos intrumentos de detecção. E ela se mostra bem espalhada quando a partícula se move em altas velocidades, o que para alguns instrumentos apenas é detectado uma única núvem em torno do núcleo do átomo. Núcleo este que, por sua vez, também é dotado de sua própria núvem, dificultando certos instrumentos a detecção dos elétrons, principalmente os mais internos.

Como você vê, fica muito fácil de entender que uma maior velocidade da partícula, haverá um maior espalhamento desta núvem. E essa velocidade é referente ao Éter.

A este claro entendimento de configuração de Éter, amigo Jonas Paulo Negreiros, podemos confrontar, não as interpretações feitas pelos Físicos, mas os resultados observados e medidos, em todos os experimentos feitos.

*************************
Resolvi expor, Jonas Paulo Negreiros, novamente, depois de muitos anos, minha Teoria de Éter.
Espero que alguém bastante influente a encontre e a veja como algo muito importante, e me ajuda a levá-la adiante.
Tenho muito o que falar dela.
*************************
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Mensagem por Jonas Paulo Negreiros 5th setembro 2021, 20:08

casasanta escreveu:
O Éter é um corpo único e infinito em extensão, como o é o "Espaço Real e Estático".

O Éter se comporta com mobilidades que faz com que haja, nele próprio, compressões e distensões, de modo que ondas nele se formam e se propagam, e colápsos que dificilmente são desfeitos, que mudam de lugar numa configuração de movimento ondulatório, por se tratar de uma "Onda Colapsada".

O ponto crucial nesse modelo é explicar como se manifesta a inércia nesse meio.
Todo "corpo" parado em relação ao éter, à partir de um impulso externo,  seguirá em linha reta.

Vou tentar me explicar fazendo uso de analogias.

Em meios planos (lagos), percebemos que as ondas se propagam em círculos concêntricos.

Em meios tridimensionais, como acontece na propagação de ondas de rádio, nos é ensinado que as ondas se propagam em esferas concêntricas.

Como é possível uma "onda" seguir em linha reta num corpo único e infinito em extensão, isto é: tridimensional? Penso que uma vibração só poderá seguir em uma linha reta se esta vibrar em uma única via contida no éter.

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Mensagem por casasanta 6th setembro 2021, 01:35

Um momento, Jonas, por favor.
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Mensagem por casasanta 6th setembro 2021, 03:17

Jonas Paulo Negreiros escreveu:
Casasanta escreveu:O Éter é um corpo único e infinito em extensão, como o é o "Espaço Real e Estático".

O Éter se comporta com mobilidades que faz com que haja, nele próprio, compressões e distensões, de modo que ondas nele se formam e se propagam, e colápsos que dificilmente são desfeitos, que mudam de lugar numa configuração de movimento ondulatório, por se tratar de uma "Onda Colapsada".
O ponto crucial nesse modelo é explicar como se manifesta a inércia nesse meio.
Todo "corpo" parado em relação ao éter, à partir de um impulso externo, seguirá em linha reta.

Vou tentar me explicar fazendo uso de analogias.

Em meios planos (lagos), percebemos que as ondas se propagam em círculos concêntricos.

Em meios tridimensionais, como acontece na propagação de ondas de rádio, nos é ensinado que as ondas se propagam em esferas concêntricas.

Como é possível uma "onda" seguir em linha reta num corpo único e infinito em extensão, isto é: tridimensional? Penso que uma vibração só poderá seguir em uma linha reta se esta vibrar em uma única via contida no éter.
São perguntas como essa, e como muitas outras que espero receber, que vão me ajudar muito para produzir as informações necessárias para a elucidação de todos, sobre minha teoria de física.

Jonas Paulo Negreiros escreveu:O ponto crucial nesse modelo é explicar como se manifesta a inércia nesse meio.
Todo "corpo" parado em relação ao éter, à partir de um impulso externo, seguirá em linha reta.
Quando esse ponto crucial for explicado e entendido, outros pontos cruciais surgurão aos nossos olhos mais adiante.

Jonas Paulo Negreiros escreveu:Em meios planos (lagos), percebemos que as ondas se propagam em círculos concêntricos.

Em meios tridimensionais, como acontece na propagação de ondas de rádio, nos é ensinado que as ondas se propagam em esferas concêntricas.

Como é possível uma "onda" seguir em linha reta num corpo único e infinito em extensão, isto é: tridimensional? Penso que uma vibração só poderá seguir em uma linha reta se esta vibrar em uma única via contida no éter.
A possibilidade de todos os corpos poderem ter movimento retilíneo, sendo que todos os corpos são formados por "onda colapsada" em toda a sua totalidade de massa, confrontando com o fato de que "ondas" não têm uma única direção de movimento, pois, normalmente elas se propagam em esferas concêntricas, exatamente como você disse, é muito simples de entender.

Quando disse ser isto muito simples de entender, não estou desmerecendo sua capacidade, pois são as minhas palavras que vão guiar as interpretações de quem as ouve.

Sabemos muito bem como as "ondas" se comportam. Mas não conhecemos em nossa experiência cotidiana do dia-a-dia uma "onda colapsada". Analogias de ondas de luz são muito fáceis de serem construídas. Até mesmo limitando-se num conceito bidimencional, com os reais movimentos da água, formando ondas em sua superfície.

No momento entendo que uma analogia de "onda colapsada" não satisfaz o entendimento daquilo que seja a razão da causa do evento que resulta numa "onda colapsada". O mesmo acontece com muitas outras analogias, como, por exemplo, o da gravitação, sendo utilizado o conhecido lençol esticado com uma bola grande no centro e uma menor deslizando na superfície ingrime, o qual impossibilita a bola menor de escapar em linha reta, e, com seu movimento circular ao entorno da bola grande, gera uma impossibilidade das bolas se chocarem.

Veja que nesses conceitos não existe a real explicação de "como" o espaço se curva, ou "porquê" isto acontece. A afirmação de que a massa é a causa da deformação espacial, não pode ser aceita como uma afirmação "elucidante". Indubitavelmente precisamos de algo melhor que isto. E minha teoria tem este "melhor".

*
Jonas Paulo Negreiros, me desculpe escrever tanto, mas entendo que escrever pouco só vai aumentar as dúvidas de quem lê.
*

Uma "onda colapsada" tem uma aparência configurativa do que a última imagem que postei está mostrando. E, o "crucial" mencionado por você, trata do modo como essa onda colapsada" se move através do Éter, uma vez que o Éter é um corpo único que não é rompido em partes.

Primeiramente, você deve entender que o Éter mostrado na figura está sem rompimento, estando ele sem a falta de nenhuma localidade do corpo dele. O Éter mostrado está simplesmente muito contraído no centro e estirado no entorno do centro.


Uma onda colapsada parada e solitária num universo, sempre estará parada devida a perfeita simetria esférica da deformação do Éter ao redor desta única onda colapsada deste universo. Adicionando mais uma onda colapsada neste universo, quebraremos essa simetria esférica, e, com isso, o movimento das ondas colápsadas terá início.

*
O movimento
*

Havendo duas ondas colapsadas, uma promoverá um "pequeno estiramento a mais" do Éter que envolve a outra onda colapsada, exatamente no ponto que compreende a direção da outra onda colapsada. Este pequene estiramento se deu pelo "empuxo" do Éter provocado pelo surgimento da segunda onda colapsada. Isso provoca o deslocamento do Éter em direção ao centro do colapso da segunda onda colapsada.
Quando este deslocamento do Éter chega na primeira onda colapsada, ela perde uma pequena porção do Éter contraído na face voltada para a segunda onda colapsada. Essa pequena perda faz com que o núcleo do colapso da primeira onda colapsada fique mais próximo do ponto da superfície voltado para a segunda onda colapsada. E essa maior aproximação fará com que, SIMULTANEAMENTE, haja a perda do Éter compactado na face que não está voltada para a segunda onda colapsada, e a entrada do Éter na outra face.
Com essa troca de Éter de lados opostos do centro da onda colapsada, e que acontece igualmente com as duas ondas colapsadas, resulta na aproximação entre elas.
Entendendo esse movimento pelo Éter, fica fácil compreender que o movimento de uma partícula (podendo ser uma partícula elementar, um elétron, um próton, uma molécula, um objeto, um planeta, uma estrela, etc.) promove constantes mudanças na deformação do Éter. E essas novas deformações se distanciam da partícula na velocidade da luz, que nada mais é que as velocidades de condução de ondas determinadas pelas diversas condições adquiridas pelo Éter.

Me desculpe o AUÊ. É difícil evitar.

É fácil entender que as patículas sub-atômicas são constantemente atacadas por todos os lados por essas deformações do Éter. O que cada uma delas faz, é simplesmente responder a tudo o que lhes chega, com movimentos perfeitamente correspondentes, como uma serva perfeitamente fiel.

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Mensagem por Jonas Paulo Negreiros 6th setembro 2021, 12:36

Oi Casasanta,

Sua postagem ficou  extensa. Vou fazer meus comentários aos poucos.

No momento entendo que uma analogia de "onda colapsada" não satisfaz o entendimento daquilo que seja a razão da causa do evento que resulta numa "onda colapsada". O mesmo acontece com muitas outras analogias, como, por exemplo, o da gravitação, sendo utilizado o conhecido lençol esticado com uma bola grande no centro e uma menor deslizando na superfície ingrime, o qual impossibilita a bola menor de escapar em linha reta, e, com seu movimento circular ao entorno da bola grande, gera uma impossibilidade das bolas se chocarem.

Acho a analogia do lençol esticado é falha em sua própria constituição.

Nem Newton ou Einstein deram um sentido físico para a gravidade. Eles não se atreveram a "explicar a gravidade", apenas criaram descrições matemáticas para o fenômeno.

Com todo o respeito de quem criou a analogia do lençol, inventou-se brincadeira de mal-gosto, a qual confunde o verdadeiro sentido da gravidade.

O experimento do lençol de borracha é um péssimo exemplo para enganar a criançada que visita museus e feiras de ciências, inclusive quando apresentado em sites sérios como é o "Manual do Mundo".

Comentei sobre esse assunto na postagem abaixo:
https://fisica2100.forumeiros.com/t1882p40-gravidade-ficcional#12229



Uma "onda colapsada" tem uma aparência configurativa do que a última imagem que postei está mostrando. E, o "crucial" mencionado por você, trata do modo como essa onda colapsada" se move através do Éter, uma vez que o Éter é um corpo único que não é rompido em partes.

Quanto a misteriosa figura de "onda colapsada", pergunto:
Não seria análoga ao "centro de onda"  ou "onda estacionária" do modelo gravitacional de Milo Wolff?

Referência:
https://fisica2100.forumeiros.com/t1052-entrevista-com-o-dr-milo-wolff?highlight=Milo+Wolff

Notar que o fenômeno de ondas estacionárias somente ocorre em ambientes finitos, tais como uma piscina ou uma linha de transmissão eletromagnética de dimensões definidas. Não funcionaria em um éter infinito.


Primeiramente, você deve entender que o Éter mostrado na figura está sem rompimento, estando ele sem a falta de nenhuma localidade do corpo dele. O Éter mostrado está simplesmente muito contraído no centro e estirado no entorno do centro.


Uma onda colapsada parada e solitária num universo, sempre estará parada devida a perfeita simetria esférica da deformação do Éter ao redor desta única onda colapsada deste universo. Adicionando mais uma onda colapsada neste universo, quebraremos essa simetria esférica, e, com isso, o movimento das ondas colápsadas terá início.

Difícil de entender, Casasanta.
Antes de descrever as ondas colapsadas, peço que você detalhe melhor as propriedades do éter de seu modelo, mesmo que através de analogias incompletas. Quão diferente é o éter de seu modelo em relação ao éter intuído nos tempos da física clássica?

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Mensagem por casasanta 7th setembro 2021, 02:23

É espantosa a semelhança que "pontos da teoria" de Milo Wolff tem com a minha teoria. O modo como ele fala de sua teoria, se indignando com o desinteresse dos Físicos, muito do que ele falou seriam minhas palavras se eu estivesse em seu lugar com minha teoria.

Jonas, você já havia me indicado esses vídeos anos atrás? Parece que eu já vi, mas não sei nem quando nem onde.

Jonas Paulo Negreiros escreveu:
Casasanta escreveu:Uma "onda colapsada" tem uma aparência configurativa do que a última imagem que postei está mostrando. E, o "crucial" mencionado por você, trata do modo como essa onda colapsada" se move através do Éter, uma vez que o Éter é um corpo único que não é rompido em partes.
Quanto a misteriosa figura de "onda colapsada", pergunto:
Não seria análoga ao "centro de onda"  ou "onda estacionária" do modelo gravitacional de Milo Wolff?
Muito semelhante. Eu escolhi chamar de "Onda Colapsada" para enfatizar no próprio nome que se trata de um "colapso". Parece que Milo Wolff tem a mesma imagem que a minha em sua cabeça.
Eu teria que ler seu livro para saber melhor como o Centro de Onda se forma, o que o mantem, e como ele á destruído.
Nas sete partes da entrevista de Milo Wolff, indicadas por você, Jonas, (inclusive, agradeço muito o trabalho que deve ter-lhe dado para trazê-las até aqui, para mim), ele não menciona o Éter. Isso é bem estranho, pois o Centro de Onda, que é o foco de sua teoria, indica o papel que o Éter tem para construir todo o universo, usando somente Centros de Ondas como tijolos, exatamente como é a minha teoria, onde os tijolos são as Ondas Colapsadas, possivelmente a mesma concepção.

Jonas Paulo Negreiros escreveu:Notar que o fenômeno de ondas estacionárias somente ocorre em ambientes finitos, tais como uma piscina ou uma linha de transmissão eletromagnética de dimensões definidas. Não funcionaria em um éter infinito.
Jonas, de onde é essa informação? Não percebi.

Jonas Paulo Negreiros escreveu:
Casasanta escreveu:Primeiramente, você deve entender que o Éter mostrado na figura está sem rompimento, estando ele sem a falta de nenhuma localidade do corpo dele. O Éter mostrado está simplesmente muito contraído no centro e estirado no entorno do centro.


Uma onda colapsada parada e solitária num universo, sempre estará parada devida a perfeita simetria esférica da deformação do Éter ao redor desta única onda colapsada deste universo. Adicionando mais uma onda colapsada neste universo, quebraremos essa simetria esférica, e, com isso, o movimento das ondas colápsadas terá início.
Difícil de entender, Casasanta.
Antes de descrever as ondas colapsadas, peço que você detalhe melhor as propriedades do éter de seu modelo, mesmo que através de analogias incompletas. Quão diferente é o éter de seu modelo em relação ao éter intuído nos tempos da física clássica?
Você precisa limpar sua mente, fechar seus olhos, e imaginar um novo e diferente universo infinito e absolutamente vazio.
Dê tempo a imaginação, para esse universo ficar perfeito.
Infinito e vazio.
Agora, imagina uma substância que não é constituída por partícula. Uma substância que é absolutamente massiça, íntegra, e perfeitamente completa.
Preencha todo o universo infinito e vazio com essa substância.
Neste universo não haverá nenhum ponto sequer, mesmo que infinitamente pequeno, vazio.
Essa substância não é um sólido, ou líquido, ou pastoso, ou gasoso, ou plasmático, ou com qualquer outra característica que conhecemos. Ela não é constituída por partes que trocam de lugar, como líquidos ou gases, pois não há partes nela. Ela é inteira. Ela é um corpo único que preenche todo o espaço infinito.
O Éter é essa substância. Diferente de tudo o que a gente conhece.
***
Esse universo é o universo onde a gente vive.
A matéria é estrutura formada por Ondas Colapsadas.
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Mensagem por Xevious 7th setembro 2021, 03:57

casasanta escreveu:A matéria é estrutura formada por Ondas Colapsadas.
Essa tb é a opinião do Higgs que profetizou o Bosm de Higgs

que a ciência comemorou de montão quando acharam, um parecido..

mas a ciência acabou se esquecendo de falar que também acabaram achando outros
e na teoria dele, seria o único que poderia ser enquadrado naquelas características

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Mensagem por casasanta 7th setembro 2021, 04:30

Xevious escreveu:
Casasanta escreveu:A matéria é estrutura formada por Ondas Colapsadas
Essa tb é a opinião do Higgs que profetizou o Bosm de Higgs

que a ciência comemorou de montão quando acharam, um parecido..

mas a ciência acabou se esquecendo de falar que também acabaram achando outros
e na teoria dele, seria o único que poderia ser enquadrado naquelas características
Não se fazem mais profetas como antigamente.  Razz

Higgs sempre esteve mergulhado nos conceitos da mecânica quântica. Lá dentro as interpretações não se comparam com nenhum ponto da minha teoria.

Porisso as dificuldades de interesse.

Lamentavel.
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Mensagem por Jonas Paulo Negreiros 7th setembro 2021, 07:26

Jonas afirma:

Notar que o fenômeno de ondas estacionárias somente ocorre em ambientes finitos, tais como uma piscina ou uma linha de transmissão eletromagnética de dimensões definidas. Não funcionaria em um éter infinito.

Ao que Casasanta responde:


Jonas, de onde é essa informação? Não percebi.

Onda estacionária é um efeito que só acontece onde o meio de propagação de ondas é finito.

Quem conhece linhas de transmissão de ondas de rádio sabe disso. Vamos dar como exemplo o cabo coaxial, um caso particular de linha de transmissão muito usado em televisão.

Numa das pontas do cabo coaxial é gerado um pulso elétrico em forma de onda quadrada. Esse pulso injetado nessa linha de transmissão percorrerá todo o cabo até chegar a outra ponta.

Quando o pulso chegar a outra ponga dessa linha de transmissão, se a energia contida no  pulso não for dissipada totalmente através de um resistor cujo valor é idêntico à impedância do cabo coaxial, parte da onda retornará ao ponto de origem do pulso.

As ondas estacionárias, resultado da somatória de ondas que "vão" (origem) e ondas que "voltam" (ondas refletidas) vão aparecer ao longo do cabo coaxial em intervalos constantes.

Essas ondas estacionárias são os "centros de onda" ou "corpos" desenvolvidos dentro do Éter de Milo Wolff. Para Milo Wolff, não existem partículas, apenas ondas. Note que só haverá centros de onda se existirem ondas de origem e ondas refletidas. Logo, o reflexo das ondas dependem de um éter finito.

Criamos um modelo didático para a compreensão das ondas estacionárias, de qualquer natureza e qualquer meio:

Éter - Página 3 237int10

O assunto é detalhado no endereço abaixo:

https://fisica2100.forumeiros.com/t1138p40-interferometros#9331


Última edição por Jonas Paulo Negreiros em 7th setembro 2021, 07:50, editado 2 vez(es)

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Mensagem por Jonas Paulo Negreiros 7th setembro 2021, 07:47

Sobre o éter de Casasanta:


Você precisa limpar sua mente, fechar seus olhos, e imaginar um novo e diferente universo infinito e absolutamente vazio.
Dê tempo a imaginação, para esse universo ficar perfeito.
Infinito e vazio.
Agora, imagina uma substância que não é constituída por partícula. Uma substância que é absolutamente massiça, íntegra, e perfeitamente completa.
Preencha todo o universo infinito e vazio com essa substância.
Neste universo não haverá nenhum ponto sequer, mesmo que infinitamente pequeno, vazio.
Essa substância não é um sólido, ou líquido, ou pastoso, ou gasoso, ou plasmático, ou com qualquer outra característica que conhecemos. Ela não é constituída por partes que trocam de lugar, como líquidos ou gases, pois não há partes nela. Ela é inteira. Ela é um corpo único que preenche todo o espaço infinito.
O Éter é essa substância. Diferente de tudo o que a gente conhece.

Pergunto ao colega:

Como a energia se propaga nesse éter?

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Mensagem por casasanta 7th setembro 2021, 15:48

Para minha resposta não ficar muito extensa, escolha o tipo de energia que deseja por em pauta.

Só para se lembrar; o Éter é intensamente dinâmico, repleto de ondas se propagando por todas as direções, onde novas ondas são constantemente produzidas onde houver movimento de ondas colapsadas.
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